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Uso Medicinal Babosa

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INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR
CURSO: FARMÁCIA
NAURA PACHECO
GABRIELA ARAUJO
PLANTA MEDICINAL BABOSA – ALOE VERA
RECIFE – PE
2020
NAURA PACHECO
GABRIELA ARAUJO
PLANTA MEDICINAL BABOSA – ALOE VERA
Trabalho apresentado no curso de Farmácia, do Instituto Pernambucano de Ensino Superior, sob orientação do prof. Msc. Edvaldo Vieira.
RECIFE – PE
2020
INTRODUÇÃO
A planta babosa é uma erva medicinal importante e é vastamente utilizada na medicina tradicional (Okamura et al.,1996). A babosa, ou aloés, é uma planta de origem africana, amplamente conhecida na cultura popular mundial e brasileira, especialmente por suas propriedades medicinais no tratamento de queimaduras e doenças da pele. 
Na indústria de cosméticos, a babosa é identificada, também, por seu nome científico, Aloe vera ou, ainda, Aloe barbadensis e possui grande aplicação na produção de xampus e sabonetes. Contudo, seu uso remonta à história de muitos povos, como egípcios, judeus, árabes e africanos. Na Bíblia, é citado o seu uso na aromatização de ambientes.
PLANTA MEDICINAL BABOSA – ALOE VERA
Nomes Científicos: Aloe vera L. ou Aloe sucotrina L., Aloe barbadensis Mill., Aloe pemk – Aloe perfoliata Vell.
Família : Liliáceas 
Nomes populares: Babosa, Erva-babosa, erva de azebre, caraguatá de jardim, aloe-vera e outros.
Origem: África meridional
Babosa
A Babosa é uma planta nativa das zonas secas, do Sul e leste da África; naturalizada no norte da África. Está disseminada por muitos países de clima quente e úmido de quase todos os continentes. No Brasil encontra-se no sul, centro oeste e nordeste de preferência.
Características Gerais
A planta tem folhas triangulares, grossas, suculentas, orladas de espinhos em serrilha. Carnosa, firme e quebradiça, recheada com um líquido viscoso e macio. Possui espinhos em suas folhas, as quais podem medir até 50 cm de comprimento.
Cultivo
A babosa é de regiões com clima equatorial, subtropical, tropical, por isso ela prefere locais mais quentes. Ela é bem rústica, então tolera variações bruscas de temperatura, mas morre quando em temperatura abaixo de 4ºC. Ela precisa de muita luz solar direta, por pelo menos 8h por dia, mas pode ser cultivada sob meia-sombra também. O solo deve ser bem drenado, pois a babosa não tolera encharcamento, e leve. Podem ser solos arenosos ou argilosos.
Como a babosa é uma planta rústica, não exige muitos cuidados. É só observar alguns passos e garantir um plantio saudável. Você pode plantar a babosa em vaso ou em canteiros em uma horta orgânica.
O vaso pode ser médio ou grande, com no mínimo 20 cm de diâmetro, com furos no fundo para não acumular água. A babosa também pode ser plantada em grupos, em canteiros, desde que respeitado o espaçamento.
Parte Utilizada e Forma de Utilização
A parte utilizada para fins medicamentos e alimentícios é a folha, principalmente o sumo. Na região central dessas folhas, a epiderme apresenta a seiva bruta contida em túbulos, dando origem a uma substância mucilaginosa composta principalmente por polissacarídeos, que é denominada gel de A. vera.
Rica em lignina, minerais, cálcio, potássio, magnésio, zinco, sódio, cromo, cobre, cloro, ferro, manganês, betacaroteno (pró-vitamina A), vitaminas B6 (piridoxina), B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3, E (alfa tocoferol), C (ácido ascórbico), ácido fólico e colina, esta planta pode ser utilizada de diversas formas, para vários fins.
