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Contratos - TEORIA DAS OBRIGAÇÕES

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TEORIA DAS OBRIGAÇÕES
Elementos formadores da Obrigação
1) Sujeitos – credor: sujeito ativo-> acipientes
 -- devedor: sujeito passivo -> solventes
Art 481cc contrato de compra e venda – vendedor e comprador
2) Objetivo – prestação (deve ser lícito, possível, determinado ou determinável)
· Senão houver culpa, não há inadimplemento, há extinção obrigacional.
· Se coisa incerta, e não entregar (caso gado morto em Brumadinho), inadimplemento (tinha que entregar outros bois – a falta da escolha não isenta de entregar obrigações).
· Quando a obrigação de fazer é personalíssima , e passar para outra = inadimplemento. Se a pessoa morrer = extinção da obrigação.
3) Vínculo jurídico
Na locação, A (credor) B (devedor) C (3º interessado na dívida). Se C paga A, ele passa a ser credor de B com direitos sub-rogação.
Se 3º não for interessado, só terá direito a reembolso, a dívida tem que ser paga em nome próprio, a dívida já ter vencido e o devedor deve ter conhecimento prévio.
Quem deve pagar (título III, cap I, seção I) Devedor
- 18 anos completos ou assistido;
304 – O credor (A) deve ser pago, qualquer interessado (C, avalista, fiador...) pode pagar a dívida. No caso do credor não aceitar o pagamento do 3º interessado, a doutrina e a jurisprudência orientam a ser feito depósito consignado (depósito judicial).
Feito o depósito judicial, C adimpliu e extinguiu a obrigação. A relação obrigacional agora é de B com C, sendo que C tem direito a sub-rogação dos direitos de A (anteriormente com direito primitivo).
Caso do carro. O 3º interessado que negociar a dívida (de 10 passou pra 5) e paga-la, terá direito a sub-rogação do valor pago (5).
Parágrafo único – o 3º interessado deverá pagar a dívida em nome próprio (recibo João pagou a dívida de 10 reais de José com Maria); terá direito de reembolso (10 reais), e a dívida só vence no mesmo momento que a original. O devedor tem que ter conhecimento do pagamento da dívida.
Art 305 – o 3º não interessado tem direito somente ao reembolso, não terá direito a sub-rogação. 
Obs: 3º interessado, pagando a dívida do devedor, terá direito a sub-rogação. Este direito é concedido a ele em decorrência ao atrelamento patrimonial do mesmo.
Obs 2: 3º não interessado terá direito somente ao reembolso. Caso ele não venha a pagar a dívida de qualquer devedor, ele não responderá com seu patrimônio.
Obs 3: São exemplos de 3º interessado que respondem, inclusive com seu patrimônio: fiador, avalista, que tem interesse na penhora, inventariante...
Obs 4: 3º não interessado é aquela pessoa que não tem interesse na dívida e jamais responderá com seu patrimônio, a exemplo do pai que paga dívida do filho.
Parágrafo único - o reembolso só poderá ser feito (se seu nome estiver no recibo - 3º não interessado) no vencimento da dívida.
Art 306 – Se o devedor desconhecer ou se opuser do pagamento da dívida pelo 3º não interessado, e a dívida for paga, o 3º não interessado não terá direito ao reembolso.
Atos de gestão de negócio – ex: luz de Larissa que ia ser cortada. Viegas sem conseguir contato (incomunicável) com ela, paga a fatura. Quando Larissa volta de viagem se recusa a reembolsar. Viegas entra na justiça pois tem direito. EXCEÇÃO A REGRA. Pode pedir perdas e danos. Quebra de regra do 3º não interessado.
Art 307 – Não exige pagamento feito com algo que não é seu. Não se paga dívida com o que não é seu.
Parágrafo único – se paga com algo fungível, mesmo que não sua, credor não pode sofrer se de boa fé. Devedor deve ao proprietário.
Art 308 – Criança tem casa alugada; o aluguel pode ser pago ao pai que irá depositar ao seu favor. O mesmo com imobiliária.
Art 309 – credor putativo é aquele que dá margem ao devedor achar que ele é o credor primitivo. Ex: devedor paga a joão a dívida, mas na verdade o credor era empresa do joão.
Art 310 – pagamento feito ao incapaz não tem validade alguma. Se o devedor provar que o incapaz teve vantagem, não será anulada ou anulável.
Art 311 – ex: loja de móveis, você compra com 10 cheques. A loja envia os cheques para financeira. A financeira portadora do cheque tem direito a receber o pagamento.
Art 312 – se o imóvel já foi a penhor, por exemplo, como o imóvel pode ser colocado a venda¿ não pode!
Quem deve pagar¿ o devedor, qualquer representante ou assistente
Dívida portável: quando o indivíduo porta o título
Art 313 – João comprou 1 tonelada de feijão a 2 reais o quilo. José diz que entregará 1 tonelada de milho – no preço do feijão (mesmo que o valor de venda do milho seja maior). João não precisa receber. 
Art 314 – Se não for previamente acordado, nem credor nem devedor precisam receber em partes.
Art 315 – Obrigações devem ser pagas em moeda corrente nacional.
Se pagar uma dívida em ouro, por exemplo, gela nulidade. Não retroage ex nunc. Exceção contratos de importação e exportação.
Art 316 – Ex: aumento variação do CUB – progressivo, consórcio. Obs: no caso do leasing por dólar, não é progressivo pois estava sujeito a flutuação da moeda.
Art 317 – “pedido da parte” via de regra credor; ex: inflação galopante venezuelana. Hoje paga R$ 100,00, amanhã não vale mais nada. Vou ao juíz pedir correção.
Art 318 – como o 315...
Art 319 – Tudo que for pago deve ser exigido recibo, detalhado. Sem recibo posso reter o valor e fazer um depósito judicial, em consignação ao pagamento.
Dívida Quesível: é o seu Madruga indo até a casa do sr. Barriga pagar a dívida e receber o recibo.
Eu posso levar um recibo quando vou pagar algo, para receber quitação¿ Posso! Dívida quesível.
OBS: Se tenho título na mão, portável. Tenho uma quesível quando, por exemplo, tenho que ir até a construtora resgatar uma promissória.
Art 320 – explica todos os dados que devem constar nem recibo ou documento de quitação.
Parágrafo único – boleto Celesc, se lá aparece que não há dividas anteriores, a quitação está válida.
Art 321 – caso o título esteja perdido (ex nota promissória), o devedor pode reter o pagamento se não houver declaração ou recibo do credor que inutilize o documento. Pode se utilizar do depósito consignado.
Art 322 – A priori, ao pagar a última parcela, a dívida está quitada. Porém, se houver falha no pagamento de alguma prestação e esta for provada, não há quitação. 
Art 323 – Se não há juros, a dívida é paga nos valores iniciais.
Art 324 – Por exemplo, o título foi entregue por coação, o credor pode contestar a quitação em 60 dias, ou ainda se os títulos forem roubados, se eu provar, continuo como credor.
Art 325 – A despesa é do devedor portador da dívida. Se a culpa for do credor, as despesas serão do credor (despesa do transporte por exemplo).
Art 326 – Ex comprei pescado por peso, não houve combinação das partes (silêncio das partes), será pago e pega os produtos , o adimplemento será na loja de pescados.
Art 327 – Sr barriga vai a vila cobrar = dívida quirabe. O devedor é a parte mais fraca.
Art 328 – Se estou tratando da compra de um ap na rua x, o pagamento será estabelecido na rua x.

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