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orçamento de obras Danilo Teixeira Etapas do curso ORÇAMENTAÇÃO GRAUS DE ORÇAMENTAÇÃO LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES COMPOSIÇÃO DE CUSTOS EXEMPLO DE ORÇAMENTO DE UMA EDIFICAÇÃO DE PEQUENO PORTE. Orçamentação É o processo de determinação do valor de um orçamento. Um bom orçamentista tem: Conhecimento detalhado do serviço; Interpretação aprofundada dos desenhos e especificações; Orçamento é uma estimativa de custos em função da qual o construtor irá atribuir seu preço de venda. Orçamentação O orçamento é feito somando-se: custos diretos (mão de obra, material e equipamentos); custos indiretos (administração da obra, apoio, canteiro de obras, taxas, etc); Somando-se a isso, impostos e lucro, teremos o preço de venda. Orçamentação ORÇAMENTO NAS EMPRESAS Setor específico para orçamento; Experiência do orçamentista (colher dados da obra ou simplesmente preencher planilhas); Ou os dois setores se inter-relacionam ou uma só pessoa fica responsável por orçamento e execução da obra; Prazo das concorrências; Orçamento em órgãos públicos. Orçamentação ATRIBUTOS DO ORÇAMENTO Aproximação: nenhum orçamento é exato; Especificidade: cada projeto é único; Temporalidade: a diferença de tempo entre o orçamento e a execução influencia bastante nas distorções; Orçamentação ATRIBUTOS DO ORÇAMENTO Aproximação O orçamento não tem que ser exato, porém preciso. A aproximação está embutida em diversos fatores: Mão de obra: produtividade, encargos sociais e trabalhistas; Material: preços de insumos, impostos, perda, reaproveitamento; Equipamento: custo horário, produtividade; Custos indiretos: pessoal, despesas gerais e imprevistos. Orçamentação ATRIBUTOS DO ORÇAMENTO Especificidade O orçamento varia principalmente em relação à: Empresa: cada uma tem sua forma de trabalhar, um mesmo serviço pode ser executado de diversas maneiras diferentes dependendo da empresa; Condições locais: a diferença na região onde será executada a obra reflete no clima, relevo, acesso e outros condicionantes que ficam implícitos no orçamento. 8 Orçamentação ATRIBUTOS DO ORÇAMENTO Temporalidade Um orçamento feito em uma época muito diferente da época da execução precisa ser reajustado em função de alguns fatores: Flutuação do custo dos insumos; Alteração em impostos e encargos; Evolução de métodos construtivos; Cenários financeiros e gerenciais. 9 Orçamentação ENFOQUES DO ORÇAMENTO Ponto de vista do proprietário Preço global e cronograma de desembolso; Ponto de vista do construtor É a base que ele tem que levar em consideração para controlar os custos da obra e o preço de venda. 10 Orçamentação ETAPAS DA ORÇAMENTAÇÃO Estudos das condicionantes; Composição de custos; Determinação do preço. 11 Orçamentação ETAPAS DA ORÇAMENTAÇÃO Estudos das condicionantes Leitura e interpretação do projeto e especificações técnicas; Leitura e intepretação do edital de licitação; Visita técnica; 12 Orçamentação ETAPAS DA ORÇAMENTAÇÃO Composição de custos Identificação dos serviços; Levantamento dos quantitativos; Discriminação dos custos diretos; Discriminação dos custos indiretos; Cotação de preços; Definição de encargos sociais e trabalhistas; 13 Orçamentação ETAPAS DA ORÇAMENTAÇÃO Determinação do preço Definição de lucratividade; Cálculo do BDI; 14 Orçamentação UTILIDADES DA ORÇAMENTAÇÃO Levantamento de materiais e serviços; Obtenção de índices para acompanhamento; Dimensionamento de equipes; Capacidade de revisão de valores e índices; Realização de simulações; Geração de cronograma físico-financeiro; Análise da viabilidade econômico-financeira. 15 Etapas do curso ORÇAMENTAÇÃO GRAUS DE ORÇAMENTAÇÃO LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES COMPOSIÇÃO DE CUSTOS EXEMPLO DE ORÇAMENTO DE UMA EDIFICAÇÃO DE PEQUENO PORTE. 