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10
SISTEMA DE ENSINO SEMI PRESENCIAL (EAD)
SERVIÇO SOCIAL
ALINE PEREIRA BISPO
ANDRELSON PINHEIRO PORTILHO
AURELICE BARROS DE OLIVEIRA
BÁRBARA KELLY ALCANTARA SAMPAIO
MARLENE BAIMA MOREIRA
MICHELY MACEDO
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)
PALMAS
2020
ALINE PEREIRA BISPO
ANDRELSON PINHEIRO PORTILHO
AURELICE BARROS DE OLIVEIRA
BÁRBARA KELLY ALCANTARA SAMPAIO
MARLENE BAIMA MOREIRA
MICHELY MACEDO
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)
Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Direito e Legislação; Serviço Social e Processo de Trabalho; Estágio em Serviço Social III; Trabalho de Conclusão de Curso I; Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistência Social.
Professores: Amanda Boza Gonçalves Natalia Branco Lopes Krawczun, Nelma dos Santos Assunção Galli, Paulo Sérgio Aragão.
Tutora Eletrônica: Marcia Avelar.
PALMAS
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. DESENVOLVIMENTO	4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
1. INTRODUÇÃO
A partir da realização desta Produção Textual em grupo foi proporcionada a oportunidade de aprofundar os conhecimentos destes acadêmicos acerca da temática do “Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF): direitos vinculados à política de Assistência Social e processos de trabalho do Assistente Social”. Evidenciou-se a importância da mesma no sentido da efetivação da compreensão efetiva dos conteúdos lecionadas neste semestre letivo na disciplinas de: Direito e Legislação; Serviço Social e Processo de Trabalho; Estágio em Serviço Social III; Trabalho de Conclusão de Curso I; Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistência Social. 
Por meio deste estudo e segundo as instruções fornecidas, objetiva-se: Compreender e aplicar conceitos teóricos em situações práticas atinentes ao Serviço Social e seus processos de trabalho, nas políticas sociais setoriais; Compreender a relação do direito, legislação com as políticas sociais setoriais; e, Aperfeiçoar o conhecimento acerca da Política de Assistência Social.
No primeiro tópico será desenvolvida uma pesquisa acerca da política de Assistência Social, do SUAS, dos documentos norteadores e da proteção social básica e especial. Na sequência, serão apresentados conceitos e desafios relacionados ao PAIF, que são imprescindíveis para a apresentação, no tópico seguinte, dos processos de trabalho do Assistente Social no âmbito do referido programa.
Dando continuidade no quarto tópico o estudo estará voltado às legislações e aos direitos da população, relacionados à Política de Assistência Social, especialmente ao PAIF, aos benefícios eventuais e aos programas de transferência de renda. E finalmente, no último tópico será apresentada o importância que tem do Controle Social e a sua inserção diante das Políticas que se destinam a Assistência Social.
Resta destacar que a realização deste se dará por meio de uma pesquisa bibliográfica que será direcionada de acordo com as questões fornecidas pela UNOPAR por meio das instruções desta Produção Textual.
2. DESENVOLVIMENTO 
a) Contextualização e conceituação sobre a Política de Assistência Social; SUAS; documentos norteadores; Proteção Social Básica e Especial. 
Importa definir que as políticas sociais brasileiras, como a dos demais países periféricos, tiveram seu surgimento, desenvolvimento e se encontram condicionadas as todas as características econômicas e políticas de cada país. São as referidas políticas, utilizadas como forma de intervenção estatal no atendimento das necessidades básicas dos seus cidadãos, e sofrem influências, de todo contexto histórico aos quais se encontram inseridas. Neste contexto, as mesmas estão imersas em todas as contradições e conflitos resultantes de uma estrutura desigual que é inerente ao sistema capitalista. Isto posto devem essas políticas sociais serem compreendidas como intervenções preenchidas pelas relações sociais e pelos interesses mais diversos (BARBOSA, 2014).
