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Doenças Parasitárias Intestinais

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23
 
 
 
DOENÇAS PARASITÁRIAS INTESTINAIS: 
Problema de saúde pública, alerta para o enfermeiro.
GOIÂNIA-GO
2020
 
DOENÇAS PARASITÁRIAS INTESTINAIS: 
Problema de saúde pública, alerta para o enfermeiro.
 
GOIÂNIA-GO
2020
RESUMO
As parasitoses intestinais ou enteroparasitoses são consideradas problema de saúde pública, principalmente nas áreas rurais e periferias das cidades dos países chamados subdesenvolvidos, onde se apresentam bastante disseminadas e com alta prevalência, decorrente das más condições de vida das camadas populacionais mais carentes (CHEHTER L et al., 1995, p. 126). Elas são a doença mais comum do mundo, atingindo cerca de 25% da população mundial (uma em cada quatro pessoas). Sua transmissão depende das condições sanitárias e de higiene das comunidades. Alguns fatores são essenciais para que essa transmissão ocorra: as condições do hospedeiro, o parasito e o meio ambiente (CARNEIRO M et al., 2000, p. 10-20). Além disso, muitas dessas parasitoses relacionam-se ao déficit no desenvolvimento físico e cognitivo e desnutrição. O objetivo desta pesquisa é entender o conceito de enteroparasitoses e como elas surgem e se disseminam em solo brasileiro. Por fim, compreender o papel do enfermeiro diante das adversidades ocasionadas pelas parasitoses intestinais.
Palavras-chave: Parasitoses Intestinais. Saúde Pública. Parasitas. 
ABSTRACT
Intestinal parasites or enteroparasitoses are considered a public health problem, especially in rural areas and peripheries of cities in so-called underdeveloped countries, where they are quite widespread and highly prevalent, due to the poor living conditions of the most deprived population groups (CHEHTER L et al., 1995, p. 126). They are the most common disease in the world, affecting about 25% of the world population (one in four people). Its transmission depends on the health and hygiene conditions of the communities. Some factors are essential for this transmission to occur: the conditions of the host, the parasite and the environment (CARNEIRO M et al., 2000, p. 10-20). In addition, many of these parasites are related to deficits in physical and cognitive development and malnutrition. The objective of this research is to understand the concept of enteroparasitoses and how they arise and spread in Brazilian soil. Finally, understand the role of the nurse in the face of the adversities caused by intestinal parasites.
Keywords: Intestinal parasites. Public health. Parasites.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 1 – Ascaris lumbricoides................................................................................9
Imagem 2 – Ascaris lumbricoides................................................................................9
Imagem 3 – Trichuris trichiura....................................................................................10
Imagem 4 – Necator americanus...............................................................................10
Imagem 5 – Ancylostoma duodenale.........................................................................10
Imagem 6 – Necator americanus e Ancylostoma duodenale.....................................11
Imagem 7 – Entamoeba histolytica............................................................................11
Imagem 8 – Giardia duodenalis.................................................................................11
Imagem 9 – Giardia lamblia.......................................................................................15
Imagem 10 – Entamoeba coli....................................................................................15
Imagem 11 – Iodamoeba butschilli............................................................................16
Imagem 12 – Endolimax nana...................................................................................16
Imagem 13 – Taenia..................................................................................................16
Imagem 14 – Hymenolepis nana...............................................................................17
Imagem 15 – Ascaris lumbricoides............................................................................17
Imagem 16 – Ancylostoma duodenale e Necator americanus..................................18
Imagem 17 – Strongyloides stercoralis.....................................................................18
Imagem 18 – Enterobius vermicularis.......................................................................19
Imagem 19 – Trichuris trichiura.................................................................................19
Imagem 20 – Educação em Saúde...........................................................................25
