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MODELO DE APELAÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO SR. JUIZ DE DIREITO DA XX VARA DA COMARCA DE 
FEIRA DE SANTANA 
Proc. Xxxx 
 XXXXXX, brasileiro, viúvo, feirante, CI nºxxxx, inscrito no CPF sob o 
nºXXXXXX, residente e domiciliado na Rua Tal, Feira de Santana, BA, cujo 
endereço eletrônico XXXXX@hotmail.com, Ré nos autos da Ação Ordinária de 
Cumprimento de Obrigação de Fazer que tramita na XXª Vara Cível do Foro 
Regional de Feira de Santana, Processo nº NºXXXXXXXXX, não se 
conformando com a DECISÃO de fls XX. vem, respeitosamente à presença de 
Vossa Excelência, com fulcro do Art. 1.009 e seguintes do CPC, 
tempestivamente interpor: RECURSO DE APELAÇÃO, em face da decisão 
prolatada na sentença de folhas (xx), em ação ajuizada em face de (Nome do 
apelado), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob nº (nº 
do CPF) e RG nº (nº do RG), residente e domiciliado à (endereço completo, 
com cidade e estado), com endereço eletrônico (e-mail) e telefone (nº do 
telefone). 
Requer, de pronto, a intimação do Apelado para contrarrazões, nos 
termos do Art. 1010, §1º do CPC, e que em seguida sejam OS AUTOS 
encaminhados ao Egrégio TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA, para que seja 
processado e julgado o presente recurso. 
Termos em que pede deferimento. 
Local, data 
Advogado/OAB 
 
RAZÕES DO RECURSO 
Ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia 
Apelante: Fulano de Tal 
Apelado: Beltrano 
Processo originário:xxxx 
 
I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE 
 
O APALANTE é parte legítima, com interesse sucumbencial, 
devidamente representado, conforme se verifica, portanto, preenchidos os 
pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade. Ademais, segue em 
anexo a guia de custas recursais, conforme Art. 1.007. 
II – DA TEMPESTIVIDADE 
 O ora APELANTE foi intimado da sentença no dia xx/xx/xx, tendo início 
o prazo para interposição deste recurso no primeiro dia útil subsequente, 
conforme Art. 1003 caput e § 5º do CPC OU O presente recurso é tempestivo 
pois foi interposto no prazo de 15 dias contado a partir da intimação nos termos 
do Art. 1003, §5º. 
III – DOS FATOS 
Declara a Autora que foi firmado contrato de promessa de compra e 
venda (documento já incluído no processo principal), referente ao imóvel 
abaixo descrito, no valor de R$150.000,00 (Cento e cinquenta mil reais), sendo 
este, uma casa nº 12-A integrante do Condomínio Viva Mais Vila Olímpia I, 
situado na Av. Vanderlei Carvalho, nº 30, Pedra do Descanso, Feira de 
Santana/BA, composta de varanda, sala, circulação, 02 (dois) quartos, sanitário 
social, cozinha e área de serviço, devidamente registrado no cartório do 2º 
Ofício na comarca de Feira de Santana/BA. 
Conforme apresentado na promessa de venda e compra (anexa), a 
Autora deu a entrada no valor de R$10.000,00 (dez mil reais) à título de sinal, 
sendo R$5.000,00 (cinco mil reais) após o cumprimento da condição essencial 
da promessa de venda e compra prevista em sua cláusula 7ª, e R$135.000,00 
(cento e trinta e cinco mil reais) através de financiamento bancário em 480 
parcelas, ficando este, condicionado à aprovação. Até então, honrou seu 
compromisso, pagando o valor referente ao sinal. E, alegando que os 
documentos contidos no item 7.1 não foram entregues pelo Réu dentro do 
prazo estipulado em contrato e que este foi finalizado. Menciona também que 
após a notificação, não obteve resposta. 
Foi firmado pelas partes um contrato de promessa de venda e compra. 
Haja vista que, foram firmados alguns requisitos constantes nos itens 7.1 alínea 
“a” e “b” como condições essenciais do negócio e no item 7.2 foi acordado que 
“Não se implementando quaisquer das condições do item 7.1 do referido 
instrumento contratual, no prazo máximo de 60 (Sessenta) dias, ocorria, de 
pleno direito, a resolução do referido contrato, sem ônus às partes, estando 
neste caso, o PROMITENTE VENDEDOR, na obrigatoriedade de devolver o 
valor recebido”. 
Entretanto, o que reza o item 7.1 alínea “b”, não foi concluído dentro do 
prazo, motivo este que, veio a produzir o efeito da resolução do contrato de 
promessa de venda e compra ajustado pelas partes. 
Não obstante tenha sido devidamente demonstrado o direito do Réu, o 
juiz de primeiro grau entendeu por JULGAR PROCEDENTE o pedido feito na 
inicial pelo o ora APELADO, alegando que: a condição do art. 108 deve ser 
obedecida para o caso de constituição, transferência, modificação ou renúncia 
de direitos reais sobre o imóvel, o que não é o caso dos autos, podendo 
perfeitamente ser exigido o cumprimento do contrato. 
O contrato de compromisso de compra e venda tem no consentimento o 
seu vértice. Para sua existência e validade, bastam as partes acordarem sobre 
o objeto e o preço (CC, art. 482). O contrato, pelo qual o autor comprometeu-se 
adquirir a unidade residencial , está confessado por ambas as partes. 
O compromisso existe portanto e é válido entre os contratantes, 
produzindo efeitos de natureza pessoal no mundo jurídico. 
Ainda, segue na sua DECISÃO: Na petição inicial a autora juntou cópia 
de notificação extrajudicial realizada , com isso, entendo que o requisito da 
notificação da parte requerida para o cumprimento da obrigação foi cumprido a 
contento. 
Desta forma, como até o presente momento não houve o cumprimento 
das obrigações contratualmente assumidas por parte do requerido e havendo 
previsão contratual, é evidente o inadimplemento do réu, o que gerou prejuízos 
para a parte autora, cabível, assim, a resolução do contrato, nos precisos 
termos do artigo 475, do Código Civil. 
Com efeito, é de se reconhecer o direito da autora na resolução do 
contrato entabulado entre as partes para que produza efeitos ex tunc, 
retornando as partes ao status quo ante. 
Restou comprovado que o réu infringiu as cláusulas 1.1 , 4 e 6 do 
contrato, logo cabível a indenização pelo inadimplemento. Não é o caso de 
desistência da compra e sim de inadimplemento contratual , portanto, aplicável 
a cláusula 5 do referido instrumento. 
Entretanto, o entendimento trazido na sentença não merece prosperar, 
pois, como já colocado aqui, o APELANTE já comprovou que o contrato motivo 
da querela encontra-se EXTINTO, assim sendo, resta obvio que a causa fica 
prejudicada. Assim, a sentença atacada por este recurso merece ser 
integralmente reformada, conforme argumentos a seguir, sendo instrumento 
correto para viabilizar tal reforma o presente recurso de Apelação conforme Art. 
1009 do CPC . 
 
