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TCC ALOE VERA

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA 
CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. 
 
 
 
 
 
 
 
Beatriz Alves de Oliveira 
Beatriz Cedro de Carvalho 
Dyego dos Santos Labriola 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA 
CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA. 
 
 
Beatriz Alves de Oliveira 
Beatriz Cedro Carvalho 
Dyego dos Santos Labriola 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Universidade Paulista-UNIP, 
como requisito para obtenção do título de 
bacharel em Farmácia 
 
Orientador: Prof. Marcos Aurélio Almeida Pereira 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
Aprovado - copy spider =2%
 
Sumário 
1.RESUMO ............................................................................................................................................ 2 
2.INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3 
3.METODOLOGIA ............................................................................................................................... 5 
4.OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 6 
5.ALOE VERA ...................................................................................................................................... 7 
6.CICATRIZAÇÃO ............................................................................................................................. 10 
7.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO ............................................................................................... 12 
8.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO ............................................................................................... 15 
9.CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 17 
10.REFERENCIAS ............................................................................................................................ 18 
 
 
 
 
 
 
 
1.RESUMO 
 
A Aloe vera popularmente conhecida como babosa, pode ser utilizada na ação anti-
inflamatória, auxiliando na cicatrização de feridas. Esse trabalho tem como intuito estudar a 
aplicação da Aloe vera no uso como cicatrizante, bem como na cosmetologia. Ele fora 
desenvolvido por meio de pesquisa exploratória bibliográfica, com o intuito de apresentar 
algumas pesquisas que estão sendo desenvolvidas, e as metodologias que estão sendo 
utilizadas para definir a ação farmacológica da Aloe vera. Suas propriedades químicas que 
garantem sua eficácia em tratamentos cosmológicos, como cicatrizante e na indústria 
alimentícia 
 
 
 
 3 
 
2.INTRODUÇÃO 
 
A Aloe vera popularmente conhecida como Babosa, tem origem africana, porém, o Brasil 
possui uma das maiores reservas do mundo, contando também com outras plantas 
medicinais. (SOARES et al.,2013). A babosa é comumente cultivada em locais desérticos, 
assumindo a forma de cactos. Seu nome é dado devido sua consistência viscosa. (Ramos 
Pimentel, 2011). Possui uma folha carnosa que têm um interior líquido claro, viscoso e 
macio. (Silva, 2013). 
Para obtenção do gel, é necessário realizar o processo de raspagem. Esse processo deve ser 
realizado após a colheita dela. Dessa forma, evita-se a oxidação do gel que ocorre após seu 
contato com o ar (Gonzalez et al., 2011) 
Após o uso amplo pela população e verificando resultado tanto medicinais, como cosméticos, 
os pesquisadores encontraram propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórios, laxante, 
hipolipidêmico, entre outros. (ALCÂNTARA; BEZARRA; CARVALHO, 2014). Foi 
encontrado relatos de egípcios utilizando A. verá como adjuvantes da beleza. Como por 
exemplo, a Cleópatra (69 – 30 a.C) e Rainha de Sabá que no Século X a.C utilizava suco de 
A.vera com azeite balsâmico na pele e cabelos. (Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol 
LMF, Gardin NE). 
Na indústria cosmética é utilizado como umectante, calmante, produtos antienvelhecimento, 
tratamento de alopecia seborreica. (Arteche,1999). Também, encontrada em absorventes 
higiênicos, removedores de maquiagem, no tratamento para acne. A A.vera pode ser 
apresentada na forma de extrato glicólico ou liofilizado. Diante dos estudos realizados, 
observou-se que o uso tópico de A.vera aumenta a deposição de colágeno e a tensão 
superficial, gerando um resultado anti-inflamatório.(PEREIRA; FRASSON, 2007) 
Em vista da falta de acesso a medicamentos comerciais, cerca de 80% da população utiliza 
como meio de tratamento plantas medicinais, devido ao custo, maior acesso e fácil 
manipulação. (Nolla & Severo, 2005). 
A. vera é habitualmente utilizado no processo cicatrizante. O processo de cicatrização consiste 
em uma sequência de eventos bioquímicos que ocorrem após o corpo ser exposto a um tipo de 
 
 4 
ferida. Essa ferida pode ser classificada de acordo com o grau de profundidade que a mesma 
ocorre, podendo atingir até o tecido celular subcutâneo. A cicatrização possui três estágios: 
Inflamatório, proliferação e remodelação. (Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum). 
Ainda hoje há muitos estudos envolvendo fitoterápicos, devido a matéria-prima vasta e a 
diversificação de efeitos terapêuticos. Como vemos no caso da A.vera e suas aplicações 
diversas que beneficiam o tratamento de muitas doenças causando menos efeitos adversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
3.METODOLOGIA 
 
A pesquisa foi desenvolvida através do método exploratório bibliográfico, com enfoque 
qualitativo, com busca em artigos publicados no site da Scielo, priorizando os artigos 
completos sobre a Aloe vera e o processo cicatrizante, utilizando também o apoio da 
farmacopeia para retirar as informações da droga vegetal. Também, utilizamos fotos e tabelas 
retiradas do Google e de artigos, para expor visivelmente os estudos realizados e a 
conformidade da planta. 
O estudo por método exploratório bibliográfico é elaborado a partir de dados já publicados. 
Que pode ser retirado textos de livros, artigos, jornais etc. (Gil 2010, p. 29-31). Através de 
resumos baseados nesse método, pudemos expor as informações que constam nesse trabalho, 
com o intuito de mostrar as vantagens e os estudos referente a Aloe vera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
4.OBJETIVOS 
 
Com base em artigos publicados em revistas indexadas, expor a aplicabilidade da Aloe vera 
na indústria farmacêutica, alimentícia, cosmética. Demostrando a sua vasta eficácia, e 
utilidade. Auxiliando em tratamentos de doenças dermatológicas. 
 
 
 7 
5.ALOE VERA 
 
Aloe vera tem origem da palavra alloeh de origem árabe ou halal do hebraico que quer dizer 
substância brilhosa e amarga, já “vera” significa verdadeira. Há registros que a primeira vez 
que foi citado a existência e uso da planta foi em uma tabuleta de argila na Mesopotâmia na 
data de 2100 a.C. (Atherton, 1997). O gênero da Aloe possui aproximadamente 400 outras 
espécies, cada uma com características distintas. A mais comum no Brasil, é a popularmente 
conhecida como Babosa devido a consistência da seiva que contém no seu interior. Sua 
origem veio da África e por esse motivo está habituada com solos desérticos, conseguindo 
sobreviver em solos que as outras espécies de plantas não sobrevivem. (Parente LML, 
Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE, 2013). 
Suas folhas medem de 30 a 60 cm, tem folhas verdes (muitas vezes com manchas brancas), 
suculentas, grossas. Caule curto, as flores são cilíndricas, como podemos observar nas figuras 
1 e 2. Existem muitos tipos de Aloe, como por exemplo: Aloe socotrina, Aloe arborescens, 
Aloe chinensis, Aloe ferox e Aloe vera. Porém. A Aloe vera é a mais utilizadana indústria 
cosmética, farmacêutica e fitoterápica. (BACH; LOPES, 2007; MANUEL, 2011). 
 
