ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES

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O PRINCIPAL EFEITO DA OBRIGAÇÃO É QUE ELA GERA AO CREDOR O 
DIREITO DE EXIGIR SEU CUMPRIMENTO (ADIMPLEMENTO) PELO DEVEDOR 
E O DEVER DESTE DE PRESTÁ-LA. VINDO A OCORRER ESSE 
ADIMPLEMENTO, A OBRIGAÇÃO EXTINGUE-SE. O ADIMPLEMENTO DA 
OBRIGAÇÃO É SEU MEIO NORMAL DE EXTINÇÃO. MAS PODE OCORRER DE 
A OBRIGAÇÃO SER EXTINTA DE FORMA ANORMAL, OU SEJA, SEM QUE 
HAJA SUA PRESTAÇÃO (O PAGAMENTO), COMO OCORRE COM A 
PRESCRIÇÃO, A DECADÊNCIA E A IMPOSSIBILIDADE DE EXECUÇÃO SEM 
CULPA DO DEVEDOR. 
Pagamento 
AO ADIMPLEMENTO DA OBRIGAÇÃO, O CÓDIGO CIVIL CHAMA DE 
PAGAMENTO. ASSIM, PARA O DIREITO CIVIL, O PAGAMENTO É A 
EXECUÇÃO DE QUALQUER ESPÉCIE DE OBRIGAÇÃO. PODERÁ SER DIREITO 
OU INDIRETO. SÃO MEIOS INDIRETOS DE PAGAMENTO: A CONSIGNAÇÃO, 
A NOVAÇÃO, COMPENSAÇÃO, A TRANSAÇÃO E MUITOS OUTROS. 
QUANTO A SUA NATUREZA JURÍDICA, A MAIORIA DA DOUTRINA ENTENDE 
QUE SE TRATA DE CONTRATO. 
PARA QUE EXTINGA A OBRIGAÇÃO, DEVEM ESTAR PRESENTES OS 
SEGUINTES REQUISITOS DE VALIDADE: A EXISTÊNCIA DE VÍNCULO 
OBRIGACIONAL; A INTENÇÃO DE SOLVER ESTE VÍNCULO; O 
CUMPRIMENTO DA PRESTAÇÃO; A PESSOA QUE REALIZA O PAGAMENTO; 
E A PESSOA QUE O RECEBE. 
SE INEXISTENTE O VÍNCULO OBRIGACIONAL, O PAGAMENTO SERIA 
INDEVIDO. ALÉM DO DEVEDOR ORIGINÁRIO, PODEM SOLVER A DÍVIDA 
TAMBÉM SEU SUCESSOR OU TERCEIRO (ARTS. 304 E 305 DO CC/02). 
O PAGAMENTO PODE SER FEITO POR QUALQUER INTERESSADO NA 
OBRIGAÇÃO, OU SEJA, QUALQUER UM QUE FIGURE DE ALGUM MODO NO 
CONTRATO. O FIADOR, POR EXEMPLO, É UM TERCEIRO INTERESSADO QUE 
PODE ADIMPLIR A OBRIGAÇÃO, FICANDO SUB-ROGADO EM TODOS OS 
DIREITOS. SE O CREDOR RECUSA RECEBER O PAGAMENTO DO DEVEDOR 
OU DE TERCEIRO, NASCE PARA ESTES O DIREITO DE PROMOVER A 
CONSIGNAÇÃO. 
TAMBÉM O TERCEIRO NÃO INTERESSADO PODE PAGAR A OBRIGAÇÃO, SE 
O FIZER EM NOME E À CONTA DO DEVEDOR, SALVO OPOSIÇÃO DESTE 
(ART. 304, PARÁGRAFO ÚNICO DO CC/02). É O CASO DE PAI QUE PAGA 
DÍVIDA DO FILHO, POR INTERESSE MORAL. O TERCEIRO NÃO 
INTERESSADO, QUE PAGA A DÍVIDA EM SEU PRÓPRIO NOME, TEM DIREITO 
A REEMBOLSAR-SE DO QUE PAGAR; MAS NÃO SE SUB-ROGA NOS DIREITOS 
DO CREDOR (ART. 305 DO CC/02). O DEVEDOR SÓ PODERÁ EXIGIR QUE O 
CREDOR NÃO RECEBA O PAGAMENTO DE TERCEIRO NÃO INTERESSADO SE 
AS PARTES TIVEREM CONVENCIONADO ISSO. DO CONTRÁRIO, O CREDOR, 
DESEJANDO, PODE RECEBER O PAGAMENTO. O PAGAMENTO FEITO POR 
TERCEIRO, COM DESCONHECIMENTO OU OPOSIÇÃO DO DEVEDOR, NÃO 
OBRIGA A REEMBOLSAR AQUELE QUE PAGOU, SE O DEVEDOR TINHA 
MEIOS PARA ILIDIR A AÇÃO, COMO A PRESCRIÇÃO OU A DECADÊNCIA 
(ART. 306 DO CC/02). 