 
 
 
IV. DO DIREITO 
Conforme se verifica dos autos, por meio da sentença atacada o juiz de 
primeiro grau entendeu que fica condenado o APELANTE em: 
a) a ressarcir o autor da quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) que 
deverá ser acrescido de juros de 1% ao mês (artigos 406, CC e 161, parágrafo 
único do CTN) e correção monetária medida do INPC com o IGP-DI desde a 
data da constituição em mora do devedor que ocorreu no dia da notificação 
(art. 397, parágrafo único, CC). 
b) a pagar a autora a multa contratual regida na cláusula penal 
contratual, no valor R$ 30.000,00(trinta mil reais). 
Nos termos dos artigos 82, § 2º e 85, § 2º, NCPC, arcará o réu com 50% 
das despesas processuais e 50% dos honorários advocatícios ora fixados em 
10% sobre o valor da condenação, atendendo-se ao o grau de zelo 
profissional, o lugar de prestação do serviço, a natureza e importância da 
causa complexidade da matéria, trabalho realizado pelo advogado e o tempo 
exigido para o seu serviço. 
Entretanto o referido entendimento não merece prosperar, pois afronta o 
direito do ora APELANTE. Ademais, ficou comprovado que o APELANTE tem 
direito ao que foi pleiteado na inicial, pois, a demanda que ensejou toda essa 
contenda resta extinta. Nessa perspectiva, tem-se a teoria dos frutos da árvore 
envenenada, motivo que causa perplexidade o ato do juiz de primeiro grau em 
dar prosseguimento a tais pedido do APELADO. 
V. DOS PEDIDOSDiante do exposto, requerer-se que o presente recurso seja CONHECIDO e 
PROVIDO, e que, consequentemente, seja INTEGRALMENTE REFORMADA 
A SENTEÇA ATACADA para: 
a. RECONHECIMENTO DA AUSÊNCIA DE CONDIÇÃO DA AÇÃO; 
b. DA IMPROCEDÊNCIA DE PAGAMENTO DE MULTA; 
c. DA IMPROCEDÊNCIA DE DEVOLUÇÃO DA QUANTIA PAGA COM 
JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA; 
d. SEJA A ACIONANTE CONDENADA AO PAGAMENTO DAS CUSTAS 
E HÓNORÁRIOS DE SUCUMBBÊNCIA NO IMPORTE DE 20% (VINTE 
POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CAUSA. 
Termos em que pede deferimento 
Local, data 
Advogado/OAB 
WELLINGTON DA SILVA ALVES 
Tiago Silva de Almeida 
Disciplina: DIR526 | Dir526 - Direito Processual Civil Ii 
Turma: 03_DIR5AN 
Horário: 18:50 às 21:30

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