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Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano Proteínas 1. Definição São compostos orgânicos de alto peso molecular, são formadas pelo encadeamento de aminoácidos. Pode-se dizer que as proteínas são polímeros de aminoácidos o que em suas moléculas existem ligações peptídicas em número igual nos aminoácidos presentes menos um. Polímeros são macromoleculas formadas pela união de várias moléculas menores denominadas monómeros. Proteínas São macromoléculas formadas pela união de várias moléculas menor denominada aminoácido. (a) (b) Figura 1: (a) Estrutura geral de um aminoácido (b) formação de ligação peptídica Dois aminoácidos podem se ligar covalentemente através de uma ligação peptídica (amarelo) pra formar um dipeptídeo, mais aminoácidos podem ser adicionados de forma parecida formando tri-, tetra-, pentapeptídeos e assim por diante. 2. Funções As proteínas exercem funções cruciais em todos os processos biológicos, algumas das principais funções são: 1 - Catálise enzimática: As proteínas catalisam tanto as reações complicadas, como as simples. Ex: replicação de todo um cromossomo ou hidratação do dióxido de carbono, respectivamente. As enzimas aumentam a velocidade das reações em até um milhão de vezes. Todas as enzimas conhecidas são proteínas. 2 - Transporte e armazenamento: Moléculas e iões são transportados por proteínas específicas. Ex: hemoglobina transporta o oxigênio nas hemácias, a mioglobina transporta oxigênio nos músculos e a transferrina transporta o ferro no plasma sangüíneo. 3 - Movimento coordenado: As proteínas são o principal componente do músculo. A contração muscular é normal, quando dois tipos de filamentos protéicos, estão presentes (actina e meiosina) 4 - Sustentação mecânica: a alta força de tensão da pele e do osso é devida à presença de colágeno, uma proteína fibrosa. 5 - Proteção imunitária: Anticorpos são proteínas altamente especificas que reconhecem e se combinam com substâncias estranhas tais como vírus, bactérias e células de outro organismo. 6 - Geração e transmissão de impulsos nervosos: A resposta das células nervosas a estímulos específicos é afeta através de proteínas receptoras. Ex: a rodopsina é a proteína sensível à luz nos bastonetes da retina; a acetil-colina, é responsável pela transmissão de impulsos nervosos nas sinapses, (nas junções entre as células nervosas). Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano 7 - Controle do crescimento e da diferenciação: A expressão seqüencial controlada da informação genética é essencial para o crescimento e a diferenciação ordenada das células. Ex: o fator de crescimento de nervos guia a formação de redes neurais. As atividades celulares são coordenadas por hormônios; como a insulina e o hormônio estimulante da tireóide, são proteínas. Proteínas servem em todas as células como sensores que controlam o fluxo de energia e de matéria. 8. Proteínas reguladoras: os hormônios são proteínas que regulam inúmeras actividades metabólicas. Entre eles podemos citar a insulina e o glucagon, que possuem função antagônica no metabolismo da glicose; 3. Classificação Existem três principais critérios de classificação das proteínas: I. Quanto a Composição: a) Proteínas Simples: por hidrólise libertam apenas aminoácidos; Pode-se mencionar como exemplo: As Albuminas. b) Proteínas Conjugadas: por hidrólise libertam aminoácidos mais um radical não peptídico, denominado grupo prostético. Exemplo: metaloproteínas, hemeproteínas, lipoproteínas, glicoproteínas, etc. Dependendo do grupo prostetico, tem-se: Proteínas conjugadas Grupo prostético Exemplo Cromoproteínas Pigmento Hemoglobina, hemocianina e Citocromos Fosfoproteínas Ácido fosfórico Caseína (leite) Glicoproteínas carboidrato Mucina (muco) Lipoproteínas lipídio Encontradas na membrana celular e no vitelo dos ovos Nucleoproteínas Ácido nucléico ribonucleoproteínas e desoxirribonucleoproteínas A hemoglobina é uma proteína conjugada cujo grupamento prostético são quatro grupamentos hemes que se ligam de