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casos concretos de Empresarial I

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Aula 2 
Caso concreto: Sim. Tendo em vista a confusão patrimonial entre o patrimônio da empresa e dos sócios, Fundamentando-se no art. 50 do CC, caracterizando abuso de personalidade jurídica. Podendo o juiz fazer cair as obrigações no patrimônio pessoal dos sócios.
Jurisprudência: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. PRELIMINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA. REJEIÇÃO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. TRANSFERÊNCIA GRATUITA DE COTAS. CONFUSÃO PATRIMONIAL. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DEVIDA. DECISÃO MANTIDA. 
1. Rejeita-se a preliminar de nulidade da sentença sob a alegação de ocorrência de cerceamento de defesa, visto que as provas pericial e oral mostram-se inócuas para demonstrar a solvência da empresa e porque preclusa a matéria. 
2. É dever do juiz indeferir a produção de prova considerada inútil ao deslinde da causa, de acordo com o que dispõe o parágrafo único do Art. 370 do CPC. 
3. Não há que se falar em prescrição intercorrente quando constatado que o exequente diligenciou no sentido de alcançar a satisfação de seu crédito e porque não transcorrido o prazo prescricional. 
4. De acordo com o disposto no Art. 50 do Código Civil, é caracterizado o abuso da personalidade jurídica quando há desvio de finalidade ou confusão patrimonial. No caso, a realização de manobras dirigidas à transferência gratuita de patrimônio quando já citada a empresa devedora caracterizam o abuso de direito e autorizam o decreto de desconsideração da personalidade jurídica. 
5. Para a incidência das sanções previstas no Art. 81 do CPC é necessária a prova inconteste de que houve a prática de algumas das condutas previstas no Art. 80 do CPC. A prática de atos processuais direcionados à defesa do direito que entendem possuir não constitui conduta repudiável, a caracterizar a litigância de má-fé. 
6. Agravo de instrumento desprovido.
ACÓRDÃO 
Acordam os Senhores Desembargadores do(a) 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, ROBERTO FREITAS - Relator, TEÓFILO CAETANO - 1º Vogal e SIMONE LUCINDO - 2º Vogal, sob a Presidência do Senhor Desembargador RÔMULO DE ARAÚJO MENDES, em proferir a seguinte decisão: CONHECER DO RECURSO, REJEITAR A(S) PRELIMINAR(ES) E A PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO E, NO MÉRITO, NEGAR-LHE PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME., de acordo com a ata do julgamento e notas taquigráficas.
(TJ-DF 07044963520188070000 DF 0704496-35.2018.8.07.0000, Relator: ROBERTO FREITAS, Data de Julgamento: 27/02/2019, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 08/03/2019. Pág.: Sem página Cadastrada.)
Questões Objetivas: “D” e “C”
Aula 4
Caso concreto: sim, pode a administração de uma empresa ser exercida por sócio e não sócio, este último que em caso de o capital estiver totalmente integralizado, depende da autorização de 2/3 das cotas, e se não estiver totalmente integralizado a autorização deve ser unanime, conforme art. 1160 c/c 1061, CC.
Questões objetivas: “C” e “E”
Aula 6 
Caso concreto: Para a aprovação de um administrador não sócio, e o capital estiver totalmente integralizado, dependerá da aprovação de 2/3 do total de cotas dos sócios para ser aprovado, se não integralizado em total depende de unanimidade dos votos. (art. 1061, CC)
Questões objetivas: “B” e “E”

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