 
Figura 1 (http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-
ALOE+VERA+PODE+CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html) 
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-ALOE+VERA+PODE+CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-ALOE+VERA+PODE+CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html
 
 8 
 
 
Figura 2 https://br.depositphotos.com/stock-photos/aloe-vera.html 
Mesmo antes de ser conhecida como Aloe vera, era conhecida como ‘varinha de condão’ 
pelos índios americanos. Pois, a planta era utilizada pelos mesmo como antibióticos, inibidor 
da dor, regeneração de tecidos, entre outras. (VIANA, 1997). 
A planta demora cerca de 4 a 5 anos para atingir a maturidade e pode-se dividir as folhas em 
duas partes. A parte externa pode gerar um suco marrom, de odor e sabor fortes e amargos, 
que apresenta Aloínas (barbaloína e isobarbaloína) que são consideradas laxantes. (Atherton, 
1997; WHO, 1999) 
A outra parte, é o gel mucilaginoso que se encontra após a extração das folhas, no parênquima 
dela. Esse gel possui mais de 70 componentes como: Vitamina A, B, C, E, cálcio, magnésio, 
enzimas, carboidratos, além de diversos aminoácidos. Sua maior parte consiste em água e 
polissacarídeos. (Teske & Trentini, 1997; Femenia et al., 1999; Carvalho, 2005; Surjushe, 
2008). Na tabela 1 podemos observar os principais compostos e suas funções. 
O cultivo, solo, condições geográficas podem interferir na composição química. Quanto maior 
a disponibilidade de água, mais o gel irá reter a água e terá esse aspecto de babosa. (Elini A. 
O. Sousa,a Eduardo A. Neves,b Carlucio R. Alves 2020) 
https://br.depositphotos.com/stock-photos/aloe-vera.html
 
 9 
 
 
Tabela 1 (Sousa, E. A. O.; Neves, E. A.; Alves, C. R) Rev. Virtual Quim., 2020, 12 (2), 378-
388. Data de publicação na Web: 7 de abril de 2020 
 
 
Devido a vasta composição, principalmente no gel tem sido muito aproveitada na indústria 
farmacêutica, no tratamento de doenças dermatológicas como a psoríase de leve a moderada 
(comprovado em testes clínicos), bem como outras dermatites. Pode-se concluir também por 
meio de estudos clínicos que a A.vera é benéfica para redução de glicose e colesterol em 
paciente humanos. (FREITAS, V.S.1*; RODRIGUES, R.A.F. 2,3; GASPI, F.O.G.2) 
Na indústria alimentícia está sendo utilizado como alimento funcional, utilizado na prevenção 
de doenças crônicas, diminuir os riscos de anomalias e permitir a melhoria de qualidade de 
vida. Utiliza-se o gel para produção de bebidas, gomas, chás, pois ele não possui atividade 
laxativa. Além do uso como alimento funcional, estão realizando testes utilizando o gel na 
superfície de frutas, verduras, pois devido a ação antioxidante e antimicrobiana, é possível 
retardar o processo de deterioração. Martínez-Romero et al. (2006) 
Cada vez mais tem sido utilizado a A.vera no uso da terapêutica e também em produtos como 
shampoo, hidratantes, produtos de limpeza facial, etc. devido ao grande número de compostos 
químicos benéficos para diversas áreas. Sua boa eficácia na fitoterapia resulta em uma maior 
aderência. 
 
 
 10 
6.CICATRIZAÇÃO 
A Cicatrização é um processo que resulta na formação de um novo tecido para o reparo de 
uma solução de continuidade onde eventos celulares e moleculares interagem para que 
ocorra a repavimentação e a reconstituição do tecido (GLINARDELLO et al., 2009; 
Mandelbaum et al.,2003) 
A Cicatrização de uma ferida envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se 
comportam em função de substituir o tecido lesionado do indivíduo, por conjuntos 
neoformados, realizando a cicatrização da lesão. Contudo, algumas variantes podem 
retardar o processo como idade, estado nutricional e doenças sistêmicas. (Paganela et al., 
2009; Mandelbaum et al.,2003; Tazima et al., 2008) 
O processo se dá por duas formas; a regeneração ou reparo. Na regeneração o tecido 
lesionado é substituído por outro com atividade funcional semelhante, diferente do 
Reparo, onde é formada uma cicatriz fibrótica sem atividade funcional (BALBINO, 
2005) 
Alguns autores classificam o processo de cicatrização como sendo dividido por 3 etapas: 
iniciando uma fase inflamatória, seguido pela proliferação e por fim remodelação. Já 
outros dividem em 5 estágios; coagulação, inflamação, proliferação, contração e 
reparação. Há momentos em que as fases ocorrem simultaneamente, garantindo a 
cicatrização. (ORTONNE, 1944; FAZIO, 2000). 
A fase de coagulação ocorre imediatamente após o surgimento da ferida. A cascata da 
coagulação é ativada pela ação das plaquetas, com isso formam-se trombos que impedem 
o extravasamento de sangue (BALBINO et al., 2005; BROUGHTON et al., 2006). 
A fase inflamatória inicia-se com a quimiotaxia de leucócitos e fibroblastos. Essas células 
são atraídas primeiramente por quimiotáticos liberados pelas plaquetas. Os neutrófilos 
fazem parte da primeira linha de defesa celular, são frequentes em feridas cutâneas entre o 
primeiro e terceiro dia de cicatrização e promovem a “limpeza da ferida”. Além disso, 
mediadores quimiotáticos liberados por plaquetas e células de defesa estimulam a 
vasodilatação, que por conseguinte origina sinais clínicos da inflamação como o edema, 
dor, rubor e o calor (DIEGELMANN; EVANS, 2004) 
A fase proliferativa é responsável pelo “fechamento” da lesão. Formada por três eventos 
 
 11 
importantes: neoangiogênese, fibroplasia e epitelização. é caracterizada pelo aumento da 
quantidade de fibroblastos e de vasos neoformados, originando o chamado tecido de 
granulação, que se inicia normalmente quatro dias após a lesão tecidual. (SINGER et al., 
1999) 
Contração da Ferida é o movimento aferente das bordas da ferida (espessura total). As 
feridas de espessura parcial não contam com essa fase. Uma ferida de espessura total tem 
contração mesmo quando há enxertos, esses reduzem 20% do tamanho da ferida. 
(Mandelbaum et al.,2003) 
Por fim, a fase de remodelação que se dá pelo aumento da força de tensão e pela redução 
do tamanho da cicatriz e do eritema. Esta, ocorre no colágeno e na matriz. As fibras 
colágenas sofrem degradação e são sintetizadas e reposicionadas várias vezes originando 
um tecido cicatricial mais regular e de maior resistência. No fim desse estágio observa-se 
a regeneração dos anexos da pele, como os folículos pilosos e glândulas, porém, em 
quantidade reduzida (BALBINO et al., 2005)
 
 12 
 
7.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO 
 
 
Fitoterápicos vem demonstrando eficácia na cicatrização de feridas e queimaduras. Com o 
apoio Organização Mundial de Saúde (OMS) países estão começando a resgatar a medicina 
popular, em que as plantas medicinais ressurgiram com força e vigor. A Aloe vera é uma 
planta milenar facilmente encontrada, frequentemente utilizada no tratamento de 
queimaduras, ulcerações da pele e ferimentos (MAIA FILHO et al., 2011) 
Diante de estudos que comprovam a sua eficácia, segundo Faleiro et al 2009, relataram que 
a partir do estrato glicólico da A. vera controlado por placebos, acelerou o processo de 
cicatrização e diminuiu a inflamação em ratos Rattus novergicus machos, da linhagem 
Wistar, com peso médio de 230g ± 20g. No estudo, os animais foram divididos em 3 
grupos: Grupo teste (Extrato Glicólico de Aloe vera) (n= 8), grupo placebo 
(Propilenoglicol) n= 4 e o grupo controle (lavagem com soro fisiológico) n= 4. Foram 
submetidos a cortes de 0,7 cm através de um bisturi e analisados durante seis dias e 
registrado fotograficamente. As Figuras 1 (a, b, c), 2 (a, b, c) e 3 (a, b, c) mostram a 
evolução macroscópica da cicatrização de pele dos ratos do grupo controle, do grupo 
placebo e do grupo teste. 
 