Propriedade Medicinal
A aloína – componente principal ativo – é um glicosídeo antraquinônio de ação estomáquica e laxativa em pequenas doses, manifesta-se um purgativo drástico de ação demorada em doses mais elevadas. A BARBALOÍNA tem ação bactericida, propriedades cicatrizantes, emolientes e resolutivas sobre inflamações, queimaduras, eczemas, erispelas, queda de cabelos, etc, quando aplicada topicamente.
A Babosa é utilizada no tratamento de queimaduras, ferimentos, inflamações, queda de cabelo e espinhas, a babosa é utilizada em uso tópico. Sua polpa pode ser utilizada como vermífugo e digestivo em uso interno e sua resina - resultado de mucilagem, após secagem das folhas – pode ser utilizada como laxante. Ela auxilia, ainda, no fortalecimento do sistema imunológico e também no controle da diabetes, uma vez que tem capacidade de controlar os níveis de glicose sanguínea.
Toxicidade, contraindicações e interações
A respeito da toxicidade por ingestão oral e uso tópico de Aloe vera em dez estudos clínicos controlados, não foram reportados efeitos adversos graves, apontando em alguns pacientes a presença de reações de hipersensibilidades. Outros estudos demonstraram possível efeito adverso no fígado induzido em alguns indivíduos que utilizaram essa planta em formas de cápsulas para tratar constipação e em preparações a base do extrato da planta e, após interrupção do uso houve melhora dos indicadores de hepatotoxidade (BOTTENBERG et al., 2007; YANG et al., 2010).
Aloe Vera é contraindicado em casos de gravidez, lactação e hipersensibilidade conhecida às plantas da família Liliaceae.
Ainda não foram relatados casos de interações medicamentosas para o uso deste fitoterápico em preparações tópicas.
Características Farmacológicas
Aloe Vera é constituído pelo extrato de aloés (Aloe vera) padronizado em polissacarídeos. Estudos sugerem que a manose-6-fosfato, o principal polissacarídeo presente na aloe vera gel, seja o responsável pela propriedade cicatrizante.
A cicatrização ocorre pela estimulação direta da atividade dos macrófagos e fibroblastos. A ativação dos fibroblastos aumenta tanto a síntese do colágeno como a de proteoglicanas, promovendo assim a reparação dos tecidos.
O mecanismo de ação baseia-se na inibição dos produtos derivados do metabolismo do ácido araquidônico, tais como tromboxano B, limitando por sua vez a produção de prostaglandina F 2α, prevenindo-se a isquemia dérmica progressiva, especialmente em casos de queimaduras, ulcerações causadas pelo frio, machucados por acidentes elétricos e uso intrarterial abusivo de drogas.
Conclusão
Conclui-se que a utilização da Aloe vera vem desde os tempos antigos, com várias finalidades terapêuticas, pela presença das antraquinonas em seu processo emoliente e cicatrizante. É uma planta de fácil cultivo e adaptabilidade, hoje seu maior uso é a mucilagem de suas folhas para utilização farmacêutica. Além de ser uma ótima aliada para a saúde do cabelo e da pele, a babosa também pode ser usada para tratar problemas como dor muscular, queimaduras, feridas, gripe, insônia, pé de atleta, inflamações, prisão de ventre e problemas digestivos.
REFERÊNCIAS 
Cultivo Babosa. Disponível em: <https://ciclovivo.com.br/mao-na-massa/horta/voce-precisa-saber-plantar-babosa-organica/amp/>. Acesso em 19/04/2020
Babosa – Uso medicinal e alimentício. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/babosa.htm>. Acesso em 20/04/2020
Bula Aloe Vera. Disponível em: <https://consultaremedios.com.br/aloe-vera/bula>. Acesso em 20/04/2020
Babosa. Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/babosa>. Acesso em 21/04/2020
SCHIEDECK, G.  Babosa: uma planta bioativa de múltiplas finalidades. 2010. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2010_2/babosa/index.htm>. Acesso em: 21/4/2020

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