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filosofia daeducaçõ 2017

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SÍNTESE DA PRIMEIRA UNIDADE DE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Ana Jéssica Gomes dos Santos , Universidade Estadual de Alagoas, Campus I, Curso de Letras.[1: Graduanda do segundo período do Curso de Letras- Inglês na Universidade Estadual de Alagoas.] Durante a primeira unidade de Filosofia da Educação foram estudados inicialmente os reais significados de filosofia, esta compreendida como o estudo do pensamento, da produção do conhecimento. A filosofia, por muitos definida como o estudo dos problemas relacionados a duvidas fundamentais relacionadas à existência humana, seus valores, crenças e comunicação, pode ser definida também como o estudo do pensamento, pois diferente de outras ciências, esta não se baseia em experiências empíricas. É a partir da razão - essa capacidade de reunir, supor, testar, definir e etc. - que o ser humano desenvolve a capacidade conceber a sua realidade e chegar a conclusões a partir de premissas. A razão, entre outros mecanismos que permitem aos seres racionais como os humanos procurarem por explicações para a causa e o efeito, ou seja, para solucionar problemas, localizar incoerências, sendo capaz de criar ou descartar conceitos de acordo com seus objetivos. Seguidamente aos conceitos de filosofia e razão, surge o questionamento sobre atitude filosófica, definida inicialmente como a atitude critica frente à realidade imposta ao ser humano. Esse conceito é criado, pois em um mundo onde as atitudes humanas são guiadas através de conceitos pré-estabelecidos pela sociedade o homem tomado pela atitude critica, fundamenta suas crenças baseados em suas próprias premissas da realidade e não fica alienado às verdades que o meio lhe impõe, através do processo de racionalização, onde este ser procura o autoconhecimento pelo questionamento de sua realidade. Para Platão, Teeteto , a natureza da atitude filosófica é “ a contemplação da realidade”, porém, embora essa capacidade de admirar a realidade possa conter a origem do pensamento filosófico, esta não surge apenas desse ato. [2: O Teeteto (em grego, Θεαίτητος) é um diálogo platônico sobre a natureza do conhecimento. Nele aparece, talvez pela primeira vez explicitamente na Filosofia, o confronto entre verdade e relativismo.] O ser humano esteve sempre em busca de respostas e em seu processo de socialização, as narrativas míticas surgiram para, mesmo que temporariamente suprir essa necessidade de conhecimento, desse modo desempenhando uma função central na sociedade, em especial na sociedade grega, pois, além de estabelecer marcos importantes na vida social, os mitos gregos promoviam uma concepção de mundo de natureza religiosa Tendo em vista esse pensamento mítico, podemos dizer que a filosofia surge como o rompimento com essas concepções previamente fabricadas. Enquanto os mitos se organizavam em narrações, imagens e seres particulares, a filosofia por sua vez estreava o discurso argumentativo, abstrato e universal. Os filósofos gregos tentaram elaborar concepções de mundo que fossem isentas de contradições e imperfeições lógicas. Nesse caso, ficam obvias as diferenças entre filosofia e mito, pois a filosofia visa explicar a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais enquanto o mito narra a origem através de genealogias rivalidades ou alianças entre forças sobrenaturais (no caso grego). A verdade é que nem mesmo os filósofos profissionais conseguiram chegar a um consenso a respeito do que seja a filosofia, isto é, acerca de seu próprio objeto de estudo, mas esta é a pura verdade. A questão da natureza e da tarefa da filosofia já é ela própria, um problema filosófico, e, como tal, comporta uma variedade de respostas. Entretanto, tendo em mente os conceitos acima discutidos, chegamos à questão principal da disciplina Filosofia da Educação, ou seja, em que consiste a filosofia da educação? A resposta para esse questionamento depende do conceito que se possui de filosofia e consequentemente de educação. Podemos nessa encruzilhada perceber a riqueza do pensamento humano, pois para cada problematização, somos capazes de perceber uma variedade de soluções e possibilidades. Não restam dúvidas de que uma das primeiras e mais importantes tarefas da filosofia da educação é a análise e clarificação do conceito de "educação". Em seu artigo “A Filosofia da Educação e a Análise de Conceitos Educacionais” Chaves abre a discussão “O que realmente será essa educação, em que tanto se fala? Será que todos os que falam sobre a educação usam o termo no mesmo sentido, com idêntico significado?”.