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................7
2. REVISÃO DA LITERATURA............................................................................8
2.1 – O que são doenças parasitárias intestinais?............................................8
 2.2 – Fatores que levam às doenças parasitárias intestinais..........................12
2.3 – O papel governamental diante das enteroparasitoses...........................12 
2.4 – Como as doenças parasitárias intestinais são transmitidas?.................14
2.5 – Sinais e sintomas das doenças parasitárias intestinais.........................20
2.6 – Diagnóstico de doenças parasitárias intestinais.....................................21
2.7 – Qual o tratamento para as enteroparasitoses?......................................22
 2.8 – Como prevenir as enteroparasitoses?...................................................23
2.9 – O papel do enfermeiro diante das doenças parasitárias intestinais......24
 3. OBJETIVOS....................................................................................................26
3.1 – Objetivo geral.........................................................................................26
3.2 – Objetivos específicos..............................................................................26
 4. MATERIAIS E MÉTODOS..............................................................................27
 5. CONCLUSÃO..................................................................................................27
 6. REFERÊNCIAS..............................................................................................28 
1. INTRODUÇÃO
Parasitologia é o estudo dos seres vivos que dependem obrigatoriamente de outros para sobreviver, roubando-lhes alimentos, nutrientes e estadia. Engloba as relações dos parasitas com seus hospedeiros, além das interações de ambos onde vivem. Portanto inclui-se nos estudos a tríade epidemiológica parasita, hospedeiro e ambiente. Em relação ao hospedeiro os fatores predisponentes incluem: idade, estado nutricional, fatores genéticos, culturais, comportamentais e profissionais. (NEGHME A et al., 1971, p. 313).
Pesa para o lado do parasito: a resistência ao sistema imune do hospedeiro e os mecanismos de escape vinculados às transformações bioquímicas e imunológicas verificadas ao longo do ciclo de cada parasito. As condições ambientais associadas aos fatores anteriores irão favorecer e definir a ocorrência de infecção e doença (CARNEIRO M et al., 2000, p. 10-20) (CHIEFFI PP et al., 2003, p. 55). A prevalência de uma dada parasitose reflete, portanto, deficiências de saneamento básico, nível de vida, higiene pessoal e coletiva (NEGHME A et al., 1971, p. 313). 
A relação parasitária é caracterizada por seres normalmente menores. Eles dependem obrigatoriamente de seres maiores, como os hospedeiros, para sobreviver. Tais hospedeiros oferecem alimentação e, por vezes, moradia à esses parasitas. Essa dependência oferece um sentido unilateral de benefícios, sendo favorável aos parasitas e prejudicial aos hospedeiros (DAVID PEREIRA NEVES, 2006, p. 465-468). 
2. REVISÃO DA LITERATURA2.1 - O que são doenças parasitárias intestinais?
Ao observarmos os seres vivos - animais e vegetais - verificamos que o seu inter-relacionamento é muito grande. Podemos afirmar que nenhum ser vivo é capaz de sobreviver e reproduzir-se independentemente de outro. Entretanto, esse relacionamento varia muito entre os diversos reinos, filos, ordens, gêneros e espécies. Há uma adaptação de cada um, tendendo ao equilíbrio. Porém, para que esse equilíbrio seja atingido, é necessário que cada ser vivo ultrapasse barreiras que impeçam tal objetivo, o que chamamos de Evolução (PINHO LB; PALUDO K, 2000).
Os parasitos são vermes intestinais que podem ser helmintos – divididos em aqueles que apresentam um formato arredondados /cilíndricos (nematelmintos) ou chatos (platelmintos). Ainda existem vermes microscópicos, chamados de protozoários. Tanto os helmintos como os protozoários podem causar doenças no intestino delgado ou grosso (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA).
Os parasitas intestinais estão entre os patógenos mais frequentemente encontrados em seres humanos. Dentre os helmintos, os mais frequentes são os nematelmintos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Dentre os protozoários, destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis. Estima-se que cerca de um bilhão de indivíduos em todo mundo alberguem Ascaris lumbricoides, sendo apenas pouco menor o contingente infestado por Trichuris trichiura e pelos ancilostomídeos. Estima-se, também, que 200 e 400 milhões de indivíduos, respectivamente, abriguem Giardia duodenalis e Entamoeba histolytica (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1997). 