CASO O PAGAMENTO SE DER COM COISA FUNGÍVEL, NÃO SE PODERÁ 
MAIS RECLAMAR DO CREDOR QUE, DE BOA-FÉ, A RECEBEU E CONSUMIU, 
AINDA QUE O SOLVENTE NÃO TIVESSE O DIREITO DE ALIENÁ-LA (ART. 307, 
PARÁGRAFO ÚNICO DO CC/02). 
TAMBÉM SÓ SERÁ VALIDO O PAGAMENTO FEITO AO CREDOR OU A QUEM 
O REPRESENTE DE DIREITO (ART. 308 DO CC/02), ALÉM DE SEUS 
SUCESSORES. FORA ESSES, O CREDOR PODE RATIFICAR O RECEBIMENTO 
POR TERCEIRO, O QUE TONA VÁLIDO PAGAMENTO INICIALMENTE 
REALIZADO A QUEM NÃO TINHA DIREITO. SÓ PODE RECEBER O 
PAGAMENTO QUEM TEM CAPACIDADE PARA QUITAR A DÍVIDA (ART. 310 
 
 
DO CC/02). SERÁ VÁLIDO, AINDA, O PAGAMENTO QUE REVERTER EM 
FAVOR DO CREDOR (ART. 308, PARÁGRAFO ÚNICO DO CC/02). 
O REPRESENTANTE DO CREDOR PODE SER: 
LEGAL – DETERMINADO PELA LEI, COMO OS PAIS SÃO 
REPRESENTANTES DOS FILHOS MENORES, O CURADOR DO 
CURATELADO E O TUTOR DO TUTELADO. 
 
JUDICIAL – É NOMEADO PELO JUIZ, COMO O INVENTARIANTE E 
O SÍNDICO DA FALÊNCIA. 
CONVENCIONAL – O REPRESENTANTE RECEBE DO CREDOR 
MANDATO PARTICULAR COM PODERES ESPECIAIS PARA 
RECEBER E DAR QUITAÇÃO. 
CONSIDERA-SE AUTORIZADO A RECEBER O PAGAMENTO O PORTADOR DA 
QUITAÇÃO, SALVO SE AS CIRCUNSTÂNCIAS CONTRARIAREM A PRESUNÇÃO 
DAÍ RESULTANTE (ART. 311 DO CC/02). 
MESMO QUE PROVADO DEPOIS QUE NÃO ERA CREDOR, É VÁLIDO O 
PAGAMENTO FEITO DE BOA-FÉ AO CREDOR PUTATIVO (ART. 309 DO 
CC/02). 
SE O DEVEDOR PAGAR AO CREDOR, APESAR DE INTIMADO DA PENHORA 
FEITA SOBRE O CRÉDITO, OU DA IMPUGNAÇÃO A ELE OPOSTA POR 
TERCEIROS, O PAGAMENTO NÃO VALERÁ CONTRA ESTES, QUE PODERÃO 
CONSTRANGER O DEVEDOR A PAGAR DE NOVO, FICANDO-LHE 
RESSALVADO O REGRESSO CONTRA O CREDOR (ART. 312 DO CC/02). 
O PAGAMENTO TEM POR OBJETO A PRESTAÇÃO. O CREDOR QUE FAZ JUS 
À COISA INDIVIDUALIZADA PODERÁ NEGAR-SE A RECEBER COISA DIVERSA, 
AINDA QUE MAIS VALIOSA E TAMBÉM NÃO PODERÁ EXIGIR OUTRA 
PRESTAÇÃO, AINDA QUE MENOS VALIOSA (ART. 313 DO CC/02). TANTO O 
CREDOR COMO O DEVEDOR NÃO PODERÃO MODIFICAR 
UNILATERALMENTE O OBJETO A SER ENTREGUE. NADA IMPEDE QUE AS 
PARTES, EM COMPOSIÇÃO, ACORDEM EM RECEBER E ENTREGAR 
PRESTAÇÃO DIVERSA. AINDA QUE A OBRIGAÇÃO TENHA POR OBJETO 
PRESTAÇÃO DIVISÍVEL, NÃO PODE O CREDOR SER OBRIGADO A RECEBER, 
NEM O DEVEDOR A PAGAR, POR PARTES, SE ASSIM NÃO SE AJUSTOU (ART. 