De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), a assistência social é um direito dos cidadãos e um dever estatal, sendo, portanto, Política destinada a Seguridade Social que por sua vez está destinada a prover os mínimos sociais. A mesma é não contributiva e se realiza por meio do conjunto integrado das ações tanto de iniciativa pública quanto da própria sociedade, em busca de garantir um atendimento às necessidades consideradas básicas (BRASIL, 1993).
Importa definir que a política aqui estudada, ainda que se trate de um dos tripés do sistema de seguridade social brasileiro, até que fosse criado o SUAS no ano de 2005, era caracterizada pela fragmentação de suas ações, por meio de um atendimento residual e pelo baixo grau da responsabilidade governamental. Porém, depois que o SUAS foi instituído, foi possível reorganizar um modelo destinado a implementação da referida política, que passava assim a ser fundamentada, por meio da descentralização federativa.
De forma consoante à Política Nacional destinada a Assistência Social, denominada (PNAS), ocorreu à elaboração de uma Norma Operacional Básica no decorrer do ano de 2005, que tinha como função disciplinar as relações federativas, bem como, detalhar as competências tanto da gestão quanto do financiamento. Como forma de consolidar a integração da rede de serviços em sua totalidade, e de instituir instrumentos destinados a própria articulação. Portanto, objetivo desta é possibilitar que haja a efetivação da descentralização político-administrativa, bem como, consolidar as políticas sociais brasileiras.
Importa destacar que o Sistema Único de Assistência Social - SUAS é responsável por organizar em dois tipos as ações de proteção contidas na assistência social. A primeira delas se define enquanto Proteção Social Básica (PSB), que destinasse à prevenção dos riscos pessoais e sociais, a partir da oferta de projetos, serviços, benefícios e programas aos indivíduos e as famílias que se encontram em situações de vulnerabilidade social. Enquanto a segunda se trata da Proteção Social Especial (PSE), que é destinada aos indivíduos e as famílias que já estão em situações de risco, bem como, tiveram os seus direitos de alguma forma violados, seja pela ocorrência do abandono, dos maus-tratos, do abuso sexual, do uso de entorpecentes, dentre outros aspectos. 
Define a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) que os programas, projetos e serviços deverão estar articulados às políticas locais públicas, de forma que possa assim ser garantida a sustentabilidade de todas as ações que forem desenvolvidas. Como já restou definido tem a proteção social básica suas ações que estarem estruturadas pelo caráter preventivo, portanto, trabalhar por meio da prevenção das situações em que existe risco através do desenvolvimento das potencialidades e do fortalecimento dos vínculos familiares e também comunitários.
Deverão os serviços da PSB ser executados diretamente pelos CRAS, que se trata de “[...] unidade pública de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social, [...] executa os serviços de proteção social básica, organiza e coordena a rede de serviços socioassistenciais locais da política de assistência social” (BRASIL,2004,p.35). Os serviços ofertados pela Proteção Social Básica são: Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF); Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV); e o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas (VIEIRA, 2019).
Sobre a PSE é possível afirmar que esta se destina às famílias e aos indivíduos que se encontram em situações de risco social e pessoal, por: abandono, maus tratos psíquicos/físicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de algum tipo de medida sócio-educativa, vivência em situação de rua e/ou trabalho infantil, entre outros.Importando destacar entre os programas que de fato surtiram efeitos concretos no seio social, como: o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e o Programa de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
b) O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e seus desafios. 
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) – que se trata do serviço principal para buscar a efetivação da referida proteção por meio do SUAS, visto que se trata do primeiro contato junto às famílias e/ou aos indivíduos por meio de um espaço que disponibiliza atividades destinadas ao convívio, à socialização, às informações e ao acesso de direitos socioassistenciais. Este se trata de um serviço continuado a ser desenvolvido pelo CRAS, exclusivamente (SILVA, 2013).
