Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. Beatriz Alves de Oliveira Beatriz Cedro de Carvalho Dyego dos Santos Labriola SÃO PAULO 2021 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. Beatriz Alves de Oliveira Beatriz Cedro Carvalho Dyego dos Santos Labriola Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista-UNIP, como requisito para obtenção do título de bacharel em Farmácia Orientador: Prof. Marcos Aurélio Almeida Pereira SÃO PAULO 2021 Aprovado - copy spider =2% Sumário 1.RESUMO ............................................................................................................................................ 2 2.INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3 3.METODOLOGIA ............................................................................................................................... 5 4.OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 6 5.ALOE VERA ...................................................................................................................................... 7 6.CICATRIZAÇÃO ............................................................................................................................. 10 7.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO ............................................................................................... 12 8.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO ............................................................................................... 15 9.CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 17 10.REFERENCIAS ............................................................................................................................ 18 1.RESUMO A Aloe vera popularmente conhecida como babosa, pode ser utilizada na ação anti- inflamatória, auxiliando na cicatrização de feridas. Esse trabalho tem como intuito estudar a aplicação da Aloe vera no uso como cicatrizante, bem como na cosmetologia. Ele fora desenvolvido por meio de pesquisa exploratória bibliográfica, com o intuito de apresentar algumas pesquisas que estão sendo desenvolvidas, e as metodologias que estão sendo utilizadas para definir a ação farmacológica da Aloe vera. Suas propriedades químicas que garantem sua eficácia em tratamentos cosmológicos, como cicatrizante e na indústria alimentícia 3 2.INTRODUÇÃO A Aloe vera popularmente conhecida como Babosa, tem origem africana, porém, o Brasil possui uma das maiores reservas do mundo, contando também com outras plantas medicinais. (SOARES et al.,2013). A babosa é comumente cultivada em locais desérticos, assumindo a forma de cactos. Seu nome é dado devido sua consistência viscosa. (Ramos Pimentel, 2011). Possui uma folha carnosa que têm um interior líquido claro, viscoso e macio. (Silva, 2013). Para obtenção do gel, é necessário realizar o processo de raspagem. Esse processo deve ser realizado após a colheita dela. Dessa forma, evita-se a oxidação do gel que ocorre após seu contato com o ar (Gonzalez et al., 2011) Após o uso amplo pela população e verificando resultado tanto medicinais, como cosméticos, os pesquisadores encontraram propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórios, laxante, hipolipidêmico, entre outros. (ALCÂNTARA; BEZARRA; CARVALHO, 2014). Foi encontrado relatos de egípcios utilizando A. verá como adjuvantes da beleza. Como por exemplo, a Cleópatra (69 – 30 a.C) e Rainha de Sabá que no Século X a.C utilizava suco de A.vera com azeite balsâmico na pele e cabelos. (Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE). Na indústria cosmética é utilizado como umectante, calmante, produtos antienvelhecimento, tratamento de alopecia seborreica. (Arteche,1999). Também, encontrada em absorventes higiênicos, removedores de maquiagem, no tratamento para acne. A A.vera pode ser apresentada na forma de extrato glicólico ou liofilizado. Diante dos estudos realizados, observou-se que o uso tópico de A.vera aumenta a deposição de colágeno e a tensão superficial, gerando um resultado anti-inflamatório.(PEREIRA; FRASSON, 2007) Em vista da falta de acesso a medicamentos comerciais, cerca de 80% da população utiliza como meio de tratamento plantas medicinais, devido ao custo, maior acesso e fácil manipulação. (Nolla & Severo, 2005). A. vera é habitualmente utilizado no processo cicatrizante. O processo de cicatrização consiste em uma sequência de eventos bioquímicos que ocorrem após o corpo ser exposto a um tipo de 4 ferida. Essa ferida pode ser classificada de acordo com o grau de profundidade que a mesma ocorre, podendo atingir até o tecido celular subcutâneo. A cicatrização possui três estágios: Inflamatório, proliferação e remodelação. (Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum). Ainda hoje há muitos estudos envolvendo fitoterápicos, devido a matéria-prima vasta e a diversificação de efeitos terapêuticos. Como vemos no caso da A.vera e suas aplicações diversas que beneficiam o tratamento de muitas doenças causando menos efeitos adversos. 5 3.METODOLOGIA A pesquisa foi desenvolvida através do método exploratório bibliográfico, com enfoque qualitativo, com busca em artigos publicados no site da Scielo, priorizando os artigos completos sobre a Aloe vera e o processo cicatrizante, utilizando também o apoio da farmacopeia para retirar as informações da droga vegetal. Também, utilizamos fotos e tabelas retiradas do Google e de artigos, para expor visivelmente os estudos realizados e a conformidade da planta. O estudo por método exploratório bibliográfico é elaborado a partir de dados já publicados. Que pode ser retirado textos de livros, artigos, jornais etc. (Gil 2010, p. 29-31). Através de resumos baseados nesse método, pudemos expor as informações que constam nesse trabalho, com o intuito de mostrar as vantagens e os estudos referente a Aloe vera. 6 4.OBJETIVOS Com base em artigos publicados em revistas indexadas, expor a aplicabilidade da Aloe vera na indústria farmacêutica, alimentícia, cosmética. Demostrando a sua vasta eficácia, e utilidade. Auxiliando em tratamentos de doenças dermatológicas. 7 5.ALOE VERA Aloe vera tem origem da palavra alloeh de origem árabe ou halal do hebraico que quer dizer substância brilhosa e amarga, já “vera” significa verdadeira. Há registros que a primeira vez que foi citado a existência e uso da planta foi em uma tabuleta de argila na Mesopotâmia na data de 2100 a.C. (Atherton, 1997). O gênero da Aloe possui aproximadamente 400 outras espécies, cada uma com características distintas. A mais comum no Brasil, é a popularmente conhecida como Babosa devido a consistência da seiva que contém no seu interior. Sua origem veio da África e por esse motivo está habituada com solos desérticos, conseguindo sobreviver em solos que as outras espécies de plantas não sobrevivem. (Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE, 2013). Suas folhas medem de 30 a 60 cm, tem folhas verdes (muitas vezes com manchas brancas), suculentas, grossas. Caule curto, as flores são cilíndricas, como podemos observar nas figuras 1 e 2. Existem muitos tipos de Aloe, como por exemplo: Aloe socotrina, Aloe arborescens, Aloe chinensis, Aloe ferox e Aloe vera. Porém. A Aloe vera é a mais utilizadana indústria cosmética, farmacêutica e fitoterápica. (BACH; LOPES, 2007; MANUEL, 2011). Figura 1 (http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00- ALOE+VERA+PODE+CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html) http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-ALOE+VERA+PODE+CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-ALOE+VERA+PODE+CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html 8 Figura 2 https://br.depositphotos.com/stock-photos/aloe-vera.html Mesmo antes de ser conhecida como Aloe vera, era conhecida como ‘varinha de condão’ pelos índios americanos. Pois, a planta era utilizada pelos mesmo como antibióticos, inibidor da dor, regeneração de tecidos, entre outras. (VIANA, 1997). A planta demora cerca de 4 a 5 anos para atingir a maturidade e pode-se dividir as folhas em duas partes. A parte externa pode gerar um suco marrom, de odor e sabor fortes e amargos, que apresenta Aloínas (barbaloína e isobarbaloína) que são consideradas laxantes. (Atherton, 1997; WHO, 1999) A outra parte, é o gel mucilaginoso que se encontra após a extração das folhas, no parênquima dela. Esse gel possui mais de 70 componentes como: Vitamina A, B, C, E, cálcio, magnésio, enzimas, carboidratos, além de diversos aminoácidos. Sua maior parte consiste em água e polissacarídeos. (Teske & Trentini, 1997; Femenia et al., 1999; Carvalho, 2005; Surjushe, 2008). Na tabela 1 podemos observar os principais compostos e suas funções. O cultivo, solo, condições geográficas podem interferir na composição química. Quanto maior a disponibilidade de água, mais o gel irá reter a água e terá esse aspecto de babosa. (Elini A. O. Sousa,a Eduardo A. Neves,b Carlucio R. Alves 2020) https://br.depositphotos.com/stock-photos/aloe-vera.html 9 Tabela 1 (Sousa, E. A. O.; Neves, E. A.; Alves, C. R) Rev. Virtual Quim., 2020, 12 (2), 378- 388. Data de publicação na Web: 7 de abril de 2020 Devido a vasta composição, principalmente no gel tem sido muito aproveitada na indústria farmacêutica, no tratamento de doenças dermatológicas como a psoríase de leve a moderada (comprovado em testes clínicos), bem como outras dermatites. Pode-se concluir também por meio de estudos clínicos que a A.vera é benéfica para redução de glicose e colesterol em paciente humanos. (FREITAS, V.S.1*; RODRIGUES, R.A.F. 2,3; GASPI, F.O.G.2) Na indústria alimentícia está sendo utilizado como alimento funcional, utilizado na prevenção de doenças crônicas, diminuir os riscos de anomalias e permitir a melhoria de qualidade de vida. Utiliza-se o gel para produção de bebidas, gomas, chás, pois ele não possui atividade laxativa. Além do uso como alimento funcional, estão realizando testes utilizando o gel na superfície de frutas, verduras, pois devido a ação antioxidante e antimicrobiana, é possível retardar o processo de deterioração. Martínez-Romero et al. (2006) Cada vez mais tem sido utilizado a A.vera no uso da terapêutica e também em produtos como shampoo, hidratantes, produtos de limpeza facial, etc. devido ao grande número de compostos químicos benéficos para diversas áreas. Sua boa eficácia na fitoterapia resulta em uma maior aderência. 