 13 
 
1ª figura – Soro fisiologico 2ª figura – Placebo (Propilenoglicol 50%) 
 
 14 
 
3ªfigura – Extrato glicolicode Aloe vera 
 
Diante de resultados por avaliação microscopia foi observado que a reepitelização e a 
reestruturação da derme apresentaram-se satisfatórias comparando a área de 
cicatrização tratada com estrato glicólico com a tratada apenas com propilenoglicol. 
Em humanos, os resultados sobre o efeito cicatrizante da A. vera segundo Eshghi et al. 
(2010) por meio de um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado, pacientes que 
passaram por cirurgia de hemorroidectomia aberta fizeram aplicação do creme contendo A. 
vera e apresentaram menor dor pós-operatória, melhora na cicatrização e menor consumo 
de analgésicos quando comparado com o grupo placebo. 
 
 
 
 15 
 
8.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO 
 
A aloe vera é uma planta usada há muito tempo na área fitoterápica e mais para a frente 
começou a ser utilizada para outros fins, no caso de indústrias de cosméticos que começou a 
fazer seu uso para conseguir uma variedade de produtos. (RAPOSO; SILVA, 2011). 
A mucilagem, que é a polpa da Aloe vera que é utilizada na cosmetologia, ela é incolor e tem 
um gosto amargo, é um gel que possui por volta de 75 compostos que foram identificados e 
que põem ser classificados em: aminoácidos, açúcares, vitaminas, enzimas, ácidos graxos, 
liginas, saponinas, complexos antraquinônicos, alantoína e sais minerais. A planta é usada em 
forma de produtos, como: extrato, óleos, tinturas, ceras, exsudato e outros. Nas indústrias 
farmacêuticas, cosmética e de manipulação, ela é usada na forma de extrato glicólico ou 
liofilizado. (PEREIRA; FRASSON, 2007) 
Na indústria cosmética é apresentada como umectante, emoliente, calmante, produtos 
antienvelhecimento, géis ou loções pós-sol, fortalecedor do couro cabeludo e no tratamento da 
alopecia seborreica. Também se encontra em absorventes higiênicos, bases faciais, 
removedores de maquiagem, produtos para acne, cremes massageadores de mãos e pés, 
desodorantes, protetores solares, cremes para barbear, géis pós-barba e sabonetes. (Arteche, 
1999) (Batistuzzo; Itaya; Eto,2002; Bradbard, 1993; Cosméticos & Perfumes,2004; 
Herbarium, 200; Patrocínio; Mancilha, 2006) 
A planta aloe vera se encontra como ingrediente principal em vários cosméticos, que são 
direcionados à beleza, com objetivo de cuidar dos cabelos e pele, por causa das suas 
propriedades terapêuticas que funcionam como lubrificante, recondicionando cabelos 
ressecados e quebradiços, ou seja, usado como um condicionador natural, capaz de deixar os 
fios mais hidratados, brilhantes e macios. (SILVA, 2013) 
Nas indústrias de cosméticos e de produtos de higiene pessoal, ela tem sido usada como um 
material de base para a produção de cremes, loções, sabonetes, xampus,produtos de limpeza 
facial, entre outros (HAMMAN, 2008), por causa da sua popularidade pela ação como 
hidratante. (CHANG et al., 2006) 
 
 16 
O extrato da Aloe vera liofilizado, é um ingrediente natural muito eficaz na melhora da 
hidratação da pele, por causa do seu mecanismo umectante. Podendo ser usado para a 
hidratação e como complemento no tratamento da pele seca. (Dal'Belo, S.E.) 
Cosméticos que são preparados à base da Aloe vera produzem recrescência, acalmam e tratam 
a pele, muito utilizado comumente em tratamentos como acne e herpes. Por causa do seu 
princípio ativo, regenera as células, faz com que aconteça a produção de colágeno e a 
estabilização o tecido conjuntivo, assim podendo ser utilizado na terapia de 
antienvelhecimento. (LINDENA; NEUENDORFF, 2005) 
Esta planta vem sendo muito utilizada em diversas formulações farmacêuticas destinadas ao 
uso tópico, agindo de modo eficaz, com principalmente ações hidrantes e cicatrizantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
9.CONCLUSÃO 
 
Diante dos estudos que relatam os benefícios obtidos através do uso da planta Aloe Vera, 
popularmente conhecida como Babosa, na cicatrização e cosmetologia, afirma-se sua eficácia 
no poder cicatrizante e hidratante. 
Visto que, muito utilizada na indústria farmacêutica e em cosméticos, diversos estudos têm 
sido base para maior comprovação sobre seus benefícios, seu princípio ativo localiza-se no 
interior da folha onde encontra-se um extrato em gel incolor. 
Nota-se que a planta é de fácil adaptação ao clima e ambiente, sendo necessária maiores 
pesquisas a fim de entender sua utilização e atuação, já que se mostra eficiente como 
terapêutica medicamentosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
10.REFERENCIAS 
 
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2018 
LINDENA, Joachim; NEUENDORFF, Christiane. Aloe vera – curar, cuidar, 
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em: 15 fev. 2018 
Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - 
Parte I. 2003 
http://netcosmeticos.com.sapo.pt/livro.pdf
 
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OLIVEIRA, Simone Helena dos Santos et al. Uso de cobertura com colágeno e aloe 
vera no tratamento de ferida isquêmica: estudo de caso. Rev Esc Enferm USP. v.44, n.2, 
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Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/tzP7R3NrVKNXbcgTrWZdSNH/?lang=pt. 
Acesso em 04/10/2021 
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farmacêuticos e análise da estabilidade físico-química de creme aniônico contendo extrato 
glicólico desta planta. Revista contexto e saúde Ijuí-RS, v. 6 n. 12, p.4 
PATROCÍNIO, A. F.; MANCILHA, M. Aloe vera: abordagem técnica. Disponível em: 
<http://www.freedom.inf.br/artigos_tecnicos/03072006-2/aloe_vera.asp>. Acesso em: 3 jul. 
2006 
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RAMOS, Antoniela de Paula; PIMENTEL, Luciana Cristina, Ação da babosa no reparo 
tecidual e cicatrização.BrazilianJournalof Health v. 2, n. 1, p. 40-48 Janeiro/Abril 
2011.Disponível em: http://inseer.ibict.br/bjh/index.php/bjh/article/viewFile/73/84 
RAPOSO, Augusto José; SILVA, Márcia Goreth, A importância da babosa como qualidade 
de vida. ANAIS N°4 Belém-PA 2011. Disponível em: 
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Rodríguez-González, V. M.; Femeni, A.; GonzálezLaredo, R. F.; Rocha-Guzmán, N. E.; 
GallegosInfante, J. A.; Candelas-Cadillo, M. G.; Ramírez-Baca, P.; Simal, S.; Rosselló, C. 
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SOARES, Juliana Azraket al., Avaliação da atividade cicatrizante da Caesalpinia férrea ex. 
TUL. varferreae da Aloe vera (L.) Burm. f.em lesões cutâneas totais em ratos. Persp. Online: 
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SILVA, Nileide da. Aloe vera: extrato a base de seu gel e usos. 2013. Disponível em: 
http://www.fecilcam.br/anais/vii_eepa/data/uploads/artigos/12-08.pdf 
TAZIMA, M.F.G.S.; VICENTE, Y.A.M.V.A.; MORIYA, T. Biologia da ferida e 
cicatrização. Medicina, v.41, p.259-64, 2008 
Valentina Yolanda Lemos de Lucas Manue - A PLANTA MEDICINAL ALOE VERA NA 
INDÚSTRIA ALIMENTAR 
. 
 
http://www.fecilcam.br/anais/vii_eepa/data/uploads/artigos/12-08.pdf
 
 22 
 
 
. 
 