314 DO CC/02). 
BASEADO NA TEORIA DA IMPREVISÃO, O JUIZ, QUANDO POR MOTIVOS 
IMPREVISÍVEIS SOBREVIER DESPROPORÇÃO MANIFESTA ENTRE O VALOR 
DA PRESTAÇÃO DEVIDA E O DO MOMENTO DE SUA EXECUÇÃO, PODERÁ 
CORRIGIR O VALOR REAL DA PRESTAÇÃO, A PEDIDO DA PARTE, DE MODO 
QUE ASSEGURE, QUANTO POSSÍVEL (ART. 317 DO CC/02). 
INSTITUTO DIVERSO É O DA ESCALA MÓVEL, A QUAL É CRITÉRIO DE 
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA PREVISTO EM LEI O NO CONTRATO. 
A DOUTRINA DISTINGUE AS DÍVIDAS EM DINHEIRO DAS DÍVIDAS DE 
VALORES. NAS DÍVIDAS EM DINHEIRO, ESTE É O OBJETO DA PRESTAÇÃO. 
NAS DÍVIDAS DE VALORES, A PRESTAÇÃO É OUTRA, COMO O DEVER DE 
INDENIZAR POR ATO ILÍCITO, MAS TRADUZ-SE EM UM VALOR EM 
DINHEIRO. ESSA DISTINÇÃO ACARRETA ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS 
JURÍDICAS, COMO A CORREÇÃO MONETÁRIA INCIDIR DESDE A DATA DO 
FATO NAS DÍVIDAS DE VALOR, VISTO QUE SEU MONTANTE DEVE 
CORRESPONDER AO BEM LESADO. 
A QUITAÇÃO É A PROVA DO PAGAMENTO. 
O LUGAR DO PAGAMENTO DEVE SER O DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR, 
SALVO SE AS PARTES CONVENCIONAREM DIVERSAMENTE, OU SE O 
CONTRÁRIO RESULTAR DA LEI, DA NATUREZA DA OBRIGAÇÃO OU DAS 
Adimplemento e extinção das obrigações 
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
 
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CIRCUNSTÂNCIAS (ART. 327 DO CC/02). CABERÁ AO CREDOR ESCOLHER, SE 
DESIGNADOS DOIS OU MAIS LUGARES. 
SE O PAGAMENTO CONSISTIR NA TRADIÇÃO DE UM IMÓVEL, OU EM 
PRESTAÇÕES RELATIVAS A IMÓVEL, FAR-SE-Á NO LUGAR ONDE SITUADO O 
BEM (ART. 328 DO CC/02). 
DESSE MODO, A REGRA GERAL É A DE QUE AS DÍVIDAS SÃO QUESÍVEIS, 
DEVEM SER PAGAS NO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. SERÃO PORTÁVEIS, SE 
FOR ESTIPULADO EXPRESSAMENTE NO CONTRATO O DOMICÍLIO DO 
CREDOR PARA O PAGAMENTO. MAS UMA DÍVIDA QUESÍVEL PODE 
TORNAR-SE PORTÁVEL, E VICE-VERSA, COMO NO CASO DE O PAGAMENTO 
REPETIDAMENTE REALIZADO EM OUTRO LOCAL FAZER PRESUMIR 
RENÚNCIA DO CREDOR RELATIVAMENTE AO PREVISTO NO CONTRATO 
(ART. 330). 
O TEMPO DE PAGAMENTO DA DÍVIDA É O SEU VENCIMENTO. NÃO 
REALIZADO O PAGAMENTO DA OBRIGAÇÃO, POSITIVA E LÍQUIDA, NO 
VENCIMENTO, CONSTITUI-SE AUTOMATICAMENTE EM MORA O DEVEDOR 
(ART. 397 DO CC/02). 
APENAS PODERÁ SER COBRADA A DÍVIDA ANTES DO VENCIMENTO: 
A) NO CASO DE FALÊNCIA DO DEVEDOR, OU DE CONCURSO DE 
CREDORES; 
B) SE OS BENS, HIPOTECADOS OU EMPENHADOS, FOREM 
PENHORADOS EM EXECUÇÃO POR OUTRO CREDOR; E 
C) SE CESSAREM, OU SE SE TORNAREM INSUFICIENTES, AS 
GARANTIAS DO DÉBITO, FIDEJUSSÓRIAS, OU REAIS, E O 
DEVEDOR, INTIMADO, SE NEGAR A REFORÇÁ-LAS (ART. 333 DO 
CC/02). SÃO OS CASOS DE PAGAMENTO ANTECIPADO DA 
DÍVIDA . 
OUTRO CASO É O DO VENCIMENTO ANTECIPADO DA DÍVIDA, COMO 
PREVISTO NO ART. 1.425 DO CC/02 INCISO IV, POR EXEMPLO, QUANDO SE 
CONSIDERA VENCIDA A DÍVIDA SE PERECER O BEM DADO EM GARANTIA, E 
NÃO FOR SUBSTITUÍDO. 
