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Alcool e drogas, Ian Nicolau

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Cuidados de Enfermagem aos 
Usuários de Álcool e outras drogas 
, 
Professor Ms.: Ian Nicolau 
INTRODUÇÃO 
 
 
- POLITICA NACIONAL SOBRE DROGAS 
 
- PANORAMA MUNDIAL, NACIONAL E LOCAL 
 
- DIREITOS HUMANOS, VALORES, MORAL E DROGADIÇÃO 
 
- VULNERABILIDADE SOCIAL E CONSUMO CONTEMPORÂNEO DE DROGAS 
 
- PSICOPATOLOGIA 
 
- ADOLESCÊNCIA E DROGAS 
 
 
 
 
Estudo de Caso 
 C.V., mulher, 52 anos. Família de origem composta por pai, 
mãe e 3 irmãos com quem tem pouco vínculo afetivo além de 
em uma filha de 22 anos com quem não tem contato. 
Morava, até um ano atrás, com a companheira até ter 
“colocado acidentalmente fogo na casa” (sic). Encontra-se 
hoje em situação de “albergue”. Faz acompanhamento em 
um CAPS AD III por cerca de 6 anos, tendo procurado o 
serviço com a demanda de dependência do uso de Álcool. 
Chegou, por volta das 14 horas, ao serviço, relatando insônia e 
ansiedade, além de episódios de diarreia. Ao exame clínico, 
apresentou-se taquicárdica e com sinais de alucinação 
auditiva e visual (relata ouvir pessoas a chamando e ver 
bichos andando na parede). Apresenta esteatose Hepática 
(comorbidade). 
 Como podemos conduzir o caso fundamentado pela 
Sistematização da Assistência em Enfermagem? 
 
O Que é droga? 
• QUAL O CONCEITO? 
 
• LICITAS X ILICITAS 
• Quais são? 
• qual a diferença? 
Licitas x Ilícitas 
• 61% dos acidentes de carro são causados pelo uso do 
álcool 
• 55% dos casos de violência doméstica foram causadas 
por usuários de álcool 
• 40% suicídios 
• 60% dos afogamentos e queimaduras fatais 
• Relação com AVC, Hipertensão, câncer e afins 
• 1 em cada 10 mortes no Brasil esta relacionada as 
doenças causadas pelo cigarro 
 
O dano que a droga causa justifica a proibição? 
 
Contexo do uso de substância 
 O que faz uma pessoa procurar a droga? 
 Em cada 100 pessoas que usam droga, 20 se viciam. 
 80% NÃO SE VICIAM e NÃO FAZEM UM USO DANOSO (carl Hart) 
 
 O que faz uma pessoa NÃO PROCURAR A DROGA? 
 
 
Os efeitos de uma droga dependem de três 
fatores 
• suas propriedades farmacológicas; 
 
• a personalidade da pessoa; 
 
• o contexto de uso dessa droga. 
Etiologia: Fatores de Risco 
 Circunstâncias sociais, familiares ou 
características da pessoa que a tornam mais 
vulnerável a assumir comportamentos arriscados, 
dentre eles usar álcool e outras drogas. 
 Pais com sofrimento psíquico ou que façam uso 
de A.D. 
• Regras familiares rígidas ou ausência de regras e 
limites 
Etiologia: Fatores de Proteção 
 Fatores que equilibram as vulnerabilidades, reduzindo a 
chance de uma pessoa usar álcool e outras drogas. 
 
 auto-estima; 
 autonomia; 
 tolerância à frustração; 
 Resiliência; 
 Religiosidade; 
 aspectos cognitivos (habilidade e resolução de problemas) 
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS 
(efeitos farmacológicos no SNC): 
1. Drogas depressoras: 
Lentificam o SNC. Ex: benzodiazepínicos, opiáceos e os indutores 
do sono, anestésicos, inalantes e BEBIDAS ALCOÓLICAS 
 
2. Drogas estimulantes: 
Aceleram o funcionamento do SNC, provocando agitação, excitação, 
insônia. Ex: cocaína, crack, anfetaminas, nicotina, cafeína. 
 
3. Drogas perturbadoras: 
Alteram funções cerebrais provocando como delírios, alucinações e 
alteração na capacidade de discriminar medidas de tempo e espaço. 
Ex: maconha ou THC, LSD-25, ectasy (também tem propriedades 
estimulantes), psilocibina (cogumelo) 
HISTÓRICO DAS ABORDAGENS 
 REDUÇÃO DE OFERTA 
 
 REDUÇÃO DE DEMANDA 
 
 REDUÇÃO DE DANOS 
´falar sobre drogas não é falar sobre 
criminalidade, é falar sobre saúde e política 
pública, é falar sobre como proporcionar 
alternativas mais atraentes para as pessoas se 
tornarem parte da sociedade` 
(Carl Hart) 
REDUÇÃO DE DEMANDA 
 Encarceramento 
 Internação 
 Comunidades Terapeuticas 
 (RAPS – portaria 3088) 
Histórico das políticas sobre drogas no 
Brasil 
 Até década de 20 – não havia regulamentação 
 (ópio e cocaina) 
 1938 – primeira legislação para controle de ´entorpecentes` 
 (condenava o ópio, a cocaina e incluia a heroína e a maconha) 
 Doença toxicomania – não tratada em domicílio – internação obrigatória 
 Conceito de dependência química 
 
 Até a década de 80 – as ações de Redução de Oferta anularam as ações de 
politicas públicas voltadas à Saúde Pública (aumento dos serviços de 
internação) 
 
 A partir da década de 90 – políticas de drogas e de saúde começam a dialogar 
graças ao HIV 
 Políticas de Redução de Danos 
 1 fase – década de 90 
 2 fase - 2000 
 
