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Atividade Pratica Supervisionada - Corona

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1 Acadêmicos do 4º e 5º período do Curso de Farmácia, do Instituto Pernambucano de Ensino Superior. E-mail para 
contato: naurajane@gmail.com.
 
 
 
 
 
Instituto Pernambucano de Ensino Superior 
Atividade Prática Supervisionada 
 
Área Temática: Saúde 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO EM UM CENÁRIO DE EPIDEMIA 
 
 
ACACIA, Etiene¹ 
ARAUJO, Gabriela¹ 
CADETE, Sildeilza¹ 
NASCIMENTO, Ighor¹ 
PACHECO, Naura¹
 
RODRIGUES, Naiandra¹
 
 
RESUMO 
 
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a Doença pelo Coronavírus 
2019 (COVID-19) uma pandemia, uma doença infecciosa de alta consequência (NHS,2020). As 
farmácias, pela sua capilaridade e distribuição geográfica, e o farmacêutico, pela sua competência 
e disponibilidade, representam frequentemente a primeira possibilidade de acesso ao cuidado em 
saúde (CFF, 2016). Frente à pandemia, a atuação desta força de trabalho deve ter suas ações 
organizadas de forma a colaborar com o restante do sistema de saúde, reduzindo a sobrecarga das 
unidades de urgência e emergência, bem como o risco de contaminação daqueles que as procuram. 
 
Palavras-chave: Covid-19. Saúde. Farmacêutico. Epidemia. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em meio à pandemia do novo Coronavírus, a procura por farmácias representa a primeira 
possibilidade de acesso ao cuidado da saúde, seja pela busca de medicamentos, álcool em gel, 
luvas ou máscaras cirúrgicas. O farmacêutico tem fundamental importância no combate à doença. 
Ele atua em diferentes e complementares áreas, como na realização de testes que auxiliam no 
diagnóstico, na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e na educação em saúde através da 
orientação à população em relação às práticas de higienização e outras medidas que devem ser 
adotadas. 
Uma das mais constantes atividades farmacêuticas é cumprir a atribuição legal que 
determina a obrigatoriedade de prestar assistência e atenção farmacêutica necessária aos pacientes, 
objetivando o uso correto dos produtos, conforme a RDC 67/07 da Anvisa. 
Esta obrigação rege o atendimento e assistência farmacêuticas, em total alinhamento com 
a lei federal 13.021/14 que define a farmácia como numa unidade de prestação de serviços 
destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e 
coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, 
 
 
 
 
 
 
oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos 
farmacêuticos e correlatos. 
A Resolução nº 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde define a 
Assistência Farmacêutica como sendo: 
 
[...]um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da 
saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e 
visando ao acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o 
desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, 
programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e 
serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de 
resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. 
 
O farmacêutico é um dos profissionais da saúde que está na linha de frente no 
enfrentamento ao Coronavírus, seja em hospitais, laboratórios de análises clínicas, farmácias e 
demais estabelecimentos. A assistência farmacêutica trata de ações que vão além das atividades 
específicas do farmacêutico, sendo fundamental que haja a participação de toda a equipe de saúde 
envolvida no processo. É necessário integrar a AF ao sistema de saúde por meio de trabalhadores 
qualificados capazes de: selecionar os medicamentos mais seguros, eficazes e custo efetivos de 
acordo com as necessidades da população de seus territórios; programar adequadamente as 
aquisições; armazenar; distribuir e transportar adequadamente de forma a garantir a manutenção 
da qualidade do produto farmacêutico; gerenciar os estoques; favorecer a criação e atualização de 
protocolos e diretrizes de tratamento de forma a assegurar a qualidade e o uso adequado de 
medicamentos (BRASIL, 2006b). 
No momento vive-se uma urgência sanitária em função da pandemia de coronavírus, e a 
população poderá obter informações seguras e confiáveis com os profissionais farmacêuticos 
atuantes nas mais de 55 mil drogarias e 8 mil farmácias magistrais espalhadas pelo Brasil. 
A Metodologia utilizada neste estudo foi uma revisão de literatura em sítios consagrados 
como Organização Mundial de Saúde, Conselho Federal de Farmácia e Ministério da Saúde que 
visou um conhecimento sobre o assunto, incluindo conceito e práticas pertinentes a atuação do 
farmacêutico frente a pandemias, além de verificar a importância do profissional na promoção da 
saúde. 
 