O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E 
DERMATOLOGIA.
Autores* Carvalho, Beatriz Cedro; Oliveira, Beatriz Alves de; Labriola, Dyego dos Santos
Orientador** Pereira, Marcos Aurélio Almeida
Referências:
ALCANTARA, J.R.; BEZERRA, A.N.; CARVALHO, N.S. Aplicações clínicas do uso de Aloe vera e relatos de toxicidade. Nutrivisa – Revista de Nutrição e Vigilância e Saúde, Fortaleza, v.1, n.3, P 27-32, 2014
Nolla D & Severo BMA (2005) Plantas medicinais. Passo Fundo: UPF. Reynolds T & Dweck AC (1999) Aloe vera leaf gel: a review update. Journal of Ethnopharmacology 68: 3-37.
Parente LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE. Aloe vera: características botânicas, fito químicas e terapêuticas. 2013
RAMOS, Antoniela de Paula; PIMENTEL, Luciana Cristina, Ação da babosa no reparo tecidual e cicatrização.BrazilianJournalof Health v. 2, n. 1, p. 40-48 Janeiro/Abril 2011.Disponível em: http://inseer.ibict.br/bjh/index.php/bjh/article/viewFile/73/84
SOARES, Juliana Azraket al., Avaliação da atividade cicatrizante da Caesalpinia férrea ex. TUL. varferreae da Aloe vera (L.) Burm. f.em lesões cutâneas totais em ratos. Persp. Online: biol. & saúde, Campos dos Goytacazes, 11 (3), 33-42, 2013
SILVA, Nileide da. Aloe vera: extrato a base de seu gel e usos. 2013. Disponível em: http://www.fecilcam.br/anais/vii_eepa/data/uploads/artigos/12-08.pdf
* Estudantes do Curso de Farmácia da Universidade Paulista – UNIP, Campus Vergueiro - São Paulo.
**Professor Doutor do curso de graduação em Farmácia, disciplina de Farmacognosia – UNIP.
Palavras-chave: Aloe Vera, cicatrização, estudo.
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências da Saúde – ICS
Curso Farmácia – Campus Vergueiro
Introdução
A Aloe vera popularmente conhecida como Babosa, tem origem africana, porém, o Brasil possui uma das maiores reservas do mundo,
contando também com outras plantas medicinais. (SOARES et al.,2013). A babosa é comumente cultivada em locais desérticos,
assumindo a forma de cactos. Seu nome é dado devido sua consistência viscosa. (Ramos Pimentel, 2011). Possui uma folha carnosa
que têm um interior líquido claro, viscoso e macio. (Silva, 2013).
Após o uso amplo pela população e verificando resultado tanto medicinais, como cosméticos, os pesquisadores encontraram
propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórios, laxante, hipolipidêmico, entre outros. (ALCÂNTARA; BEZARRA; CARVALHO, 2014). Foi
encontrado relatos de egípcios utilizando A. vera como adjuvantes da beleza. Como por exemplo, a Cleópatra (69 – 30 a.C) e Rainha
de Sabá que no Século X a.C utilizava suco de A. vera com azeite balsâmico na pele e cabelos. (Parente LML, Carneiro LM,
Tresvenzol LMF, Gardin NE).
Em vista da falta de acesso a medicamentos comerciais, cerca de 80% da população utiliza como meio de tratamento plantas
medicinais, devido ao custo, maior acesso e fácil manipulação. (Nolla & Severo, 2005).
Ainda hoje há muitos estudos envolvendo fitoterápicos, devido a matéria-prima vasta e a diversificação de efeitos terapêuticos. Como
vemos no caso da A. vera e suas aplicações diversas que beneficiam o tratamento de muitas doenças causando menos efeitos
adversos.
Objetivos
Com base em artigos publicados em revistas indexadas, expor a aplicabilidade da Aloe vera na indústria farmacêutica, alimentícia,
cosmética. Demostrando a sua vasta eficácia, e utilidade. Auxiliando em tratamentos de doenças dermatológicas.
Revisão da Literatura
A Aloe vera popularmente conhecida como babosa, pode ser utilizada na ação anti-inflamatória, auxiliando na cicatrização de feridas.
Esse trabalho tem como intuito estudar a aplicação da Aloe vera no uso como cicatrizante, bem como na cosmetologia. Ele fora
desenvolvido por meio de pesquisa exploratória bibliográfica, com o intuito de apresentar algumas pesquisas que estão sendo
desenvolvidas, e as metodologias que estão sendo utilizadas para definir a ação farmacológica da Aloe vera. Suas propriedades
químicas que garantem sua eficácia em tratamentos cosmológicos, como cicatrizante e na indústria alimentícia
Conclusão
Diante dos estudos que relatam os benefícios obtidos através do uso da planta Aloe Vera, popularmente conhecida como Babosa, na
cicatrização e cosmetologia, afirma-se sua eficácia no poder cicatrizante e hidratante.
Visto que, muito utilizada na indústria farmacêutica e em cosméticos, diversos estudos têm sido base para maior comprovação sobre
seus benefícios, seu princípio ativo localiza-se no interior da folha onde encontra-se um extrato em gel incolor.
Nota-se que a planta é de fácil adaptação ao clima e ambiente, sendo necessária maiores pesquisas afim de entender sua utilização e
atuação, já que se mostra eficiente como terapêutica medicamentosa.
 
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de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
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=================================================================================
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA.
 
 
 
 
 
 
 
Beatriz Alves de Oliveira 
Beatriz Cedro de Carvalho 
Dyego dos Santos Labriola 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021
 
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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA.
 
 
Beatriz Alves de Oliveira 
Beatriz Cedro Carvalho 
Dyego dos Santos Labriola 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista-UNIP, como requisito para 
obtenção do título de bacharel em Farmácia 
 
Orientador: Prof. Marcos Aurélio Almeida Pereira 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021
 
 
 
 
 
 
 
1.RESUMO 
 
A Aloe vera popularmente conhecida como babosa, pode ser utilizada na ação anti-inflamatória, auxiliando
 na cicatrização de feridas. Esse trabalho tem como intuito estudar a aplicação da Aloe vera no uso como 
cicatrizante, bem como na cosmetologia. Ele fora desenvolvido por meio de pesquisa exploratória 
bibliográfica, com o intuito de apresentar algumas pesquisas que estão sendo desenvolvidas, e as 
metodologias que estão sendo utilizadas para definir a ação farmacológica da Aloe vera. Suas 
propriedades químicas que garantem sua eficácia em tratamentos cosmológicos, como cicatrizante e na 
indústria alimentícia 
 
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2.INTRODUÇÃO 
 
A Aloe vera popularmente conhecida como Babosa, tem origem africana, porém, o Brasil possui uma das 
maiores reservas do mundo, contando também com outras plantas medicinais. (SOARES et al.,2013). A 
babosa é comumente cultivada em locais desérticos, assumindo a forma de cactos. Seu nome é dado 
devido sua consistência viscosa. (Ramos Pimentel, 2011). Possui uma folha carnosa que têm um interior 
líquido claro, viscoso e macio. (Silva, 2013).
Para obtenção do gel, é necessário realizar o processo de raspagem. Esse processo deve ser realizado 
após a colheita dela. Dessa forma, evita-se a oxidação do gel que ocorre após seu contato com o ar
(Gonzalez et al., 2011)
Após o uso amplo pela população e verificando resultado tanto medicinais, como cosméticos, os 
pesquisadores encontraram propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórios, laxante, hipolipidêmico, entre 
outros. (ALCÂNTARA; BEZARRA; CARVALHO, 2014). Foi encontrado relatos de egípcios utilizando A.
verá como adjuvantes da beleza. Como por exemplo, a Cleópatra (69 ? 30 a.C) e Rainha de Sabá que no 
Século X a.C utilizava suco de A.vera com azeite balsâmico na pelee cabelos. (Parente LML, Carneiro LM
, Tresvenzol LMF, Gardin NE).
Na indústria cosmética é utilizado como umectante, calmante, produtos antienvelhecimento, tratamento de 
alopecia seborreica. (Arteche,1999). Também, encontrada em absorventes higiênicos, removedores de 
maquiagem, no tratamento para acne. A A.vera pode ser apresentada na forma de extrato glicólico ou 
liofilizado. Diante dos estudos realizados, observou-se que o uso tópico de A.vera aumenta a deposição de
 colágeno e a tensão superficial, gerando um resultado anti-inflamatório.(PEREIRA; FRASSON, 2007)
Em vista da falta de acesso a medicamentos comerciais, cerca de 80% da população utiliza como meio de 
tratamento plantas medicinais, devido ao custo, maior acesso e fácil manipulação. (Nolla & Severo, 2005).
A. vera é habitualmente utilizado no processo cicatrizante. O processo de cicatrização consiste em uma 
sequência de eventos bioquímicos que ocorrem após o corpo ser exposto a um tipo de ferida. Essa ferida 
pode ser classificada de acordo com o grau de profundidade que a mesma ocorre, podendo atingir até o 
tecido celular subcutâneo. A cicatrização possui três estágios: Inflamatório, proliferação e remodelação.
(Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum).
Ainda hoje há muitos estudos envolvendo fitoterápicos, devido a matéria-prima vasta e a diversificação de 
efeitos terapêuticos. Como vemos no caso da A.vera e suas aplicações diversas que beneficiam o 
tratamento de muitas doenças causando menos efeitos adversos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.METODOLOGIA 
 