16 Graus do orçamento A depender do grau de detalhamento de um orçamento, ele pode ser classificado como: Estimativa de custo - avaliação expedita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. Orçamento preliminar - mais detalhado do que a estimativa de custos pressupõe o levantamento de quantidades e requer a pesquisa de preços dos principais insumos e serviços. Orçamento analítico ou detalhado - elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo "real", com uma reduzida margem de incerteza. 17 Graus do orçamento ESTIMATIVA DE CUSTOS Em geral utilizam-se indicadores genéricos, valores oficiais baseados em pesquisas estatísticas ou valores estimados pela experiência ou histórico de orçamentos anteriores. CUB – Custo Unitário Básico da Construção Civil TCPO – Tabela de Composições de Preços para Orçamentos. SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil 18 Graus do orçamento ESTIMATIVA DE CUSTOS CUB É estimado através de uma pesquisa com consumidores e empresas, relacionando uma amostra com valores totais recebidos no empreendimento e sua área total. Fonte: http://www.cub.org.br 19 Graus do orçamento ESTIMATIVA DE CUSTOS TCPO É publicada desde a década de 50 com valores de índices de vários serviços com suas respectivas composições. É utilizada como base para orçamentos de edificações desde então até a vinculação do sinapi como oficial para obras federais em 2003. Ver exemplos. 20 Graus do orçamento ESTIMATIVA DE CUSTOS SINAPI Divulga mensalmente valores de índices e custos da construção civil; A gestão do sistema é compartilhada entre CAIXA e IBGE; A LDO determina que desde 2003, seja utilizado como base para obras públicas executadas com recursos do OGU; Exemplos 21 Graus do orçamento Custos médios e índices, segundo as áreas geográficas - maio de 2014 Áreas Geográficas Custos Médios (R$/m2) Números Índices (Jun/94 =100) Variações Percentuais Mensal No Ano 12 Meses Brasil 886,51 443,67 1,06 3,07 7,28 Região Norte 891,75 444,24 0,23 2,37 7,04 Rondônia 959,77 535,07 0,67 4,27 5,90 Acre 964,53 512,04 0,02 1,43 6,41 Amazonas 884,89 433,21 0,17 1,48 6,16 Roraima 948,89 394,12 0,76 2,02 6,30 Pará 863,53 413,79 0,09 2,02 7,60 Amapá 888,38 431,45 0,40 6,93 10,32 Tocantins 916,57 481,86 0,43 2,37 6,09 Região Nordeste 829,75 448,24 0,36 2,90 6,86 Maranhão 863,90 455,14 -0,67 0,42 4,50 Piauí 838,58 557,25 0,13 0,87 8,72 Ceará 815,74 471,15 -0,08 1,72 7,93 Rio Grande do Norte 787,88 397,05 0,30 1,84 8,95 Paraíba 874,14 483,35 3,31 4,62 5,65 Pernambuco 813,75 435,09 0,62 2,85 8,98 Alagoas 801,78 400,64 -0,20 0,94 1,59 Sergipe 802,51 426,44 2,91 5,04 6,84 Bahia 834,21 441,25 0,16 5,29 6,84 Região Sudeste 933,07 446,54 2,26 4,23 7,94 Minas Gerais 831,26 457,54 0,04 1,74 6,43 Espírito Santo 794,97 441,01 0,17 2,98 6,51 Rio de Janeiro 1.034,67 471,59 4,46 7,11 8,61 São Paulo 964,80 435,72 2,65 4,44 8,55 Região Sul 887,87 424,67 0,12 1,61 6,48 Paraná 901,54 431,12 -0,11 0,98 6,49 Santa Catarina 916,88 496,64 0,03 1,78 6,41 Rio Grande do Sul 836,97 379,95 0,62 2,58 6,54 Região Centro-Oeste 881,56 450,07 0,33 1,38 7,11 Mato Grosso do Sul 871,30 409,62 0,57 1,62 7,38 Mato Grosso 890,04 507,84 0,45 0,72 6,38 Goiás 864,36 456,57 0,24 2,51 9,45 Distrito Federal 901,31 398,14 0,12 0,62 4,88 22 Graus do orçamento ORÇAMENTO PRELIMINAR LEVA EM CONTA AS ÁREAS DA EDIFICAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE ÍNDICES PARA TRANSFORMAR EM ÁREAS DE FÔRMA, VOLUME DE CONCRETO, PESO DE ARMAÇÃO, ENTRE OUTROS. Ele pressupõe o levantamento expedito de algumas quantidades e a atribuição do custo de alguns serviços, tem um grau de incerteza mais baixo Exemplo: para um edifício residencial em Teresina com 8 pavimentos e 300m² por pavimento, calcule o custo de construção utilizando o CUB. 23 Graus do orçamento ESTIMATIVA DE CUSTOS 24 Graus do orçamento ESTIMATIVA DE CUSTOS25 Graus do orçamento ORÇAMENTO ANALÍTICO Maneira mais detalhada e precisa de prever o custo da obra. Composições de custos e cuidadosa pesquisa de preços e insumos. Na composição de custos tem-se custos de mão de obra, material e equipamentos, além dos custos indiretos. 26
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