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PCC História da Educação (1)

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
Prática como Componente Curricular 
(PCC) 
 
 
REVISITANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PROJETANDO PERSPECTIVAS 
FUTURAS 
 
 
 
Tutor/Professor:​ Marina Novaes de Senne 
 
Discente:​ Isabel Pisching (Nº matrícula: 201908653671) 
 
Curso: ​Licenciatura em Letras - Inglês 
 
 
 
Teutônia, Rio Grande do Sul 
2019 
1. INTRODUÇÃO 
Neste trabalho faremos uma breve análise da história da educação, desde os 
primórdios até os tempos atuais, destacando os períodos históricos mais importantes para o 
desenvolvimento da Educação no Brasil e no mundo. 
Este trabalho tem como objetivo destacar a importância da História para a Educação 
e suas contribuições na formação de modelos do sujeito e das Instituições de Ensino. 
O processo educativo passou e passa por uma série de mudanças através da história 
das civilizações. No decorrer desta reflexão, poderá se evidenciar pedaços da cultura 
antiga greco-romana em nossa educação atual. 
Os movimentos revolucionários, que aconteceram a partir do final do século XVIII, 
também exigiram um novo processo de organização da economia e da sociedade, e com isso 
se observou que de um lado estava uma educação técnico -fabril e do outro a educação do 
cidadão iluminista, sob a fundamentação de uma economia cada vez mais liberal, e como 
resultado um processo educacional mais inovador. 
Também não podemos deixar de ressaltar a contribuição da Auguste Comte, 
considerado o pai da sociologia, que num contexto de crises e instabilidades, procurou 
resolver os problemas com sua teoria positivista. 
 
3. DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS 
 
Durante a evolução do homem, a educação foi fundamental para o seu 
desenvolvimento, dentro de suas respectivas sociedades, por isso, é de suma importância o 
entendimento do desenrolar da história para a compreensão dos rumos tomados pela 
educação hoje. 
Nas aulas da disciplina História da Educação, foi possível observar diversos pontos 
que alinham a nossa história com a educação em si, e é por meio dela que podemos 
compreender e desenvolver a capacidade de analisar a situação educacional do presente 
No início do mundo, nas chamadas sociedades tribais, a educação era apenas a 
familiar, geralmente passada de pai para filho e não englobava um ensino voltado às ideias 
e a sociedade, não havendo ainda regras e leis morais. Em algumas civilizações como a 
oriental, a educação já começava a vislumbrar uma educação além da paternal, a educação 
acadêmica, sendo que apenas uma parcela da sociedade podia ter acesso a essa educação e 
também apenas dedicada aos homens jovens. 
Foi a partir da Grécia, que a educação propriamente dita nos 3 âmbitos familiar, 
intelectual e social começou a dar seus primeiros passos, tendo um estudo aprofundado no 
corpo -espírito e debate intelectual. Na Grécia é criada a filosofia , um dos primeiros estudos 
e que começam a fazer as pesso as pensarem em se preparar para um conhecimento não 
só de seu corpo e espírito, mas saber mai s sobre o mundo, criar coisas novas e debater 
sobre a vida, morte e o trabalho. 
Pode-se reconhecer traços da tradição espartana na educação medieval. Os estudantes 
eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação 
desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da Igreja Católica. Cabe ressaltar que 
até o século XVII os valores morais e até mesmo os ofícios responsáveis pela garantia da 
subsistência eram transmitidos em grande parte dentro dos próprios círculos familiares, sendo 
que esses valores e códigos de conduta eram profundamente influenciados pelo pensamento 
religioso. Em contrapartida, com as Reformas Religiosas e o Renascimento inicia-se uma 
nova era para o Ocidente e é marcada pelo ressurgimento dos ideais atenienses nos discursos 
sobre os objetivos da Educação. 
A partir de meados do século XIX, portanto, o modelo hierarquizado e autoritário de 
educação que caracterizou as instituições escolares até então passou a ser questionado por 
educadores como Maria Montessori, na Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos. 
Impulsionados pelo desenvolvimento dos estudos de psicologia sobre aprendizagem e 
desenvolvimento humano, e com críticas a pedagogia tradicional e a forma como os 
conteúdos curriculares eram impostos aos alunos, esses e outros educadores passaram a 
reivindicar a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. Desta forma e como 
mencionado anteriormente, essas propostas resgataram princípios atenienses de educação ao 
valorizar a experiência anterior do aluno e seus conhecimentos prévios à aprendizagem 
escolar. 
No Brasil Colônia, podemos observar que a educação era focada exclusivamente na 
catequização. Foi assim que nasceu o ensino no Brasil, em 1549, quando os primeiros jesuítas 
desembarcaram em terras brasileiras. A educação pensada pela Igreja Católica tinha como 
objetivo converter a alma d o índio brasileiro à fé cristã. Havia uma divisão clara de ensino: 
as aulas lecionadas para os índios ocorriam em escolas improvisadas, construídas pelos 
próprios indígenas, nas chamadas missões; já os filhos dos colonos recebiam o conhecimento 
nos colégios, locais mais estruturados por conta do investimento mais pesado. 
Durante o período militar nasceu a LDB 5.692/71 que, por muitos anos norteou o 
ensino de primeiro e segundo graus, no país. A LDB pode ser considerada, ao mesmo tempo, 
um avanço e um tropeço. Avanço porque normatizou o sistema escolar nacional, que até esse 
momento não estava completamente organizada. Foi um tropeço porque a escola nacional se 
tornou dependente dos interesses norte-americanos, em razão dos acordos MEC-Usaid. E a 
proposta de profissionalização não surtiu efeito, pois os cursos profissionalizantes não deram 
conta de preparar os jovens para o mercado de trabalho. Seu efeito foi o de, por algum tempo, 
diminuir a demanda por vagas nas portas das universidades. 
Com o processo de abertura e redemocratização, a partir de meados da década de 
1980, o sistema escolar se reorganizou e em 1996 foi publicada uma nova LDB, a qual rege o 
sistema escolar brasileiro, na atualidade. 
De acordo com o site d o MEC, A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um 
documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagem essenciais que todos o s alunos devem desenvolver ao longo das 
etapas e modalidades da Educação Básica. Um dos seus objetivos é reduzir as desigualdades 
do aprendizado dos aluno s, a fim de que todos tenham a mesma chance de aprender o que é 
fundamental. 
Palavra chave da BNCC é competências, pois as aprendizagens essenciais definidas 
nela devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento das dez competências 
gerais, que no âmbito pedagógico, consubstanciam os direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento 
 
CONCLUSÃO 
O texto revisando a história na Educação teve como conclusão mostrar a importância 
do ensino histórico, através disso podemos melhor compreender o s métodos e teorias 
educacionais, como observamos os presentes traços nas práticas educacionais de hoje que 
remetem a herança deixadas pelosmétodos educacionais vistos até aqui. É fato que o 
processo de aprendizagem precisa de uma melhor visibilidade e investimentos necessários 
para que alcance a solução de diversos problemas enfrentados em nosso país. 
O diálogo entre História e Pedagogia é importante na medida que ajuda o pedagogo 
a compreender as estruturas sócio-históricas de sua ciência e o historiador a compreender a 
transmissão de conhecimentos. Auxilia, portanto, tanto pedagogos e historiadores dentro de 
suas próprias áreas quanto colabora para que uma nova concepção pedagógica surja. É por 
meio desta aproximação que, por exemplo, nasceu a pedagogia crítica, que passa a considerar 
que a função social da escola vai além do simples ensinar de maneira mecânica.

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