OS CONTRATOS QUE NÃO ESTIPULAREM O PRAZO SÃO EXEQUÍVEIS DESDE 
LOGO (ART. 331 DO CC/02), EXCETO NOS CASOS EM QUE A LEI PREVIR O 
PRAZO. NÃO HAVENDO TERMO, A MORA SE CONSTITUI MEDIANTE 
INTERPELAÇÃO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL (ART. 397, PARÁGRAFO 
ÚNICO). 
AS OBRIGAÇÕES CONDICIONAIS CUMPREM-SE NA DATA DO IMPLEMENTO 
DA CONDIÇÃO, CABENDO AO CREDOR A PROVA DE QUE DESTE TEVE 
CIÊNCIA O DEVEDOR (ART. 332 DO CC/02). A MENCIONADA CONDIÇÃO, 
POR ÓBVIO, É A SUSPENSIVA, JÁ QUE A RESOLUTIVA NÃO OBSTA A 
AQUISIÇÃO DO DIREITO DESDE LOGO (ART. 127). 
Consignação em pagamentoRELACIONA-SE COM UMA OBRIGAÇÃO DE DAR, TENDO POR OBJETO 
DINHEIRO OU BEM MÓVEL OU IMÓVEL. É MEIO INDIRETO DE 
PAGAMENTO E CONSISTE NO DEPÓSITO DO OBJETO DEVIDO FEITO PELO 
DEVEDOR COM O FIM DE SER LIBERADO DA OBRIGAÇÃO. 
POR SUA NATUREZA, NÃO CABE CONSIGNAÇÃO NAS OBRIGAÇÕES DE 
FAZER E NÃO FAZER. 
POR ALGUM MOTIVO, RECUSA INJUSTA OU OUTRA CIRCUNSTÂNCIA, O 
DEVEDOR NÃO CONSEGUE PAGAR SUA OBRIGAÇÃO DIRETAMENTE AO 
CREDOR, REALIZANDO O DEPÓSITO PARA LIVRAR-SE DAS CONSEQUÊNCIAS 
DA MORA – COMO O PAGAMENTO DE MULTAS E JUROS. PODE-SE DIZER 
QUE HÁ MORA DO CREDOR. 
O DEPÓSITO PODERÁ SER FEITO NA ESFERA JUDICIAL OU NA 
EXTRAJUDICIAL (ART. 334 DO CC/02). O DEPÓSITO REALIZADO EM 
ESTABELECIMENTO BANCÁRIO OFICIAL, QUANDO SE TRATAR DE 
PAGAMENTO EM DINHEIRO, É UM EXEMPLO DE CONSIGNAÇÃO 
EXTRAJUDICIAL. 
A CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO POSSUI NATUREZA JURÍDICA HÍBRIDA: 
É, AO MESMO TEMPO, INSTITUTO DE DIREITO CIVIL E DIREITO 
PROCESSUAL CIVIL. 
O ART. 335 DO CC/02 ELENCA ALGUMAS SITUAÇÕES EM QUE A 
CONSIGNAÇÃO PODERÁ OCORRER, MAS É APENAS UM ROL 
EXEMPLIFICATIVO, EXISTINDO OUTRAS SITUAÇÕES PREVISTAS AO LONGO 
DO CÓDIGO OU MESMO ADMITIDAS NA PRÁTICA DOS TRIBUNAIS. 
PARA QUE TENHA FORÇA DE PAGAMENTO, SERÁ NECESSÁRIO QUE O 
DEVEDOR OBSERVE TODOS OS REQUISITOS DO PAGAMENTO DIRETO EM 
RELAÇÃO ÀS PESSOAS, AO OBJETO, MODO E TEMPO. (ART. 336 DO CC/02). 
O LOCAL DA CONSIGNAÇÃO DEVE SER AQUELE ESTIPULADO NO 
CONTRATO PARA O PAGAMENTO (ART. 337 DO CC/02). 
REALIZADO O PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO VÁLIDO, CESSAM OS 
JUROS DA DÍVIDA E OS RISCOS PARA O DEVEDOR/DEPOSITANTE (ART. 337 
DO CC/02). 
ENQUANTO O CREDOR NÃO DECLARAR QUE ACEITA O DEPÓSITO, OU NÃO 
O IMPUGNAR, PODERÁ O DEVEDOR REQUERER O LEVANTAMENTO, 
PAGANDO AS RESPECTIVAS DESPESAS, E SUBSISTINDO A OBRIGAÇÃO 
PARA TODAS AS CONSEQUÊNCIAS DE DIREITO (ART. 338 DO CC/02). APÓS 
JULGADO PROCEDENTE O DEPÓSITO, NÃO PODE MAIS O DEVEDOR 
LEVANTÁ-LO, AINDA QUE O CREDOR CONSINTA, A NÃO SER QUE 
CONCORDEM OS DEMAIS DEVEDORES E FIADORES (ART. 339 DO CC/02). 