10 6.CICATRIZAÇÃO A Cicatrização é um processo que resulta na formação de um novo tecido para o reparo de uma solução de continuidade onde eventos celulares e moleculares interagem para que ocorra a repavimentação e a reconstituição do tecido (GLINARDELLO et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003) A Cicatrização de uma ferida envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se comportam em função de substituir o tecido lesionado do indivíduo, por conjuntos neoformados, realizando a cicatrização da lesão. Contudo, algumas variantes podem retardar o processo como idade, estado nutricional e doenças sistêmicas. (Paganela et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003; Tazima et al., 2008) O processo se dá por duas formas; a regeneração ou reparo. Na regeneração o tecido lesionado é substituído por outro com atividade funcional semelhante, diferente do Reparo, onde é formada uma cicatriz fibrótica sem atividade funcional (BALBINO, 2005) Alguns autores classificam o processo de cicatrização como sendo dividido por 3 etapas: iniciando uma fase inflamatória, seguido pela proliferação e por fim remodelação. Já outros dividem em 5 estágios; coagulação, inflamação, proliferação, contração e reparação. Há momentos em que as fases ocorrem simultaneamente, garantindo a cicatrização. (ORTONNE, 1944; FAZIO, 2000). A fase de coagulação ocorre imediatamente após o surgimento da ferida. A cascata da coagulação é ativada pela ação das plaquetas, com isso formam-se trombos que impedem o extravasamento de sangue (BALBINO et al., 2005; BROUGHTON et al., 2006). A fase inflamatória inicia-se com a quimiotaxia de leucócitos e fibroblastos. Essas células são atraídas primeiramente por quimiotáticos liberados pelas plaquetas. Os neutrófilos fazem parte da primeira linha de defesa celular, são frequentes em feridas cutâneas entre o primeiro e terceiro dia de cicatrização e promovem a “limpeza da ferida”. Além disso, mediadores quimiotáticos liberados por plaquetas e células de defesa estimulam a vasodilatação, que por conseguinte origina sinais clínicos da inflamação como o edema, dor, rubor e o calor (DIEGELMANN; EVANS, 2004) A fase proliferativa é responsável pelo “fechamento” da lesão. Formada por três eventos 11 importantes: neoangiogênese, fibroplasia e epitelização. é caracterizada pelo aumento da quantidade de fibroblastos e de vasos neoformados, originando o chamado tecido de granulação, que se inicia normalmente quatro dias após a lesão tecidual. (SINGER et al., 1999) Contração da Ferida é o movimento aferente das bordas da ferida (espessura total). As feridas de espessura parcial não contam com essa fase. Uma ferida de espessura total tem contração mesmo quando há enxertos, esses reduzem 20% do tamanho da ferida. (Mandelbaum et al.,2003) Por fim, a fase de remodelação que se dá pelo aumento da força de tensão e pela redução do tamanho da cicatriz e do eritema. Esta, ocorre no colágeno e na matriz. As fibras colágenas sofrem degradação e são sintetizadas e reposicionadas várias vezes originando um tecido cicatricial mais regular e de maior resistência. No fim desse estágio observa-se a regeneração dos anexos da pele, como os folículos pilosos e glândulas, porém, em quantidade reduzida (BALBINO et al., 2005) 12 7.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO Fitoterápicos vem demonstrando eficácia na cicatrização de feridas e queimaduras. Com o apoio Organização Mundial de Saúde (OMS) países estão começando a resgatar a medicina popular, em que as plantas medicinais ressurgiram com força e vigor. A Aloe vera é uma planta milenar facilmente encontrada, frequentemente utilizada no tratamento de queimaduras, ulcerações da pele e ferimentos (MAIA FILHO et al., 2011) Diante de estudos que comprovam a sua eficácia, segundo Faleiro et al 2009, relataram que a partir do estrato glicólico da A. vera controlado por placebos, acelerou o processo de cicatrização e diminuiu a inflamação em ratos Rattus novergicus machos, da linhagem Wistar, com peso médio de 230g ± 20g. No estudo, os animais foram divididos em 3 grupos: Grupo teste (Extrato Glicólico de Aloe vera) (n= 8), grupo placebo (Propilenoglicol) n= 4 e o grupo controle (lavagem com soro fisiológico) n= 4. Foram submetidos a cortes de 0,7 cm através de um bisturi e analisados durante seis dias e registrado fotograficamente. As Figuras 1 (a, b, c), 2 (a, b, c) e 3 (a, b, c) mostram a evolução macroscópica da cicatrização de pele dos ratos do grupo controle, do grupo placebo e do grupo teste. 13 1ª figura – Soro fisiologico 2ª figura – Placebo (Propilenoglicol 50%) 14 3ªfigura – Extrato glicolicode Aloe vera Diante de resultados por avaliação microscopia foi observado que a reepitelização e a reestruturação da derme apresentaram-se satisfatórias comparando a área de cicatrização tratada com estrato glicólico com a tratada apenas com propilenoglicol. Em humanos, os resultados sobre o efeito cicatrizante da A. vera segundo Eshghi et al. (2010) por meio de um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado, pacientes que passaram por cirurgia de hemorroidectomia aberta fizeram aplicação do creme contendo A. vera e apresentaram menor dor pós-operatória, melhora na cicatrização e menor consumo de analgésicos quando comparado com o grupo placebo. 15 8.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO A aloe vera é uma planta usada há muito tempo na área fitoterápica e mais para a frente começou a ser utilizada para outros fins, no caso de indústrias de cosméticos que começou a fazer seu uso para conseguir uma variedade de produtos. (RAPOSO; SILVA, 2011). A mucilagem, que é a polpa da Aloe vera que é utilizada na cosmetologia, ela é incolor e tem um gosto amargo, é um gel que possui por volta de 75 compostos que foram identificados e que põem ser classificados em: aminoácidos, açúcares, vitaminas, enzimas, ácidos graxos, liginas, saponinas, complexos antraquinônicos, alantoína e sais minerais. A planta é usada em forma de produtos, como: extrato, óleos, tinturas, ceras, exsudato e outros. Nas indústrias farmacêuticas, cosmética e de manipulação, ela é usada na forma de extrato glicólico ou liofilizado. (PEREIRA; FRASSON, 2007) Na indústria cosmética é apresentada como umectante, emoliente, calmante, produtos antienvelhecimento, géis ou loções pós-sol, fortalecedor do couro cabeludo e no tratamento da alopecia seborreica. Também se encontra em absorventes higiênicos, bases faciais, removedores de maquiagem, produtos para acne, cremes massageadores de mãos e pés, desodorantes, protetores solares, cremes para barbear, géis pós-barba e sabonetes. (Arteche, 1999) (Batistuzzo; Itaya; Eto,2002; Bradbard, 1993; Cosméticos & Perfumes,2004; Herbarium, 200; Patrocínio; Mancilha, 2006) A planta aloe vera se encontra como ingrediente principal em vários cosméticos, que são direcionados à beleza, com objetivo de cuidar dos cabelos e pele, por causa das suas propriedades terapêuticas que funcionam como lubrificante, recondicionando cabelos ressecados e quebradiços, ou seja, usado como um condicionador natural, capaz de deixar os fios mais hidratados, brilhantes e macios. (SILVA, 2013) Nas indústrias de cosméticos e de produtos de higiene pessoal, ela tem sido usada como um material de base para a produção de cremes, loções, sabonetes, xampus,produtos de limpeza facial, entre outros (HAMMAN, 2008), por causa da sua popularidade pela ação como hidratante. (CHANG et al., 2006) 16 O extrato da Aloe vera liofilizado, é um ingrediente natural muito eficaz na melhora da hidratação da pele, por causa do seu mecanismo umectante. Podendo ser usado para a hidratação e como complemento no tratamento da pele seca. (Dal'Belo, S.E.) Cosméticos que são preparados à base da Aloe vera produzem recrescência, acalmam e tratam a pele, muito utilizado comumente em tratamentos como acne e herpes. Por causa do seu princípio ativo, regenera as células, faz com que aconteça a produção de colágeno e a estabilização o tecido conjuntivo, assim podendo ser utilizado na terapia de antienvelhecimento. (LINDENA; NEUENDORFF, 2005) Esta planta vem sendo muito utilizada em diversas formulações farmacêuticas destinadas ao uso tópico, agindo de modo eficaz, com principalmente ações hidrantes e cicatrizantes. 