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PCC história da educação finalizado

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Universidade Estácio de Sá
 Data: 13/11/2019
 Curso: Letras com Inglês
Disciplina: História da Educação
Professor (a) Tutor (a): 
Título da Atividade: Prática como componente Curricular (PCC)
Aluno (a) Autor (a): Deise 
Matrícula: 
História da Educação
Prática como Componente Curricular (PCC)
1. Introdução teórica: 
A educação a qual conhecemos hoje é fruto de um longo processo histórico. Estando atrelada à pedagogia, podemos hoje entender as relações entre educação e sociedade no passado e no presente e perceber as contribuições dos fatos históricos na constituição dos modelos de formação do sujeito.
 Este trabalho tem como objetivo situar a educação de cada período histórico no Brasil e no mundo, aplicar de modo reflexivo os conceitos estudados nas disciplinas, fazer a análise das obras e qual sua importância no estudo da história da educação, bem como reconhecer a importância do diálogo entre História e Pedagogia.
2. Desenvolvimento:
O legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga – Esparta e Atenas, na Antiguidade, constitui-se como princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no decorrer dos séculos. Reconhecida por seu poder militar e caráter guerreiro, o modelo de educação espartano baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de desempenho. Por outro lado, Atenas tinha no logos (conhecimento) seu ideal educativo mais importante. O exercício da palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função da prática da democracia entre iguais. 
Apesar de concepções opostas, o pensamento sofista e o pensamento socrático contribuíram para a educação contemporânea através da valorização da experiência e do conhecimento prévio do aluno enquanto estratégias que se tornaram muito relevantes para o sucesso na aprendizagem do aluno na contemporaneidade.
Podemos reconhecer traços da tradição espartana na educação medieval. Os estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da Igreja Católica. Cabe ressaltar que até o século XVII os valores morais e até mesmo os ofícios responsáveis pela garantia da subsistência eram transmitidos em grande parte dentro dos próprios círculos familiares, sendo que esses valores e códigos de conduta eram profundamente influenciados pelo pensamento religioso.
 Em contrapartida, com as Reformas Religiosas e o Renascimento inicia-se uma nova era para o Ocidente e é marcada pelo ressurgimento dos ideais atenienses nos discursos sobre os objetivos da Educação. O conhecimento passa a ser organizado para ser transmitido pela escola, através da autoridade do professor enquanto sujeito detentor do saber e mantenedor da ordem e da disciplina.
Foi esse modelo de educação escolar centrado na figura do professor como transmissor do conhecimento que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, impulsionado pela Revolução Industrial e a consequente urbanização e aumento demográfico. Além disso, o fortalecimento e expansão de regimes democráticos influenciou a reivindicação pelo acesso a escola enquanto direito do cidadão e à educação passa a ser atribuída a tarefa de formar cidadãos, cientes de direitos e deveres e capazes de exercê-los perante a sociedade.
A educação brasileira no Brasil surgiu exclusivamente focada na catequização dos indígenas, quando os primeiros jesuítas desembarcaram na Bahia, no entanto, para os descendentes europeus, o conhecimento não se restringia ao ensino religioso.
A expulsão dos jesuítas significou uma remodelação total do sistema de ensino brasileiro, ocorrendo formalmente em 1772 com a chamada Reforma Pombalina, em que o professor tornou-se uma figura central do processo educacional. A chegada da Família Real em 1808 impulsionou alguns investimentos na área da educação, culminando na criação das primeiras escolas de nível superior, todavia, voltadas para a aristocracia brasileira. Em 1827 foi sancionada a primeira lei que tratava exclusivamente da educação.
A partir de 1920 o movimento Escola Nova ganhou força no ambiente educacional, marcada pela tentativa de tornar a educação mais inclusiva e adotar um modelo mais moderno de ensino, tendo nomes como o de Anísio Teixeira e baseadas nas ideias do filósofo americano John Dewey.
É no governo ditatorial de Getúlio Vargas que inicia-se um movimento em direção à criação de um sistema organizado de ensino. Foi criado o Ministério da Educação e anos depois o Senai, incluindo as camadas mais pobres da população, mas foi só depois do governo Varguista que a educação apareceu na constituição como direito de todos. Com a promulgação das Leis de Diretrizes e Bases da Educação, entra em vigor a denominação de ensino fundamental e médio, integrando também, oficialmente, a educação infantil.
Apesar da construção educacional brasileira ter uma trajetória de quase 500 anos, ainda encontra diversas dificuldades, como o analfabetismo, por exemplo e a falta de valorização do professor, o que torna uma educação de qualidade mais comprometida. 