[3: Vide referências][4: Professor Titular de Teoria do Conhecimento, Filosofia Política, Filosofia da Educação, e Tecnologia na Educação, Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas] Seria a educação a transmissão de conhecimentos? A preparação para a cidadania democrática responsável? O desenvolvimento das potencialidades do indivíduo? O adestramento para o exercício de uma profissão? As várias respostas possíveis, são em sua maioria conflitantes, pois essas perguntas são indicativas da adoção de conceitos de educação diferentes, muitas vezes incompatíveis, por parte dos que se preocupam em responder a elas. Este fato, por si só, já aponta para a necessidade de uma reflexão profunda sobre o significado de educação, isto é, sobre o conceito de educação. Assim, que se dá inicio a essa reflexão, percebe-se que a tarefa de elucidação do conceito de educação é extremamente complexa e difícil, pois, assim como a própria filosofia, esta envolve muitos outros conceitos a ela naturalmente ligados. Referências Nunes, Oliveiros. Filosofia da Educação I. Disponível em < http://letrasofia.blogspot.com.br/2012/04/filosofia-da-educacao-i.html> acesso em 10/05/2012 Nunes, Oliveiros. SEGUNDA AULA DA PRIMEIRA UNIDADE :Mito e Filosofia - Razão e Senso Comum. Disponível em < http://letrasofia.blogspot.com.br/2012/04/segunda-aula-da-1-unidade.html>. Acesso em 11/05/2012 Platão. Versão Eletrônica do Teeteto. Disponível em < http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/teeteto.pdf> acesso em 13/05/2012 Vários autores. Filosofia, disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia> acesso em 10/05/2012 CHAVES, Eduardo O. C. A Filosofia da Educação e a Análise de Conceitos Educacionais. Disponivel em http://chaves.com.br/TEXTSELF/PHILOS/filed77-1.htm acesso em 13/05/2012
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
ELIZABETH DOS SANTOS VAZ
RESUMO
Este trabalho busca definir a palavra filosofia, dando ênfase que a mesma sendo grega e composta de duas: philo e Sophia. Portanto ela significa amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. "A Filosofia indica um estado de espírito da pessoa que ama o conhecimento, o estima que a também que a procura e respeita". De forma analógica pode assim conceituar a filosofia da Educação como um conjunto de idéias que nos define como é a educação destacando a relevância em compreender a filosofia da educação como sendo uma ciência e sua objetividade. Nessa concepção a escola conceda o diálogo, possibilidade de contestação, possibilidade de discussão e mais ainda que o indivíduo chegar ao consenso, ao tinge esse patamar que é o seu papel com sociedade.
Palavras-chave: Estado de espírito. Concepção analógica. Diálogo. Ciência.
1.O PAPEL DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
1.1 O que é filosofia da educação?
A palavra filosofia é grega, sendo composta de duas: philo e Sophia. Philo e derivadas de a primeira, que significa; amizade, amor fraterno, respeito pelos iguais e a segunda que é sophia quer dizer sabedoria.Portanto filosofia significa amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Pode-se definir de acordo com (CHAUÍ, p.190), que: "Filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e respeita". Deparamos algumas vezes com pessoas falando de suas concepções de vida descrevendo as como, "essa é minha filosofia de vida". Diante deste enunciado, pode-se pensar que o autor desta frase está fazendo referencia a um conjunto de idéias mais ou menos coerente que regulam seu modode viver e enxergar o mundo, também dá referencia ao seu comportamento moral, a sua ética, o que considera certo ou errado, belo ou feio, ou seja, é uma concepção formada em sua ótica de leitura do âmbito geral da vida e a como a defini. De acordo com SAVIANI, (2000, p. 45):
Acontece, porém, que a comunicação dos homens entre si e com as coisas estabelece relação que se bastam a si mesmas. Não se trata, pois, de se utilizar um elemento pra se chegar a determinado objetivo, nem do reconhecimento da liberdade, ou de apreensão da realidade objetiva do ponto de vista da veracidade. Trata-se de um significado intrínseco à própria relação (domínio estético).
A filosofia educacional consiste em propiciar, por meio do ensino, o amadurecimento da pessoa, com o objetivo de fazê-la definir sua própria vida, tendo a consciência que tens o poder de decidir, ou seja, de fazer sua escolha, que a partir dessas escolhas poderá receber as conseqüências tanto de forma positiva ou negativa, isso se dá mediante a reação da escolha, esta reação à pessoa não pode escolher.
De forma analógica pode assim conceituar a filosofia da Educação como sendo um conjunto de idéias que nos define como é a educação.
1.2Na educação pra que serve a filosofia?
Na cultura de nossa sociedade considera que alguma coisa só tem razão de ser se tiver alguma utilidade imediata. A problemática nesta concepção é que no senso comum não consegue ver pra que a filosofia serve. Isso porque ele designa a pratica humana como práxis, por não ser uma prática mecânica, nem uma prática instintiva, mas é como um agir que ocorre exatamente em função de um significado, de um sentido que é teoricamente produzido, que é produzido pelo exercício de nossa subjetividade. E então ele quer dizer também que todo senso comum trás em seu seio um núcleo de bom-senso. Porque tudo que nos falamos ou praticamos no âmbito do senso comum é interligado por uma significação, mesmo que essa significação não seja explicitada conscientemente pelo sujeito. Na concepção de Gramsci a educação deve levar as pessoas do senso comum ao bom-senso. O bom-senso é a capacidade de entendimento da realidade, do conhecimento dos requisitos da ação de tal modo que o agir do homem tanto no âmbito individual, quanto coletivo, seja esclarecido pela consciência filosófica, ou seja, esse máximo de explicação dos sentidos que norteiam a nossa prática, para que ela não seja uma prática mecânica, instintiva ou uma prática totalmente condicionada como ocorre, por exemplo, dos demais seres vivos. O seu agir não é conduzido por significações intelectualmente elaboradas.