17 9.CONCLUSÃO Diante dos estudos que relatam os benefícios obtidos através do uso da planta Aloe Vera, popularmente conhecida como Babosa, na cicatrização e cosmetologia, afirma-se sua eficácia no poder cicatrizante e hidratante. Visto que, muito utilizada na indústria farmacêutica e em cosméticos, diversos estudos têm sido base para maior comprovação sobre seus benefícios, seu princípio ativo localiza-se no interior da folha onde encontra-se um extrato em gel incolor. Nota-se que a planta é de fácil adaptação ao clima e ambiente, sendo necessária maiores pesquisas a fim de entender sua utilização e atuação, já que se mostra eficiente como terapêutica medicamentosa. 18 10.REFERENCIAS ALCANTARA, J.R.; BEZERRA, A.N.; CARVALHO, N.S. Aplicações clínicas do uso de Aloe vera e relatos de toxicidade. Nutrivisa – Revista de Nutrição e Vigilância e Saúde, Fortaleza, v.1, n.3, P 27-32, 2014 ARTECHE, G. A. Fitoterapia: vademécum de prescripción, plantas medicinales. 3. ed. Barcelona: Masson, 1999. ATHERTON, P. Aloe vera revisited. The British Journal of Phytotherapy, v.4, n.4, p.176-83, 1997 BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 2.ed. São Paulo: Tecnopress, 2002. p. 390-391. BRADBARD, L. On the teen scene: cosmetics and reality. FDA Consumer, USA, 1993. Disponível em:<http://www.cfsan.fda.gov/~dms/cos-teen.html>.Acesso em: 22 nov. 2006. BROUGHTON, G.; JANIS, J.E.; ATTINGER, C.E. The basic science of wound healing. Plastic Reconstrutive Surgery, Baltimore, v.117, sppl.7, p.12S–34S, 20 C. A. Balbino, L. M. Pereira, R. Cur. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 41, n. 1, jan./mar., 2005 CHANG, X. et al. Effects of heat treatments on the stabilities of polysaccharides substances and barbaloin in gel juice from Aloe vera Miller. Journal of Food Engineering. p. 245–251, 2006. COSMÉTICOS & PERFUMES. O Aloe vera vulgobabosa: de A a.V. Cosméticos & Perfumes, n.32, p. 38-48, set./out. 2004. Dal'Belo, S.E. Moisturizing effect of cosmetic formulations containing Aloe vera extract in diferente concentrations assessed by sking bioengineering techniques. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17026654 DINGELMANN, R.F.; EVANS, M.C. Wound healing: an overview of acute, fibrotic and 19 delayed healing. Frontiers in Bioscience, Tampa, n.9, p.283-289, 2004. Elini A. O. Sousa,a Eduardo A. Neves,b Carlucio R. Alves - Potencial Terapêutico de Aloe Vera (Aloe Barbadensis): Uma Breve Revisão 2020 ESHGHI, F. et al. Effects of Aloe vera cream on posthemorrhoidectomy pain and wound healing: results of a randomized, blind, placebo-control study. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, v.16, n.6, p.647-50, 2010 Fazio MJ, Zitelli JA, Goslen JB. Cicatrização de feridas. In: Coleman III WP, Hanke CW, Alt TH, Asken S. Cirurgia Cosmética - Princípios e Técnicas. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000:23-28 FREITAS, V.S.; RODRIGUES, R.A.F.; GASPI, F.O.G. Propriedades farmacológicas da Aloe vera (L.) Burm. f. Rev. Bras. Pl. Med, Campinas, v.16, n.2, p.299-307, 201 GLINARDELLO, M. M. C. et al. Lesão Epitelial e Cicatrização de Natureza Hipertrófica e Queloide. Corpus et Scientia, v. 5 , n. 2 , p. 37-44, setembro, 2009 GONZÁLES, V.M. et al. Effects of pasteurization on bioactive polysaccharide acemannan and cell wall polymers from Aloe barbadensis Miller. Carbohydrate Polymers, v. 86, n. 4, p.1675-1683, 2011 HERBARIUM. Aloe gel. Curitiba, 200. Informe Técnico. HAMMAN, Josias H. Composition and Applications of Aloe vera Leaf Gel. 2008. Disponível em: <http://www.mdpi.com/1420-3049/13/8/1599>. Acesso em: 15 fev. 2018 LINDENA, Joachim; NEUENDORFF, Christiane. Aloe vera – curar, cuidar, antienvelhecimento. 2005. Disponível em: http://netcosmeticos.com.sapo.pt/livro.pdf. Acesso em: 15 fev. 2018 Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte I. 2003 http://netcosmeticos.com.sapo.pt/livro.pdf 20 Martínez-Romero, D.; Alburquerque,N.; Valverde, J.; Guill´en, F.; Castillo, S.; Valero, D. & Serrano, M. (2006) ―Postharvest sweet cherry quality and safety maintenance by Aloe vera treatment: A new edible coating‖ Postharvest Biology and Technology 39: 93– 100 MENDONÇA, Fernanda Aparecida Sampaio et al., Efeitos da aplicação de Aloe vera (L.) e microcorrente na cura de feridas induzidas cirurgicamente em ratos wistar, Acta Cir. Bras., São Paulo, v 24, n. 2, abril de 2009. Nolla D & Severo BMA (2005) Plantas medicinais. Passo Fundo: UPF. Reynolds T & Dweck AC (1999) Aloe vera leaf gel: a review update. Journal of Ethnopharmacology 68: 3-37. Ortonne JP, Clévy JP. Physiologie de la cicatrisation cutanée. Rev. Prat 1944; 44(13); 1735-7 OLIVEIRA, Simone Helena dos Santos et al. Uso de cobertura com colágeno e aloe vera no tratamento de ferida isquêmica: estudo de caso. Rev Esc Enferm USP. v.44, n.2, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/tzP7R3NrVKNXbcgTrWZdSNH/?lang=pt. Acesso em 04/10/2021 Paganela J.C., Ribas L.M., Santos C.A., Feijó L.S., Nogueira C.E.W. & Fernandes C.G. 2009. Abordagem clínica de feridas cutâneas em equinos. RPCV. 104(569- 572):13-18. Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE. Aloe vera: características botânicas, fito químicas e terapêuticas. 2013 PEREIRA, Daniela Cristina; FRASSON, Ana Paula Zanini. Uso da Aloe vera em produtos farmacêuticos e análise da estabilidade físico-química de creme aniônico contendo extrato glicólico desta planta. Revista contexto e saúde Ijuí-RS, v. 6 n. 12, p.4 PATROCÍNIO, A. F.; MANCILHA, M. Aloe vera: abordagem técnica. Disponível em: <http://www.freedom.inf.br/artigos_tecnicos/03072006-2/aloe_vera.asp>. Acesso em: 3 jul. 2006 https://www.scielo.br/j/reeusp/a/tzP7R3NrVKNXbcgTrWZdSNH/?lang=pt 21 RAMOS, Antoniela de Paula; PIMENTEL, Luciana Cristina, Ação da babosa no reparo tecidual e cicatrização.BrazilianJournalof Health v. 2, n. 1, p. 40-48 Janeiro/Abril 2011.Disponível em: http://inseer.ibict.br/bjh/index.php/bjh/article/viewFile/73/84 RAPOSO, Augusto José; SILVA, Márcia Goreth, A importância da babosa como qualidade de vida. ANAIS N°4 Belém-PA 2011. Disponível em: http://www.fibrapara.edu.br/pos_graduacao/pdf/ARTIGO-ANAIS- FIBRA20112012LIVRO.pdf#page=143. Acesso em: 23 fev. 2018 Rodríguez-González, V. M.; Femeni, A.; GonzálezLaredo, R. F.; Rocha-Guzmán, N. E.; GallegosInfante, J. A.; Candelas-Cadillo, M. G.; Ramírez-Baca, P.; Simal, S.; Rosselló, C. Effects of pasteurization on bioactive polysaccharide acemannan and cell wall polymers from Aloe barbadensis Miller. Carbohydrate Polymers 2011, 86, 1675 SOARES, Juliana Azraket al., Avaliação da atividade cicatrizante da Caesalpinia férrea ex. TUL. varferreae da Aloe vera (L.) Burm. f.em lesões cutâneas totais em ratos. Persp. Online: biol. & saúde, Campos dos Goytacazes, 11 (3), 33-42, 2013. SILVA, Nileide da. Aloe vera: extrato a base de seu gel e usos. 2013. Disponível em: http://www.fecilcam.br/anais/vii_eepa/data/uploads/artigos/12-08.pdf TAZIMA, M.F.G.S.; VICENTE, Y.A.M.V.A.; MORIYA, T. Biologia da ferida e cicatrização. Medicina, v.41, p.259-64, 2008 Valentina Yolanda Lemos de Lucas Manue - A PLANTA MEDICINAL ALOE VERA NA INDÚSTRIA ALIMENTAR . http://www.fecilcam.br/anais/vii_eepa/data/uploads/artigos/12-08.pdf 22 . O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. Autores* Carvalho, Beatriz Cedro; Oliveira, Beatriz Alves de; Labriola, Dyego dos Santos Orientador** Pereira, Marcos Aurélio Almeida Referências: ALCANTARA, J.R.; BEZERRA, A.N.; CARVALHO, N.S. Aplicações clínicas do uso de Aloe vera e relatos de toxicidade. Nutrivisa – Revista de Nutrição e Vigilância e Saúde, Fortaleza, v.1, n.3, P 27-32, 2014 Nolla D & Severo BMA (2005) Plantas medicinais. Passo Fundo: UPF. Reynolds T & Dweck AC (1999) Aloe vera leaf gel: a review update. Journal of Ethnopharmacology 68: 3-37. Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE. Aloe vera: características botânicas, fito químicas e terapêuticas. 2013 RAMOS, Antoniela de Paula; PIMENTEL, Luciana Cristina, Ação da babosa no reparo tecidual e cicatrização.BrazilianJournalof Health v. 2, n. 1, p. 40-48 Janeiro/Abril 2011.Disponível em: http://inseer.ibict.br/bjh/index.php/bjh/article/viewFile/73/84 SOARES, Juliana Azraket al., Avaliação da atividade cicatrizante da Caesalpinia férrea ex. TUL. varferreae da Aloe vera (L.) Burm. f.em lesões cutâneas totais em ratos. Persp. Online: biol. & saúde, Campos dos Goytacazes, 11 (3), 33-42, 2013 SILVA, Nileide da. Aloe vera: extrato a base de seu gel e usos. 2013. Disponível em: http://www.fecilcam.br/anais/vii_eepa/data/uploads/artigos/12-08.pdf * Estudantes do Curso de Farmácia da Universidade Paulista – UNIP, Campus Vergueiro - São Paulo. **Professor Doutor do curso de graduação em Farmácia, disciplina de Farmacognosia – UNIP. Palavras-chave: Aloe Vera, cicatrização, estudo. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Instituto de Ciências da Saúde – ICS Curso Farmácia – Campus Vergueiro Introdução A Aloe vera popularmente conhecida como Babosa, tem origem africana, porém, o Brasil possui uma das maiores reservas do mundo, contando também com outras plantas medicinais. (SOARES et al.,2013). A babosa é comumente cultivada em locais desérticos, assumindo a forma de cactos. Seu nome é dado devido sua consistência viscosa. (Ramos Pimentel, 2011). Possui uma folha carnosa que têm um interior líquido claro, viscoso e macio. (Silva, 2013). Após o uso amplo pela população e verificando resultado tanto medicinais, como cosméticos, os pesquisadores encontraram propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórios, laxante, hipolipidêmico, entre outros. (ALCÂNTARA; BEZARRA; CARVALHO, 2014). Foi encontrado relatos de egípcios utilizando A. vera como adjuvantes da beleza. Como por exemplo, a Cleópatra (69 – 30 a.C) e Rainha de Sabá que no Século X a.C utilizava suco de A. vera com azeite balsâmico na pele e cabelos. (Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE). Em vista da falta de acesso a medicamentos comerciais, cerca de 80% da população utiliza como meio de tratamento plantas medicinais, devido ao custo, maior acesso e fácil manipulação. (Nolla & Severo, 2005). Ainda hoje há muitos estudos envolvendo fitoterápicos, devido a matéria-prima vasta e a diversificação de efeitos terapêuticos. Como vemos no caso da A. vera e suas aplicações diversas que beneficiam o tratamento de muitas doenças causando menos efeitos adversos. Objetivos Com base em artigos publicados em revistas indexadas, expor a aplicabilidade da Aloe vera na indústria farmacêutica, alimentícia, cosmética. Demostrando a sua vasta eficácia, e utilidade. Auxiliando em tratamentos de doenças dermatológicas. Revisão da Literatura A Aloe vera popularmente conhecida como babosa, pode ser utilizada na ação anti-inflamatória, auxiliando na cicatrização de feridas. Esse trabalho tem como intuito estudar a aplicação da Aloe vera no uso como cicatrizante, bem como na cosmetologia. Ele fora desenvolvido por meio de pesquisa exploratória bibliográfica, com o intuito de apresentar algumas pesquisas que estão sendo desenvolvidas, e as metodologias que estão sendo utilizadas para definir a ação farmacológica da Aloe vera. Suas propriedades químicas que garantem sua eficácia em tratamentos cosmológicos, como cicatrizante e na indústria alimentícia Conclusão Diante dos estudos que relatam os benefícios obtidos através do uso da planta Aloe Vera, popularmente conhecida como Babosa, na cicatrização e cosmetologia, afirma-se sua eficácia no poder cicatrizante e hidratante. Visto que, muito utilizada na indústria farmacêutica e em cosméticos, diversos estudos têm sido base para maior comprovação sobre seus benefícios, seu princípio ativo localiza-se no interior da folha onde encontra-se um extrato em gel incolor. Nota-se que a planta é de fácil adaptação ao clima e ambiente, sendo necessária maiores pesquisas afim de entender sua utilização e atuação, já que se mostra eficiente como terapêutica medicamentosa. Relatório do Software Anti-plágio CopySpider Para mais detalhes sobre o CopySpider, acesse: https://copyspider.com.br Instruções Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os quais aparecem em vermelho. Veja também: Analisando o resultado do CopySpider Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio? CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 1 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:11 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br https://copyspider.com.br/main/pt-br/analyzing-the-results-of-copyspider https://copyspider.com.br/main/pt-br/qual-o-percentual-aceitavel-para-ser-considerado-plagio https://copyspider.com.br/main/pt-br/qual-o-percentual-aceitavel-para-ser-considerado-plagio Versão do CopySpider: 2.1.0.1 Relatório gerado por: beatriz.a.oliveira01@outlook.com Modo: web / normal Arquivos Termos comuns Similaridade TCC - final .docx X https://paperity.org/p/237196795/o-uso-do-aloe-sp-aloe-vera- em-feridas-agudas-e-cronicas-revisao-integrativa 123 1,64 TCC - final .docx X https://www.researchgate.net/publication/314161407_O_uso_d o_Aloe_sp_aloe_vera_em_feridas_agudas_e_cronicas_revisao _integrativa 142 1,30 TCC - final .docx X https://www.academia.edu/29677813/Effects_of_pasteurization _on_bioactive_polysaccharide_acemannan_and_cell_wall_poly mers_from_Aloe_barbadensis_Miller 23 0,64 TCC - final .docx X https://www.passeidireto.com/arquivo/69330809/botanica-24/2 25 0,53 TCC - final .docx X https://www.researchgate.net/publication/236124007_Effects_of _pasteurization_on_bioactive_polysaccharide_acemannan_and _cell_wall_polymers_from_Aloe_barbadensis_Miller 73 0,48 TCC - final .docx X https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0144861711 005558 16 0,41 TCC - final .docx X https://pubs.acs.org/doi/10.1021/bm7009653 22 0,37 TCC - final .docx X https://europepmc.org/article/AGR/IND600878695 0 0,00 Arquivos com problema de download https://www.redalyc.org/journal/741/74149923002/movil Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). HTTP response code: 302 - Connection timed out: connect http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S165 7-59972017000100007 Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). HTTP response code: 200 - Connection timed out: connect CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 2 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:11 https://www.redalyc.org/journal/741/74149923002/movil http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-59972017000100007 http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-59972017000100007 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ ================================================================================= Arquivo 1: TCC - final .docx (3334 termos) Arquivo 2: https://paperity.org/p/237196795/o-uso-do-aloe-sp-aloe-vera-em-feridas-agudas-e-cronicas- revisao-integrativa (4254 termos) Termos comuns: 123 Similaridade: 1,64% O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC - final .docx (3334 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://paperity.org/p/237196795/o-uso-do- aloe-sp-aloe-vera-em-feridas-agudas-e-cronicas-revisao-integrativa (4254 termos) ================================================================================= INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. Beatriz Alves de Oliveira Beatriz Cedro de Carvalho Dyego dos Santos Labriola SÃO PAULO 2021 CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 3 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ https://paperity.org/p/237196795/o-uso-do-aloe-sp-aloe-vera-em-feridas-agudas-e-cronicas-revisao-integrativa https://paperity.org/p/237196795/o-uso-do-aloe-sp-aloe-vera-em-feridas-agudas-e-cronicas-revisao-integrativa https://paperity.org/p/237196795/o-uso-do-aloe-sp-aloe-vera-em-feridas-agudas-e-cronicas-revisao-integrativa https://paperity.org/p/237196795/o-uso-do-aloe-sp-aloe-vera-em-feridas-agudas-e-cronicas-revisao-integrativa INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. Beatriz Alves de Oliveira Beatriz Cedro Carvalho Dyego dos Santos Labriola Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista-UNIP, como requisito para obtenção do título de bacharel em Farmácia Orientador: Prof. Marcos Aurélio Almeida Pereira SÃO PAULO 2021 1.RESUMO A Aloe vera popularmente conhecida como babosa, pode ser utilizada na ação anti-inflamatória, auxiliando na cicatrização de feridas. Esse trabalho tem como intuito estudar a aplicação da Aloe vera no uso como cicatrizante, bem como na cosmetologia. Ele fora desenvolvido por meio de pesquisa exploratória bibliográfica, com o intuito de apresentar algumas pesquisas que estão sendo desenvolvidas, e as metodologias que estão sendo utilizadas para definir a ação farmacológica da Aloe vera. Suas propriedades químicas que garantem sua eficácia em tratamentos cosmológicos, como cicatrizante e na indústria alimentícia CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 4 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ 2.INTRODUÇÃO A Aloe vera popularmente conhecida como Babosa, tem origem africana, porém, o Brasil possui uma das maiores reservas do mundo, contando também com outras plantas medicinais. (SOARES et al.,2013). A babosa é comumente cultivada em locais desérticos, assumindo a forma de cactos. Seu nome é dado devido sua consistência viscosa. (Ramos Pimentel, 2011). Possui uma folha carnosa que têm um interior líquido claro, viscoso e macio. (Silva, 2013). Para obtenção do gel, é necessário realizar o processo de raspagem. Esse processo deve ser realizado após a colheita dela. Dessa forma, evita-se a oxidação do gel que ocorre após seu contato com o ar (Gonzalez et al., 2011) Após o uso amplo pela população e verificando resultado tanto medicinais, como cosméticos, os pesquisadores encontraram propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórios, laxante, hipolipidêmico, entre outros. (ALCÂNTARA; BEZARRA; CARVALHO, 2014). Foi encontrado relatos de egípcios utilizando A. verá como adjuvantes da beleza. Como por exemplo, a Cleópatra (69 ? 30 a.C) e Rainha de Sabá que no Século X a.C utilizava suco de A.vera com azeite balsâmico na pelee cabelos. (Parente LML, Carneiro LM , Tresvenzol LMF, Gardin NE). Na indústria cosmética é utilizado como umectante, calmante, produtos antienvelhecimento, tratamento de alopecia seborreica. (Arteche,1999). Também, encontrada em absorventes higiênicos, removedores de maquiagem, no tratamento para acne. A A.vera pode ser apresentada na forma de extrato glicólico ou liofilizado. Diante dos estudos realizados, observou-se que o uso tópico de A.vera aumenta a deposição de colágeno e a tensão superficial, gerando um resultado anti-inflamatório.