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SEPARAÇÃO DOS PODERES

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FACULDADE UNIDA DE SUZANO – UNISUZ
CURSO DE DIREITO
PAMELA DOS SANTOS MOREIRA DE SOUZA- 2017004465
TALIANE SIMÃO DO NASCIMENTO- 2017003902
1ºB
SEPARAÇÃO DOS PODERES NA ATUAL REALIDADE BRASILEIRA
SUZANO/2017
FACULDADE UNIDA DE SUZANO – UNISUZ
CURSO DE DIREITO
PAMELA DOS SANTOS MOREIRA DE SOUZA - 2017004465
TALIANE SIMÃO DO NASCIMENTO- 2017003902
1ºB
SEPARAÇÃO DOS PODERES NA ATUAL REALIDADE BRASILEIRA
Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito apresentado a Faculdade Unida de Suzano – Unisuz, como requisito parcial para a composição da nota da avaliação N2 de todas as disciplinas do semestre.
SUZANO/2017
SUMÁRIO
I ..................................................................................................... RESUMO
II ............................................................................................ INTRODUÇÃO
III .......................................................SEPARAÇÃO DOS TRÊS PODERES
IV ............................................................................ O PODER EXECUTIVO
V ..................................................................................... O IMPEACHMENT
VI ............................................................................................ CONCLUSÃO
VII ......................................................................................... REFERENCIAS 
I - RESUMO
O artigo dissertará do tema da separação dos poderes na atual realidade no Brasil, contara um pouco a historia da Tripartição do poderes, como surgiu e como foi executada na Constituição Federal, explicara a função de cada poder, principalmente o Executivo, pois ficou em evidencia com o Impeachment da então Presidente Dilma Rousseff representante de tal Poder, veremos os seguimentos para que tal decisão fosse tomada, como a corrupção pela qual a Presidente foi acusada interferiu os outros Poderes e como eles participaram neste acontecido.
 
Palavras-chaves: Tripartição de poderes, Impeachment, Poder Executivo.
II - INTROUÇÃO 
O presente assunto abordado foi à teoria da Separação de Poderes na Atual realidade de nosso País, esta qual destacou o Poder Executivo por prover o Impeachment á Presidente Dilma Roussef.
Desta forma veremos a Tripartição no Brasil e seus idealizadores, como surgiu a Separação dos Três poderes e como cada Poder e aplicado em nossa Constituição Federal e qual a função de cada um.
É de grande importância o tema, pois os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário são utilizados como um controle na democracia. E por isso foi escolhido por se tratar de grandes poderes e como são executados por pessoas cada uma em seu determinado cargo.
Esta monografia não tem a intenção de discutir partidos eleitorais, e sim colocar expostos a atual realidade do Brasil e o Poder Executivo.
III – A SEPARAÇÃO DOS TRÊS PODERES
No Brasil a Tripartição foi aplicada em 1889 na proclamação da República, em 24 de Fevereiro de 1891 na primeira Constituição Republicana, o governo se organizou em três poderes, o Poder Executivo, este exercido pelo presidente da República, com a função de Administrar o País e escolher ministros, e encarregado de sancionar ou vetar algum projeto de Lei, o Poder Legislativo, exercido pelo Congresso Nacional, com o objetivo de elaborar leis e fiscalizar as ações do Executivo, também pode pedir esclarecimentos ao mesmo, e o Poder Judiciário que é exercido pelo Supremo Tribunal Federal, com a função de garantir que a Lei seja aplicada. A separação dos poderes está descrito na Constituição Federal.
· Art. 2º São Poderes da União, Independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente no termos desta Constituição. 
O Modelo de Tripartição que se aplica no Brasil foi idealizado por Montesquieu em sua obra “O Espírito das Leis”, em 1748 constituída com influencias de outros pensadores. O grande Doutrinador fundamentou a teoria de tripartite, que prevê a autonomia de poderes, e que consiste em atribuir ao Estado o modelo de tripartição. Tudo sobreveio a partir de um trabalho de busca da essência, da natureza de cada tipo de poder estabelecido nas sociedades e comparando as relações que as leis da época tinham com a natureza em si.
· Estaria tudo pedido se um mesmo homem, ou mesmo corpo de principais ou de nobres ou do povo, exercesse estes três poderes: o de fazer as leis; o de executar as resoluções públicas; e o de julgar os crimes ou as demandas dos particulares. (MONTESQUIEU, 1987, p.165)
 O filosofo Montesquieu buscava formas de dividir os poderes dentro de um governo, e se inspirou na Constituição inglesa, que apesar da estrutura não ter um divisão clara, o francês dividiu de forma cuidadosa os moldes de sua época os três poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário. 
 A teoria dos três poderes é de que o poder em suas atribuições equilibraria  a autonomia e interviria quando necessário no outro, propondo uma harmonia e uma maior organização na esfera governamental do Estado. 
· “Só o poder freia o poder” citação de Montesquieu na obra 
 Nenhum dos poderes do Estado tem autonomia absoluta sobre a sociedade nem sobre os outros poderes, mas devem ser regidos em conjunto um com o outro de maneira a exercer uma igualdade social e governamental. ( Pessoa; João PB, 2014) 
 