 Imagem 1 – Ascaris lumbricoides
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 2 – Ascaris lumbricoides
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 3 – Trichuris trichiura
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 4 – Necator americanus
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 5 – Ancylostoma duodenale
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 6 – Necator americanus e Ancylostoma duodenale
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 7 – Entamoeba histolytica
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 8 – Giardia duodenalis
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Os danos que os enteroparasitas podem causar a seus portadores incluem, entre outros agravos, a obstrução intestinal (Ascaris lumbricoides), a desnutrição (Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), a anemia por deficiência de ferro (ancilostomídeos) e quadros de diarreia e de má absorção (Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis), sendo que as manifestações clínicas são usualmente proporcionais à carga parasitária albergada pelo indivíduo (STEPHENSON LS, 1987). 
2.2 – Fatores que levam às doenças parasitárias intestinais
No momento em que surge a relação parasita-hospedeiro, é relevante estudar a sua distribuição geográfica, que possui vários fatores intervenientes: presença de hospedeiros suscetíveis adequados, migrações humanas e principalmente condições ambientais (temperatura, umidade, altitude) e maior densidade demográfica, que acarreta em más instalações sanitárias e maus hábitos de higiene, favorecendo a elevação de parasitoses em determinadas regiões (PINHO LB; PALUDO K, 2000).
As crianças são as mais prejudicadas com as enteroparasitoses, pois têm alimentação e imunidade insuficientes e se expõem mais facilmente aos locais de infecção. Além disso, essas doenças são às vezes individuais, às vezes coletivas, e que têm, comprovadamente, uma maior prevalência nos meses mais quentes do ano (PINHO LB; PALUDO K, 2000).
2.3 – O papel governamental diante das enteroparasitoses
São poucos e dispersos os estudos sobre a prevalência de enteroparasitoses em nosso meio, sendo a maioria deles realizada em amostras de bases populacionais mal definidas, como usuários de serviços de saúde, alunos de escolas públicas e comunidades urbanas carentes (FERREIRA CS et al., 1994, p. 121). Cabe notar, também, que nenhum dos inquéritos nacionais sobre saúde e nutrição já realizados no País incluiu em seu protocolo de investigação o exame parasitológico de fezes.
Diversos programas governamentais têm sido implementados para o controle das parasitoses intestinais em diferentes países. No entanto, nos países subdesenvolvidos a baixa eficácia de tais iniciativas vincula-se ao aporte financeiro insuficiente para a adoção de medidas de saneamento básico e quimioterapia. Concorrem para o insucesso desses programas a falta de envolvimento e participação da comunidade (PEDRAZZANI ES et al., 1989, p. 189).
Indicadores epidemiológicos têm sido utilizados como importantes instrumentos para monitorar o progresso na promoção da saúde (JEKEL JF et al., 1999). Por esta razão, os sistemas de estatísticas atuais precisam fortalecer-se, sobretudo nos países em desenvolvimento. Melhorar a cobertura, confiabilidade e desagregação de dados, especialmente por gênero, grupo de renda e área geográfica é fundamental para a melhoria das condições de vida. É necessário também aumentar a velocidade, a regularidade na coleta de dados e a disseminação de informação para os usuários interessados (PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO, 2000).
Na área de saúde, os indicadores representam instrumentos de monitoração de condições de vida e concorrem para a construção de políticas públicas que possam direcionar recursos e ações para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos (KERR-PONTES LRS; ROUQUAYROL MZ, 1999, p. 31-75).         
2.4 – Como as doenças parasitárias intestinais são transmitidas?
A principal fonte de parasitas que contribui para a contaminação do ser humano se encontra no solo e na água, sendo que o mesmo contribui para contaminar os alimentos e o meio ambiente (REY, 2001). O lançamento dos dejetos humanos “in natura”, através de redes de esgotos e estação de tratamento nos rios e riachos, promove a contaminação do meio por ovos, cistos e larvas que irão promover a infecção de novos hospedeiros.
