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Aula Obesidade

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OBESIDADE
Profa. Msc. Fernanda Semião 
Garcia Pedra
Definição
Enfermidade crônica, multifatorial, 
que se caracteriza pelo acúmulo 
excessivo de gordura geral ou 
localizada, a um nível tal, que a saúde 
esteja comprometida
Epidemiologia
✓ É um problema de saúde pública no Brasil, países
desenvolvidos e em países em desenvolvimento.
✓ 2025: cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com
sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos.
✓ O número de crianças com sobrepeso e obesidade no
mundo pode chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.
✓ No Brasil, mais de 50% da população está acima do peso,
ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade.
✓ Entre crianças, estaria em torno de 15%.
Obesidade no Brasil
1974 2008
Homens Mulheres Homens Mulheres
Obesidade 2,8% 8% 12,4% 16,9%
Sobrepeso 18,5% 28,7% 50,1% 48%
SUS
R$ 25.404.454,87 custo médio com pacientes obesos por ano
Etiologia 
Obesidade 
Aspectos 
psicológicos
Microbiota 
intestinal?
Sedentarismo 
Ambiente 
Fatores 
genéticos
Fatores genéticos
Tamanho 
do 
adipócito
Tipo de 
distribuição 
da gordura
Regulação 
do peso
Pai sem 
obesidade
Mãe sem 
obesidade
9% de 
chance do 
filho 
obeso
Pai obeso
Mãe sem 
obesidade
50% de 
chance do 
filho ser 
obeso
Pai obeso
Mãe 
obesa
80% de 
chance do 
filho ser 
obeso
OBESIDADE É EVITÁVEL
Aspectos psicológicos
Ambiente 
Ambiente 
Microbiota intestinal
Obesidade x dislipidemia
• ↑ de TG plasma
• ↓HDL -c
• Hipertensão arterial
• Hiperinsulinemia
Circunferência 
da cintura
• Correlação positiva c/ TG sérico
• Correlação negativa c/ HDL-cIMC
•  PA 5 a 20 mmHg
•  LDL 8,8 mg/dL 
A cada 10 kg de 
peso reduzido
Nutrition, metabolism and cardiovascular diseases, 2008
Tecido adiposo
Principais produtos do tecido adiposo e seus 
efeitos
Substância Função
Leptina Regulação do apetite, reprodução da 
hematopoiese, gasto energético.
Resistina Resistência insulínica
TNF-α Resistência insulínica
Angiotensinogênio Hipertensão arterial
PAI- 1 Prejuízo na fibrinólise
IL-6 Efeito pró-aterogênico e pró-coagulatório
Adiponectina Sensibilidade insulinica
Ácidos graxos livres Esteatose de órgãos e prejuízo da 
secreção insulínica
Estrogênios Carcinogênese e proteção contra 
osteoporose
Tecido adiposo
Magro Obeso
Adipócitos pequenos Adipócitos grandes
Secreção de adiponectina – ação 
protetora aterosclerose e resistência 
insulínica
Estimula a resistência insulínica, o estado 
aterogênico, a inibição da fibrinólise e a 
hipercoagulabilidade sanguínea
Possui reserva para estocar substratos 
após as refeições
Não armazena lipídeos consumidos em 
excesso (esteatose hepática, pâncreas e 
músculo)
Gordura visceral x gordura subcutânea
Diagnóstico
✓ Pesagem Hidrostática
✓ Tomografia e Ressonância
✓ Medidas Antropométricas e Bioimpedância
IMC
Classificação do peso pelo IMC
Classificação IMC (kg/m²) Risco de comorbidades
Baixo peso < 18,5 Baixo
Peso normal 18,5-24,9 Médio
Sobrepeso ≥ 25 Médio
Pré obeso 25,0 a 29,9 Aumentado
Obeso I 30,0 a 34,9 Moderado
Obeso II 35,0 a 39,9 Grave
Obeso III ≥ 40,0 Muito grave
Sociedade Brasileira de Obesidade, 2008
IMC - Limitações
✓Não distingue massa gordurosa de massa magra
(subestima perda de massa magra e superestima em
indivíduos musculosos);
✓Não reflete, necessariamente, a distribuição da
gordura corporal.
✓Distribuição da gordura corporal: fator de risco
potencial para doença independente da gordura
corporal total;
✓Correlação com as comorbidades.
Métodos de avaliação: gordura corporal
Pregas cutâneas: há relação entre a gordura localizada nos depósitos
debaixo da pele e a gordura interna ou a densidade corporal.
Métodos de avaliação: gordura corporal
Bioimpedância: fácil, barato, válida e segura. 