CASO A COISA DEVIDA SEJA IMÓVEL OU CORPO CERTO QUE DEVA SER 
ENTREGUE NO MESMO LUGAR ONDE ESTÁ, PODERÁ O DEVEDOR CITAR O 
CREDOR PARA VIR OU MANDAR RECEBÊ-LA, SOB PENA DE SER 
DEPOSITADA (ART. 341 DO CC/02). 
NO CASO DE ENTREGA DE COISA INCERTA COM ESCOLHA DO CREDOR, 
ESTE É CITADO PARA FINALMENTE ESCOLHER, SOB PENA DE PERDER SEU 
DIREITO DE OPÇÃO SE NÃO A FIZER NO PRAZO ESTIPULADO (ART. 342 DO 
CC/02). 
QUANDO JULGADO IMPROCEDENTE O DEPÓSITO JUDICIAL, AS CUSTAS 
CORRERÃO À CONTA DO DEVEDOR; DE OUTRO MODO, SE PROCEDENTE, 
AS CUSTAS SERÃO PAGAS PELO CREDOR (ART. 343 DO CC/02). 
O ART. 344 DO CC/02 PREVÊ A ÚNICA HIPÓTESE EM QUE O CREDOR 
PODERÁ REQUERER A CONSIGNAÇÃO: “O DEVEDOR DE OBRIGAÇÃO 
LITIGIOSA EXONERAR-SE-Á MEDIANTE CONSIGNAÇÃO, MAS, SE PAGAR A 
QUALQUER DOS PRETENDIDOS CREDORES, TENDO CONHECIMENTO DO 
LITÍGIO, ASSUMIRÁ O RISCO DO PAGAMENTO”. 
Imputação do pagamento 
HAVENDO MAIS DE UM DÉBITO ENTRE O MESMO DEVEDOR E O MESMO 
CREDOR, AQUELE TEM O DIREITO DE INDICAR A QUAL OBRIGAÇÃO 
OFERECE PAGAMENTO. OBSERVE QUE A IMPUTAÇÃO PODERÁ OCORRER 
SE OCORRER IDENTIDADE DE DEVEDOR E DE CREDOR, EXISTIREM MAIS DE 
UM DÉBITO DA MESMA NATUREZA ENTRE ELES E AS DÍVIDAS SEREM 
LÍQUIDAS E VENCIDAS (ART. 352 DO CC/02). 
NADA IMPEDE QUE A IMPUTAÇÃO SEJA ATRIBUÍDA AO CREDOR, NÃO 
CABENDO AO DEVEDOR. ASSIM SERÁ SE AS PARTES ACORDAREM 
EXPRESSAMENTE NO CONTRATO. 
DO MESMO MODO, DEIXANDO O DEVEDOR DE FAZER A IMPUTAÇÃO, 
PASSA A ESCOLHA A SER DO CREDOR, EXCETO SE EXISTIU VIOLÊNCIA OU 
DOLO DESTE (ART. 353 DO CC/02). 
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SE AMBOS, CREDOR E DEVEDOR, QUEDAREM-SE INERTES, A IMPUTAÇÃO 
SERÁ LEGAL, OU SEJA, REALIZADA NOS TERMOS DA LEI. A ORDEM DE 
IMPUTAÇÃO LEGAL ESTÁ REGRADA NOS ARTS. 354 E 355 DO CC/02. 
HAVENDO CAPITAL E JUROS, O PAGAMENTO IMPUTAR-SE-Á PRIMEIRO 
NOS JUROS VENCIDOS, E DEPOIS NO CAPITAL, SALVO ESTIPULAÇÃO EM 
CONTRÁRIO, OU SE O CREDOR PASSAR A QUITAÇÃO POR CONTA DO 
CAPITAL (ART. 354 CC/02). 
SE O DEVEDOR NÃO FIZER A INDICAÇÃO, E A QUITAÇÃO FOR OMISSA 
QUANTO À IMPUTAÇÃO, ESTA SE FARÁ NAS DÍVIDAS LÍQUIDAS E 
VENCIDAS EM PRIMEIRO LUGAR. SE AS DÍVIDAS FOREM TODAS LÍQUIDAS E 
VENCIDAS AO MESMO TEMPO, A IMPUTAÇÃO FAR-SE-Á NA MAIS 
ONEROSA (ART. 355 CC/02). 
Pagamento com sub-rogação 
TRATA-SE DE SUB-ROGAÇÃO PESSOAL ATIVA, OU SEJA, A SUBSTITUIÇÃO 
EM RELAÇÃO AO CRÉDITO EM FAVOR DE QUEM ADIMPLIU A OBRIGAÇÃO 
DE OUTREM. O CREDOR ORIGINÁRIO TEVE SUA PRESTAÇÃO SATISFEITA E 
NÃO MAIS PODERÁ COBRÁ-LA. JÁ O DEVEDOR ORIGINÁRIO NADA PAGOU, 
CONTINUANDO DEVEDOR, MAS AGORA EM RELAÇÃO AO TERCEIRO QUE 
SE SUB-ROGOU NOS DIREITO DO CREDOR. 