 
REDUÇÃO DE DANOS 
Política nacional sobre drogas 
Lei nº 11.343/2006 
 Usuários e dependentes não devem ser penalizados 
pela justiça com a privação da liberdade. 
 A atenção deve ser voltada ao oferecimento de 
oportunidade de reflexão sobre o próprio consumo. 
 Ressocialização por penas alternativas: 
 advertência sobre o efeito das drogas, 
 prestação de serviços a comunidade, 
 medida educativa (comparecimento a cursos) 
 
REDUÇÃO DE DANOS 
É uma estratégia da saúde pública que visa reduzir 
os danos à saúde em consequência de práticas de 
risco. 
No caso específico do Usuário de Drogas Injetáveis 
(UDI), objetiva reduzir os danos daqueles usuários 
que não podem, não querem ou não conseguem 
parar de usar drogas injetáveis, e, portanto, 
compartilham a seringa e se expõem à infecção 
pelo HIV, hepatites e outras doenças de transmissão 
parenteral. 
 
REDUÇÃO DE DANOS 
 Prevenção, tratamento e política nacional DO SUS; 
 É um princípio ético que vai de encontro a qualquer 
rigidez de tratamento, é uma clínica do possível; 
 Visão de usuários como parceiros; 
 RD desvia o foco da substância para a subjetividade do 
usuário; 
 Aprender uma nova tecnologia de cuidados, 
construindo junto com os usuários; 
 Redução de danos é redução de riscos sociais, físicos e 
psicológicos; 
 Reduzir os danos é perguntar ao outro como é o 
cuidado que ele quer. Fazer contrato de gestão de 
cuidado 
 
Rede de atenção a usuários e dependentes de álcool e 
outras drogas no Brasil 
O objetivo central da política de álcool e outras drogas do SUS é ampliar o 
acesso ao tratamento, mudando o antigo modelo assistencial (centrado no 
hospital psiquiátrico), reduzindo a exclusão e a falta de cuidados e evitando 
internações desnecessárias 
Atenção Básica 
Prevenção: 
Na comunidade 
Centro de Atenção 
Psicossocial 
CAPS 
AA, NA 
Serviços hospitalares de 
referência para álcool e 
outras drogas-urgência e 
emergência 
(leitos clínicos em hospitais 
gerais) POP 
Atenção Básica 
Prevenção: 
Na escola 
 
Centro de Atenção 
Psicossocial Álcool e 
Drogas CAPS ad 
3 
Consultório de/na Rua 
Centro POP (unidade de 
assistência social 
especializada no 
atendimento à 
população em situação 
de rua adulta 
Atenção Básica 
Prevenção: 
Na família 
Centro de Atenção 
Psicossocial para infância e 
adolescência 
Centro de Referencia 
especializada em 
assistência social (CREAS) 
Unidades de Acolhimento 
adulto e infanto/juvenil 
LOCAIS DE TRATAMENTO 
Usuário 
Família 
Comunidade 
PRONTO SOCORRO 
- Intoxicação 
- Sindrome de abstinencia 
- Transtorno psicótico 
CAPS AD 
- Acolhimento 
- Projeto Terapeutico Singular 
- Atenção a crise 
CONSULTÓRIO 
NA RUA 
COMUNIDADE 
TERAPEUTICA 
UNIDADE DE 
ACOLHIMENTO 
HOSPITAL 
- Internações 
- Intervenções breves 
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO 
 Acolher e escutar sem preconceito; 
• Trabalhar pela qualidade de vida; 
• Trabalhar os riscos e sua redução; 
• Ajuda-los a ampliar a sua rede de integração 
social; 
• Interagir em espaços de saúde e da rede 
intersetorial; 
• Respeito mútuo entre usuário e sociedade; 
 Agir com Empatia; 
 Desenvolver vínculo terapêutico 
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM. 
(Townsend, 2002) 
OBJETIVOS A CURTO PRAZO 
 
Suportar a abstinência e impedir complicações 
 
Monitorar o estadotóxico, proporcionar cuidados 
físicos de enfermagem e administrar terapia de 
substituição 
 
Dar apoio emocional e promover ambiente 
repousante 
 
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 
 
OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS 
 
Interpretar sintomas, curso do tratamento e os objetivos 
esperados 
 
Promover conhecimento do abuso e da dependência e a 
participação nos programas de tratamento 
 
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 
 
OBJETIVOS A LONGO PRAZO 
 
Encorajar a participação em programas de tratamento 
 
Monitorar quanto a sinais de estresse agudo e possível 
retomada da droga 
 
Auxiliar nos planos para a terapia de seguimento 
 
Estudo de Caso 
 C.V., mulher, 52 anos. Família de origem composta por pai, 
mãe e 3 irmãos com quem tem pouco vínculo afetivo além de 
em uma filha de 22 anos com quem não tem contato. 
Morava, até um ano atrás, com a companheira até ter 
“colocado acidentalmente fogo na casa” (sic). Encontra-se 
hoje em situação de “albergue”. Faz acompanhamento em 
um CAPS AD III por cerca de 6 anos, tendo procurado o 
serviço com a demanda de dependência do uso de Álcool. 
Chegou, por volta das 14 horas, ao serviço, relatando insônia e 
ansiedade, além de episódios de diarreia. Ao exame clínico, 
apresentou-se taquicárdica e com sinais de alucinação 
auditiva e visual (relata ouvir pessoas a chamando e ver 
bichos andando na parede). Apresenta esteatóse Hepática 
(comorbidade). 
 Como podemos conduzir o caso fundamentado pela 
Sistematização da Assistência em Enfermagem? 
 
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