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Paraísos Fiscais

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Universidade Luterana do Brasil 
 
Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
Contabilidade Tributária 
 
Paraísos Fiscais 
 
 
Prof. Pedro Edmundo Boll 
Aluno: Rafael Sant’ana de Brito 
 
Canoas, 30 de Abril de 2020. 
Sumário 
 
Introdução 3 
O que são? 3 
Perda de Arrecadação 3 
Combate a Evasão 4 
Conclusão 4 
 
Introdução 
 
Iremos discorrer neste breve texto sobre o que são e o que leva a adesão 
destes lugares por pessoas físicas e jurídicas que buscam normalmente sonegar 
impostos em seu país de origem. 
Paraísos fiscais são locais onde as transações estão sujeitas a pouca ou 
nenhuma tributação. A Receita Federal considera paraíso fiscal as dependências ou 
países que tributam menos de 20% da renda. Também classifica como refúgios 
fiscais (tecnicamente, praças com tributação favorecida) os países cuja legislação 
permite manter em sigilo à composição societária das empresas (Instrução 
Normativa RFB nº 1.037, de 4 de junho de 2010). 
 
O que são? 
 
Paraíso fiscal é um país ou território com taxas mínimas ou nulas para 
pessoas físicas ou empresas estrangeiras e compartilha o mínimo de informações 
com os países de origem. 
Os procedimentos de utilização destes lugares são bem simples. Ao invés de 
registrar os lucros no país de origem, é registrado nestes paraísos com taxas 
menores que o país origem da operação. 
 
Perda de Arrecadação 
 
Embora os países ricos sejam a maior fonte dos recursos ocultos, a perda de 
arrecadação em países em desenvolvimento é considerável. 
Segundo a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o 
Desenvolvimento, os países em desenvolvimento deixariam de arrecadar U$$100 
bilhões por ano devido a decisões da companhias multinacionais de realizar seus 
investimentos por meio de paraísos fiscais. 
 
 
Combate a Evasão 
 
Após a crise financeira de 2008, os países que fazem parte do G20 passaram 
a realizar esforços para combater a evasão fiscal e conter a expansão das 
operações financeiras em paraísos fiscais. A partir de 2007, 96 países, incluindo 
boa parte dos paraísos fiscais, acordaram um padrão global de troca de 
informações de clientes com depósitos de U$$250 mil entre instituições financeiras. 
Em 2015, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico) aprovou um pacote de 15 medidas para forçar as empresas 
multinacionais a declararem seus lucros onde exercem atividade econômica e tem 
seus rendimentos. Com os lucros que não estava sendo tributados adequadamente, 
a OCDE estima que os governos estariam perdendo anualmente entre U$$100 e 
U$$240 bilhões em arrecadação. 
 
Conclusão 
 
Portanto, os famosos paraísos fiscais permitem diversas e complexas formas 
de evasão de divisas, que possibilita a apropriação de tributos por diferentes países, 
assim como a configuração de estratégias de investimento pelas instituições 
financeiras, corporações ou pessoas físicas. Com isso, a construção de um método 
de tributação global, cooperativo e abrangente, colabora para a economia mundial 
de uma forma que os tributos poderiam ser destinados a melhora de serviços 
essenciais à população.

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