PARA CLÓVIS BEVILÁQUA, OCORRE A TRANSFERÊNCIA DOS DIREITOS DO 
CREDOR PARA AQUELE QUE SOLVEU A OBRIGAÇÃO OU EMPRESTOU O 
NECESSÁRIO PARA ISSO. 
NÃO HÁ EXTINÇÃO PROPRIAMENTE DITA DA OBRIGAÇÃO. HÁ, APENAS, A 
SUBSTITUIÇÃO DO SUJEITO ATIVO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL. É 
EXCEÇÃO À REGRA DE QUE O PAGAMENTO EXTINGUE A OBRIGAÇÃO. A 
EXTINÇÃO APENAS OCORRE PARA O CREDOR ORIGINÁRIO. 
TRANSFERE AO NOVO CREDOR TODOS OS DIREITOS, AÇÕES, PRIVILÉGIOS E 
GARANTIAS DO PRIMITIVO, EM RELAÇÃO À DÍVIDA, CONTRA O DEVEDOR 
PRINCIPAL E OS FIADORES (ART. 349 DO CC/02). HÁ EFEITO TRANSLATIVO 
AMPLO NA SUB-ROGAÇÃO. 
CLASSIFICA-SE EM DUAS: 
A) LEGAL, SÃO OS PAGAMENTOS REALIZADOS POR TERCEIROS 
INTERESSADOS (PATRIMONIALMENTE) NA DÍVIDA, COMO O 
FIADOR; E 
B) CONVENCIONAL, SÃO OS PAGAMENTOS EFETIVADOS POR 
TERCEIROS NÃO INTERESSADOS. 
OS CASOS DE SUB-ROGAÇÃO LEGAL ESTÃO PREVISTOS NO ART. 346 DO 
CC/02. A SUB-ROGAÇÃO OPERA-SE, DE PLENO DIREITO, EM FAVOR: 
A) DO CREDOR QUE PAGA A DÍVIDA DO DEVEDOR COMUM; 
B) DO ADQUIRENTE DO IMÓVEL HIPOTECADO, QUE PAGA A 
CREDOR HIPOTECÁRIO, BEM COMO DO TERCEIRO QUE EFETIVA 
O PAGAMENTO PARA NÃO SER PRIVADO DE DIREITO SOBRE 
IMÓVEL; E 
C) DO TERCEIRO INTERESSADO, QUE PAGA A DÍVIDA PELA QUAL 
ERA OU PODIA SER OBRIGADO, NO TODO OU EM PARTE. 
O CREDOR ORIGINÁRIO, SÓ EM PARTE REEMBOLSADO, TERÁ PREFERÊNCIA 
AO SUB-ROGADO, NA COBRANÇA DA DÍVIDA RESTANTE, SE OS BENS DO 
DEVEDOR NÃO CHEGAREM PARA SALDAR INTEIRAMENTE O QUE A UM E 
OUTRO DEVER (ART. 351 DO CC/02). 
ESCLAREÇA-SE: EXISTEM DOIS CREDORES, UM ORIGINÁRIO E OUTRO QUE 
SE SUB-ROGOU EM PARTE DO CRÉDITO DESTE CREDOR ORIGINÁRIO. 
AQUELE TEM PREFERÊNCIA DE PAGAMENTO EM RELAÇÃO A ESTE NO 
CASO DE INSOLVÊNCIA PARCIAL DO DEVEDOR. 
IMPORTANTE, AINDA, DIFERENCIAR A SUB-ROGAÇÃO DA CESSÃO DE 
CRÉDITO. ESTA TEM PREDOMINANTE CARÁTER ESPECULATIVO (OBJETIVO 
DE LUCRO) E SE FAZ POR VALOR DIVERSO DO CONTRATO ORIGINÁRIO. 
AQUELA, POR SUA VEZ, AO MENOS A LEGAL, SEMPRE SE FAZ NA EXATA 
PROPORÇÃO DO PAGAMENTO EFETUADO. ENQUANTO A CESSÃO DE 
CRÉDITO É FEITA ANTES DA SATISFAÇÃO DO DÉBITO, NA SUB-ROGAÇÃO 
OCORRE O PAGAMENTO. 
Dação em pagamento 
TAMBÉM É FORMA DE PAGAMENTO INDIRETO EM QUE AS PARTES 
ACORDAM NA SUBSTITUIÇÃO DO OBJETO DA PRESTAÇÃO. COMO É 
NECESSÁRIO O CONSENTIMENTO DO CREDOR, TRATA-SE DE NEGÓCIO 
JURÍDICO BILATERAL. 