 
 Imagem 9 – Giardia lamblia
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Amebíase: é uma infecção do intestino grosso causada pela Entamoeba histolytica. A transmissão ocorre por meio do contato com fezes infectadas através de cistos (REY, 2001). Além da E. histolytica, outras amebas são frequentemente encontradas nas fezes de crianças e adultos. Embora não seja patogênica, a presença destes protozoários no organismo humano representa o contato direto ou indireto com material contaminado por coliformes fecais, o que é muito preocupante quando pensamos na possibilidade de aumentarmos a chance de adquirir parasitas mais agressivos, são exemplos: Entamoeba coli, Iodamoeba butschilli, Endolimax nana.
 Imagem 10 – Entamoeba coli
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 11 – Iodamoeba butschilli
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
 Imagem 12 – Endolimax nana
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Teníase: é uma alteração provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata (vulgarmente denominada por solitária) no intestino delgado humano (NEVES, 1997). A contaminação ocorre através da ingestão de carne mal cozida contaminada com cisticerco de ambas as tênias (REY, 2001).
 Imagem 13 – Taenia
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Himenolepíase: é uma infecção do intestino delgado, principalmente íleo e jejuno, causada pelo Hymenolepis nana (“tênia anã”), sendo o menor e mais comum dos cestódeos que ocorrem no homem (NEVES,1997). O mecanismo mais frequente de transmissão é a ingestão de ovos presentes nas mãos ou emalimentos contaminados (NEVES, 1997).
 Imagem 14 – Hymenolepis nana
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Ascaridíase: é uma infecção do intestino delgado do homem, produzida pelo nematódeo Ascaris lumbricoides, parasita de distribuição cosmopolita, vulgarmente denominado “lombriga”, sendo o maior nematódeo intestinal do homem (CIMERMAN, CIMERMAN, 1999). É adquirida pela ingestão de ovos infectantes em alimentos contaminados (CIMERMAN, CIMERMAN, 1999). 
 Imagem 15 – Ascaris lumbricoides
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Ancilostomíase: é a infecção de seres humanos por nematódeos da família Ancylostomatidae, que compreende duas espécies de importância, o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus (CIMERMAN, CIMERMAN, 1999). Regiões úmidas, quentes e contato direto da pele com solo contendo larvas infectantes em áreas sem saneamento básico (LEVENTHAL, CHEADLE, 2000) são modos de aquisição.
 Imagem 16 – Ancylostoma duodenale e Necator americanus
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Estrongiloidíase: infecção das criptas da mucosa duodenal, principalmente nas glândulas de Lieberkuhn e porção superior do jejuno, causada em geral pelo Strongyloides stercoralis (NEVES, 1997). A heteroinfecção é a via de infecção mais frequente e ocorre através da penetração de larvas infectantes na pele dos pés, mãos, espaços interdigitais e nádegas (CIMERMAN, CIMERMAN, 1999).
 
Imagem 17 – Strongyloides stercoralis
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Enterobíase: infecção intestinal associada ao ceco, apêndice e ânus, popularmente chamada de “oxiúro”, causada pelo parasita Enterobius vermicularis. É uma das parasitoses com maior poder de infecção, onde a contaminação ocorre por inalação de ovos presentes na poeira de dormitórios, colégios, habitações coletivas e roupas de cama, podendo ainda ocorrer uma autoinfecção ânus-boca, principalmente em crianças e portadores de necessidades especiais (CIMERMAN, CIMERMAN, 1999).
 Imagem 18 – Enterobius vermicularis
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
Trichiuríase: infecção da mucosa do ceco pelo Trichuris trichiura, podendo ser visto também no apêndice, cólon e íleo (NEVES, 1997). 
 Imagem 19 – Trichuris trichiura
 
 Fonte: Google imagens, 2020.
