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estudo de caso

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA BAIANO, CAMPUS CATU-BA. 
DISCIPLINA: Práticas Pedagógicas II
PROFESSORA: Daniele Moreira
ALUNA: Driane Anne Silva de Santana
Estudo de Caso
CATU-BA
2013
	O Estudo de Caso foi realizado no Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes (CEMING) nos dias 05 e 12 de agosto de 2013 nas series de oitava, primeiro e terceiro ano. Na segunda-feira, no dia 05 pela manhã, acompanhei a aula na turma de segundo ano do ensino médio com a professora X que ministra a disciplina de Química. Esta professora é formada em pedagogia, porém leciona química por causa da falta de profissionais formados na área que atuem no colégio. Na turma de segundo ano, a aula neste dia, na verdade era um trabalho que a professora solicitou dos alunos em que eles apresentassem experimentos com materiais alternativos. A metodologia dotada pela professora demonstrou que planejou a aula e de forma interessante, já que, que os alunos puderam produzir uma apresentação com experimentação, na qual, percebe-se que isto era uma iniciativa para que os estudantes buscassem o conhecimento cientifico. A participação dos alunos é mais efetiva do que se fosse a uma aula tradicional. Destaco a preocupação que a professora X teve em fazer essa atividade, pois no colégio estadual não há laboratório e esta maneira de aula contribui para melhorar a aprendizagem dos estudantes visto que a disciplina é tida como difícil. 
 A professora Y é formada em licenciatura de biologia e leciona a disciplina de ciências para a oitava serie pela tarde. A professora ministrou a aula de acordo com a teoria tradicional. O conteúdo de Ciências que foi abordado era referente à ligação iônica. Os recursos utilizados pela professora foi o quadro e o piloto, na qual, ela era a detentora do conhecimento e os alunos não participavam. Durante, a aula a professora Y não buscou saber os conhecimentos prévios de seus alunos. O ponto positivo foi à demonstração do domínio do conteúdo, e que ela buscou avaliar a aprendizagem dos estudantes através de exercícios depois da aula expositiva. A turma era agitada e a maioria dos alunos conversava, ou seja, para eles a aula não chamava a atenção. A professora apesar de ter um planejamento de aula deveria buscar alternativa e formas para motivar os estudantes.
 O professor z é formado em licenciatura em Biologia e leciona a disciplina de Química para o primeiro ano do ensino médio. No dia 12, o professor tinha programado para fazer um experimento na sala de aula, porém não foi possível de realizar pela falta de materiais. A solução encontrada pelo docente foi solicitar que os estudantes confeccionasse a tabela periódica com cartolina que é disponibilizada pela escola. A turma foi dividida em grupos que ficaram responsáveis de fazerem as famílias da tabela periódica. A observação desta aula detectou que muitos estudantes conversavam enquanto outros realizavam a atividade. A atitude do professor demonstrou que ele planejou a aula mas não verificou se o colégio disponha dos materiais necessários para a aula e por isso teve que improvisar uma atividade na hora para que os alunos não ficassem sem aula.
Portanto, as observações das aulas permitiram que enquanto discente de licenciatura é necessário o profissional planejar as aulas, verificar se a escola tem os materiais disponíveis para a realização da aula e buscar ministrar aulas de acordo com a teoria emergente.
As reuniões de Ac é o momento em que os professores podem discutir o planejamento de atividades com outros professores, ou seja, elaborar projetos interdisciplinares. Assim como, podem debater sobre a aprendizagem dos alunos e de que forma os docentes podem melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
As reuniões de AC no Colégio Estadual acontecem a cada quinze dias com pouca participação dos professores. Nessas reuniões são discutidos os problemas de ensino-aprendizagem dos alunos. De acordo, com o depoimento da professora X somente duas professoras realizam essa reunião, portanto no colégio não se organiza o AC de acordo com os professores de cada área.
Em entrevista com a professora Alexandra Carvalho do Instituto federal baiano, ela relatou sua experiência em ac enquanto professora do ensino médio. As reuniões de AC acontecem semanalmente às 13h com os docentes da área de exatas em que colocavam em pauta projetos interdisciplinar, a aprendizagem dos alunos, planejamento de atividades entre outros. É um momento destinado ao planejamento das atividades pedagógicas e discussão dos projetos interdisciplinar que serão realizadas dentro da sala de aula. São os articuladores de área (linguagens, humanas e exatas), a coordenadora pedagógica e os professores que planejam as reuniões de AC.
A professora disse que a participação dela é efetiva, pois contribui com sugestões de novas atividades, planejamento das aulas que adequem as necessidades do aluno. Alexandra destacou a importância dessas reuniões independente do que aconteça na escola, o professor deve cumprir a sua carga horária e visualizar que este momento é uma troca de experiência e planejamento das atividades pedagógicas como um todo e não só das aulas em si, como também um espaço de discussões das dificuldades com algumas sugestões para melhoria de rendimento dos alunos, como despertar os interesses dos alunos principalmente nas áreas de exatas onde o índice de reprovação é maior.
Comparando, o Colégio Isabel e o Instituto, percebe-se que a reunião de AC no colégio não é eficaz, já que, a participação dos professores é insuficiente. Esta situação reflete na qualidade do ensino do CEMING. Enquanto no Instituto há maior participação dos professores para colocar em pautas questões necessária para melhorar o trabalho docente e aumentar a qualidade de ensino da instituição.

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