forma não covalente às cadeias peptídicas. Um grupo importante de proteínas conjugadas são as glicoproteínas que estão presentes na superfície celular (p.ex.: mucina), fazem parte de proteínas estruturais (p. ex.: o colágeno), são hormônios (p.ex.: glucagon) ou receptores de membrana. A glicose liga-se de maneira irreversível a uma fracção da hemoglobina (hemoglobina glicada) e permite a monitoração da concentração de glicose plasmática (glicemia) até 120 dias (vida média da hemoglobina) antes da colecta de sangue. Outra fracção de glicose fixase à albumina formando as frutosaminas que, à maneira da hemoglobina glicada, monitora a glicemia anterior da colecta em até 30 dias (vida média das albuminas). As lipoproteínas são importantes transportadoras dos lipídios plasmáticos, principalmente os triglicerídeos e o colesterol. De acordo com a variação das lipoproteínas pode-se avaliar o risco para doenças cardíacas coronárias. Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano II. Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas: a) Proteínas Monoméricas: formadas por apenas uma cadeia polipeptídica; ex.: mioglobina b) Proteínas Oligoméricas: formadas por mais de uma cadeia polipeptídica iguais ou diferentes entre si; São as proteínas de estrutura e função mais complexas, como é o caso da hemoglobina e das γ-globulinas com 2 pares de cadeias idênticas; e da glutaminasintetase bacteriana com 12 cadeias idênticas. III. Quanto à Forma: a) Proteínas Fibrosas: a maioria insolúvel nos solventes aquosos com pesos moleculares muito elevados. São formadas geralmente por longas moléculas +/- rectilíneas e paralelas ao eixo da fibra (proteínas de estrutura-colágeno do conjuntivo, as queratinas dos cabelos, a fibrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos). Algumas proteínas fibrosas, porém, possuem estrutura diferente - helicoidal (tubulinas); As proteínas fibrosas têm suas cadeias polipeptídicas arranjadas de forma paralela dispostas em feixes, possuindo grande resistência física à distensão da molécula (p.ex.: colágeno e queratina). Algumas proteínas têm os dois tipos de conformação, como é o caso da miosina muscular e do fibrinogénio. b) Proteínas Globulares: estrutura espacial mais complexa é +/- esféricas. São geralmente solúveis nos solventes aquosos com pesos moleculares entre 10.000 e vários milhões (enzimas, transportadores como a hemoglobina, etc.) As proteínas globulares são esferas compactas e irregulares resultantes do enovelamento da cadeia polipeptídica. São bastante solúveis em água corresponde à principal forma das enzimas. As proteínas que apresentam uma ou mais cadeias polipeptídicas organizadas em uma forma final aproximadamente esférica são chamadas globulares. São geralmente solúveis e desempenham várias funções dinâmicas importantes no organismo. A mioglobina e a hemoglobina são exemplos de proteínas globulares. As proteínas fibrosas apresentam forma alongada, são geralmente insolúveis e desempenham um papel basicamente estrutural nos sistemas biológicos. Ao contrário das globulares, são formadas pela associação de módulos repetitivos, possibilitando a construção de grandes estruturas. A queratina e o colágeno são exemplos de proteínas fibrosas. 4. A Estrutura das proteínas Devido à característica anfótera dos aminoácidos (podem ser catiões ou aniões) e a capacidade de modificação da carga elétrica do grupamento R observada em vários aminoácidos as proteínasterão conformação estrutural bastante diversificada uma vez que os aminoácidos se relacionarão entre si de maneira variada. a) Estrutura primária: Diz respeito à sequência de aminoácidos, dada pela sequência de nucleotídeos da molécula de DNA responsável por sua síntese. Esta sequência deve ser fundamentalmente mantida, sob o peso de a proteína perder sua função, como é o caso da presença de valina ao invés de glutamato no sexto aminoácido da cadeia polipeptídica da hemoglobina, que causa a doença genética denominada de anemia falciforme. Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano A ausência ou acréscimo de aminoácidos à estrutura primária das proteínas, também pode ser responsável por modificação em sua eficácia funcional. · Polipeptídeo de estrutura plana. · É a estrutura adquirida logo após a tradução com a inserção de aminoácidos estabelecida pelo código genético. EX: Ala-Gly-Asp-Met... · As pontes dissulfeto (S-S) também devem ser assinaladas na estrutura primária de uma proteína. Figura 2: Estrutura Primaria da Proteína b) Estrutura Secundária A estrutura secundária descreve as estruturas bidimensionais formadas por elementos da estrutura da cadeia polipeptídica. Essa seqüência se refere ao arranjo espacial de segmentos de aminoácidos que estejam próximos um dos outros na seqüência linear. As duas principais conformações assumidas são denominadas α-hélice e folha β-pregueada. Essas estruturas se estabilizam por ligações de hidrogênio entre o hidrogênio do grupamento -NH e o oxigênio do grupamento – C = O. Estrutura em α-hélice A α-hélice é uma estrutura semelhante a um bastão. A cadeia polipeptídica principal é fortemente helicoidizada formando a parte interna do bastão, e as cadeias laterais projetam-se para fora em uma disposição helicoidal. A α-hélice é estabilizada por ligações de hidrogênio entre os grupamentos NH e CO da cadeia principal. O grupamento CO de cada aminoácido forma ligação de hidrogênio com o grupamento NH do aminoácido que está situado a quatro unidades abaixo na seqüência linear. Assim, todos os grupamentos CO e NH formam ligações de hidrogênio. As cadeias laterais dos aminoácidos projetadas para fora não participam das ligações de hidrogênio estabelecidas unicamente entre os grupamentos das unidades peptídicas. O elevado número de ligações de hidrogênio confere grande estabilidade a estrutura em α-hélice. Por esta razão, a estabilidade dessa estrutura independe, até certo ponto, do tipo de cadeia lateral do aminoácido. No entanto, há casos que, devido a forte repulsão de grupos carregados com a mesma carga na cadeia lateral, não é possível que a estrutura espacial da proteína seja em α-hélice. A Figura 3 mostra exemplo da estrutura em α-hélice e folha β-pregueda. Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano Figura 3: Estrutura Secundária em α-hélice folha β-pregueda Os principais exemplos de proteínas que possuem 75 a 80% de sua estrutura em α-hélice são: mioglobina e hemoglobina. Estrutura em folha β-pregueda A estrutura em folha β-pregueada difere muito da α-hélice pois consiste em uma cadeia peptídica quase totalmente distendida ao invés de firmemente enrolada. Essa estrutura é estabilizada por ligações de hidrogênio entre grupamentos NH e CO em fitas peptídicas diferentes, enquanto na α-hélice as ligações de hidrogênio entre os grupamentos NH e CO são no mesmo filamento. As cadeias em folha β-pregueada exibem uma conformação mais distendida e dispõem-se lado a lado, o que dá à estrutura formada o aspecto de uma folha pregueada. As ligações de hidrogênio são perpendiculares ao eixo das cadeias, e os grupos R dos aminoácidos projetam-se para cima e para baixo do plano da folha pregueada, como mostra a Figura 4. As proteínas que apresentam sua estrutura em folha β-pregueada são: insulina e a concanavalina A (proteína vegetal). Figura 4: Estrutura Secundária folha β-pregueda Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano c) Estrutura Terciária Essa estrutura descreve o dobramento final da cadeia polipeptídica por interações entre os grupos R de seus aminoácidos. Neste nível de organização, segmentos distantes da estrutura primária podem aproximar-se e interagir através de ligações não-covalentes entre as cadeias laterais dos resíduos de aminoácidos. Estas ligações são consideradas fracas em relação às covalentes. O único tipo de ligação covalente que une os radicais na estrutura terciária são as pontes dissulfeto. Os tipos de ligações não covalentes que unem esses radicais são: Ligações de hidrogênio: são estabelecidas entre os grupos R de aminoácidos polares e não apresentam um padrão regular como na estrutura