O CREDOR ACEITA RECEBER OBJETO DIVERSO DO ORIGINARIAMENTE 
ACORDADO (ART. 356 DO CC/02). PODE OCORRER EM OBRIGAÇÕES DAR, 
FAZER E NÃO FAZER. ASSIM, PODERÁ DINHEIRO SER SUBSTITUÍDO POR 
COISA, COISA MÓVEL POR COISA IMÓVEL, DE COISA POR FATO, 
OBRIGAÇÃO DE FAZER POR COISA, ETC. 
EM CASO DE SUBSTITUIÇÃO DE DINHEIRO POR COISA, DETERMINADO O 
PREÇO DA COISA DADA EM PAGAMENTO, AS RELAÇÕES ENTRE AS PARTES 
REGULAR-SE-ÃO PELAS NORMAS DO CONTRATO DE COMPRA E VENDA 
(ART. 357 DO CC/02). ENTÃO, COMO OCORRE NUMA VERDADEIRA 
COMPRA E VENDA, RESPONDERÁ O ALIENANTE PELA EVICÇÃO E SE QUEM 
ENTREGOU BEM DIFERENTE EM PAGAMENTO NÃO FOR O VERDADEIRO 
DONO DA COISA, RESPONDE PELA EVICÇÃO AQUELE QUE ACEITOU A 
COISA (ART. 359 DO CC/02). 
OBSERVAÇÃO: TAMBÉM, SEGUNDO A JURISPRUDÊNCIA, SERÁ ANULÁVEL 
A DAÇÃO REALIZADA POR ASCENDENTE A DESCENDENTE SEM O 
CONSENTIMENTO DOS DEMAIS DESCENDENTES E DO CÔNJUGE DAQUELE 
(ART. 496 DO CC/02). SERÁ NULA, POR SUA VEZ, A DAÇÃO EM 
PAGAMENTO DE TODOS OS BENS DO DEVEDOR (ART.548 DO CC/02). 
HAVENDO SUBSTITUIÇÃO DE QUALQUER OBJETO DIVERSO DE DINHEIRO 
POR COISA, A ANALOGIA É FEITA COM OS INSTITUTOS DA TROCA OUDA 
PERMUTA, NÃO COM O DA COMPRA E VENDA. 
NO CASO ESPECÍFICO DE A COISA DADA EM PAGAMENTO SER TÍTULO DE 
CRÉDITO, A TRANSFERÊNCIA IMPORTARÁ EM CESSÃO (ART. 358 DO C/02). 
Novação 
OUTRA FORMA DE PAGAMENTO INDIRETO, NA QUAL A OBRIGAÇÃO 
ANTERIOR É SUBSTITUÍDA POR UMA NOVA. NÃO HÁ SATISFAÇÃO 
IMEDIATA DO CRÉDITO, PORQUE ENVOLVE MAIS DE UM ATO DE VONTADE 
E CONSTITUI UM NEGÓCIO JURÍDICO. 
A DÍVIDA PRIMITIVA É EXTINTA, COM TODOS OS ACESSÓRIOS E 
GARANTIAS, A NÃO SER QUE AS PARTES ESTABELEÇAM DE FORMA 
DIVERSA. ENTRETANTO, NÃO APROVEITARÁ AO CREDOR RESSALVAR O 
PENHOR, A HIPOTECA OU A ANTICRESE, SE OS BENS DADOS EM GARANTIA 
PERTENCEREM A TERCEIRO QUE NÃO FOI PARTE NA NOVAÇÃO (ART. 364 
DO CC/02). 
ASSIM, PODERÁ A NOVAÇÃO SER TOTAL OU PARCIAL. A TOTAL É A REGRA, 
ENQUANTO A PARCIAL DEVE ESTAR PREVISTA NO CONTRATO. 
SEUS ELEMENTOS ESSENCIAIS SÃO: 
A) EXISTÊNCIA DE UMA OBRIGAÇÃO ANTERIOR; 
B) EXISTÊNCIA DE UMA OBRIGAÇÃO NOVA; E 
C) INTENÇÃO DE NOVAR. NÃO EXISTINDO O ÂNIMO DE NOVAR, 
EXPRESSO OU TÁCITO, MAS INEQUÍVOCO, A SEGUNDA 
OBRIGAÇÃO CONFIRMA SIMPLESMENTE A PRIMEIRA (ART. 361 
DO CC/02). 
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FICA O FIADOR EXONERADO QUANDO A NOVAÇÃO FOR FEITA SEM SEU 
CONSENSO COM O DEVEDOR PRINCIPAL (ART. 366 DO CC/02). ISSO 
OCORRE PORQUE A FIANÇA É UM CONTRATO DE NATUREZA ACESSÓRIA. 