Embora o inicio tenha sido por Aristóteles em sua Obra “A Politica” em que afirmava existir três órgãos separados a quem cabiam as decisões do Estado, estes eram Poder Deliberativo, Poder Judiciário e o Poder Executivo, entretanto não tenha sido aplicada pelos os governantes que vieram posterior a era Aristóteles que foi marcada por grandes monarcas de tiranias. Temos como exemplo a famosa afirmação Luis XIV, “L’etat c’est moi” (O Estado sou eu), que representa claramente o poder que cabia nas mãos de monarcas. Na sequencia veio Locke um Inglês que tinha como um objetivo propor ao governo com uma politica mais liberativa, pois era contra ao regime absolutista. Locke tinha em mente propor um governo limitado no qual seria exercido mediante contrato entre governante e sociedade, assim evitando o caos, a doutrina mais marcante de Locke era que o governante podia ser destituído a qualquer momento pelo povo, isso para nós hoje em dia se chama Impeachment. Na obra “Segundo Tratado sobre o Governo Civil” Locke deixa claro que o Poder Legislativo é preponderante aos demais poderes. 
IV – O PODER EXECUTIVO 
O Poder Executivo no Brasil é composto pelo Presidente da Republica e Ministros de Estado, estes que o próprio Presidente indica. Esta Previsto no art. 76. na Constituição Federal que só estes tem o poder de exercer tal função.
· Lei nº 10.683, de 28-5-2003, dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministros. Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros do Estado.
A função do de quem exerce tal poder é de administrar a máquina pública que é o Brasil, também cabe ao Poder Executivo o exercício dos atos de chefia de estado e de governo, isso porque o sistema de presidencialista adotado no Brasil designa que o Presidente seja o responsável por tal função, isto é totalmente diferente do sistema parlamentar que há uma separação de funções e que cada um exerça o que lhe foi designado. O Presidente é o representante titular na relações internacionais, sua responsabilidade é representar a unidade Estatal brasileira no quadro internacional.
O Brasil adotou a forma de composição da escolha de ministros no modelo americano, onde a escolha deste se dá por indicação politica. Esta forma de composição é criticada por estabelecer um vinculo indesejado entre o Presidente e o ministro escolhido, este vinculo pode acabar interferindo de maneira negativa e imparcial na maneira em que um Juiz venha futuramente Julgar alguma inadimplência de tal ministro.
A ingerência do Poder Executivo no Judiciário ocorrequando no momento em que o Presidente que indica a composição de todo o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do Judiciário brasileiro, O Tribunal Constitucional do País. Esta que vira a julgar a constitucionalidade ou não das medidas provisórias editadas pelo Presidente da República, quando esta constitucionalidade for questionada.
V - O IMPEACHMENT
Um dos momentos mais marcantes e importante da recente historia do Brasil é o impeachment de Dilma Roussef líder do Poder Executivo, onde foi acusada de desrespeitar a lei de improbidade administrativa e lei orçamentaria, e também havia suspeitas de envolvimento de corrupção na estatal Pétrobras, as suspeitas surgiram por conta da investigação da operação Lava Jato feita pela policia Federal.
· “... denomina o processo de cassação de mandato do chefe do poder executivo pelo congresso nacional. Pelas assembleias estaduais ou pelas câmaras municipais”.
Após o Presidente ser afastado de seu cargo, o seu substituto será o seu vice, mas caso o vice presidente não puder assumir o cargo, seja por cassação ou renuncia o próximo cogitado é o Presidente da Câmara dos Deputados, caso isto venha a acontecer ele não exercerá o cargo por muito tempo, pois será necessário a convocação de novas eleições para a escolha de um novo presidente.
O impeachment teve inicio em 2 de dezembro de 2015 por denuncia do procurador de justiça Hélio Bicudo e pelos advogados Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal, o pedido de impeachment consistiu desde improbidade de administração, até que coloquem em risco a segurança do país.
Qualquer pessoa pode fazer a denuncia de corrupção e fazer pedido de impeachment sobre o líder do poder executivo, desde que a pessoa possua 5 testemunhas, e tenha uma assinatura com firma reconhecida, sendo assim basta somente a pessoa entregar provas concretas na Câmara dos Deputados.
 