2.5 – Sinais e sintomas das doenças parasitárias intestinais
Grande parte dos pacientes com infecções por enteroparasitas são oligossintomáticos ou apresentam predomínio de sintomas inespecíficos, tais como diarreia, dor abdominal, mal-estar, náuseas, vômitos, emagrecimento, distúrbios do apetite. Dependendo, em parte, da carga parasitária e especialmente em crianças desnutridas, os enteroparasitas podem espoliar e contribuir significativamente para que haja déficit ponderal e dificuldade de aprendizado. Irritabilidade, hiperatividade e distúrbios do sono podem ser manifestações de hipotética ação tóxica de substâncias produzidas pelos vermes (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
Manifestações alérgicas cutâneas ou broncopulmonares podem estar associadas à fase aguda de infecções parasitárias. Substâncias alergênicas de Ascaris sp. por exemplo, já estão bem caracterizadas. Contudo, possivelmente por algum efeito modulador da resposta imune em longo prazo, o convívio com parasitas parece reduzir a frequência e a intensidade de doenças alérgicas ou autoimunes. Em alguns estudos em populações de países mais desenvolvidos e com menor prevalência de parasitoses, tem sido observado gradativo aumento de ocorrência de doenças associadas à hipersensibilidade ou autoimunidade (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
No local de estabelecimento da infecção por larvas que penetram pela pele (ancilostomídeos e Strongyloidessp.), pode ocorrer dermatite puntiforme, com prurido, popularmente conhecida como “coceira da terra” (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
A passagem pelo pulmão de larvas de Ascaris sp., Necator americanus ou Ancylostoma duodenale (ancilostomídeos) e Strongyloides sp. pode desenvolver tosse, febrícula, eosinofilia no hemograma e opacidades evanescentes no exame radiológico do tórax (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
A anemia e todas as suas manifestações e complicações podem ocorrer concomitantemente à infecção por ancilostomídeos, os quais se fixam pela cápsula bucal à mucosa intestinal e sugam sangue (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
O prurido anal é a manifestação característica da enterobíase: as fêmeas são eliminadas com o útero cheio de ovos, arrebentam no canal anal, e os ovos pegajosos se espalham e irritam o períneo. Os proglotes de Taenia sp., também cheios de ovos, podem realizar processo semelhante e são a segunda causa significativa desse sintoma (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
Entretanto, o exame físico não evidencia sinais específicos. Abaulamento do abdome pode indicar ascite devido à desnutrição grave, em geral associado à infecção parasitária. Dor localizada no epigástrio e no hipocôndrio direito, que sugere duodenite, pode indicar giardíase ou estrongiloidíase. Se houver dor localizada, deve-se considerar as etiologias conforme o local preferencial de cada parasita. A evidência de mucosas com aspecto pálido compõe o quadro da anemia causada pelos ancilostomídeos (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
2.6 - Diagnóstico de doenças parasitárias intestinais
Uma etapa inicial e geralmente esquecida do exame parasitológico é a macroscopia das fezes. Essa etapa pode e deve ser realizada pelo médico, se esse tiver a oportunidade de examinar as fezes ao atender o paciente. Além de descrever consistência, odor, cor e quantidade, formas adultas dos parasitas podem ser visíveis a olho nu: além do Ascaris sp., que pode medir até 40 cm de comprimento, é muito frequente a observação de Enterobius sp., medindo em torno de 1 cm de comprimento e com uma das extremidades extremamente afilada. O Trichuris sp. também pode ser observado e reconhecido por medir em torno de 4 cm e por apresentar uma porção mais larga e dois terços restantes do corpo bem finos. O Enterobius sp. e o Trichuris sp. são geralmente identificados nas fezes porque se localizam nas porções finais do intestino e por saírem aderidos à superfície do bolo fecal. Os ancilostomídeos, em posição mais proximal, quando se desprendem, são eliminados junto às fezes já destruídos. Outras estruturas macroscópicas que podem sair nas fezes ou isoladamente, fora de uma evacuação, são os proglotes de Taenia sp. retangulares. Os proglotes, às vezes, são identificados na roupa íntima ou de cama e, se apresentam movimentação, pertencem à Taenia saginata (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
Portanto, a forma mais comum de diagnosticar uma parasitose intestinal é através da observação das formas que contaminam o ambiente (ovos, cistos ou larvas) e das fezes. Um exame de fezes positivo para os parasitas pode confirmar o diagnóstico. Entretanto, um exame negativo não afasta a hipótese, cabendo ao médico investigar, apontando a parasitose de maior suspeita do caso e solicitar ao laboratório uma pesquisa dirigida do parasita (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA).