A pesquisa foi desenvolvida através do método exploratório bibliográfico, com enfoque qualitativo, com 
busca em artigos publicados no site da Scielo, priorizando os artigos completos sobre a Aloe vera e o 
processo cicatrizante, utilizando também o apoio da farmacopeia para retirar as informações da droga 
vegetal. Também, utilizamos fotos e tabelas retiradas do Google e de artigos, para expor visivelmente os 
estudos realizados e a conformidade da planta.
O estudo por método exploratório bibliográfico é elaborado a partir de dados já publicados. Que pode ser 
retirado textos de livros, artigos, jornais etc. (Gil 2010, p. 29-31). Através de resumos baseados nesse 
método, pudemos expor as informações que constam nesse trabalho, com o intuito de mostrar as 
vantagens e os estudos referente a Aloe vera.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.OBJETIVOS 
 
Com base em artigos publicados em revistas indexadas, expor a aplicabilidade da Aloe vera na indústria 
farmacêutica, alimentícia, cosmética. Demostrando a sua vasta eficácia, e utilidade. Auxiliando em 
tratamentos de doenças dermatológicas.
 
 
5.ALOE VERA 
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Aloe vera tem origem da palavra alloeh de origem árabe ou halal do hebraico que quer dizer substância 
brilhosa e amarga, já ?vera? significa verdadeira. Há registros que a primeira vez que foi citado a 
existência e uso da planta foi em uma tabuleta de argila na Mesopotâmia na data de 2100 a.C. (Atherton,
1997). O gênero da Aloe possui aproximadamente 400 outras espécies, cada uma com características 
distintas. A mais comum no Brasil, é a popularmente conhecida como Babosa devido a consistência da 
seiva que contém no seu interior. Sua origem veio da África e por esse motivo está habituada com solos 
desérticos, conseguindo sobreviver em solos que as outras espécies de plantas não sobrevivem. (Parente 
LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE, 2013).
Suas folhas medem de 30 a 60 cm, tem folhas verdes (muitas vezes com manchas brancas), suculentas,
grossas. Caule curto, as flores são cilíndricas, como podemos observar nas figuras 1 e 2. Existem muitos 
tipos de Aloe, como por exemplo: Aloe socotrina, Aloe arborescens, Aloe chinensis, Aloe ferox e Aloe vera
. Porém. A Aloe vera é a mais utilizada na indústria cosmética, farmacêutica e fitoterápica. (BACH; LOPES
, 2007; MANUEL, 2011).
 
 
Figura 1 (http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-ALOE+VERA+PODE
+CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html)
 
 
Figura 2 https://br.depositphotos.com/stock-photos/aloe-vera.html 
Mesmo antes de ser conhecida como Aloe vera, era conhecida como ?varinha de condão? pelos índios 
americanos. Pois, a planta era utilizada pelos mesmo como antibióticos, inibidor da dor, regeneração de 
tecidos, entre outras. (VIANA, 1997).
A planta demora cerca de 4 a 5 anos para atingir a maturidade e pode-se dividir as folhas em duas partes.
A parte externa pode gerar um suco marrom, de odor e sabor fortes e amargos, que apresenta Aloínas
(barbaloína e isobarbaloína) que são consideradas laxantes. (Atherton, 1997; WHO, 1999)
A outra parte, é o gel mucilaginoso que se encontra após a extração das folhas, no parênquima dela. Esse
 gel possui mais de 70 componentes como: Vitamina A, B, C, E, cálcio, magnésio, enzimas, carboidratos,
além de diversos aminoácidos. Sua maior parte consiste em água e polissacarídeos. (Teske & Trentini,
1997; Femenia et al., 1999; Carvalho, 2005; Surjushe, 2008). Na tabela 1 podemos observar os principais 
compostos e suas funções.
O cultivo, solo, condições geográficas podem interferir na composição química. Quanto maior a 
disponibilidade de água, mais o gel irá reter a água e terá esse aspecto de babosa. (Elini A. O. Sousa,a 
Eduardo A. Neves,b Carlucio R. Alves 2020)
 
 
Tabela 1 (Sousa, E. A. O.; Neves, E. A.; Alves, C. R) Rev. Virtual Quim., 2020, 12 (2), 378-388. Data de 
publicação na Web: 7 de abril de 2020
 
 
Devido a vasta composição, principalmente no gel tem sido muito aproveitada na indústria farmacêutica,
no tratamento de doenças dermatológicas como a psoríase de leve a moderada (comprovado em testes 
clínicos), bem como outras dermatites. Pode-se concluir também por meio de estudos clínicos que a A
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https://copyspider.com.br/
.vera é benéfica para redução de glicose e colesterol em paciente humanos. (FREITAS, V.S.1*;
RODRIGUES, R.A.F. 2,3; GASPI, F.O.G.2)
Na indústria alimentícia está sendo utilizado como alimento funcional, utilizado na prevenção de doenças 
crônicas, diminuir os riscos de anomalias e permitir a melhoria de qualidade de vida. Utiliza-se o gel para 
produção de bebidas, gomas, chás, pois ele não possui atividade laxativa. Além do uso como alimento 
funcional, estão realizando testes utilizando o gel na superfície de frutas, verduras, pois devido a ação 
antioxidante e antimicrobiana, é possível retardar o processo de deterioração. Martínez-Romero et al.
(2006)
Cada vez mais tem sido utilizado a A.vera no uso da terapêutica e também em produtos como shampoo,
hidratantes, produtos de limpeza facial, etc. devido ao grande número de compostos químicos benéficos 
para diversas áreas. Sua boa eficácia na fitoterapia resulta em uma maior aderência.
 