(PEREIRA; FRASSON, 2007) Em vista da falta de acesso a medicamentos comerciais, cerca de 80% da população utiliza como meio de tratamento plantas medicinais, devido ao custo, maior acesso e fácil manipulação. (Nolla & Severo, 2005). A. vera é habitualmente utilizado no processo cicatrizante. O processo de cicatrização consiste em uma sequência de eventos bioquímicos que ocorrem após o corpo ser exposto a um tipo de ferida. Essa ferida pode ser classificada de acordo com o grau de profundidade que a mesma ocorre, podendo atingir até o tecido celular subcutâneo. A cicatrização possui três estágios: Inflamatório, proliferação e remodelação. (Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum). Ainda hoje há muitos estudos envolvendo fitoterápicos, devido a matéria-prima vasta e a diversificação de efeitos terapêuticos. Como vemos no caso da A.vera e suas aplicações diversas que beneficiam o tratamento de muitas doenças causando menos efeitos adversos. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 5 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ 3.METODOLOGIA A pesquisa foi desenvolvida através do método exploratório bibliográfico, com enfoque qualitativo, com busca em artigos publicados no site da Scielo, priorizando os artigos completos sobre a Aloe vera e o processo cicatrizante, utilizando também o apoio da farmacopeia para retirar as informações da droga vegetal. Também, utilizamos fotos e tabelas retiradas do Google e de artigos, para expor visivelmente os estudos realizados e a conformidade da planta. O estudo por método exploratório bibliográfico é elaborado a partir de dados já publicados. Que pode ser retirado textos de livros, artigos, jornais etc. (Gil 2010, p. 29-31). Através de resumos baseados nesse método, pudemos expor as informações que constam nesse trabalho, com o intuito de mostrar as vantagens e os estudos referente a Aloe vera. 4.OBJETIVOS Com base em artigos publicados em revistas indexadas, expor a aplicabilidade da Aloe vera na indústria farmacêutica, alimentícia, cosmética. Demostrando a sua vasta eficácia, e utilidade. Auxiliando em tratamentos de doenças dermatológicas. 5.ALOE VERA CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 6 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ Aloe vera tem origem da palavra alloeh de origem árabe ou halal do hebraico que quer dizer substância brilhosa e amarga, já ?vera? significa verdadeira. Há registros que a primeira vez que foi citado a existência e uso da planta foi em uma tabuleta de argila na Mesopotâmia na data de 2100 a.C. (Atherton, 1997). O gênero da Aloe possui aproximadamente 400 outras espécies, cada uma com características distintas. A mais comum no Brasil, é a popularmente conhecida como Babosa devido a consistência da seiva que contém no seu interior. Sua origem veio da África e por esse motivo está habituada com solos desérticos, conseguindo sobreviver em solos que as outras espécies de plantas não sobrevivem. (Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE, 2013). Suas folhas medem de 30 a 60 cm, tem folhas verdes (muitas vezes com manchas brancas), suculentas, grossas. Caule curto, as flores são cilíndricas, como podemos observar nas figuras 1 e 2. Existem muitos tipos de Aloe, como por exemplo: Aloe socotrina, Aloe arborescens, Aloe chinensis, Aloe ferox e Aloe vera . Porém. A Aloe vera é a mais utilizada na indústria cosmética, farmacêutica e fitoterápica. (BACH; LOPES , 2007; MANUEL, 2011). Figura 1 (http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-ALOE+VERA+PODE +CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html) Figura 2 https://br.depositphotos.com/stock-photos/aloe-vera.html Mesmo antes de ser conhecida como Aloe vera, era conhecida como ?varinha de condão? pelos índios americanos. Pois, a planta era utilizada pelos mesmo como antibióticos, inibidor da dor, regeneração de tecidos, entre outras. (VIANA, 1997). A planta demora cerca de 4 a 5 anos para atingir a maturidade e pode-se dividir as folhas em duas partes. A parte externa pode gerar um suco marrom, de odor e sabor fortes e amargos, que apresenta Aloínas (barbaloína e isobarbaloína) que são consideradas laxantes. (Atherton, 1997; WHO, 1999) A outra parte, é o gel mucilaginoso que se encontra após a extração das folhas, no parênquima dela. Esse gel possui mais de 70 componentes como: Vitamina A, B, C, E, cálcio, magnésio, enzimas, carboidratos, além de diversos aminoácidos. Sua maior parte consiste em água e polissacarídeos. (Teske & Trentini, 1997; Femenia et al., 1999; Carvalho, 2005; Surjushe, 2008). Na tabela 1 podemos observar os principais compostos e suas funções. O cultivo, solo, condições geográficas podem interferir na composição química. Quanto maior a disponibilidade de água, mais o gel irá reter a água e terá esse aspecto de babosa. (Elini A. O. Sousa,a Eduardo A. Neves,b Carlucio R. Alves 2020) Tabela 1 (Sousa, E. A. O.; Neves, E. A.; Alves, C. R) Rev. Virtual Quim., 2020, 12 (2), 378-388. Data de publicação na Web: 7 de abril de 2020 Devido a vasta composição, principalmente no gel tem sido muito aproveitada na indústria farmacêutica, no tratamento de doenças dermatológicas como a psoríase de leve a moderada (comprovado em testes clínicos), bem como outras dermatites. Pode-se concluir também por meio de estudos clínicos que a A CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 7 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ .vera é benéfica para redução de glicose e colesterol em paciente humanos. (FREITAS, V.S.1*; RODRIGUES, R.A.F. 2,3; GASPI, F.O.G.2) Na indústria alimentícia está sendo utilizado como alimento funcional, utilizado na prevenção de doenças crônicas, diminuir os riscos de anomalias e permitir a melhoria de qualidade de vida. Utiliza-se o gel para produção de bebidas, gomas, chás, pois ele não possui atividade laxativa. Além do uso como alimento funcional, estão realizando testes utilizando o gel na superfície de frutas, verduras, pois devido a ação antioxidante e antimicrobiana, é possível retardar o processo de deterioração. Martínez-Romero et al. (2006) Cada vez mais tem sido utilizado a A.vera no uso da terapêutica e também em produtos como shampoo, hidratantes, produtos de limpeza facial, etc. devido ao grande número de compostos químicos benéficos para diversas áreas. Sua boa eficácia na fitoterapia resulta em uma maior aderência. 6.CICATRIZAÇÃO A Cicatrização é um processo que resulta na formação de um novo tecido para o reparo de uma solução de continuidade onde eventos celulares e moleculares interagem para que ocorra a repavimentação e a reconstituição do tecido (GLINARDELLO et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003) A Cicatrização de uma ferida envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se comportam em função de substituir o tecido lesionado do indivíduo, por conjuntos neoformados, realizando a cicatrização da lesão. Contudo, algumas variantes podem retardar o processo como idade, estado nutricional e doenças sistêmicas. (Paganela et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003; Tazima et al., 2008) Oprocesso se dá por duas formas; a regeneração ou reparo. Na regeneração o tecido lesionado é substituído por outro com atividade funcional semelhante, diferente do Reparo, onde é formada uma cicatriz fibrótica sem atividade funcional (BALBINO, 2005) Alguns autores classificam o processo de cicatrização como sendo dividido por 3 etapas: iniciando uma fase inflamatória, seguido pela proliferação e por fim remodelação. Já outros dividem em 5 estágios; coagulação, inflamação, proliferação, contração e reparação. Há momentos em que as fases ocorrem simultaneamente, garantindo a cicatrização. (ORTONNE, 1944; FAZIO, 2000). A fase de coagulação ocorre imediatamente após o surgimento da ferida. A cascata da coagulação é ativada pela ação das plaquetas, com isso formam-se trombos que impedem o extravasamento de sangue (BALBINO et al., 2005; BROUGHTON et al., 2006). A fase inflamatória inicia-se com a quimiotaxia de leucócitos e fibroblastos. Essas células são atraídas primeiramente por quimiotáticos liberados pelas plaquetas. Os neutrófilos fazem parte da primeira linha de defesa celular, são frequentes em feridas cutâneas entre o primeiro e terceiro dia de cicatrização e promovem a ?limpeza da ferida?. Além disso, mediadores quimiotáticos liberados por plaquetas e células de defesa estimulam a vasodilatação, que por conseguinte origina sinais clínicos da inflamação como o edema, dor, rubor e o calor (DIEGELMANN; EVANS, 2004) A fase proliferativa é responsável pelo ?fechamento? da lesão. Formada por três eventos importantes: neoangiogênese, fibroplasia e epitelização. é caracterizada pelo aumento da quantidade de fibroblastos e de vasos neoformados, originando o chamado tecido de granulação, que se inicia normalmente quatro dias após a lesão tecidual. (SINGER et al., 1999) Contração da Ferida é o movimento aferente das bordas da ferida (espessura total). As feridas de espessura parcial não contam com essa fase. Uma ferida de espessura total tem contração mesmo quando há enxertos, esses reduzem 20% do tamanho da ferida. (Mandelbaum et al.,2003) CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 8 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ Por fim, a fase de remodelação que se dá pelo aumento da força de tensão e pela redução do tamanho da cicatriz e do eritema. Esta, ocorre no colágeno e na matriz. As fibras colágenas sofrem degradação e são sintetizadas e reposicionadas várias vezes originando um tecido cicatricial mais regular e de maior resistência. No fim desse estágio observa-se a regeneração dos anexos da pele, como os folículos pilosos e glândulas, porém, em quantidade reduzida (BALBINO et al., 2005) 1 7.