A História da Educação está atrelada à Pedagogia e segundo Maurice Debesse, permite tornar mais inteligível a pedagogia atual, pelo conhecimento do passado. Graças a ela descobrimos as origens, às vezes longínquas, das nossas tradições educacionais. Às vezes, esse legado do passado pesa ainda ponderavelmente na prática educativa, essa história estuda o passado não somente para melhor compreender o estado presente das instituições, dos métodos e das concepções educacionais, mas, também, para prever qual será o futuro pedagógico das nossas sociedades, segundo uma atitude mental prospectiva . A lição do passado é experiência que deve auxiliar os educadores a evitar os erros cometidos, e a promover as experiências pedagógicas.
O livro de Cambi, trata- se de uma reconstrução/ interpretação da história da pedagogia ocidental, com textos acerca do mundo antigo, seguidos de alusão à época medieval, à época moderna e à época contemporânea. Em todo o trabalho, procurou-se focalizar os problemas metodológicos da história da educação/ pedagogia, formando um instrumento de formação do intelectual- pedagogo, oferecendo temas que fazem parte de sua bagagem técnica, mas que emergem através de um longo processo histórico.
Todas as obras que tratam da História da Educação tem muito em comum e fornecem aos educadores um conhecimento do passado coletivo da profissão, que serve para formar a sua cultura profissional. Possuir um conhecimento histórico não implica ter uma ação mais eficaz, mas estimula uma atitude crítica e reflexiva. 
A Didática Magna de Comenius consiste em um método universal de ensinar tudo a todos. A proa e a popa desta Didática será investigar e descobrir o método segundo o qual os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais. Determina também, que o ensino seja rápido, sem enfado e aborrecimento para os alunos e um ensino sólido, e não superficial. 
 Rousseau , cria o conceito de infância, afirma que o contexto de sua época desconhece a infância, pois este conceito baseava- se na ideia do adulto em miniatura, adulto defeituoso. Para Rousseau, a infância é uma das etapas evolutivas mais importantes do processo de maturação do homem, e possui justamente por isso, um valor em si mesma. Assim, defende a infância, devendo ser considerada e respeitada em suas especificidades, e tornando-se revolucionário, por representar uma total transformação na concepção de pedagogia.
A obra Paideia é muito relevante para a História da Educação, pois o conhecimento essencial da formação grega constitui um fundamento indispensável para todo o conhecimento ou intento da educação atual. Busca a formação do homem na vida social, política, cultural e educativa, tendo por tarefa construir o homem como cidadão.
A Grécia clássicapode ser considerada o berço da pedagogia, ao dar início às primeiras reflexões da ação pedagógica, porque tais reflexões iriam influenciar por séculos a educação e a cultura ocidental.
É também referência na origem da cultura, tendo como princípio o desenvolvimento individual do ser humano, a preparação para o desenvolvimento intelectual da personalidade , a cidadania e os ideais pautados na liberdade política e moral e no desenvolvimento do intelecto.
A BNCC- Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica. A Base deverá nortear a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares de todo o Brasil, indicando as competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade. 
A BNCC é importante porque assim é possível promover uma educação de qualidade com equidade. Com uma Base Nacional Comum Curricular construída a partir de critérios claros e com o objetivo de formar estudantes com conhecimentos e habilidades essenciais para o seu desenvolvimento na sociedade do século XXI, ela poderá impulsionar a qualidade da educação para todos e favorecer que cada aluno saia da escola apto a concretizar seu projeto de vida (na faculdade, no trabalho etc.) e formar os cidadãos que contribuirão ativamente para o desenvolvimento da sociedade.
3. Conclusão:
Para se compreender o presente e planejar o futuro é preciso entender o passado. O conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo, assim, a História da Educação é primordial para compreender a formação dos modelos de sociedades e dos sujeitos, bem como para não cometer os mesmo erros.
A educação se originou mais voltada à aristocracia, hoje nós temos uma educação mais inclusiva, em se tratando do ensino público e do acesso aos cursos profissionalizantes, no entanto, muito ainda deve ser melhorado para que essa educação alcance a toda a população, tendo em vista o grande número de analfabetismo, ou ainda analfabetos funcionais, sendo necessário uma educação de maior qualidade, papel não somente do governo, mas os educadores como instrumentos importantes na contribuição do conhecimento podem desempenhar suas atividades dando o seu melhor, não se restringindo a falta de recursos.
4. Referências:
Azevedo, R. A história da educação no Brasil: Uma longa jornada rumo à universalização. Gazeta do Povo. Disponível em <https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-historia-da-educacao-no-brasil-uma-longa-jornada-rumo-a-universalizacao-84npcihyra8yzs2j8nnqn8d91/>. Acesso em: 10/11/2019.
SOUZA, J. C. S. Educação e História da Educação no Brasil. Educação Pública. Disponível em: <https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/23/educao-e-histria-da-educao-no-brasil>. Acesso em 10/11/2019.
AMADO, C. M. M. História da Pedagogia e da Educação. Universidade de Évora. 2007.

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