2.7 – Qual o tratamento para as enteroparasitoses?
O tratamento das parasitoses intestinais deve ser indicado a partir de manifestações clínicas e do diagnóstico etiológico. O tratamento “preventivo” periódico deve ser descartado, pois é uma conduta que ignora a diversidade dos agentes, que podem ser protozoários ou vermes, cilíndricos ou chatos, com peculiaridades quanto à droga de escolha em cada caso. A administração de medicamentos sem evidência de doença expõe o indivíduo a efeitos adversos e tóxicos. 
Eliminar infecções assintomáticas pode agravar estados de hipersensibilidade e lesões autoimunes. De maneira geral, em indivíduos imunocompetentes, as infecções por Cryptosporidium, Cyclospora,Isospora e microsporídeos são de remissão espontânea. Em qualquer situação, mais importante que o tratamento específico são as medidas de correção dos distúrbios hidreletrolíticos, pois a principal causa de morte em pacientes com essas infecções é a desidratação (ALESSANDRA L; CARLOS GRAEFF; CRISTIAN B, 2014).
Todos os medicamentos usados para o tratamento das verminoses dependem do tipo de parasitose intestinal e do quadro clínico. Às vezes, existe a necessidade do tratamento de toda a família pela alta chance de transmissão, como o caso da oxiuríase (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA).
Não se pode esquecer de tratar a anemia por deficiência de ferro com o emprego de ferroterapia oral após o tratamento da parasitose intestinal. A suplementação vitamínica só deve ser feita mediante diagnóstico de deficiência de vitaminas ou outros nutrientes (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA).
2.8 – Como prevenir as enteroparasitoses?
A prevenção das parasitoses exige medidas simples, mas é preciso que se crie o hábito de executá-las rotineiramente (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2005).
Dentre as prevenções, as de maior destaque são: lavar as mãos antes das refeições, antes de manipular e preparar alimentos, antes do cuidado de crianças e após ir ao banheiro ou trocar fraldas; andar sempre com os pés calçados; cozinhar bem os alimentos. Carnes somente bem passadas; lavar com água potável os alimentos que serão consumidos crus e se possível deixe-os de molho por 30 minutos em água com hipoclorito de sódio a 2,5%; beber somente água filtrada ou fervida; manter limpa a casa e terreno ao redor, evitando a presença de insetos e ratos; conservar as mãos sempre limpas, as unhas aparadas e evitar colocar a mão na boca (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2005).
No âmbito da comunidade, a prevenção se faz através de: educação em saúde; saneamento básico a toda a população; não utilizar fezes humanas para adubo; condições de moradia compatíveis com uma vida saudável e higiênica (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2005).
2.9 – O papel do enfermeiro diante das doenças parasitárias intestinais
De acordo com Baptista et al. (2006) as doenças parasitárias intestinais, muitas vezes, são subestimadas pelos profissionais de saúde, porém a morbidade associada a elas é significativa. 
A prevenção à parasitose é de ordem primária e se caracteriza por medidas que procuram impedir que o indivíduo adoeça por meio do controle dos fatores de risco que agem na fase pré-patogênica ou na fase em que o indivíduo se encontra sadio ou suscetível (SÉRGIO V, 2013, p. 13).
Educação em Saúde é entendida como um processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população, tornando-se um conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado. Ocorre nas relações sociais estabelecidas pelos profissionais de saúde entre si, com as instituições e, sobretudo, com o usuário, no desenvolvimento cotidiano de suas atividades (ALBUQUERQUE; STOTZ, 2004).
A Educação em Saúde se insere na assistência de enfermagem como um processo que auxilia as pessoas a aprender comportamentos relacionados à saúde que possam ser incorporados em sua vida diária com o objetivo do aprimoramento da saúde e da promoção do autocuidado (BASTABLE, 2010).
Dessa maneira, as práticas de educação em saúde devem estar embasadas em conhecimentos científicos direcionados à vida das pessoas, para que se possam compreender os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença, que oferecerão subsídios para a adoção de hábitos e condutas saudáveis (TRIGUEIRO et al. 2009).