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO Fitoterápicos vem demonstrando eficácia na cicatrização de feridas e queimaduras. Com o apoio Organização Mundial de Saúde (OMS) países estão começando a resgatar a medicina popular, em que as plantas medicinais ressurgiram com força e vigor. A Aloe vera é uma planta milenar facilmente encontrada , frequentemente utilizada no tratamento de queimaduras, ulcerações da pele e ferimentos (MAIA FILHO et al., 2011) Diante de estudos que comprovam a sua eficácia, segundo Faleiro et al 2009, relataram que a partir do estrato glicólico da A. vera controlado por placebos, acelerou o processo de cicatrização e diminuiu a inflamação em ratos Rattus novergicus machos, da linhagem Wistar, com peso médio de 230g ± 20g. No estudo, os animais foram divididos em 3 grupos: Grupo teste (Extrato Glicólico de Aloe vera) (n= 8), grupo placebo (Propilenoglicol) n= 4 e o grupo controle (lavagem com soro fisiológico) n= 4. Foram submetidos a cortes de 0,7 cm através de um bisturi e analisados durante seis dias e registrado fotograficamente. As Figuras 1 (a, b, c), 2 (a, b, c) e 3 (a, b, c) mostram a evolução macroscópica da cicatrização de pele dos ratos do grupo controle, do grupo placebo e do grupo teste. 1ª figura ? Soro fisiologico 2ª figura ? Placebo (Propilenoglicol 50%) 3ªfigura ? Extrato glicolico de Aloe vera Diante de resultados por avaliação microscopia foi observado que a reepitelização e a reestruturação da derme apresentaram-se satisfatórias comparando a área de cicatrização tratada com estrato glicólico com a tratada apenas com propilenoglicol. Em humanos, os resultados sobre o efeito cicatrizante da A. vera segundo Eshghi et al. (2010) por meio de um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado, pacientes que passaram por cirurgia de hemorroidectomia aberta fizeram aplicação do creme contendo A. vera e apresentaram menor dor pós- operatória, melhora na cicatrização e menor consumo de analgésicos quando comparado com o grupo placebo. 8.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO A aloe vera é uma planta usada há muito tempo na área fitoterápica e mais para a frente começou a ser utilizada para outros fins, no caso de indústrias de cosméticos que começou a fazer seu uso para CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 9 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ conseguir uma variedade de produtos. (RAPOSO; SILVA, 2011). A mucilagem, que é a polpa da Aloe vera que é utilizada na cosmetologia, ela é incolor e tem um gosto amargo, é um gel que possui por volta de 75 compostos que foram identificados e que põem ser classificados em: aminoácidos, açúcares, vitaminas, enzimas, ácidos graxos, liginas, saponinas, complexos antraquinônicos, alantoína e sais minerais. A planta é usada em forma de produtos, como: extrato, óleos, tinturas, ceras, exsudato e outros. Nas indústrias farmacêuticas, cosmética e de manipulação, ela é usada na forma de extrato glicólico ou liofilizado. (PEREIRA; FRASSON, 2007) Na indústria cosmética é apresentada como umectante, emoliente, calmante, produtos antienvelhecimento , géis ou loções pós-sol, fortalecedor do couro cabeludo e no tratamento da alopecia seborreica. Também se encontra em absorventes higiênicos, bases faciais, removedores de maquiagem, produtos para acne, cremes massageadores de mãos e pés, desodorantes, protetores solares, cremes para barbear, géis pós- barba e sabonetes. (Arteche, 1999) (Batistuzzo; Itaya; Eto,2002; Bradbard, 1993; Cosméticos & Perfumes ,2004; Herbarium, 200; Patrocínio; Mancilha, 2006) A planta aloe vera se encontra como ingrediente principal em vários cosméticos, que são direcionados à beleza, com objetivo de cuidar dos cabelos e pele, por causa das suas propriedades terapêuticas que funcionam como lubrificante, recondicionando cabelos ressecados e quebradiços, ou seja, usado como um condicionador natural, capaz de deixar os fios mais hidratados, brilhantes e macios. (SILVA, 2013) Nas indústrias de cosméticos e de produtos de higiene pessoal, ela tem sido usada como um material de base para a produção de cremes, loções, sabonetes, xampus,produtos de limpeza facial, entre outros (HAMMAN, 2008), por causa da sua popularidade pela ação como hidratante. (CHANG et al., 2006) O extrato da Aloe vera liofilizado, é um ingrediente natural muito eficaz na melhora da hidratação da pele, por causa do seu mecanismo umectante. Podendo ser usado para a hidratação e como complemento no tratamento da pele seca. (Dal'Belo, S.E.) Cosméticos que são preparados à base da Aloe vera produzem recrescência, acalmam e tratam a pele, muito utilizado comumente em tratamentos como acne e herpes. Por causa do seu princípio ativo, regenera as células, faz com que aconteça a produção de colágeno e a estabilização o tecido conjuntivo, assim podendo ser utilizado na terapia de antienvelhecimento. (LINDENA; NEUENDORFF, 2005) Esta planta vem sendo muito utilizada em diversas formulações farmacêuticas destinadas ao uso tópico, agindo de modo eficaz, com principalmente ações hidrantes e cicatrizantes.CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 10 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ 9.CONCLUSÃO Diante dos estudos que relatam os benefícios obtidos através do uso da planta Aloe Vera, popularmente conhecida como Babosa, na cicatrização e cosmetologia, afirma-se sua eficácia no poder cicatrizante e hidratante. Visto que, muito utilizada na indústria farmacêutica e em cosméticos, diversos estudos têm sido base para maior comprovação sobre seus benefícios, seu princípio ativo localiza-se no interior da folha onde encontra-se um extrato em gel incolor. Nota-se que a planta é de fácil adaptação ao clima e ambiente, sendo necessária maiores pesquisas a fim de entender sua utilização e atuação, já que se mostra eficiente como terapêutica medicamentosa. 10.REFERENCIAS ALCANTARA, J.R.; BEZERRA, A.N.; CARVALHO, N.S. Aplicações clínicas do uso de Aloe vera e relatos de toxicidade. Nutrivisa ? Revista de Nutrição e Vigilância e Saúde, Fortaleza, v.1, n.3, P 27-32, 2014 ARTECHE, G. A. Fitoterapia: vademécum de prescripción, plantas medicinales. 3. ed. Barcelona: Masson, 1999. ATHERTON, P. Aloe vera revisited. The British Journal of Phytotherapy, v.4, n.4, p.176-83, 1997 BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 2.ed. São Paulo: Tecnopress, 2002. p. 390-391. BRADBARD, L. On the teen scene: cosmetics and reality. FDA Consumer, USA, 1993. Disponível em:< ;http://www.cfsan.fda.gov/~dms/cos-teen.html>.Acesso em: 22 nov. 2006. BROUGHTON, G.; JANIS, J.E.; ATTINGER, C.E. The basic science of wound healing. Plastic Reconstrutive Surgery, Baltimore, v.117, sppl.7, p.12S?34S, 20 C. A. Balbino, L. M. Pereira, R. Cur. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 41, n. 1, jan./mar., 2005 CHANG, X. et al. Effects of heat treatments on the stabilities of polysaccharides substances and barbaloin CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 11 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ in gel juice from Aloe vera Miller. Journal of Food Engineering. p. 245?251, 2006. COSMÉTICOS & PERFUMES. O Aloe vera vulgobabosa: de A a.V. Cosméticos & Perfumes, n.32, p. 38- 48, set./out. 2004. Dal'Belo, S.E. Moisturizing effect of cosmetic formulations containing Aloe vera extract in diferente concentrations assessed by sking bioengineering techniques. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih .gov/17026654 DINGELMANN, R.F.; EVANS, M.C. Wound healing: an overview of acute, fibrotic and delayed healing. Frontiers in Bioscience, Tampa, n.9, p.283-289, 2004. Elini A. O. Sousa,a Eduardo A. Neves,b Carlucio R. Alves - Potencial Terapêutico de Aloe Vera (Aloe Barbadensis): Uma Breve Revisão 2020 ESHGHI, F. et al. Effects of Aloe vera cream on posthemorrhoidectomy pain and wound healing: results of a randomized, blind, placebo-control study. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, v.16, n.6, p.647-50, 2010 Fazio MJ, Zitelli JA, Goslen JB. Cicatrização de feridas. In: Coleman III WP, Hanke CW, Alt TH, Asken S. Cirurgia Cosmética - Princípios e Técnicas. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000:23-28 FREITAS, V.S.; RODRIGUES, R.A.F.; GASPI, F.O.G. Propriedades farmacológicas da Aloe vera (L.) Burm . f. Rev. Bras. Pl. Med, Campinas, v.16, n.2, p.299-307, 201 GLINARDELLO, M. M. C. et al. Lesão Epitelial e Cicatrização de Natureza Hipertrófica e Queloide. Corpus et Scientia, v. 5 , n. 2 , p. 37-44, setembro, 2009 GONZÁLES, V.M. et al. Effects of pasteurization on bioactive polysaccharide acemannan and cell wall polymers from Aloe barbadensis Miller. Carbohydrate Polymers, v. 86, n. 4, p.1675-1683, 2011 HERBARIUM. Aloe gel. Curitiba, 200. Informe Técnico. HAMMAN, Josias H. Composition and Applications of Aloe vera Leaf Gel. 2008. Disponível em: <http://www.mdpi.com/1420-3049/13/8/1599>. Acesso em: 15 fev. 2018 LINDENA, Joachim; NEUENDORFF, Christiane. Aloe vera ? curar, cuidar, antienvelhecimento. 