· A Lei 1.079, o pedido de abertura de impeachment deve ter consistência, devem existir provas de que o mandatário cometeu algum crime comum (como homicídio ou roubo) ou crime de responsabilidade – que envolve desde improbidade administrativa até atos que coloquem em risco a segurança do país.
No Brasil a primeira vez que seu ouviu em impeachment foi em 1992, quando foi instaurado contra o presidente Fernando Collor, que foi aprovado pela a Câmara de Deputados no dia 29 de Setembro, mas neste caso não decisão do Senado , pois o presidente na época renunciou o cargo no dia 29 de dezembro, e quem assumiu o cargo foi o vice presidente Itamar Franco. Apesar da renuncia o congresso continuou a votação e o considerou inelegível para cargos políticos durante 8 anos. 
 
 O impeachment é um caso muito intenso na separação dos poderes, pois assim pode-se ver como os poderes são regidos, e o quão importante é essa separação, visa-se que Aristóteles se preocupava com um governo que favorecesse tiranias e absolutismos, ele queria um governo onde todos tivessem direitos iguais um Estado justo e democrata, Aristóteles e outros pensadores apontava a forma de se obter uma sociedade mais justa com a separação de poderes.
 
Tudo sobreveio a partir de um trabalho de busca da essência, da natureza de cada tipo de poder estabelecido nas sociedades e comparando as relações que as leis da época tinham com a natureza em si. 
Desta forma o poder Legislativo age com processo de sessões da comissão Especial de Impeachment para relatar o texto, e examinar detalhadamente o que ali foi levantado. Cumprindo as sessões em questão devem prosseguir com o votação, independente do resultado da votação, a Câmara tem prazo de 2 dias após a publicação do resultado para incluir o parecer da comissão na ordem do dia do plenário da Casa.
Cada poder dever exercer o seus deveres, Legislativo tem como dever elaborar as leis constituídas por vereadores, senadores e deputados, o Judiciário é representado por juízes e desembargadores que devem aplicar as leis que são elaboradas pelo legislativo, o Executivo é representado por prefeitos presidentes e governadores que tem como objetivo administrar leis.
Portanto pode-se observar que os poderes agem em conjuntos quando se aplicam em questão a sociedade, mas quando a problemas é entre si, devem agir juntamente de acordo com a Constituição mais em pró do melhor para a sociedade, de acordo com o impeachment os poderes se relacionam de formas diferente, pois assim um deve fiscalizar e avaliar o outro.
Com a tripartição de poderes já a conflitos, imagina se a nação fosse governada por uma única pessoa, com apenas um legislador não haveria a previsão de tudo que se ocorre no país, tendo que nas leis já existe a presença de varias lacunas quem dirá o exercício de apenas um legislador.
VI – CONCLUSÃO
Vemos no presente artigo como surgiu a tripartição no Brasil, e como o poder Executivo ficou em evidência como impeachment sofrido pela então Presidente Dilma Roussef. A Separação dos Três Poderes no Brasil veio com o intuito de dar ao País um governo mais justo, com os seus cargos devidamente constituídos, cada poder tem o dever de exercer com dignidade o que lhe foi designado, dando então visões de um País mais justo, onde leis são criadas para que haja respeito entre todos, mas infelizmente não é o que vemos.
 Com o poder Executivo em evidência podemos notar as falhas de todos os outros poderes, como por exemplo as leis criadas para beneficiar os réus na operação chamada Lava Jato, leis estas que deveriam ser criadas para que o governo fosse justo, que sanções fosse aplicada não importa a quem. 
A crise pela qual o país esta passando no que diz respeito ao caos de corrupção entre políticos, é a consequência de uma desarrumação do principio da separação dos poderes. Precisamos urgentemente de uma mudança na forma de compor o Supremo, como por exemplo atribuir uma participação maior dos outros poderes na composição desta corte, para assim podemos ter uma igualdade de poderes no Brasil, e não apenas a prevalência do Grande Poder, o Poder Executivo e os seus coadjuvantes.
VII – REFERÊNCIAS 
http://tres-poderes.info/
https://prezi.com/bslbbn089vaz/o-espirito-das-leis/
http://www.juridicohightech.com.br/2016/07/teoria-de-montesquieu.html
http://disciplinasesamc.blogspot.com/2013/02/os-tres-poderes.html
https://www.slideshare.net/DeivisonGonalves/politicarrgrfhf
https://www.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=60

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