Métodos de avaliação: gordura corporal
Ultrassonografia:
✓ excelente correlação com a 
medida de pregas cutâneas; 
✓ Avalia a espessura do tecido 
adiposo;
✓ Avalia também tecidos mais 
profundos nas diferentes regiões 
corporais
✓ bom método para quantificar o 
tecido adiposo intra-abdominal;
✓ menos dispendiosa que a TC ou 
RNM 
✓ mais precisa que as pregas 
cutâneas. 
Tomografia computadorizada: método de imagem considerado
preciso e confiável para quantificar o tecido adiposo subcutâneo e, em
especial, o intra-abdominal.
Ressonância magnética: por ser um método não invasivo e que não
expõe o paciente à radiação, pode-se utilizá-lo para diagnóstico e
acompanhamento da gordura visceral em indivíduos com alto risco e que
estejam em tratamento para perder peso. Seu alto custo, no entanto, não
lhe permite ser utilizado rotineiramente.
Valores de referência % GC
Gordura Corporal (%)
Homens Mulheres
Risco de doenças e desordens associadas a 
desnutrição
≤ 5 ≤ 8
Abaixo da média 6-14 9-22
Média 15 23
Acima da média 16-24 24-31
Risco de desordens associadas à obesidade ≥ 25 ≥ 32
Fonte: LOHMAN et al, 1992
Medida da circunferência abdominal: reflete melhor o 
conteúdo de gordura visceral que a RCQ e boa correlação 
c/gordura corporal total. 
Circunferência abdominal e risco de complicações metabólicas 
associadas com obesidade em homens e mulheres 
Circunferência abdominal (cm)
Risco de 
complicações 
metabólicas 
Homem Mulher Nível de ação
Aumentado ≥ 94 ≥ 80 1
Aumentado 
substancialmente 
≥ 102 ≥ 88 2
“Nível de ação” significa a importância de se recomendar a redução da medida 
da circunferência abdominal quando 1 é menos importante do que 2. 
ABESO,2008
AVALIAÇÃO COMBINADA 
OMS
Combinação das medidas de circunferência abdominal e IMC para 
avaliar obesidade e risco para diabetes e doença cardiovascular
Circunferência abdominal (cm) 
Risco de complicações 
metabólicas 
IMC 
(kg/m2)
Homem:
94-102 
102+ 
Mulher: 80-88 88+ 
Baixo peso
< 18,5 
-
Peso saudável 18,5-24,9 - Aumentado
Sobrepeso 25-29,9 Aumentado Alto
Obesidade ≥ 30 Alto Muito alto
Organização Mundial de Saúde, OMS
Tipos de 
obesidade
 Andróide x 
Ginecóide
Tratamento 
Farmacológico 
Mudança 
comportamental
Cirurgia 
Atividade física
Tratamento farmacológico 
Indicações:
 IMC de 30 kg/m2 ou 25 kg/m2 na presença de comorbidades;
 Falha em perder peso com o tratamento não farmacológico.
Tratamento farmacológico 
• Efeitos colaterais: estimulação dos sistemas nervoso central
(incluindo insônia, nervosismo e euforia) e cardiovascular
(incluindo taquicardia e, ocasionalmente, elevação da
pressão arterial.
Dietilpropiona
(anfepramona), 
femproporex e 
mazindol
• não existe evidências para determinar o perfil do risco-
benefício da sibutramina além de dois anos de uso.Sibutramina
• mudanças favoráveis nos fatores de risco cardiovascular 
ligados à obesidade, melhora do controle glicêmico e 
relacionou-se com redução do colesterol total e LDL, 
independentemente da perda de peso. Deficiência de 
vitaminas lipossolúveis. Desconforto intestinal.
Orlistate
Nutrição comportamental
1)Prática Clinica: foco psico sociocultural para a alimentação,
defendendo a importância do COMO se come, além de apenas O
QUE se come. E também a orientação nutricional fundamentada em
estratégias comportamentais para possibilitar mudança real e
consistente do comportamento alimentar (entendido como as ações
em relação ao ato de se alimentar, ou seja, as reações e maneiras do
indivíduo com o alimento: como, com o quê, com quem, onde e
quando comemos).
2)Comunicação: foco em mensagens positivas, consistentes e
ponderadas, baseadas em estratégias comportamentais, para
estabelecer a comunicação do nutricionista com seus diferentes
públicos – pacientes, parceiros, mídias, jornalistas e indústria – e destes
entre si. Este foco é essencial para cumprir o papel de informar,
influenciar e estimular indivíduos na adesão de
comportamentos alimentares saudáveis.