2005. Disponível em: http://netcosmeticos.com.sapo.pt/livro.pdf. Acesso em: 15 fev. 2018 Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte I. 2003 Martínez-Romero, D.; Alburquerque, N.; Valverde, J.; Guill´en, F.; Castillo, S.; Valero, D. & Serrano, M. (2006) ?Postharvest sweet cherry quality and safety maintenance by Aloe vera treatment: A new edible coating? Postharvest Biology and Technology 39: 93? 100 MENDONÇA, Fernanda Aparecida Sampaio et al., Efeitos da aplicação de Aloe vera (L.) e microcorrente na cura de feridas induzidas cirurgicamente em ratos wistar, Acta Cir. Bras., São Paulo, v 24, n. 2, abril de 2009. Nolla D & Severo BMA (2005) Plantas medicinais. Passo Fundo: UPF. Reynolds T & Dweck AC (1999) Aloe vera leaf gel: a review update. Journal of Ethnopharmacology 68: 3-37. Ortonne JP, Clévy JP. Physiologie de la cicatrisation cutanée. Rev. Prat 1944; 44(13); 1735-7 OLIVEIRA, Simone Helena dos Santos et al. Uso de cobertura com colágeno e aloe vera no tratamento de ferida isquêmica: estudo de caso. Rev Esc Enferm USP. v.44, n.2, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/tzP7R3NrVKNXbcgTrWZdSNH/?lang=pt. Acesso em 04/10/2021 Paganela J.C., Ribas L.M., Santos C.A., Feijó L.S., Nogueira C.E.W. & Fernandes C.G. 2009. Abordagem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 12 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ clínica de feridas cutâneas em equinos. RPCV. 104(569-572):13-18. Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE. Aloe vera: características botânicas, fito químicas e terapêuticas. 2013 PEREIRA, Daniela Cristina; FRASSON, Ana Paula Zanini. Uso da Aloe vera em produtos farmacêuticos e análise da estabilidade físico-química de creme aniônico contendo extrato glicólico desta planta. Revista contexto e saúde Ijuí-RS, v. 6 n. 12, p.4 PATROCÍNIO, A. F.; MANCILHA, M. Aloe vera: abordagem técnica. Disponível em: <http://www.freedom .inf.br/artigos_tecnicos/03072006-2/aloe_vera.asp>. Acesso em: 3 jul. 2006 RAMOS, Antoniela de Paula; PIMENTEL, Luciana Cristina, Ação da babosa no reparo tecidual e cicatrização.BrazilianJournalof Health v. 2, n. 1, p. 40-48 Janeiro/Abril 2011.Disponível em: http://inseer .ibict.br/bjh/index.php/bjh/article/viewFile/73/84 RAPOSO, Augusto José; SILVA, Márcia Goreth, A importância da babosa como qualidade de vida. ANAIS N°4 Belém-PA 2011. Disponível em: http://www.fibrapara.edu.br/pos_graduacao/pdf/ARTIGO-ANAIS-FIBRA20112012LIVRO.pdf#page=143. Acesso em: 23 fev. 2018 Rodríguez-González, V. M.; Femeni, A.; GonzálezLaredo, R. F.; Rocha-Guzmán, N. E.; GallegosInfante, J . A.; Candelas-Cadillo, M. G.; Ramírez-Baca, P.; Simal, S.; Rosselló, C. Effects of pasteurization on bioactive polysaccharide acemannan and cell wall polymers from Aloe barbadensis Miller. Carbohydrate Polymers 2011, 86, 1675 SOARES, Juliana Azraket al., Avaliação da atividade cicatrizante da Caesalpinia férrea ex. TUL. varferreae da Aloe vera (L.) Burm. f.em lesões cutâneas totais em ratos. Persp. Online: biol. & saúde, Campos dos Goytacazes, 11 (3), 33-42, 2013. SILVA, Nileide da. Aloe vera: extrato a base de seu gel e usos. 2013. Disponível em: http://www.fecilcam .br/anais/vii_eepa/data/uploads/artigos/12-08.pdf TAZIMA, M.F.G.S.; VICENTE, Y.A.M.V.A.; MORIYA, T. Biologia da ferida e cicatrização. Medicina, v.41, p .259-64, 2008 Valentina Yolanda Lemos de Lucas Manue - A PLANTA MEDICINAL ALOE VERA NA INDÚSTRIA ALIMENTAR CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 13 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ =================================================================================Arquivo 1: TCC - final .docx (3334 termos) Arquivo 2: https://www.researchgate.net/publication/314161407_O_uso_do_Aloe_sp_aloe_vera_em_feridas_agudas_ e_cronicas_revisao_integrativa (7664 termos) Termos comuns: 142 Similaridade: 1,30% O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC - final .docx (3334 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.researchgate.net/publication/314161407_O_uso_do_Aloe_sp_aloe_vera_em_feridas_agudas_ e_cronicas_revisao_integrativa (7664 termos) ================================================================================= INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. Beatriz Alves de Oliveira Beatriz Cedro de Carvalho Dyego dos Santos Labriola SÃO PAULO CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 14 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ https://www.researchgate.net/publication/314161407_O_uso_do_Aloe_sp_aloe_vera_em_feridas_agudas_e_cronicas_revisao_integrativa https://www.researchgate.net/publication/314161407_O_uso_do_Aloe_sp_aloe_vera_em_feridas_agudas_e_cronicas_revisao_integrativa https://www.researchgate.net/publication/314161407_O_uso_do_Aloe_sp_aloe_vera_em_feridas_agudas_e_cronicas_revisao_integrativa https://www.researchgate.net/publication/314161407_O_uso_do_Aloe_sp_aloe_vera_em_feridas_agudas_e_cronicas_revisao_integrativa 2021 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. Beatriz Alves de Oliveira Beatriz Cedro Carvalho Dyego dos Santos Labriola Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista-UNIP, como requisito para obtenção do título de bacharel em Farmácia Orientador: Prof. Marcos Aurélio Almeida Pereira SÃO PAULO 2021 1.RESUMO A Aloe vera popularmente conhecida como babosa, pode ser utilizada na ação anti-inflamatória, auxiliando na cicatrização de feridas. Esse trabalho tem como intuito estudar a aplicação da Aloe vera no uso como cicatrizante, bem como na cosmetologia. Ele fora desenvolvido por meio de pesquisa exploratória bibliográfica, com o intuito de apresentar algumas pesquisas que estão sendo desenvolvidas, e as metodologias que estão sendo utilizadas para definir a ação farmacológica da Aloe vera. Suas propriedades químicas que garantem sua eficácia em tratamentos cosmológicos, como cicatrizante e na CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 15 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ indústria alimentícia 2.INTRODUÇÃO A Aloe vera popularmente conhecida como Babosa, tem origem africana, porém, o Brasil possui uma das maiores reservas do mundo, contando também com outras plantas medicinais. (SOARES et al.,2013). A babosa é comumente cultivada em locais desérticos, assumindo a forma de cactos. Seu nome é dado devido sua consistência viscosa. (Ramos Pimentel, 2011). Possui uma folha carnosa que têm um interior líquido claro, viscoso e macio. (Silva, 2013). Para obtenção do gel, é necessário realizar o processo de raspagem. Esse processo deve ser realizado após a colheita dela. Dessa forma, evita-se a oxidação do gel que ocorre após seu contato com o ar (Gonzalez et al., 2011) Após o uso amplo pela população e verificando resultado tanto medicinais, como cosméticos, os pesquisadores encontraram propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórios, laxante, hipolipidêmico, entre outros. (ALCÂNTARA; BEZARRA; CARVALHO, 2014). Foi encontrado relatos de egípcios utilizando A. verá como adjuvantes da beleza. Como por exemplo, a Cleópatra (69 ? 30 a.C) e Rainha de Sabá que no Século X a.C utilizava suco de A.vera com azeite balsâmico na pele e cabelos. (Parente LML, Carneiro LM , Tresvenzol LMF, Gardin NE). Na indústria cosmética é utilizado como umectante, calmante, produtos antienvelhecimento, tratamento de alopecia seborreica. (Arteche,1999). Também, encontrada em absorventes higiênicos, removedores de maquiagem, no tratamento para acne. A A.vera pode ser apresentada na forma de extrato glicólico ou liofilizado. Diante dos estudos realizados, observou-se que o uso tópico de A.vera aumenta a deposição de colágeno e a tensão superficial, gerando um resultado anti-inflamatório.(PEREIRA; FRASSON, 2007) Em vista da falta de acesso a medicamentos comerciais, cerca de 80% da população utiliza como meio de tratamento plantas medicinais, devido ao custo, maior acesso e fácil manipulação. (Nolla & Severo, 2005). A. vera é habitualmente utilizado no processo cicatrizante. O processo de cicatrização consiste em uma sequência de eventos bioquímicos que ocorrem após o corpo ser exposto a um tipo de ferida. Essa ferida pode ser classificada de acordo com o grau de profundidade que a mesma ocorre, podendo atingir até o tecido celular subcutâneo. A cicatrização possui três estágios: Inflamatório, proliferação e remodelação. (Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum). Ainda hoje há muitos estudos envolvendo fitoterápicos, devido a matéria-prima vasta e a diversificação de efeitos terapêuticos. Como vemos no caso da A.vera e suas aplicações diversas que beneficiam o tratamento de muitas doenças causando menos efeitos adversos. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 16 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ 3.METODOLOGIA A pesquisa foi desenvolvida através do método exploratório bibliográfico, com enfoque qualitativo, com busca em artigos publicados no site da Scielo, priorizando os artigos completos sobre a Aloe vera e o processo cicatrizante, utilizando também o apoio da farmacopeia para retirar as informações da droga vegetal. Também, utilizamos fotos e tabelas retiradas do Google e de artigos, para expor visivelmente os estudos realizados e a conformidade da planta. O estudo por método exploratório bibliográfico é elaborado a partir de dados já publicados. Que pode ser retirado textos de livros, artigos, jornais etc. (Gil 2010, p. 29-31). Através de resumos baseados nesse método, pudemos expor as informações que constam nesse trabalho, com o intuito de mostrar as vantagens e os estudos referente a Aloe vera. 4.OBJETIVOS Com base em artigos publicados em revistas indexadas, expor a aplicabilidade da Aloe vera na indústria farmacêutica, alimentícia, cosmética. Demostrando a sua vasta eficácia, e utilidade. Auxiliando em tratamentos de doenças dermatológicas. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 17 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ 5.ALOE VERA Aloe vera tem origem da palavra alloeh de origem árabe ou halal do hebraico que quer dizer substância brilhosa e amarga, já ?vera? significa verdadeira. Há registros que a primeira vez que foi citado a existência e uso da planta foi em uma tabuleta de argila na Mesopotâmia na data de 2100 a.C. (Atherton, 1997). O gênero da Aloe possui aproximadamente 400 outras espécies, cada uma com características distintas. A mais comum no Brasil, é a popularmente conhecida como Babosa devido a consistência da seiva que contém no seu interior. Sua origem veio da África e por esse motivo está habituada com solos desérticos, conseguindo sobreviver em solos que as outras espécies de plantas não sobrevivem. (Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE, 2013). Suas folhas medem de 30 a 60 cm, tem folhas verdes (muitas vezes com manchas brancas), suculentas, grossas. Caule curto, as flores são cilíndricas,como podemos observar nas figuras 1 e 2. Existem muitos tipos de Aloe, como por exemplo: Aloe socotrina, Aloe arborescens, Aloe chinensis, Aloe ferox e Aloe vera . Porém. A Aloe vera é a mais utilizada na indústria cosmética, farmacêutica e fitoterápica. (BACH; LOPES , 2007; MANUEL, 2011). Figura 1 (http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-ALOE+VERA+PODE +CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html) Figura 2 https://br.depositphotos.com/stock-photos/aloe-vera.html Mesmo antes de ser conhecida como Aloe vera, era conhecida como ?varinha de condão? pelos índios americanos. Pois, a planta era utilizada pelos mesmo como antibióticos, inibidor da dor, regeneração de tecidos, entre outras. (VIANA, 1997). A planta demora cerca de 4 a 5 anos para atingir a maturidade e pode-se dividir as folhas em duas partes. A parte externa pode gerar um suco marrom, de odor e sabor fortes e amargos, que apresenta Aloínas (barbaloína e isobarbaloína) que são consideradas laxantes. (Atherton, 1997; WHO, 1999) A outra parte, é o gel mucilaginoso que se encontra após a extração das folhas, no parênquima dela. Esse gel possui mais de 70 componentes como: Vitamina A, B, C, E, cálcio, magnésio, enzimas, carboidratos, além de diversos aminoácidos. Sua maior parte consiste em água e polissacarídeos. (Teske & Trentini, 1997; Femenia et al., 1999; Carvalho, 2005; Surjushe, 2008). Na tabela 1 podemos observar os principais compostos e suas funções. O cultivo, solo, condições geográficas podem interferir na composição química. Quanto maior a disponibilidade de água, mais o gel irá reter a água e terá esse aspecto de babosa. (Elini A. O. Sousa,a Eduardo A. Neves,b Carlucio R. Alves 2020) Tabela 1 (Sousa, E. A. O.; Neves, E. A.; Alves, C. R) Rev. Virtual Quim., 2020, 12 (2), 378-388. Data de publicação na Web: 7 de abril de 2020 Devido a vasta composição, principalmente no gel tem sido muito aproveitada na indústria farmacêutica, CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 18 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ no tratamento de doenças dermatológicas como a psoríase de leve a moderada (comprovado em testes clínicos), bem como outras dermatites. Pode-se concluir também por meio de estudos clínicos que a A .vera é benéfica para redução de glicose e colesterol em paciente humanos. (FREITAS, V.S.1*; RODRIGUES, R.A.F. 2,3; GASPI, F.O.G.2) Na indústria alimentícia está sendo utilizado como alimento funcional, utilizado na prevenção de doenças crônicas, diminuir os riscos de anomalias e permitir a melhoria de qualidade de vida. Utiliza-se o gel para produção de bebidas, gomas, chás, pois ele não possui atividade laxativa. Além do uso como alimento funcional, estão realizando testes utilizando o gel na superfície de frutas, verduras, pois devido a ação antioxidante e antimicrobiana, é possível retardar o processo de deterioração. Martínez-Romero et al. (2006) Cada vez mais tem sido utilizado a A.vera no uso da terapêutica e também em produtos como shampoo, hidratantes, produtos de limpeza facial, etc. devido ao grande número de compostos químicos benéficos para diversas áreas. Sua boa eficácia na fitoterapia resulta em uma maior aderência. 6.CICATRIZAÇÃO A Cicatrização é um processo que resulta na formação de um novo tecido para o reparo de uma solução de continuidade onde eventos celulares e moleculares interagem para que ocorra a repavimentação e a reconstituição do tecido (GLINARDELLO et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003) A Cicatrização de uma ferida envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se comportam em função de substituir o tecido lesionado do indivíduo, por conjuntos neoformados, realizando a cicatrização da lesão. Contudo, algumas variantes podem retardar o processo como idade, estado nutricional e doenças sistêmicas. (Paganela et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003; Tazima et al., 2008) O processo se dá por duas formas; a regeneração ou reparo. Na regeneração o tecido lesionado é substituído por outro com atividade funcional semelhante, diferente do Reparo, onde é formada uma cicatriz fibrótica sem atividade funcional (BALBINO, 2005) Alguns autores classificam o processo de cicatrização como sendo dividido por 3 etapas: iniciando uma fase inflamatória, seguido pela proliferação e por fim remodelação. Já outros dividem em 5 estágios; coagulação, inflamação, proliferação, contração e reparação. Há momentos em que as fases ocorrem simultaneamente, garantindo a cicatrização. (ORTONNE, 1944; FAZIO, 2000). A fase de coagulação ocorre imediatamente após o surgimento da ferida. A cascata da coagulação é ativada pela ação das plaquetas, com isso formam-se trombos que impedem o extravasamento de sangue (BALBINO et al., 2005; BROUGHTON et al., 2006). A fase inflamatória inicia-se com a quimiotaxia de leucócitos e fibroblastos. Essas células são atraídas primeiramente por quimiotáticos liberados pelas plaquetas. Os neutrófilos fazem parte da primeira linha de defesa celular, são frequentes em feridas cutâneas entre o primeiro e terceiro dia de cicatrização e promovem a ?limpeza da ferida?. Além disso, mediadores quimiotáticos liberados por plaquetas e células de defesa estimulam a vasodilatação, que por conseguinte origina sinais clínicos da inflamação como o edema, dor, rubor e o calor (DIEGELMANN; EVANS, 2004) A fase proliferativa é responsável pelo ?fechamento? da lesão. Formada por três eventos importantes: neoangiogênese, fibroplasia e epitelização. é caracterizada pelo aumento da quantidade de fibroblastos e de vasos neoformados, originando o chamado tecido de granulação, que se inicia normalmente quatro dias após a lesão tecidual. (SINGER et al., 1999) Contração da Ferida é o movimento aferente das bordas da ferida (espessura total). As feridas de CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 19 of 90 Relatório gerado por CopySpider Software 2021-10-25 16:45:12 https://copyspider.com.br/ https://copyspider.com.br/ espessura parcial não contam com essa fase. Uma ferida de espessura total tem contração mesmo quando há enxertos, esses reduzem 20% do tamanho da ferida. (Mandelbaum et al.,2003) Por fim, a fase de remodelação que se dá pelo aumento da força de tensão e pela redução do tamanho da cicatriz e do eritema. Esta, ocorre no colágeno e na matriz. As fibras colágenas sofrem degradação e são sintetizadas e reposicionadas várias vezes originando um tecido cicatricial mais regular e de maior resistência. No fim desse estágio observa-se a regeneração dos anexos da pele, como os folículos pilosos e glândulas, porém, em quantidade reduzida (BALBINO et al., 2005) 1 7.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO Fitoterápicos vem demonstrando eficácia na cicatrização de feridas e queimaduras. Com o apoio Organização Mundial de Saúde (OMS) países estão começando a resgatar a medicina popular, em que as plantas medicinais ressurgiram com força e vigor. A Aloe vera é uma planta milenar facilmente encontrada , frequentemente utilizada no tratamento de queimaduras, ulcerações da pele e ferimentos (MAIA FILHO et al., 2011) Diante de estudos que comprovam a sua eficácia, segundo Faleiro et al 2009, relataram que a partir do estrato glicólico da A. vera controlado por placebos, acelerou o processo de cicatrização e diminuiu a inflamação em ratos Rattus novergicus machos, da linhagem Wistar, com peso médio de 230g ± 20g. No estudo, os animais foram divididos em 3 grupos: Grupo teste (Extrato Glicólico de Aloe vera) (n= 8), grupo placebo (Propilenoglicol) n= 4 e o grupo controle (lavagem com soro fisiológico) n= 4. Foram submetidos a cortes de 0,7 cm através de um bisturi e analisados durante seis dias e registrado fotograficamente. As Figuras 1 (a, b, c), 2 (a, b, c) e 3 (a, b, c) mostram a evolução macroscópica da cicatrização de pele dos ratos do grupo controle, do grupo placebo e do
Compartilhar