 
6.CICATRIZAÇÃO 
A Cicatrização é um processo que resulta na formação de um novo tecido para o reparo de uma solução 
de continuidade onde eventos celulares e moleculares interagem para que ocorra a repavimentação e a 
reconstituição do tecido (GLINARDELLO et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003)
A Cicatrização de uma ferida envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se comportam em função 
de substituir o tecido lesionado do indivíduo, por conjuntos neoformados, realizando a cicatrização da 
lesão. Contudo, algumas variantes podem retardar o processo como idade, estado nutricional e doenças 
sistêmicas. (Paganela et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003; Tazima et al., 2008)
Oprocesso se dá por duas formas; a regeneração ou reparo. Na regeneração o tecido lesionado é 
substituído por outro com atividade funcional semelhante, diferente do Reparo, onde é formada uma 
cicatriz fibrótica sem atividade funcional (BALBINO, 2005)
Alguns autores classificam o processo de cicatrização como sendo dividido por 3 etapas: iniciando uma 
fase inflamatória, seguido pela proliferação e por fim remodelação. Já outros dividem em 5 estágios;
coagulação, inflamação, proliferação, contração e reparação. Há momentos em que as fases ocorrem 
simultaneamente, garantindo a cicatrização. (ORTONNE, 1944; FAZIO, 2000).
A fase de coagulação ocorre imediatamente após o surgimento da ferida. A cascata da coagulação é 
ativada pela ação das plaquetas, com isso formam-se trombos que impedem o extravasamento de sangue
(BALBINO et al., 2005; BROUGHTON et al., 2006).
A fase inflamatória inicia-se com a quimiotaxia de leucócitos e fibroblastos. Essas células são atraídas 
primeiramente por quimiotáticos liberados pelas plaquetas. Os neutrófilos fazem parte da primeira linha de 
defesa celular, são frequentes em feridas cutâneas entre o primeiro e terceiro dia de cicatrização e 
promovem a ?limpeza da ferida?. Além disso, mediadores quimiotáticos liberados por plaquetas e células 
de defesa estimulam a vasodilatação, que por conseguinte origina sinais clínicos da inflamação como o 
edema, dor, rubor e o calor (DIEGELMANN; EVANS, 2004)
A fase proliferativa é responsável pelo ?fechamento? da lesão. Formada por três eventos importantes:
neoangiogênese, fibroplasia e epitelização. é caracterizada pelo aumento da quantidade de fibroblastos e 
de vasos neoformados, originando o chamado tecido de granulação, que se inicia normalmente quatro 
dias após a lesão tecidual. (SINGER et al., 1999)
Contração da Ferida é o movimento aferente das bordas da ferida (espessura total). As feridas de 
espessura parcial não contam com essa fase. Uma ferida de espessura total tem contração mesmo 
quando há enxertos, esses reduzem 20% do tamanho da ferida. (Mandelbaum et al.,2003)
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Por fim, a fase de remodelação que se dá pelo aumento da força de tensão e pela redução do tamanho da
 cicatriz e do eritema. Esta, ocorre no colágeno e na matriz. As fibras colágenas sofrem degradação e são 
sintetizadas e reposicionadas várias vezes originando um tecido cicatricial mais regular e de maior 
resistência. No fim desse estágio observa-se a regeneração dos anexos da pele, como os folículos pilosos 
e glândulas, porém, em quantidade reduzida (BALBINO et al., 2005)
 
1
 
7.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO 
 
 
Fitoterápicos vem demonstrando eficácia na cicatrização de feridas e queimaduras. Com o apoio 
Organização Mundial de Saúde (OMS) países estão começando a resgatar a medicina popular, em que as
 plantas medicinais ressurgiram com força e vigor. A Aloe vera é uma planta milenar facilmente encontrada
, frequentemente utilizada no tratamento de queimaduras, ulcerações da pele e ferimentos (MAIA FILHO et
 al., 2011)
Diante de estudos que comprovam a sua eficácia, segundo Faleiro et al 2009, relataram que a partir do 
estrato glicólico da A. vera controlado por placebos, acelerou o processo de cicatrização e diminuiu a 
inflamação em ratos Rattus novergicus machos, da linhagem Wistar, com peso médio de 230g ± 20g. No 
estudo, os animais foram divididos em 3 grupos: Grupo teste (Extrato Glicólico de Aloe vera) (n= 8), grupo 
placebo (Propilenoglicol) n= 4 e o grupo controle (lavagem com soro fisiológico) n= 4. Foram submetidos a 
cortes de 0,7 cm através de um bisturi e analisados durante seis dias e registrado fotograficamente. As 
Figuras 1 (a, b, c), 2 (a, b, c) e 3 (a, b, c) mostram a evolução macroscópica da cicatrização de pele dos 
ratos do grupo controle, do grupo placebo e do grupo teste.
 
1ª figura ? Soro fisiologico 2ª figura ? Placebo (Propilenoglicol 50%)
 
3ªfigura ? Extrato glicolico de Aloe vera 
 
Diante de resultados por avaliação microscopia foi observado que a reepitelização e a reestruturação da 
derme apresentaram-se satisfatórias comparando a área de cicatrização tratada com estrato glicólico com 
a tratada apenas com propilenoglicol.
Em humanos, os resultados sobre o efeito cicatrizante da A. vera segundo Eshghi et al. (2010) por meio de
 um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado, pacientes que passaram por cirurgia de 
hemorroidectomia aberta fizeram aplicação do creme contendo A. vera e apresentaram menor dor pós-
operatória, melhora na cicatrização e menor consumo de analgésicos quando comparado com o grupo 
placebo.
 
 
 
8.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO 
 
A aloe vera é uma planta usada há muito tempo na área fitoterápica e mais para a frente começou a ser 
utilizada para outros fins, no caso de indústrias de cosméticos que começou a fazer seu uso para 
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conseguir uma variedade de produtos. (RAPOSO; SILVA, 2011).
A mucilagem, que é a polpa da Aloe vera que é utilizada na cosmetologia, ela é incolor e tem um gosto 
amargo, é um gel que possui por volta de 75 compostos que foram identificados e que põem ser 
classificados em: aminoácidos, açúcares, vitaminas, enzimas, ácidos graxos, liginas, saponinas,
complexos antraquinônicos, alantoína e sais minerais. A planta é usada em forma de produtos, como:
extrato, óleos, tinturas, ceras, exsudato e outros. Nas indústrias farmacêuticas, cosmética e de 
manipulação, ela é usada na forma de extrato glicólico ou liofilizado. (PEREIRA; FRASSON, 2007)
Na indústria cosmética é apresentada como umectante, emoliente, calmante, produtos antienvelhecimento
, géis ou loções pós-sol, fortalecedor do couro cabeludo e no tratamento da alopecia seborreica. Também 
se encontra em absorventes higiênicos, bases faciais, removedores de maquiagem, produtos para acne,
cremes massageadores de mãos e pés, desodorantes, protetores solares, cremes para barbear, géis pós-
barba e sabonetes. (Arteche, 1999) (Batistuzzo; Itaya; Eto,2002; Bradbard, 1993; Cosméticos & Perfumes
,2004; Herbarium, 200; Patrocínio; Mancilha, 2006)
A planta aloe vera se encontra como ingrediente principal em vários cosméticos, que são direcionados à 
beleza, com objetivo de cuidar dos cabelos e pele, por causa das suas propriedades terapêuticas que 
funcionam como lubrificante, recondicionando cabelos ressecados e quebradiços, ou seja, usado como um
 condicionador natural, capaz de deixar os fios mais hidratados, brilhantes e macios. (SILVA, 2013)
Nas indústrias de cosméticos e de produtos de higiene pessoal, ela tem sido usada como um material de 
base para a produção de cremes, loções, sabonetes, xampus,produtos de limpeza facial, entre outros
(HAMMAN, 2008), por causa da sua popularidade pela ação como hidratante. (CHANG et al., 2006)
O extrato da Aloe vera liofilizado, é um ingrediente natural muito eficaz na melhora da hidratação da pele,
por causa do seu mecanismo umectante. Podendo ser usado para a hidratação e como complemento no 
tratamento da pele seca. (Dal'Belo, S.E.)
Cosméticos que são preparados à base da Aloe vera produzem recrescência, acalmam e tratam a pele,
muito utilizado comumente em tratamentos como acne e herpes. Por causa do seu princípio ativo,
regenera as células, faz com que aconteça a produção de colágeno e a estabilização o tecido conjuntivo,
assim podendo ser utilizado na terapia de antienvelhecimento. (LINDENA; NEUENDORFF, 2005)
Esta planta vem sendo muito utilizada em diversas formulações farmacêuticas destinadas ao uso tópico,
agindo de modo eficaz, com principalmente ações hidrantes e cicatrizantes.CopySpider
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9.CONCLUSÃO 
 
Diante dos estudos que relatam os benefícios obtidos através do uso da planta Aloe Vera, popularmente 
conhecida como Babosa, na cicatrização e cosmetologia, afirma-se sua eficácia no poder cicatrizante e 
hidratante.
Visto que, muito utilizada na indústria farmacêutica e em cosméticos, diversos estudos têm sido base para 
maior comprovação sobre seus benefícios, seu princípio ativo localiza-se no interior da folha onde 
encontra-se um extrato em gel incolor.
Nota-se que a planta é de fácil adaptação ao clima e ambiente, sendo necessária maiores pesquisas a fim 
de entender sua utilização e atuação, já que se mostra eficiente como terapêutica medicamentosa.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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.259-64, 2008
Valentina Yolanda Lemos de Lucas Manue - A PLANTA MEDICINAL ALOE VERA NA INDÚSTRIA 
ALIMENTAR
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=================================================================================Arquivo 1: TCC - final .docx (3334 termos)
Arquivo 2:
https://www.researchgate.net/publication/314161407_O_uso_do_Aloe_sp_aloe_vera_em_feridas_agudas_
e_cronicas_revisao_integrativa (7664 termos)
Termos comuns: 142
Similaridade: 1,30%
O texto abaixo é o conteúdo do documento TCC - final .docx (3334 termos)
 Os termos em vermelho foram encontrados no documento
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e_cronicas_revisao_integrativa (7664 termos)
 
=================================================================================
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA.
 