Tratamento comportamental
 Objetivo: implementar estratégias que auxiliam no
controle de peso, reforçar a motivação com relação
ao tratamento e evitar a recaídae o consequente
ganho de peso novamente.
 Estratégias comportamentais: identificar os estímulos
que antecedem o comportamento compulsivo e
situações que facilitam a não aderência ao tratamento
 As estratégias cognitivo-comportamentais são
utilizadas visando à modificação de hábitos
prejudiciais ao paciente.
Tratamento comportamental
➢ Estimular a consciência corporal.
➢ Dar autonomia ao indivíduo nas suas escolhas 
alimentares.
➢ Evitar restrições
➢ Desestimular comportamento “TUDO ou NADA”
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL
Tratamento comportamental
Exemplos de distorções cognitivas comuns em pacientes com excesso de 
peso: 
✓ Abstração seletiva: consiste em prestar atenção e dar mais valor às
informações que confirmem suas suposições. Por exemplo: “Ter comido
este doce indica que não sou capaz de exercer controle sobre meu
comportamento alimentar, que não tenho poder perante a comida”.
✓ Pensamento “tudo ou nada”: consiste em pensar em termos absolutistas e
extremos, como dividir os alimentos em duas categorias únicas: as comidas
permitidas e as proibidas. Ingerir algo considerado proibido poderá gerar
uma interpretação de fracasso, tornando qualquer tentativa de controle
subsequente mais difícil: “Já saí da dieta mesmo, agora vou comer tudo que
vier pela frente”.
✓ Pensamento supersticioso: consiste em acreditar que há relação de causa e
efeito entre eventos não contingentes. Por exemplo: “Ir ao shopping
significa sair da dieta”.
Tratamento
 Atingir e manter uma perda de peso que resulte em
efeitos benéficos sobre doenças associadas, como
diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia.
 O sucesso em longo prazo depende da efetivação na
mudança de hábito, além de outros fatores, como apoio
social, familiar e automonitorização.
 Obesidade é uma doença crônica que tende a recorrer
após a perda de peso e pessoas obesas devem ter
contato em longo prazo com profissionais de saúde e o
apoio destes.
Tratamento
Estratégias 
equivocadas
Baixo nível de 
acompanhamento
Adaptação de dieta
Mal uso dos recursos 
terapêuticos 
disponíveis 
Fracasso do 
tratamento
Avaliação nutricional
 Riscos que a obesidade oferece para o indivíduo;
 Qual a perda de peso recomendada;
 Fatores que predispuseram para o surgimento da doença;
 Como a referida perda poderá ser alcançada.
Dietoterapia
 Diagnóstico nutricional;
 Necessidades nutricionais;
 Desenvolver plano de ação nutricional;
 Cálculo de micro e macronutrientes;
 Educação nutricional;
 Avaliação da eficiência da intervenção
Dietoterapia: objetivos
 Reduzir os riscos de complicações
 Reduzir gordura corporal
 Empoderar o indivíduo para práticas alimentares 
saudáveis
Plano dietoterápico
 Estabelecer metas alcançáveis
Modelos estéticos rigorosos 
CUIDADO!!!!
BAIXA ADESÃO
Necessidades energéticas
EER (Requerimento energético estimado)
 HOMENS: 662 – (9,53 x I) + CAF x (15,91 x P + 539,6 x A [m])
 MULHERES: 354 – (6,91 x I) + CAF x (9,36 x P + 726 x A [m])
FATOR ATIVIDADE
Idade Atividade Homens Mulheres
> 18 anos Sedentário 1,0 1,0
Baixa 1,12 1,16
Ativa 1,29 1,27
Muito ativa 1,59 1,44
A fórmula acima foi elaborada para manutenção do peso.
Deve-se utilizar o peso atual e reduzir a oferta calórica para perda de peso.
Fator atividade
Nível de atividade 
física
Atividade 
Sedentário Trabalhos domésticos de esforço moderado, caminhadas 
relacionadas as atividades cotidianas, ficar sentado por 
várias horas.
Leve (Baixa) Leve (Baixa) Caminhadas (6,4 Km/h) além das mesmas 
atividades relacionadas para o indivíduo sedentário.
Ativa Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis no mínimo 
3 x por semana.
Muito ativa Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis no mínimo 
5 x por semana. 
Cuppari, 2005
Necessidades energéticas
 Fórmula de bolso
20 a 25 Kcal/Kg de peso atual
0besos mórbidos: 15 a 20 Kcal/kg de peso atual
FAO/EER
Peso ajustado = (Peso atual – Peso ideal) X 0,25 + Peso ideal
EX: calcule a necessidade energética de um indivíduo do sexo 
masculino, 32 anos de idade, sedentário, altura de 1,70 m e peso 
atual de 110 kg.