2. ANÁLISE E COMENTÁRIO DO CONTEÚDO 
 
As farmácias são frequentemente o primeiro ponto de contato com o sistema de saúde 
para quem tem preocupações relacionadas à saúde ou, simplesmente, necessita de informação e 
aconselhamento confiável. Além disso, elas tornaram-se parte importante, às vezes indispensáveis, 
ao sistema público de saúde. 
Quando uma epidemia acontece, a farmácia é o estabelecimento que está na linha de 
frente e tem uma responsabilidade crucial na proteção à saúde da população. Como farmácias tem 
um grande fluxo de pessoas, e muitas dessas podem ser doentes assintomáticos, várias medidas 
importantes devem ser tomadas. 
A pandemia do Coronavírus (COVID-19) ainda segue por todo o mundo. E as farmácias, 
assim como os estabelecimentos essenciais, precisam tomar algumas medidas de cautela neste 
período. 
A Federação Internacional de Farmacêuticos (FIP) e vários sistemas de saúde no mundo 
recomendam como atividades do farmacêutico no enfrentamento da pandemia (FIP, 2020; NHS, 
2020): 
• adquirir, armazenar e distribuir medicamentos e outros produtos para a saúde 
(medicamentos, luvas, álcool, máscaras, entre outros) para suprir a demanda; 
https://pfarma.com.br/coronavirus.html
https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/a-farmacia-como-porta-de-entrada-para-a-saude/
https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/farmaceuticos-na-linha-de-frente-para-melhorar-a-saude-da-populacao/
https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/farmaceuticos-na-linha-de-frente-para-melhorar-a-saude-da-populacao/
 
• adequar o estabelecimento de forma a propiciar o fluxo de casos e casos suspeitos, a fim 
de minimizar a disseminação e o surgimento de novos casos; 
• definir área isolada para atendimento de casos confirmados, casos prováveis e de casos 
suspeitos de COVID-19, baseando-se em parâmetros técnicos; 
• desenvolver e implantar planos de emergência e fluxo de trabalho local; 
• realizar triagem clínica e testes rápidos em casos suspeitos, contato próximo e contato 
domiciliar que acessarem a farmácia; 
• notificar casos confirmados e casos suspeitos; 
• direcionar o caso confirmado ou caso suspeito, conforme gravidade e risco de 
complicações, para serviços de urgência/emergência, de atenção primária à saúde (APS), de 
consultórios médicos privados ou isolamento domiciliar; 
• acompanhar a evolução de casos confirmados, casos prováveis e casos suspeitos 
sintomáticos leves; 
• acompanhar o estado de saúde da equipe e recomendar isolamento se algum membro 
atender à definição de caso confirmado ou caso suspeito; 
• promover a contenção da infecção e o alívio sintomático de casos confirmados leves e 
casos suspeitos com medidas terapêuticas e com educação do paciente, da família e do cuidador, 
no seu âmbito de atuação; 
• renovar receitas de medicamentos de uso contínuo a pacientes assintomáticos com 
doenças crônicas não transmissíveis controladas (pessoas com diabetes, hipertensão, entre outros); 
• educar a equipe e estabelecer processos de trabalho que propiciem proteção ambiental e 
ocupacional visando a minimização do risco de contaminação de pacientesna farmácia; 
• informar e educar a comunidade, a equipe de trabalho e o gestor do serviço com 
informações oficiais e baseadas em evidência científica. Tem-se acompanhado que mesmo nos 
países em que a doença já atingiu o estágio de transmissão comunitária as farmácias tiveram papel 
fundamental ao serem estabelecimentos de saúde de fácil acesso à população, sendo parte da 
resposta e do controle. 
 
2.1 PREVENÇÃO E SEGURANÇA DOS FUNCIONÁRIOS DA FARMÁCIA 
 
Treinamento: Todos os funcionários devem ser treinados para os procedimentos corretos 
de prevenção, higiene e a rotina de trabalho durante a epidemia. 
Funcionários com sintomas: Sintomas sugestivos de infecção respiratória devem ser 
notificados pelo funcionário imediatamente. Mesmo sem diagnóstico laboratorial confirmado, o 
colaborador deverá ser encaminhado à sua residência para acompanhamento e orientado a 
procurar os serviços médicos nos casos mais graves, onde há febre alta ou dificuldade para 
respirar ou falta de ar. Conforme recomendação do Ministério da Saúd 
e, o funcionário não deverá retornar ao trabalho até que tenha o diagnóstico que exclua 
infecção por COVID-19. 
Afastamento do trabalho: Conforme a Portaria nº 356/2020, o médico pode adotar 
medidas de isolamento ao funcionário com suspeita de coronavírus, por um prazo máximo de 14 
(quatorze) dias que poderá ser estendido por igual período, conforme resultado laboratorial. 
Atestados médicos podem ser enviados de forma eletrônica ao RH. 
Funcionários que tiveram contato com pessoas doentes: Funcionários que tiveram 
contato com outros funcionários ou clientes doentes devem manter sua rotina normal de trabalho, 
seguindo as medidas preventivas, enquanto se mantiverem assintomáticos. Sua temperatura e 
sintomas podem ser acompanhados diariamente pelo farmacêutico. 
Trabalho remoto: É recomendado transferir funcionários para trabalho home-office, nos 
casos possíveis, mesmo que estejam assintomáticos. Todas as reuniões, treinamentos e eventos 
devem ser evitados enquanto durar o período de epidemia. Dar preferência para reuniões virtuais. 
 