Imagem 20 – Educação em Saúde
 Fonte: Google imagens, 2020.
Os enfermeiros executam atividades de intervenção sanitária com foco na prevenção e controle das enteroparasitoses, com a finalidade de minimizar o índice elevado desse tipo de doença. Contudo, o descaso da maioria da fração da sociedade, frente à prevenção das principais parasitoses intestinais, associadas às limitações de conhecimento em relação à cadeia de transmissão, colabora para que esse problema se agrave. Diante disso, destaca-se que um saneamento de qualidade coopera com a redução da mortalidade provocada pelas doenças diarreicas e parasitárias (SÉRGIO V, 2013).
O PSF é o principal mecanismo para o combate das enteroparasitoses. É através dele que o enfermeiro consegue atingir a população, devido a sua dinamicidade que integra as pessoas, a família e o centro de saúde em um único ponto, facilitando, assim, a identificação dos primeiros sinais e sintomas da doença. É por meio do PSF que o enfermeiro tem o poder de criar estratégias de promoção, atenção, prevenção e imunização para essas doenças, focando nas regiões mais precárias de saneamento básico, creches e escolas primárias.
Logo, a enfermagem destaca-se na prevenção e controle das parasitoses intestinais através do desenvolvimento de práticas interativas e integradoras de cuidado. Assim, é necessário identificar, prevenir e tratar as infecções parasitárias, a fim de evitar prováveis epidemias e formação de novas áreas endêmicas (SÉRGIO V, 2013). 
O enfermeiro, como profissional de saúde, assume um papel cada vez mais decisivo e proativo no que se refere à identificação das necessidades de cuidado da população, bem como medidas para a proteção dos indivíduos contra parasitoses. A enfermagem, além de prestar cuidados preventivos de saúde, pode também ajudar na elaboração de um manual com normas e rotinas, tendo como função unificar e aprimorar a qualidade do atendimento e orientação na prevenção das parasitoses intestinais. Tal profissão trás o cuidado na essência de sua prática, podendo contribuir com a formação dos educadores, cozinheiros, faxineiros e profissionais de creches e orfanatos, planejando, orientando e supervisionando os cuidados na educação em saúde a fim de contribuir para a aquisição de hábitos saudáveis (GONÇALVES, ERIK TAVARES et al., 2016).
3. OBJETIVOS
3.1- Objetivo geral
 O objetivo geral da pesquisa é compreender o que são as doenças parasitárias intestinais e como elas acometem populações que as obtém.
3.2- Objetivos específicos
	Os objetivos específicos da pesquisa são: entender como as doenças parasitárias intestinais são transmitidas, a forma de combatê-las, como preveni-las, como diagnostica-las e qual o papel do enfermeiro perante as enteroparasitoses.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho corresponde a uma revisão bibliográfica, por tanto foram utilizados artigos científicos, pesquisas em bibliotecas físicas e virtuais, utilizando-se de livros, artigos e revistas científicas que abordam o tema doenças parasitárias intestinais, bem como seus malefícios perante a população.
5. CONCLUSÃO
Constatamos com a realização desse trabalho que as parasitoses intestinais são elevadas, com o acometimento de mais da metade da população mundial. Tal situação decorre das condições de vida adversas, que se refletem em habitações inadequadas, baixo grau de instrução e ausência de saneamento básico.
Em função desses fatores, verificamos que são mesmo as crianças as mais prejudicadas com essa situação, pois têm alimentação e imunidade insuficientes e se expõem mais facilmente aos locais de infecção. Além disso, averiguamos que são doenças às vezes individuais, às vezes coletivas, e que têm, comprovadamente, uma maior prevalência nos meses mais quentes do ano (PINHO LB; PALUDO K, 2000).
Portanto, cabe aos profissionais de saúde a fiscalização do surgimento de doenças parasitárias intestinais com intervenção segura e oportuna, na tentativa de minimizar ou, até mesmo, erradicar essas patologias que só trazem desconforto físico e psicológico para seu portador e até mesmo impedem a evolução normal da raça humana (PINHO LB; PALUDO K, 2000).
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