secundária; Interações de Van der Waals: são estabelecidas entre as cadeias laterais hidrofóbicas dos aminoácidos apolares. As cadeias hidrofóbicas localizam-se geralmente no interior apolar da proteína pois não interagem com a água; Ligações eletrostáticas: a maioria dos grupos carregados de uma proteína localizam-se na superfície, estabelecendo interações íon-dipolo com a água. Essas interações também podem ocorrer entre grupos carregados com cargas diferentes de radicais de aminoácidos. Figura 5: Estrutura terciaria da proteína d) Estrutura Quaternária A estrutura quaternária descreve a associação entre cadeias polipeptídicas que compõem uma proteína funcional como a hemoglobina. Essa estrutura é mantida por ligações não-covalentes entre as subunidades, parecido com o que ocorre com a estrutura terciária. Essas subunidades podem ser iguais ou diferentes entre si. A Fgiura 6 mostra todas as estruturas da hemoglobina. Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano Figura 6: estruturas da hemoglobina 5. DESNATURAÇÃO Quando uma proteína é sintetizada na célula, sua estrutura primária dobra-se espontaneamente, originando as estruturas secundária e terciária. Se a proteína possuir estrutura quaternária, esta também se organiza espontaneamente, assim que a estrutura terciária das subunidades componentes é formada. A proteína, então, assume sua forma nativa. Essa estrutura bem organizada é responsável pela função que a proteína exerce no organismo. Caso essa estrutura seja desmanchada, a proteína perde a sua função biológica se desnaturando, como mostra a Figura 9. A proteína é dita desnaturada quando sua conformação nativa é destruída devido à quebra de ligações covalente ou perda de interações intermoleculares, resultando em uma cadeia polipeptídica distendida. A desnaturação de uma proteína pode ser causada por fatores físicos, como aumento de temperatura, ou químicos, como o aumento do pH da solução ou adição de outra espécie ao meio, como por exemplo solventes orgânicos. As estruturas afetadas pela desnaturação, nas condições citadas acima, são a terciária e quaternária. Um exemplo de desnaturação ocorre na proteína do ovo, a albumina. Essa proteína, ao ser aquecida, perde sua forma original e se desnatura. Valores de pH muito altos ou baixos afetam a ionização dos grupamentos das proteínas fazendo com que ocorram alterações em sua conformação. A adição de compostos orgânicos capazes de fazerem ligação de hidrogênio determina a desnaturação da proteína porque estes últimos agentes estabelecem ligações de hidrogênio com radicais da proteína substituindo ligações que mantinham a estrutura nativa. Figura 7: Desnaturação da estrutura da proteína Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica:2º Ano A visualização geralmente é pela formação de precipitado esbranquiçado e a mudança tridimensional é configurada no desenovelamento das cadeias polipeptídicas. Fisiologicamente, condições extremas de desnaturação protéica são obtidas com variação brusca acima de 50 o C e pH abaixo de 5,0, ambas condições incompatíveis com a vida. Desta forma, o desenovelamento protéico em hipertermia ou acidoses leva a diminuição ou até perda da função protéica, mas que se mostra reversível quando cessa a causa da variação de temperatura e/ou pH. Este processo de renaturação, entretanto não é visualizado em condições experimentais extremas onde a desnaturação protéica é irreversível. 6. Biossíntese das proteínas A síntese protéica ou tradução Ocorre no citoplasma (segunda parte da síntese protéica) e consiste apenas na leitura que o ARNm traz do núcleo, da qual representa uma sequência de aminoácidos, que constitui a proteína. Neste processo intervêm: ARNmensageiro, que vêm do interior do núcleo; Os ribossomas; O ARN transferência; Enzimas (responsáveis pelo controle das reacções de síntese); E o ATP, é o que fornece energia necessária para o processo. O ARN (ácido ribonucléico) é o ácido nucléico formado a partir de um modelo de ADN. O ADN não é molde direto da síntese de proteínas. Os moldes para