Diretrizes para a dietoterapia
Critérios Condutas
IMC normal ou com sobrepeso, na 
ausência de fatores de risco para a saúde
Manter dieta saudável e prática de 
atividade física
IMC normal com presença de fatores de 
risco como CC aumentada
Dieta saudável com baixo teor de lipídeos
e atividade física apropriada, garantindo a 
manutenção do peso
Indivíduos com sobrepeso na presença de 
fatores riscos à saúde
Dieta levemente hipocalórica, atividade
física e manejo dos riscos presentes.
Caso não consiga perder peso em 3 
meses: Orientar uma perda de peso de 5 
a 10 kg em 24 semanas.
Falha de perda de peso em 24 semanas, 
drogas antiobesidade deverão ser 
prescritas.
Obeso grau I sem fatores de risco Perda de 5 a 10% do peso
Obeso grau I com fatores de risco Caso não haja redução de 5 a 10% do 
peso em 12 semanas, utilizar drogas 
antiobesidade
Diretrizes para a dietoterapia
Critérios Condutas
Obeso grau II sem fatores de risco Dieta + drogas antiobesidade – perda 
ponderal maior que 10%
Obeso grau II com fatores de risco e 
obesos grau III
Perda de 20 a 30% , cirurgia bariátrica na 
falta de sucesso do tratamento
Organização Mundial de Saúde
Consenso Latino Americano de Obesidade
Diretrizes para a dietoterapia
1. Plano de restrição energética moderada
 Reduzir progressivamente a ingestão entre 500 a 1000 
kcal/dia (não < 1200 kcal ou < TMB)
2. Baixo valor energético
 800 a 1200 kcal/dia ou entre 10 a 19 kcal/kg/dia
3. Muito baixo valor energético
 Menos de 800 kcal/dia ou menos de 10 
kcal/kg/dia (3-4 semanas) 
Distribuição de nutrientes
 CHO: 50 – 60%
 Proteínas: 15-20% (não menos que 1,0 g por peso 
desejável)
 Gorduras: 30 – 35% (10% gordura saturada, 10% de 
gorduras poliinsaturadas e 15% monoinsaturadas)
 Fibras: 20 – 30 g/dia
 Colesterol: ≤ 300 mg/dia
 Vitaminas e minerais: RDA
 Distribuição: sugere-se 6 refeições/dia
ABESO, 2008
Educação nutricional
 Substituição de alimentos
 Conhecer o porcionamento dos alimentos
 O que consumir em festas
 Lanches hipocalóricos
 Métodos de preparação dos alimentos
 Estimular prática de atividade física
 Evitar a síndrome do “iôiô”
OBESIDADE PODE SER TRATADA COM 
SUCESSO
Avaliação da eficiência da intervenção
 Estabelecer novas estratégias sempre que necessário de
acordo com as metas alcançadas;
 Manter contato com o paciente;
 Avaliar as dificuldades em seguir o tratamento e propor
soluções;
 Estabelecer a responsabilidade do paciente e do
nutricionista.
Estudo de caso
Uma mulher de 33 anos procura seu médico com queixa de ganho de
12 kg nos últimos 12 meses, após sua segunda gestação. Refere que
tem preferência por doces, não faz lanches, passa o dia trabalhando e
come mais à noite, quando chega em casa. Relata alto consumo de
produtos industrializados. É sedentária e nega tabagismo. Tem três
filhos e relata depressão pós-parto na sua segunda gestação, mas não
nessa última. Sua mãe é diabética e seu pai morreu aos 57 anos de
infarto agudo do miocárdio. Ao exame: peso 89kg, estatura 155 cm, PA
140 x 85 mmHg, cintura 97 cm, quadril 103 cm, Traz os seguintes
exames: glicemia 102 mg/dl; colesterol total 225 mg/dl; triglicerídios
188mg/dl; HDL 33mg/dl;
Valores de referência:
• LDL-colesterol: < 130 mg/dL
• HDL-colesterol: ≥ 50 mg/dL
• Colesterol não HDL: < 160 mg/dL
• Triglicerídeos: < 150 mg/dL
Glicemia de jejum: entre 70 mg/dl e 99mg/dl 
1. Faça avaliação nutricional
2. Há riscos associados ao excesso de peso. Se sim, quais?
3. Calcule a necessidade energética e a distribuição dos 
nutrientes
4. Quais o objetivo da dietoterapia?
5. Elabore um plano alimentar para esta paciente.
6. Quais as orientações você daria para ela.

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