Este surge como estratégia destinada tanto à prevenção como ao enfretamento das mais diversas questões sociais, havendo sido materializado historicamente por meio das demandas que eram expressivamente apresentadas por meio das famílias e dos indivíduos, em situação de vulnerabilidade e/ou de risco social. Atuando o referido serviço enquanto política pública, dever Estatal e direito destinado ao seu público-alvo, devendo atuar no enfrentamento de riscos sociais, e ainda buscando promover a prevenção dos mesmos a partir do rompimento das ações pontuais e focalizadas. Havendo assim instituído a perspectiva mais atual que se destinada a um enfrentamento de questões de cunho social, o que contribui para que se possa evidenciar o seu caráter de Política que é destinada para Proteção Social. Devendo esta ser articulada diante das demais políticas que são destinadas ao campo social, em busca de garantir direitos e condições da vida digna de todos os usuários do SUAS (PEREIRA e BRUN, 2018). 
Diante de todas as perspectivas que são propostas pelo PAIF, destinadas ao enfrentamento e também a prevenção de expressões de questões sociais, por meio e um atendimento e da busca pela proteção integral das famílias, inúmeros desafios interpostos se apresentam e se destinam especialmente a superação de muitos dos velhos paradigmas que se construíram no decorrer da história dos direitos sociais, e ainda dos altos índices nos dia hoje de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade estando sujeitas a riscos sociais. Riscos estes que perpassam as gerações, tornando estas famílias dependentes fundamentalmente de programas sociais, que isoladamente não constituem ferramentas destinadas ao protagonismo e a emancipação social, sendo este um demasiadamente contraditório.
c) Os processos de trabalho do Assistente Social no PAIF
O Assistente Social deve enquanto profissional ser de fato crítico e capaz da realização das intervenções necessária em todo contexto da realidade social que vivenciar onde quer que esteja desempenhando suas funções. Importando definir que seu objetivo deve estar voltado para dar efetividade aos combates às mais variadas expressões de questões sociais a estes apresentados. Devendo, portanto, estar este profissional apto ao trabalho nas mais diversas áreas, no entanto, no contexto do PAIF, devem as suas ações estar centralizadas nas famílias atendidas “para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos'' previstos pelo programa (PNAS, 2004). 
Assim, no alcance dos objetivos previstos, no contexto do CRAS, deve se utilizar do PAIF como ferramenta capacitada para tanto, tendo em vista que este possibilita a oportunidade destes profissionais intervirem na busca da proteção, da prevenção e promoção das famílias, podendo ainda atender suas demandas e fortalecer os seus vínculos. Realizando um trabalho pautado na ética profissional, por meio de conhecimentos técnico-operativos e ainda teórico-metodológicos que é inerente a atuação destes profissionais, tendo enquanto finalidade a garantia dos direitos das mesmas, bem como, contribuindo para que haja a melhoria da convivência familiar dos seus membros. 
Quando se trabalham com estas famílias é necessário aos assistentes sociais adquirir uma postura diferenciada diante das suas demandas, procurando aprofundar seu conhecimento acerca da sua realidade, trabalhando em uma busca de transformação das mesmas, e considerando enquanto princípios norteadores, aqueles definidos pela NOBRH/SUAS, como por exemplo: desburocratização nas relações, a privacidade destes usuários, o sigilo inerente ao profissionalismo, entre outros. E ainda, enquanto objetivo o de garantir um atendimento próximo destas e manter uma relação que esteja baseada em confiança, tendo em vista que os reais problemas poderão ser assim identificados (FERREIRA et al., 2014). 
Cabe ainda ao Assistente Social o acompanhamento destas famílias atendidas, em busca de ações que não sejam simplesmente mediatas e sim daquelas que realmente tem potencialidade para modificar a situação em que estas vivem por meio da busca de uma amenização real do que leva as raízes destas vulnerabilidades, impedindo assim que pelo alastramento destas ocorram rompimentos dos vínculos. 
d) Legislações e direitos da população, relacionados à Política de Assistência Social, em especial ao PAIF; benefícios eventuais, programas de transferência de renda. 