 
 
 
 
 
 
Beatriz Alves de Oliveira 
Beatriz Cedro de Carvalho 
Dyego dos Santos Labriola 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
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2021
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
O USO DE ALOE VERA NO AUXÍLIO DA CICATRIZAÇÃO E DERMATOLOGIA.
 
 
Beatriz Alves de Oliveira 
Beatriz Cedro Carvalho 
Dyego dos Santos Labriola 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista-UNIP, como requisito para 
obtenção do título de bacharel em Farmácia 
 
Orientador: Prof. Marcos Aurélio Almeida Pereira 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021
 
 
 
 
 
 
 
1.RESUMO 
 
A Aloe vera popularmente conhecida como babosa, pode ser utilizada na ação anti-inflamatória, auxiliando
 na cicatrização de feridas. Esse trabalho tem como intuito estudar a aplicação da Aloe vera no uso como 
cicatrizante, bem como na cosmetologia. Ele fora desenvolvido por meio de pesquisa exploratória 
bibliográfica, com o intuito de apresentar algumas pesquisas que estão sendo desenvolvidas, e as 
metodologias que estão sendo utilizadas para definir a ação farmacológica da Aloe vera. Suas 
propriedades químicas que garantem sua eficácia em tratamentos cosmológicos, como cicatrizante e na 
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indústria alimentícia 
 
 
 
2.INTRODUÇÃO 
 
A Aloe vera popularmente conhecida como Babosa, tem origem africana, porém, o Brasil possui uma das 
maiores reservas do mundo, contando também com outras plantas medicinais. (SOARES et al.,2013). A 
babosa é comumente cultivada em locais desérticos, assumindo a forma de cactos. Seu nome é dado 
devido sua consistência viscosa. (Ramos Pimentel, 2011). Possui uma folha carnosa que têm um interior 
líquido claro, viscoso e macio. (Silva, 2013).
Para obtenção do gel, é necessário realizar o processo de raspagem. Esse processo deve ser realizado 
após a colheita dela. Dessa forma, evita-se a oxidação do gel que ocorre após seu contato com o ar
(Gonzalez et al., 2011)
Após o uso amplo pela população e verificando resultado tanto medicinais, como cosméticos, os 
pesquisadores encontraram propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórios, laxante, hipolipidêmico, entre 
outros. (ALCÂNTARA; BEZARRA; CARVALHO, 2014). Foi encontrado relatos de egípcios utilizando A.
verá como adjuvantes da beleza. Como por exemplo, a Cleópatra (69 ? 30 a.C) e Rainha de Sabá que no 
Século X a.C utilizava suco de A.vera com azeite balsâmico na pele e cabelos. (Parente LML, Carneiro LM
, Tresvenzol LMF, Gardin NE).
Na indústria cosmética é utilizado como umectante, calmante, produtos antienvelhecimento, tratamento de 
alopecia seborreica. (Arteche,1999). Também, encontrada em absorventes higiênicos, removedores de 
maquiagem, no tratamento para acne. A A.vera pode ser apresentada na forma de extrato glicólico ou 
liofilizado. Diante dos estudos realizados, observou-se que o uso tópico de A.vera aumenta a deposição de
 colágeno e a tensão superficial, gerando um resultado anti-inflamatório.(PEREIRA; FRASSON, 2007)
Em vista da falta de acesso a medicamentos comerciais, cerca de 80% da população utiliza como meio de 
tratamento plantas medicinais, devido ao custo, maior acesso e fácil manipulação. (Nolla & Severo, 2005).
A. vera é habitualmente utilizado no processo cicatrizante. O processo de cicatrização consiste em uma 
sequência de eventos bioquímicos que ocorrem após o corpo ser exposto a um tipo de ferida. Essa ferida 
pode ser classificada de acordo com o grau de profundidade que a mesma ocorre, podendo atingir até o 
tecido celular subcutâneo. A cicatrização possui três estágios: Inflamatório, proliferação e remodelação.
(Mandelbaum, Di Santis & Mandelbaum).
Ainda hoje há muitos estudos envolvendo fitoterápicos, devido a matéria-prima vasta e a diversificação de 
efeitos terapêuticos. Como vemos no caso da A.vera e suas aplicações diversas que beneficiam o 
tratamento de muitas doenças causando menos efeitos adversos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.METODOLOGIA 
 
A pesquisa foi desenvolvida através do método exploratório bibliográfico, com enfoque qualitativo, com 
busca em artigos publicados no site da Scielo, priorizando os artigos completos sobre a Aloe vera e o 
processo cicatrizante, utilizando também o apoio da farmacopeia para retirar as informações da droga 
vegetal. Também, utilizamos fotos e tabelas retiradas do Google e de artigos, para expor visivelmente os 
estudos realizados e a conformidade da planta.
O estudo por método exploratório bibliográfico é elaborado a partir de dados já publicados. Que pode ser 
retirado textos de livros, artigos, jornais etc. (Gil 2010, p. 29-31). Através de resumos baseados nesse 
método, pudemos expor as informações que constam nesse trabalho, com o intuito de mostrar as 
vantagens e os estudos referente a Aloe vera.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.OBJETIVOS 
 
Com base em artigos publicados em revistas indexadas, expor a aplicabilidade da Aloe vera na indústria 
farmacêutica, alimentícia, cosmética. Demostrando a sua vasta eficácia, e utilidade. Auxiliando em 
tratamentos de doenças dermatológicas.
 
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5.ALOE VERA 
 
Aloe vera tem origem da palavra alloeh de origem árabe ou halal do hebraico que quer dizer substância 
brilhosa e amarga, já ?vera? significa verdadeira. Há registros que a primeira vez que foi citado a 
existência e uso da planta foi em uma tabuleta de argila na Mesopotâmia na data de 2100 a.C. (Atherton,
1997). O gênero da Aloe possui aproximadamente 400 outras espécies, cada uma com características 
distintas. A mais comum no Brasil, é a popularmente conhecida como Babosa devido a consistência da 
seiva que contém no seu interior. Sua origem veio da África e por esse motivo está habituada com solos 
desérticos, conseguindo sobreviver em solos que as outras espécies de plantas não sobrevivem. (Parente 
LML, Carneiro LM, Tresvenzol LMF, Gardin NE, 2013).
Suas folhas medem de 30 a 60 cm, tem folhas verdes (muitas vezes com manchas brancas), suculentas,
grossas. Caule curto, as flores são cilíndricas,como podemos observar nas figuras 1 e 2. Existem muitos 
tipos de Aloe, como por exemplo: Aloe socotrina, Aloe arborescens, Aloe chinensis, Aloe ferox e Aloe vera
. Porém. A Aloe vera é a mais utilizada na indústria cosmética, farmacêutica e fitoterápica. (BACH; LOPES
, 2007; MANUEL, 2011).
 
