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Análise de conduta de nutricionista em clínica médica

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CASO 1
No caso 1, vemos uma nutricionista que foi contratado por uma clínica de médico endocrinologista, exclusivamente para o preparo de uma série de dietas com diferentes VETs (Valor Energético Total), as quais são assinadas pelo médico e por ele entregue para os pacientes e analisando o Código de Ética e Conduta Nutricional, analisamos que: 
 
“Art. 5o O nutricionista, no exercício pleno de suas atribuições, deve atuar nos cuidados relativos à alimentação e nutrição voltados à promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico nutricional e tratamento de agravos, como parte do atendimento integral ao individuo e à coletividade, utilizando todos os recursos disponíveis ao seu alcance, tendo o alimento e a comensalidade como referência. “
Como se refere no art. 5 do código de ética e conduta, o profissional de nutrição tem como atribuição a promoção e proteção a saúde, isso se refere ao individuo ou a coletividade sendo usado os recursos disponíveis 
Porem a nutricionista do caso 1, faz elaboração de cardápios com diferentes VET’s sem levar em conta recursos para avaliações, não leva em conta os métodos e técnicas para sua conduta.
Podemos citar como métodos diretos, a antropometria; avaliação clínica; avaliação bioquímica e composição corporal 
Os métodos indiretos, como avaliação dietética, inquéritos dietéticos, e os dados sócio econômico e culturais; 
E os cuidados nutricionais como planejar e priorizar os objetivos com os cuidados nutricionais do individuo e executar as atividades nutricionais necessárias para atingir a melhora e bem-estar de cada paciente individualmente;
“Art. 8o O nutricionista deve exercer a profissão de forma crítica e proativa, com autonomia, liberdade, justiça, honestidade, imparcialidade e responsabilidade, ciente de seus direitos e deveres, não contrariando os preceitos técnicos e éticos.” 
Podemos ver também descumpriu o Art. 8º, pois ele deixou que outro profissional assinasse um conteúdo que foi feito por ele e deveria ser de sua responsabilidade ferindo a autonomia e liberdade que o profissional deve ter. 
“Responsabilidades Profissionais 
No contexto do exercício profissional, o nutricionista pautará sua pratica nas responsabilidades que seguem: 
Art. 9o É direito do nutricionista a garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, conforme estabelecido na legislação de regulamentação da profissão e nos princípios firmados neste Código.”
A profissional em questão não garantiu a defesa das suas atribuições deixou a responsabilidade que seria dela a um profissional de outra área.
“Art. 14 É dever do nutricionista exercer suas atividades profissionais com transparência, dignidade e decoro, sem violar os princípios fundamentais deste Código e a ciência da nutrição, declarando conflitos de interesses, caso existam. “
Podemos ver que não foi uma atividade profissional transparente, além de ter sido violado os princípios fundamentais do código de ética da nutrição, que deveria exercer a profissão de forma crítica e proativa, com autonomia e proativa, com autonomia, liberdade, justiça, honestidade, imparcialidade e responsabilidade, ciente de seus direitos e deveres, não contrariando os preceitos técnicos e éticos.” 
“Art. 16 É dever do nutricionista assumir responsabilidade por suas ações, ainda que estas tenham sido solicitadas por terceiros. 
Art. 17 É dever do nutricionista primar pelo trabalho adequado, digno e justo, apontando falhas existentes nos regulamentos, processos, recursos e estruturas dos locais em que atue profissionalmente quando as considerar incompatíveis com o exercício profissional ou pre- judiciais aos indivíduos e às coletividades, comunicando oficialmente aos responsáveis e, no caso de inércia desses, aos órgãos competentes e ao Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva jurisdição. “
“Art. 19 É dever do nutricionista manter individuo e coletividade sob sua responsabilidade profissional, ou o respectivo representante legal, informados quanto aos objetivos, procedimentos, benefícios e riscos, quando houver, de suas condutas profissionais. 
Art. 24 É vedado ao nutricionista permitir a utilização do seu nome e título profissional por estabelecimento ou instituição em que não exerça atividades próprias da profissão. “
“LEI N 8234, de 17 DE SETEMBRO DE 1991. 
Art. 3º São atividades privativas dos nutricionistas:
VII - assistência e educação nutricional e coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética;
VIII - assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos.”
O caso, mostra que o nutricionista em questão não agiu com responsabilidade, mesmo que tenha sido solicitado por um terceiro, ela poderia ter se negado, afinal era sua responsabilidade. Não agiu de forma com que respeitasse o Código de ética da nutrição. 
Ela poderia sim trabalhar em parceria com o médico endocrinologista, porem deveria ser de uma maneira onde ela exercesse a autonomia e não permitindo que outro profissional assinasse por um trabalho de responsabilidade dela.
Na LEI N 8234, de 17 DE SETEMBRO DE 1991, reforça essa responsabilidade e atribuição infringidas nesse caso.
CASO 2
 
 No Caso 2 Um nutricionista recebe uma proposta para participar de uma campanha publicitária de um novo refrigerante que será lançado no mercado e prepara um “release” informando sobre as vantagens do consumo de refrigerantes como meio de ampliar a ingestão de líquidos.
“Capítulo V
Associação a Produtos, Marcas de Produtos, Serviços, Empresas ou Indústrias 
Art. 60 É vedado ao nutricionista prescrever, indicar, manifestar preferência ou associar sua imagem intencionalmente para divulgar marcas de produtos alimentícios, suplementos nutricionais, fitoterápicos, utensílios, equipamentos, serviços, laboratórios, farmácias, empresas ou indústrias ligadas às atividades de alimentação e nutrição de modo a não direcionar escolhas, visando preservar a autonomia dos indivíduos e coletividades e a idoneidade dos serviços. “
“Art. 63 É vedado ao nutricionista fazer publicidade ou propaganda em meios de comunicação com fins comerciais, de marcas de produtos alimentícios, suplementos nutricionais, fitoterápicos, utensílios, equipamentos, serviços ou nomes de empresas ou indústrias ligadas às atividades de alimentação e nutrição. 
Analisamos nesse caso, que foi descumprido o Art. 60, onde diz que é proibida nutricionistas prescrever, indicar ou manifestar preferência a um produto. E analisando o produto em questão que é um refrigerante, produto ultra processado onde contém normalmente grande quantidade de açúcares e conservantes, onde não deve fazer parte do dia a dia de um individuo, onde também podemos dizer que fere o Art. 2, onde sita a atuação do nutricionista, pela defesa do Direito a saúde e adequada e de segurança alimentar e Nutricional do individuo, o que não será cumprido 
Os Art. 63 veda ao nutricionista participar de campanhas publicitarias de qualquer gênero alimentícios, seja suplemento, fitoterápico ou utensílios e equipamentos. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2015/2018. Código de Ética e conduta Nutricional, Disponível em: < https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2018/04/codigo-de-etica.pdf> Acesso em: 13 de maio de 2020.

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