AS OBRIGAÇÕES ANULÁVEIS PODEM SER NOVADAS, MAS AS NULAS OU AS 
EXTINTAS NÃO PODERÃO (ART. 367 DO CC/02). 
Compensação 
OCORRE A COMPENSAÇÃO QUANDO DUAS PESSOAS FOREM AO MESMO 
TEMPO CREDOR E DEVEDOR UMA DA OUTRA E EXTINGUIREM-SE AS 
OBRIGAÇÕES ATÉ ONDE SE COMPENSAREM (ART. 368 DO CC/02). É MAIS 
UMA FORMA DE PAGAMENTO INDIRETO, VISTO QUE DEPENDE DE, NO 
MÍNIMO, DUAS MANIFESTAÇÕES DE VONTADE. NUNCA PODERÁ OCORRER 
SE ATINGIR DIREITO DE TERCEIRO (ART. 380 DO CC/02). 
SEU ESCOPO É A ECONOMIA, EVITANDO-SE A CIRCULAÇÃO INÚTIL DA 
MOEDA. 
PARA QUE OCORRA, AS DÍVIDAS DEVEM SER: LÍQUIDAS; VENCIDAS OU 
ATUAIS; E FUNGÍVEIS (ART. 369 DO CC/02). MESMO QUE FUNGÍVEIS, NÃO 
SE COMPENSAM OBJETOS QUE DIFERIREM NA QUALIDADE (ART. 370 DO 
CC/02). 
O DEVEDOR APENAS PODE COMPENSAR COM O CREDOR DÍVIDA QUE 
COM ESTE TENHA. POR OUTRO LADO, O FIADOR PODE COMPENSAR COM 
SEU CREDOR DÍVIDA QUE POSSUA COM SEU AFIANÇADO (ART. 371 DO 
CC/02). 
O DEVEDOR QUE SE TORNE CREDOR DO SEU CREDOR, DEPOIS DE 
PENHORADO O CRÉDITO DESTE, NÃO PODE OPOR AO EXEQÜENTE A 
COMPENSAÇÃO, DE QUE CONTRA O PRÓPRIO CREDOR DISPORIA (ART. 
380, CC/02). 
NÃO OBSTA A COMPENSAÇÃO EVENTUAL PRAZO DE FAVOR OFERECIDO 
PELO CREDOR AO DEVEDOR (ART. 372 DO CC/02). TAMBÉM NÃO 
IMPEDIRÁ A COMPENSAÇÃO A DIFERENÇA DE CAUSA, RAZÃO OU MOTIVO 
DAS DÍVIDAS (ART. 373 DO CC/02). 
NO CASO DE AS DÍVIDAS NÃO PUDEREM SER PAGAS NO MESMO LOCAL, A 
COMPENSAÇÃO SÓ PODERÁ OCORRER SE DEDUZIDAS AS DESPESAS 
NECESSÁRIAS À OPERAÇÃO (ART. 378 DO CC/02). 
A COMPENSAÇÃO PODERÁ SER TOTAL OU PARCIAL, JÁ QUE AS DÍVIDAS SE 
COMPENSAM ATÉ O VALOR QUE CADA PARTE DEVE. 
TAMBÉM PODERÁ SER LEGAL, JUDICIAL OU CONVENCIONAL. 
A LEGAL OPERA-SE DE PLENO DIREITO, PORQUE PREVISTA NA LEI. PODERÁ 
SER ALEGADA NA CONTESTAÇÃO, NA RECONVENÇÃO OU NOS EMBARGOS 
À EXECUÇÃO. RESSALTE-SE QUE SERÁ APENAS CONFIRMADA/DECLARADA 
PELO MAGISTRADO, DESDE QUE ESTE SEJA PROVOCADO. OS REQUISITOS 
SÃO: 
A) RECIPROCIDADE DAS OBRIGAÇÕES; 
B) LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE DAS DÍVIDAS; E 
C) FUNGIBILIDADE DAS PRESTAÇÕES. 
CONVENCIONAL É AQUELA QUE RESULTA DE ACORDO ENTRE AS PARTES, 
EM CASOS DIFERENTES DOS PREVISTOS NA LEI. PELA PREDOMINÂNCIA DA 
AUTONOMIA DA VONTADE, AS PARTES PODEM ACORDAR A 
COMPENSAÇÃO DISPENSANDO OS REQUISITOS LEGAIS. 
NA JUDICIAL, O JUIZ DETERMINA A COMPENSAÇÃO SE PRESENTES OS 
PRESSUPOSTOS LEGAIS (REQUISITOS DA COMPENSAÇÃO LEGAL), COMO 
FORMA DE SOLUÇÃO DA LIDE.