Com a Constituição Federal de 1988 surge a nova concepção destinada a Assistência Social, que incluía esta no âmbito da Seguridade Social, a partir do que está previsto pelo Art. nº 194, que defini a seguridade social enquanto conjunto integrado das ações destinadas à iniciativa do Poder Público e de toda a sociedade, que se destinam a assegurar direitos relativos à: saúde, previdência e assistência social. Importa ainda definir que a referida legislação trouxe a oportunidade de reflexões e mudanças, a partir das quais se pode desenvolver um novo padrão para a proteção social que é assim destinada a afirmação dos direitos que levem a superação das práticas clientelistas e assistenciais, e ainda, o surgimento dos movimentos sociais mais atuais cujo objetivo era sua efetivação.
Por meio da necessidade da institucionalização e da regulamentação dos avanços alcançados pela então vigente Constituição Federal restou necessária a aprovação de leis orgânicas nos mais diversos setores. Portanto, somente após a criação da LOAS se pode introduzir um novo significado a Assistência Social enquanto uma política pública destinada a seguridade, ao direito dos cidadãos e ao dever do Estado “prevendo-lhe um sistema de gestão descentralizado e participativo, cujo eixo é posto na criação do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS”  (MESTRINER, 2001, p.206)
Acerca do PAIF o mesmo se iniciou a partir dos seus seguintes precedentes: Programa Núcleo de Apoio à Família (2001) e Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (2003). Em 2004 o MDS aprimorou as propostas destes a partir da criação do referido programa. Por meio do decreto 5.085/2004 passou o PAIF a ser considerado “ação continuada da Assistência Social”, passando assim a integrar a rede de serviços destinados as ações continuadas.
Sobre os benefícios eventuais cumpre definir que estes estão previstos por meio da LOAS e devem ser ofertados pelos municípios e Distrito Federal aos seus cidadãos e as suas famílias, caso estes não possuam condições de arcar, diante do enfrentamento de situações adversas ou de fragilidade, com a manutenção de sue próprio sustento e da sua família.
Já com relação aos programas destinados a transferência de renda destinada as pessoas com alguma deficiência severa, de qualquer idade, e aos idosos maiores de 65 anos, com renda familiar per capita que seja inferior a um quarto do salário mínimo. Estes tiveram sua elaboração atrelada a um momento conjuntura sócio-econômica era marcada por um aumento significativo do desemprego, bem como por uma queda brusca da renda o que aumento tanto a pobreza quanto a desigualdade social. (RUSCHEL, 2017).
e) O Controle Social na Política de Assistência Social 
A concepção de controle social conta com as mais variadas concepções, podendo este ser compreendidoa partir da concepção marxista a qual o concebe como expressão de uma crise de hegemonia que é inerente ao capitalismo, e produz resultados que se apresentam contrários a todos os interesses deste capital (MÉSZÁROS, 1993). Ao considerar a referida temática no âmbito da Assistência Social, ou seja, parte das relações entre o Estado e a sociedade, é necessário definir que se apresentam interesses contraditórios e levam a conflitos tanto entre grupos quanto entre as classes sociais (RAICHELIS, 2011). 
Portanto, no que diz respeito ao SUAS, o controle social, se dá por meio de Conselhos e de conferências estando subordinado aos princípios constitucionais, previstos pela LOAS, que deverão ser acrescidos das novas exigências legais e das técnicas responsáveis pela legitimação do SUAS. Assim, se pode afirmar que por meio desta dimensão política do controle social se dá toda a dinâmica e o compromisso destes Conselhos da Assistência Social (MARTINS, 2009).