 
Figura 1 (http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI225532-17770,00-ALOE+VERA+PODE
+CAUSAR+TUMOR+DIZ+ESTUDO.html)
 
 
Figura 2 https://br.depositphotos.com/stock-photos/aloe-vera.html 
Mesmo antes de ser conhecida como Aloe vera, era conhecida como ?varinha de condão? pelos índios 
americanos. Pois, a planta era utilizada pelos mesmo como antibióticos, inibidor da dor, regeneração de 
tecidos, entre outras. (VIANA, 1997).
A planta demora cerca de 4 a 5 anos para atingir a maturidade e pode-se dividir as folhas em duas partes.
A parte externa pode gerar um suco marrom, de odor e sabor fortes e amargos, que apresenta Aloínas
(barbaloína e isobarbaloína) que são consideradas laxantes. (Atherton, 1997; WHO, 1999)
A outra parte, é o gel mucilaginoso que se encontra após a extração das folhas, no parênquima dela. Esse
 gel possui mais de 70 componentes como: Vitamina A, B, C, E, cálcio, magnésio, enzimas, carboidratos,
além de diversos aminoácidos. Sua maior parte consiste em água e polissacarídeos. (Teske & Trentini,
1997; Femenia et al., 1999; Carvalho, 2005; Surjushe, 2008). Na tabela 1 podemos observar os principais 
compostos e suas funções.
O cultivo, solo, condições geográficas podem interferir na composição química. Quanto maior a 
disponibilidade de água, mais o gel irá reter a água e terá esse aspecto de babosa. (Elini A. O. Sousa,a 
Eduardo A. Neves,b Carlucio R. Alves 2020)
 
 
Tabela 1 (Sousa, E. A. O.; Neves, E. A.; Alves, C. R) Rev. Virtual Quim., 2020, 12 (2), 378-388. Data de 
publicação na Web: 7 de abril de 2020
 
 
Devido a vasta composição, principalmente no gel tem sido muito aproveitada na indústria farmacêutica,
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no tratamento de doenças dermatológicas como a psoríase de leve a moderada (comprovado em testes 
clínicos), bem como outras dermatites. Pode-se concluir também por meio de estudos clínicos que a A
.vera é benéfica para redução de glicose e colesterol em paciente humanos. (FREITAS, V.S.1*;
RODRIGUES, R.A.F. 2,3; GASPI, F.O.G.2)
Na indústria alimentícia está sendo utilizado como alimento funcional, utilizado na prevenção de doenças 
crônicas, diminuir os riscos de anomalias e permitir a melhoria de qualidade de vida. Utiliza-se o gel para 
produção de bebidas, gomas, chás, pois ele não possui atividade laxativa. Além do uso como alimento 
funcional, estão realizando testes utilizando o gel na superfície de frutas, verduras, pois devido a ação 
antioxidante e antimicrobiana, é possível retardar o processo de deterioração. Martínez-Romero et al.
(2006)
Cada vez mais tem sido utilizado a A.vera no uso da terapêutica e também em produtos como shampoo,
hidratantes, produtos de limpeza facial, etc. devido ao grande número de compostos químicos benéficos 
para diversas áreas. Sua boa eficácia na fitoterapia resulta em uma maior aderência.
 
 
6.CICATRIZAÇÃO 
A Cicatrização é um processo que resulta na formação de um novo tecido para o reparo de uma solução 
de continuidade onde eventos celulares e moleculares interagem para que ocorra a repavimentação e a 
reconstituição do tecido (GLINARDELLO et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003)
A Cicatrização de uma ferida envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se comportam em função 
de substituir o tecido lesionado do indivíduo, por conjuntos neoformados, realizando a cicatrização da 
lesão. Contudo, algumas variantes podem retardar o processo como idade, estado nutricional e doenças 
sistêmicas. (Paganela et al., 2009; Mandelbaum et al.,2003; Tazima et al., 2008)
O processo se dá por duas formas; a regeneração ou reparo. Na regeneração o tecido lesionado é 
substituído por outro com atividade funcional semelhante, diferente do Reparo, onde é formada uma 
cicatriz fibrótica sem atividade funcional (BALBINO, 2005)
Alguns autores classificam o processo de cicatrização como sendo dividido por 3 etapas: iniciando uma 
fase inflamatória, seguido pela proliferação e por fim remodelação. Já outros dividem em 5 estágios;
coagulação, inflamação, proliferação, contração e reparação. Há momentos em que as fases ocorrem 
simultaneamente, garantindo a cicatrização. (ORTONNE, 1944; FAZIO, 2000).
A fase de coagulação ocorre imediatamente após o surgimento da ferida. A cascata da coagulação é 
ativada pela ação das plaquetas, com isso formam-se trombos que impedem o extravasamento de sangue
(BALBINO et al., 2005; BROUGHTON et al., 2006).
A fase inflamatória inicia-se com a quimiotaxia de leucócitos e fibroblastos. Essas células são atraídas 
primeiramente por quimiotáticos liberados pelas plaquetas. Os neutrófilos fazem parte da primeira linha de 
defesa celular, são frequentes em feridas cutâneas entre o primeiro e terceiro dia de cicatrização e 
promovem a ?limpeza da ferida?. Além disso, mediadores quimiotáticos liberados por plaquetas e células 
de defesa estimulam a vasodilatação, que por conseguinte origina sinais clínicos da inflamação como o 
edema, dor, rubor e o calor (DIEGELMANN; EVANS, 2004)
A fase proliferativa é responsável pelo ?fechamento? da lesão. Formada por três eventos importantes:
neoangiogênese, fibroplasia e epitelização. é caracterizada pelo aumento da quantidade de fibroblastos e 
de vasos neoformados, originando o chamado tecido de granulação, que se inicia normalmente quatro 
dias após a lesão tecidual. (SINGER et al., 1999)
Contração da Ferida é o movimento aferente das bordas da ferida (espessura total). As feridas de 
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espessura parcial não contam com essa fase. Uma ferida de espessura total tem contração mesmo 
quando há enxertos, esses reduzem 20% do tamanho da ferida. (Mandelbaum et al.,2003)
Por fim, a fase de remodelação que se dá pelo aumento da força de tensão e pela redução do tamanho da
 cicatriz e do eritema. Esta, ocorre no colágeno e na matriz. As fibras colágenas sofrem degradação e são 
sintetizadas e reposicionadas várias vezes originando um tecido cicatricial mais regular e de maior 
resistência. No fim desse estágio observa-se a regeneração dos anexos da pele, como os folículos pilosos 
e glândulas, porém, em quantidade reduzida (BALBINO et al., 2005)
 
1
 
7.ALOE VERA NA CICATRIZAÇÃO 
 
 
Fitoterápicos vem demonstrando eficácia na cicatrização de feridas e queimaduras. Com o apoio 
Organização Mundial de Saúde (OMS) países estão começando a resgatar a medicina popular, em que as
 plantas medicinais ressurgiram com força e vigor. A Aloe vera é uma planta milenar facilmente encontrada
, frequentemente utilizada no tratamento de queimaduras, ulcerações da pele e ferimentos (MAIA FILHO et
 al., 2011)
Diante de estudos que comprovam a sua eficácia, segundo Faleiro et al 2009, relataram que a partir do 
estrato glicólico da A. vera controlado por placebos, acelerou o processo de cicatrização e diminuiu a 
inflamação em ratos Rattus novergicus machos, da linhagem Wistar, com peso médio de 230g ± 20g. No 
estudo, os animais foram divididos em 3 grupos: Grupo teste (Extrato Glicólico de Aloe vera) (n= 8), grupo 
placebo (Propilenoglicol) n= 4 e o grupo controle (lavagem com soro fisiológico) n= 4. Foram submetidos a 
cortes de 0,7 cm através de um bisturi e analisados durante seis dias e registrado fotograficamente. As 
Figuras 1 (a, b, c), 2 (a, b, c) e 3 (a, b, c) mostram a evolução macroscópica da cicatrização de pele dos 
ratos do grupo controle, do grupo placebo e do

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