síntese de proteínas são moléculas de ARN. Os vários tipos de ARN transcritos do ADN são responsáveis pela síntese de proteínas no citoplasma. Figura 7: Biossíntese de proteínas Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano A síntese protéica é antecedida pelos fenómenos de replicação e transcrição. A replicação é a produção de uma nova cópia de ADN a partir de uma pré-existente enquanto que a transcrição é a síntese de ARN mensageiro responsável pelo transporte de informação de ADN para o citoplasma local da síntese protéica. a) A Replicação do ADN: A replicação do DNA é o processo de auto-duplicação do material genético ou seja a duplicação da molécula de DNA. Durante a replicação, as pontes de hidrogénio que mantêm a dupla cadeia desnaturam-se para que cada uma das cadeias simples possa servir de molde (template em inglês) ao longo da qual vai ser sintetizada, no sentido 5' → 3', uma cadeia complementar. b) A Transcrição: Ocorre no interior do núcleo das células e consiste na síntese de uma molécula de ARN mensageiro a partir da leitura da informação contida numa molécula de ADN. Esse ARN formado é o ARNmensageiro, que tem como função "informar" ao ARNtransportador a ordem correcta dos aminoácidos a serem sintetizados em proteínas. O processo é catalisado pela enzima RNA-polimerase. Os factores de transcrição (auxiliares da RNA-polomerase) são responsáveis por romper as pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas dos dois filamentos de DNA, como se fosse um zíper. c) Reações da Biossíntese das Proteínas A biossíntese das proteínas pode ser resumida em três fases: 1. Fase da Iniciação: a) AUG (codão de iniciação) que específica, tendo por base o código genético, o aminoácido metionina; b) Todas as proteínas recém-sintetizadas = metionina como primeiro aminoácido, que é frequentemente clivado pouco depois por uma amino peptidase; c) A tradução é iniciada com a formação de um complexo de iniciação ao nível do codão de iniciação (AUG), que consiste na cadeia de ARNm, num tRNA com o anticodão complementar (UAC) e carregado com o primeiro aminoácido (metionina). 2. Fase da Alongação: a) Quando o anticodão do segundo aminoacil-tRNA encontra o local A, complementar do codão do mRNA existente nesta posição. Este processo é dependente de GTP e de determinados factores de elongação; b) Primeiro t-RNA é deslocado para o local P (e libertado posteriormente através do local E) ficando o peptidil-tRNA na posição A; c) Seguidamente, o ribossoma vai uma distância equivalente a um tripleto, em relação ao mRNA, o que expõe o codão seguinte (local e permite a aceitação de um novo aminoacil-tRNA no local A. 3. Fase da Terminação: a) Ocorre quando, ao nível do local A, surge um dos codões de terminação (UAA, UAG e UGA); b) Para cada um dos referidos 3 codãos não existe correspondência para nenhum dos aminoácidos (ver código genético) e a síntese protéica é bloqueada; c) Requer um factor de dissociação (e-RFn), que se liga ao ribossoma na presença de GTP. Com a formação do complexo=factor de dissociação, este reconhece o codão de terminação e induzir a hidrólise da ligação aminoacil, simultaneamente com a hidrólise do GTP com subsequente libertação do polipéptido e do complexo RF+GDP. Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano Figura 8: Etapa de Iniciação Figura 9: Etapa de Alongamento Aula sobre Proteínas Elaborado por Pio Bioquímica: 2º Ano Figura 10: Etapa de Término Bibliografia ARTILHEIRO, Abel Scupeliti; Bioquímica Colégio Meta; São Paulo 2012. GRIFFITHS, A, J. F. Introdução à genética; 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista, Bioquímica Básica, 2ª Edição, Guanabara Koogan Editora, Rio de Janeiro, 2000. NELSON, David; COX Rafael, Lehninger Princípios de Bioquímica, 3ª Edição, São Paulo 2002. SUPINHO, Arlindo Elisio Pedro; Bioquímica; Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino `a Distância; Beira s/d. VIEIRA, Ricardo, Fundamentos de Bioquímica textos didácticos, Belém-Pará, 2003.
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