Evitar viagens: A agenda de viagens deve ser revista, dentro do possível, e postergada 
ou substituída por eventos virtuais. 
Alimentação e refeitórios: O compartilhamento de alimentos e utensílios de cozinha 
deve ser evitado em ambientes com muitas pessoas. Se isso não for possível, garantir as medidas 
de higiene (antes e depois de se alimentar), além de controle de fluxo para evitar que as pessoas 
fiquem próximas. No refeitório, evitar conversar. 
Vacinação contra gripe: É desejável que todos os funcionários recebam vacinação 
contra gripe, a fim de prevenir ocorrências de influenza que podem ser confundidas com a infeção 
pelo novo coronavírus. 
Distanciamento social dentro da farmácia: Recomenda-se controlar o fluxo de clientes, 
mantendo distância mínima de até 2 metros entre eles, e entre os clientes e o balcão de 
atendimento. Para isso, o uso de adesivos ou linhas de marcação tem sido feito como forma de 
sinalização dentro das lojas. Funcionários devem evitar compartilhar itens de uso pessoal entre si, 
como roupas, acessórios ou maquiagem. 
Rotina antes de chegar ao trabalho: Se possível, evitar transporte público para 
locomoção. Não se comunicar desnecessariamente com pessoas para evitar transmissão por 
gotículas de saliva. Evitar tocar instalações públicas. Evitar tocar mucosas do nariz, boca e olhos. 
Ao chegar ao trabalho: Higienizar adequadamente as mãos ao chegar ao trabalho. 
Desinfetar chaves, aparelhos de telefone e outros itens constantemente utilizados. Procurar 
paramentar-se ou vestir uniforme apenas ao chegar ao trabalho. 
Rotina durante o trabalho: Manter distância mínima de um metro dos colegas de 
trabalho. Lavar frequentemente as mãos. Acompanhar atentamente a própria saúde e de outros 
funcionários, notificando surgimento de sintomas respiratórios. 
Rotina ao sair do trabalho: Lavar as mãos, o rosto e trocar de roupa (no caso de 
uniformes) antes de ir embora do trabalho. Ao chegar em casa, lavar as mãos e o rosto 
imediatamente, antes do contato com familiares. 
Lembre-se que todo funcionário tem o papel de educar a equipe e estabelecer processos 
de trabalho que propiciem proteção ambiental e ocupacional visando a minimização do risco de 
contaminação de pacientes na farmácia. 
Além de informar e educar a comunidade, a equipe de trabalho e o gestor do serviço com 
informações oficiais e baseadas em evidência científica. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Pode-se concluir que o trabalho farmacêutico, do século passado até o 21, atravessou por 
inúmeros ciclos difíceis, até mesmo vivenciando o desaparecimento de identidade. Com a 
realização de cuidado farmacêutico e o desprovimento da população de um profissional nesta área, 
mais ativo no auxílio da utilização inteligente de medicamentos, manifesta-se um momento 
singular para a atuação de sua função diante do povo. Uma das atribuições e a promoção à saúde 
especialmente pelo meio de condição de um transe farmácia com excelência incluindo instrução e 
supervisão farmacêutica. 
Neste trabalho abordou-se a atuação do farmacêutico em meio à pandemia do COVID-19, 
uma doença infecciosa de alta complexidade que atinge com maior intensidade o trato respiratório, 
surgindo casos leves sem necessidade de internamento, como também casos graves que podem 
levar a morte. Desde então se verificou alguns aspectos que são essenciais como, por exemplo: 
preparar, identificar, isolar e conter onde o farmacêutico pode atuar para prevenção ao SARV-
COV 2. Cumpriu-se com objetivo de abordar todos os aspectos de prevenção a doença baseando-
se na Organização Mundial de Saúde e Conselho Federal de Farmácia. 
Estamos diante de uma doença que tem assombrado o mundo inteiro. Mas a realidade 
brasileira mostra que, se houver prevenção da forma correta, é possível frear o seu 
 
desenvolvimento em nosso país. É preciso atenção e cuidado, mas sobretudo, consciência. O 
Coronavírus é uma realidade, entretanto, alimentar o medo e o pânico é uma estratégia 
completamente ineficiente. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. A Assistência Farmacêutica no SUS. CFF, Brasília, 
2010, 60p. 
 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Atuação do farmacêutico frente à pandemia da doença 
causada pelo coronavírus. Brasília, 2020. Disponível em: 
<http://www.cff.org.br/userfiles/Coronav%C3%ADrus%20orienta%C3%A7%C3%B5es%20a%2
0Farm%C3%A1cias%20da%20APS%20no%20SUS%20(1).pdf>. Acesso em: 06 de maio de 
2020. 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência Farmacêutica no SUS. Brasília: 
CONASS, 2011b, 186p. BRASIL. Ministério da Saúde. Formulário Terapêutico Nacional 2010. 
Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/apresentacao_ftn_10.pdf>. Acesso 
em: 06 de maio de 2020. 
 
FARMÁCIA, Guia da. Proteção dos Farmacêuticos frente a Pandemia. Disponível em: 
https://guiadafarmacia.com.br/como-farmaceuticos-podem-se-proteger-durante-a-pandemia-de-
covid-19/. Acesso em 05 de maio de 2020.

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