Há de se compreender que a democratização da PNAS se origina a partir da criação, do fortalecimento e ainda da consolidação de seus Conselhos, que se tratam de instâncias que são destinadas a uma deliberação e a todo este controle social. Que se tratam de um reforço aquilo que concerne às garantias de direitos das populações que estão vulnerabilizadas. No entanto, há muito ainda a ser feito com o objetivo de que as referidas populações possam realmente ter seus direitos garantidos por meio dos Conselhos enquanto instâncias que de fato exercem um controle social (RAICHELIS, 1998).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, a partir da realização desta pesquisa orientada pela SGA fornecida a partir da PTG proposta destinada a uma maior compreensão acerca da importância do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), foi possível de maneira interdisciplinar aprofundar os conteúdos estudados no decorrer deste semestre letivo. Foi possível ainda da compreensão da importância das Políticas Públicas destinadas a Assistência Social e muito da sua evolução histórica e legislativa. Restando evidente que o PAIF será ofertado pelo CRAS, e que o mesmo se destinada à prestação de ações preventivas e protetivas cujo objetivo está centrado no fortalecimento do vínculo e da proteção familiar. 
Por meio da pesquisa bibliográfica proposta, alcançamos os objetivos propostos, a partir do cumprimento de cada desafio e etapa propostos, sendo possível a partir destes, contextualizar este estudo aos conteúdos estudados nas disciplinas de: Direito e Legislação; Serviço Social e Processo de Trabalho; Estágio em Serviço Social III; Trabalho de Conclusão de Curso I; Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistência Social. Bem como, pudemos alcançar saberes destinados a contribuir para nossa atuação como futura profissional no âmbito da Assistência Social.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, A. C.; SILVA, R. C. Reflexões sobre a política de Assistência Social Brasileira: Assistencialismo, Política Social e Cidadania. In IV Congresso em Desenvolvimento Social Mobilidades e Desenvolvimentos. 2014. Disponível em: <http://www.congressods.com.br/quarto/anais/GT03/16_GT_03.pdf>. Acesso em: 01 de abr. de 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 01 de abr. de 2020.
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate á fome. Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília, 2004. 
BRASIL. Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993 - LOAS. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm>. Acesso em: 01 de abr. de 2020.
MESTRINER, M. L. O Estado entre a filantropia e a assistência social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001 
FERREIRA, Mirelly de Lima; MELO, Milena Pereira de; NUNES, Adriana Cruz de Oliveira; MOREIRA, Juliana Teixeira. A atuação do assistente social no PAIF. Trabalho de Conclusão do Curso de Serviço Social, Faculdade São Lourenço – UNISEPE. São Lourenço: 2014. Disponível em: < http://www.faculdadesaolourenco.com.br/biblioteca/anais/2014/ss/ss01%20(4).pdf>. Acesso em: 01 de abr. de 2020. 
MARTINS, Valdete de Barros. Participação e controle social no SUAS: O que temos e o que queremos. In: BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Cadernos de Textos: subsídio para debates - participação e controle social no SUAS. Brasília, DF, 2009. 
MÉSZÁROS, István. A necessidade do controle social. São Paulo: Ensaios, 1993.
RAICHELIS, Raquel. Assistência Social e esfera pública: os conselhos no exercício do controle social. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 56, 1998.
RAICHELIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social: caminhos da construção democrática. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 
PEREIRA, Viviane Gonçalves Costa; BRUN, Adriane Bührer Baglioli. A assistência social no Brasil: os desafios e perspectivas do PAIF na proteção e o atendimento integral a família. Caderno Humanidades em Perspectivas, v.2 n.2, 2018, p. 47-61.
RUSCHEL, Mariele Stertz; JURUMENHA, Mary Andrea Alves; DUTRA, Patricia Vicente Dutra. Os programas de transferência de renda no brasil e a institucionalização do programa bolsa família. Seminário de Serviço Social, UFSC. Florianópolis, 2017. Disponível em: <https://seminarioservicosocial.paginas.ufsc.br/files/2017/05/Eixo_3_094.pdf>. Acesso em 01 de abr. de 2020.

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