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A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Peça - Contestação e Reconvenção Estágio Supervisionado I (Universidade de Cuiabá) A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Peça - Contestação e Reconvenção Estágio Supervisionado I (Universidade de Cuiabá) Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-cuiaba/estagio-supervisionado-i/outro/peca-contestacao-e-reconvencao/4654502/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-cuiaba/estagio-supervisionado-i/3614832?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-cuiaba/estagio-supervisionado-i/outro/peca-contestacao-e-reconvencao/4654502/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-cuiaba/estagio-supervisionado-i/3614832?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA, ESTADO DO CEARÁ. Autos n.º (...). ÁPICE ENGENHARIA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita devidamente no CNPJ sob n.º (...), com sede à (...), no Município de Fortaleza/CE, CEP. (...), com endereço eletrônico: (...), por intermédio de sua procuradora legalmente constituída (doc. i), que recebe notificações e intimações no endereço constante no rodapé do presente petitório, vem, com o costumeiro respeito, à douta presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 335 e seguintes, bem como no artigo 343, todos do Código de Processo Civil, oferecer CONTESTAÇÃO C/C RECONVENÇÃO na AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C COM PEDIDO DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER, em desfavor de JÚNIA SANTOS, casada, administradora, inscrita regularmente no CPF sob n.º (...), portadora da Cédula de Identidade (RG) sob n.º (...) SSP/(...), residente e domiciliada na (...), no Município de Fortaleza/CE, CEP. (...), com endereço eletrônico: (...), pelas razões fáticas e jurídicas doravante delineadas. I – DA TEMPESTIVIDADE O art. 335, inciso III, do Código de Processo Civil prevê o prazo de 15 (quinze) dias para contestar, conforme previsão no artigo 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos, senão vejamos: Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera- se dia do começo do prazo: II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça; In casu, a Reconvinte foi citada, por um oficial de justiça, em 10/09/2018, por um oficial de justiça, tendo sido o mandado cumprido juntado aos autos em 17/09/2018. Tempestiva, pois, a presente Contestação c/c Reconvenção. II – DA SÍNTESE DAS ALEGAÇÕES DA RECONVINDA A Reconvinda defende que adquiriu o apartamento 201 e uma vaga de garagem no Edifício Belo Lar, situado em Fortaleza/CE, com a Reconvinte, ora vendedora, que também é construtora e incorporadora do empreendimento, tendo em vista que em 20/12/2013, ambas assinaram uma escritura pública de compra e venda, determinando que as obras do edifício só seriam concluídas em maio de 2014. Seguindo esteira, a Reconvinda alega que o apartamento foi entregue em 10/07/2014, na mesma data ajustada na escritura pública assinada pelas partes. Sustenta que, ao receber o apartamento, a Reconvinda notou que o acabamento interno neste inserido estava diferente do que constou no panfleto de propaganda divulgado pela construtora à época em que adquiriu o imóvel. Além disso, afirma que a vaga de garagem ao lado da adquirida pela Reconvinda fora vendida pela Reconvinte a um terceiro estranho ao condomínio, em desacordo com a convenção. Tais pretensões, todavia, não merecem prosperar como adiante será provado nos autos. Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 III – PRELIMINARMENTE III.1 – DA SUSPEIÇÃO DO JUIZ Com o devido acatamento ao nobre Magistrado, há motivos para que a Reconvinte suspeite de sua parcialidade no julgamento da lide, haja vista que entre a Reconvinda e a companheira do ilustre Julgador existe um imbróglio capaz de macular sua imparcialidade, fato este que se refere a uma compra de joias na joalheria da Reconvinda que não fora paga pela companheira do Douto Magistrado, tendo a Reconvinda ajuizado uma ação de cobrança em face daquela. Ademais, a Reconvinte provará pelo depoimento das testemunhas arroladas em momento oportuno. Nesse sentido, consoante a dicção do art. 145, inciso III, do Código de Processo Civil, in verbis: “Há suspeição do juiz: (...) II - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;” Diante disso, é certo que reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz quando qualquer das partes credora ou devedora de seu cônjuge, devendo ser reconhecida a suspeição, se ordene a remessa dos autos ao substituto legal, ou caso não se reconheça a suspeição, sejam os autos remetidos ao órgão judicial competente, nos termos do art. 146, §1°, do Código de Processo Civil. III.2 – DA INTERVENÇÃO DE TERCEIRO NA QUALIDADE DE ASSISTENTE O Novo Código de Processo Civil assegura, em seu artigo 119 que quem tiver interesse jurídico no resultado de uma sentença poderá intervir no processo prestando assistência a uma das partes, conforme: “Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la. Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre.” O interveniente é o Sr. Ademar Silveira, síndico do prédio, haja vista que poderá esclarecer a situação quanto a alteração da Convenção de Condomínio que consta a permissão para venda e locação de vagas a terceiros, estranhos ao condomínio. É de se destacar ainda que este vendeu uma de suas vagas a terceiro não condômino. Assim sendo, torna-se evidente o interesse do interveniente em inserir-se no processo, pois o resultado da demanda poderá advir-lhe prejuízos. IV – DOS FATOS COMO REALMENTE OCORRERAM É de se destacar que a propaganda à qual a Reconvinda se refere era um panfleto publicitário do empreendimento que, embora tivesse acabamento interno diverso do que constou no apartamento 201, adquirido pela Reconvinda, também continha a seguinteinformação, senão vejamos: “este panfleto é meramente ilustrativo, sendo o acabamento do imóvel definido no contrato celebrado com a construtora”. Além disso, a própria Reconvinda entregou-lhe o panfleto de propaganda com esta informação e uma cópia do contrato celebrado, que continha, inclusive, a previsão no item 7.1 de que o acabamento do apartamento 201 seria exatamente o que foi entregue. Foi informado ainda a Reconvinda que a Convenção de Condomínio foi alterada pelos condôminos, e após a alteração, constou a Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 permissão para venda e locação de vagas a terceiros, estranhos ao condomínio, o que poderia ser confirmado pelo Sr. Ademar Silveira, síndico do prédio. Impugna-se, portanto, as alegações da Reconvinda, reconhecendo-se que esta tinha conhecimento do acabamento interno do panfleto e que foi informada acerca da alteração da Convenção do Condomínio, não sendo devido o pagamento da diferença entre o acabamento divulgado e o efetivamente implantado na construção do imóvel. IV.1 – DA LOJA DO EDIFÍCIO Destaca-se ainda que o contrato de compra e venda previa que a Reconvinda também comprasse uma loja no edifício no prazo de até 10 (dez) anos, período durante o qual a Reconvinte se comprometeu a alugá-la à Reconvinda e a não aliená-la a terceiro. Todavia, até a presente data, a Reconvinda não efetuou o pagamento dos aluguéis nos últimos quatro anos. Deste modo, temos o artigo 23, inciso I, do CPC, dispondo que: Art. 23. O locatário é obrigado a: I - pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido, no imóvel locado, quando outro local não tiver sido indicado no contrato; Noutro vértice, em uma medida mais drástica temos que: Art. 59. Com as modificações constantes deste capítulo, as ações de despejo terão o rito ordinário. § 1º Conceder - se - á liminar para desocupação em quinze dias, independentemente da audiência da parte Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao contrária e desde que prestada a caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo: (...) IX – a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela, independentemente de motivo. (Incluído pela Lei nº 12.112, de 2009) Portanto, requer o pagamento dos aluguéis nos últimos quatro anos, sob pena da Reconvinte ajuizar Ação de Despejo em face da Reconvinda. V – DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA Não há o que se falar em vulnerabilidade técnica da Reconvinda, tendo em vista que esta já possui a cópia da matrícula do apartamento 201 e da vaga da garagem, uma cópia do Contrato de Compra e Venda, bem como do panfleto de propaganda e uma cópia da convenção do condomínio do Edifício Belo Lar. Desta forma, impugnam-se todas as alegações aduzidas da Reconvinda, inclusive o indeferimento da inversão do ônus da prova. VI – DA RECONVENÇÃO Reconvenção é a ação do Réu contra o Autor no mesmo processo que é demandado. Esta ação amplia objetivamente o processo, obtendo novo pedido na presente ação. Nesse sentido, o art. 343 do CPC prevê: Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. Neste sentido, sob a vértice do pedido conexo, o contrato de compra e venda previa que a Reconvinda também comprasse uma loja no edifício no prazo de até 10 (dez) anos, período durante o qual a Reconvinte se comprometeu a alugá-la à Reconvinda e a não aliená-la a terceiro. Contudo, até a presente data, a Reconvinda não efetuou o pagamento dos aluguéis nos últimos quatro anos. Isto posto, requer o devido pagamentos dos aluguéis em análise. VII – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS Ex positis, requer de Vossa Excelência se digne em, recebendo a presente ação, determinar: a) O recebimento e processamento deste petitório, com todos os documentos que o instruem; b) Requer que seja a presente Contestação julgada totalmente PROCEDENTE para os fins: 1) Preliminarmente, a suspeição do juiz, nos termos do o art. 145, inciso III, do Código de Processo Civil; 2) Preliminarmente, da intervenção de terceiro (Sr. Ademar Silveira) na qualidade de assistente, com fulcro no art. 119, do Código de Processo Civil; 3) Indeferimento da inversão do ônus da prova; 4) Julgar improcedente o pagamento de indenização no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-contestacao-e-reconvencao c) Requer que seja a presente Reconvenção julgada totalmente PROCEDENTE para os fins: 1) Que o reconvindo seja condenado ao pagamento dos aluguéis em atraso dos últimos quatro anos no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), acrescidos da correção e multa de 2% ajustada no item 8.3 do referido contrato; 2) Indicar a testemunha Sra. Rosalva Viana, bem como reserva-se o direito de apresentação de outras testemunhas no prazo legal; 3) Nos termos do art. 385, requer o depoimento pessoal da Reconvinda; 4) Requer-se, outrossim, a condenação da autora Reconvinda nas custas e honorários (CPC, art. 85, § 1º). Protesta provar-se-á o alegado por todos os meios em direitos admitidos, notadamente pelos documentos já inclusos, e, bem assim, pelas demais provas que se fizerem necessárias, cujo rol será apresentado oportunamente. Atribui-se à reconvenção o valor correspondente à pretensão condenatória, resultando em R$ 30.000,00 (trinta mil reais) , na forma do que rege o art. 292, inc. VI, do Código de Processo Civil . Nestes termos, Pede e espera deferimento. Fortaleza/CE, (...) de (...) de (...). ____________________________________ Assinatura do Advogado OAB/(...) (...).(...) Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383
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