De acordo com MORIN, 2004.p.47
Como dizia magnificamente Durkheim o objetivo da educação não é o de transmitir conhecimentos sempre mais numerosos ao aluno, mas o "de criar nele um estado interior e profundo uma espécie de polaridade de espírito que oriente em um sentido definido, não durante a infância, mas por toda via".
Cabe a educação cultivar o bom senso, a consciência filosófica e consequentemente o exercício da reflexão crítica.
Quando se olha à educação, de modo geral, como processo formativo, é sempre essa idéia, que é de tradição da filosofia ocidental. É quando o individuo saí da pré-consciencia para a consciência e no caso da expressão do senso comum para a consciência filosófica, que é o papel formativo do desenvolvimento intelectual de todo ser humano.
O questionamento, ou seja, a indagação, entretanto, é que o senso comum não consegue ver pra que a filosofia serve. Já no bom-senso precisa das indagações filosóficas tem o intuito de aguçar o desejo de busca de correção e acumulo de saberes: isso não é ciência e sim questões filosóficas.
O processo formativo como se dá na escola que é a ideologia e eventualmente uma ideologia que se oponha a outra, isto é o que se pede da escola. A educação tende-se consolidar, sistematizar e reproduzir a ideologia, mas também fazer critica dessa ideologia tornando emancipadora à prática de cada um melhorando as condições reais da existência da humanidade. Diante deste cenário todas essas pretensões são embasadas a partir da existência da verdade. Portanto a verdade e o pensamento são procedimentos especiais partem de conhecer os fatos, relação teórica e pratica.
No entanto é interessante ressaltar que algumas coisas só tem razão de ser se tiver alguma utilidade imediata.
Todos os questionamentos que fazemos pra responder a vida ou situações da vida, como: Qual é o propósito da vida? Por que estamos aqui? De onde viemos? Pra onde vamos? É a filosofia quem formula e tenta responde essas questões.
1.3Porque é importante formar uma visão filosófica sobre a educação?
Percebe-se que na medida em que avança o estudo na filosofia educacional inúmeras são as questões que se assomam na mente humana e que essas pedem respostas objetivas, claras e verdadeiras. Reside aqui a importância de compreender a relevância da filosofia da educação, pois esta ciência objetiva-se em ajudar o ser humano a pensar e a organizar as questões e propor soluções para os desafios encontrado na sociedade uma prática educacional democrática em um mundo globalizado e saturado de informações que recebem de mídia, como quaisquermeios de comunicações e também de sua leitura de mundo a nossa volta e que estes precisam ser transformadas em conhecimento e este é revertido para o bem de um grupo ou de um seguimento da sociedade. De acordo com SAVIANI (2000, p.49):
Promover o homem significa torna-lo cada vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação a fim de poder intervir nela transformando-a no sentido da ampliação da liberdade, da comunicação e elaboração entre os homens. E para o conhecimento da situação, nos contamos hojecom um instrumento valioso: a ciência.
Quando as informações processadas na mente são colocadas em prática transformando em ação e por meio de ações reflexivas dando uma visão do que é conhecimento quando isso ocorre a educação quando baseado na concepção de Deweyano que a concepção de liberdade . "A educação do homem seria processo mediante o qual o homem desabrocha todas as suas potencialidades". (GODOTTI. 2001.p.17). Onde defende que a escola conceda o diálogo, possibilidade de contestação, possibilidade de discussão e mais ainda que o indivíduo chegar ao consenso, ao tinge esse patamar esta atinge seu papel com sociedade.
2. Referências Bibliográficas e complementares
SAVIANI, Dermeval, Educação: do senso comum a consciência Filosófica. -13 ED. Campinas, SP. Autores associados, 2000. – (coleção – educação Contemporânea).
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar e pensar, reformar o pensamento. 9 ED. RJ. Bertrand Brasil, 2004.
GADOTTI, Moacir. CONCEPÇÃO DIALÉTICA DA EDUCAÇÃO: Um estudo introdutório. 12 ed. Ver. SP. Cortez. 2001.
__COLEÇÃO DOS GRANDES EDUCADORES. EDIC.
MARILENA Chauí: em: http://geocities.yahoo.com.br.Acessado em 15 de out 2004.
 
Revisado por Editor do Webartigos.com
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