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APOSTILA DIREITO PENAL

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PRINCÍPIOS DO D. PENAL
	
	PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL
	Parte da doutrina que lhe atribui eficácia, é causa supralegal de exclusão ILICITUDE MATERIAL, por não ser entendida como inadequada e não por irrelevância do quantum da lesão do bem jurídico protegido.
Ex: colocar um brinco na orelha de um bebê.
Não se aplica:
· Comercialização CD e DVD
· Casa prostituição
· Jogo do bicho
	PRINCIPIO HUMANIDADE
	Proibe pena:
· tortura 
· banimento e meios crueis
· trabalhos forçados
· morte, em estado de guerra
· caráter perpetuo
	PRINCIPIO DA ALTERIDADE
	Proíbe que o direito penal puna atitudes internas do agente, pensamentos ou condutas moralmente censuráveis, que não atinjam bens jurídicos de terceiros.
Ex: auto lesão, suicídio
	PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO MINIMA
	Tem como destinatário o legislador, para impedir que tipifique como crime condutas que podem ser resolvidas por outros ramos do direito ou que não tenham relevâncias suficientes para despertar a ira do Direito Penal
	PRINCIPIO DA FRAGMENTARIEDADE
	Significa que cabe ao direito penal atribuir relevância somente a pequenos fragmentos de ilicitude. Existem, assim, inúmeros comportamentos cujo caráter ilícito é conferido pelo ordenamento jurídico, mas somente uma pequena parcela interessa ao Direito penal
SÓ DEVE SER USADO EM ULTIMA HIPOTESE
	BIZUS
	Princípio da Reserva LegAL = Prevê que a regulamentação de determinadas matérias deve ser feita necessariamente por lei formAL.
Princípio da legalidade = Abrange não somente a lei em sentido estrito, mas todo e qualquer ato jurídico.
OBS: Conforme o Direito Penal Brasileiro, o princípio da reserva legal NÃO ADMITE que MEDIDAS PROVISORIAS disponham sobre tipos penais
	PRINCIPIO DA INSIGNIFICANCIA
	· Pode ser chamada de BAGATELA PROPRIA
· Não é aplicada nos crimes HABITUAIS, tem que ser um só.
· M
· A
· R
· I
· Exclui a tipicidade MATERIAL
· Não pode violência ou grave ameaça
· Juiz e delegado aplicam
	IMPUTABILIDADE
	Regra: a culpabilidade é a capacidade de entender e se autodeterminar em relação a um fato criminoso, que submete o agente a possibilidade de sofrer uma pena.
	CULPABILIDADE
	1. Imputabilidade penal;
2. Potencial consciência da ilicitude;
3. Exigibilidade conduta diversa
	a) Imputabilidade penal
	1. Menoridade;
2. Embriaguez acidental e completa; 
3. Doença mental, desenvolvimento incompleto ou retardado que impossibilite a capacidade de entendimento ou de autodeterminação
	b) Potencial conhecimento da ilicitude 
	1. Erro de proibição inevitável
	c) Exigibilidade conduta diversa
	1. Coação moral irresistível
2. Obediência hierárquica a uma ordem não manifestamente ilegal
	LEI SECA
	INIMPUTAVEIS
Art 26 – É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter licito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. - BIOPSICOLOGICO
REDUÇÃO PENA
Par. Único: A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
NÃO excluem a imputabilidade penal:
a) A emoção e a paixao
b) A embriaguez, voluntaria ou culposa, pelo álcool ou substancia de efeitos análogos.
	RESUMO
	EMBRIAGUEZ VOLUNTARIA: NÃO HÁ EXCLUSÃO DA IMPUTABILIDADE
EMBRIAGUEZ COMPLETO + CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR: ISENTO DE PENA
EMBRIAGUEZ INCOMPLETA + CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR: REDUÇÃO DE 1/3 A 2/3 DE PENA
	EXTRATERRITORIALIDADE
	INCONDICIONADA – PAG (crimes contra)
Aplica-se a lei brasileira independentemente de qualquer situação
Presidente (vida ou liberdade)
Administração publica/direta + territórios e indireta (patrimônio ou fé publica)
Genocídio
	CONDICIONADA – TAB (crimes contra),
Tratado ou convenções
Aeronave ou embarcações brasileiras (que não foi julgado no estrangeiro)
Brasileiro
	CONCURSO DE PESSOAS
	1. Não se comunicam as circunstancias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
2. Quem de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida de sua CULPABILIDADE.
3. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
4. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxilio, salvo disposição expressa em contraria, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
5. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada deste. Essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
6. Os crimes unissubjetivos admitem a coautoria e a participação e os plurissubjetivos exigem a coautoria ou participação.
	Formas de concurso pessoas
	Autor/Coautor: é a todo aquele que executa a conduta descrita no tipo penal (verbo nuclear).
Partícipe: não pratica a conduta do verbo nuclear, mas de qualquer forma concorre para o crime.
	Classificação dos crimes
	Unissubjetivo/concurso eventual: pode ser praticado por apenas uma pessoa. ADMITEM COAUTORIA E PARTICIPAÇÇAO 
Crime plurissubjetivo/ concurso necessário: exige mais de uma pessoa para sua configuração. EXIGEM COAUTORIA E PARTICIPAÇÃO
	Requisitos para concurso de pessoas
	Pluralidade de agentes e condutas
Relevancia da conduta
Identidade da infração penal
Liame subjetivo: significa que o participe deve ter ciência de estar colaborando para o resultado criminoso visado pelo outro. Segundo a melhor doutrina é desnecessário o prévio ajuste entre as partes, bastando a unidade de desígnios, ou seja, que uma vontade adira a outra. Ex: por desavenças anteriores, uma pessoa deixa a porta da casa da vítima aberta e o ladrão se aproveita desse fato para praticar um furto. O autor da subtração não sabe que foi ajudado, mas quem ajudou é participe do furto
	Autoria colateral
	Duas ou mais pessoas, desconhecendo a intenção uma da outra praticam determinada conduta visando o mesmo resultado, que ocorre em razão do comportamento de apenas uma delas. Não há concurso pela ausência do vínculo subjetivo.
	Participação pode ser
	Moral: induzir (fazer nascer) ou instigar (estimular)
Material: prestar auxilio, ajuda
	Teoria da acessoriedade limitada (ADOTADA PELO CP)
	O participe só é punido se o autor cometer fato típico e ilícito (independente de culpabilidade ou punibilidade do agente). Ex: prestar auxilia a menor cometer homicídio. A participação é punível, mesmo que o menor (autor) não seja.
	Participação de menor importância
	Reduz a pena de 1/6 a 1/3
	Cooperação dolosamente distinta
	Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada ATÉ A METADE, na hipótese de ser previsível o resultado mais grave.
Ex: considerando a hipótese dos meliantes A e B combinarem de furtar uma casa que aparentemente encontra-se vazia, B entra na casa, enquanto A espera no carro para a fuga. Ao invadir a casa B encontra a dona da casa e decide por conta própria estupra-la. Após, o meliante B encontra A e ambos fogem com um televisor. A não poderá responder pelo crime de estupro praticado por B pelo fato de não partilhar a intenção de estupro, mas a intenção de furto
	ABOLITIO CRIMINIS
A abolitio criminis poderá gerar os seguintes efeitos:
1 - se a denúncia ainda não foi recebida, o processo não pode ser iniciado; 
2 - se o processo está em andamento ou o réu está cumprindo a pena, deve ser decretada a extinção da punibilidade; 
3 - havendo sentença condenatória transitada em julgado, a pretensão executória não pode ser iniciada, e o nome do réu será riscado do rol dos culpados, permanecendo, em qualquer desses casos, os efeitos civis da condenação. 
	LEI TEMPORARIA E EXCEPCIONAL
	Art. 3 – A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstancias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.Características principais:
a) autorrevogáveis
b) ultratividade
	Lei excepcional
	Criada para situações excepcionais
	Lei temporária
	Criada para um período determinado/certo
	ANALOGIA E INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA
	ANALOGIA
 - Forma de INTEGRAÇÃO do Direito; 
- NÃO EXISTE norma para o caso concreto; 
- Cria-se nova norma a partir de outra (analogia legis) ou do todo do ordenamento jurídico (analogia iuris); 
- É possível sua aplicação no direito SOMENTE in bonam partem. 
- Ex: isenção de pena, prevista nos crimes contra o patrimônio, para o cônjuge e, analogicamente, para o companheiro.
 
INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA
 - É forma de INTERPRETAÇÃO;
- EXISTE norma para o caso concreto; 
- Utilizam-se exemplos seguidos de uma fórmula genérica para alcançar outras hipóteses;
- A aplicação pode ser in bonam partem ou in malam partem; 
- Ex: homicídio mediante paga ou promessa de recompensa, OU POR OUTRO MOTIVO TORPE.
	CRIME PROPRIO
	Qualidade especial do sujeito ativo
	CRIME BIPROPRIO
	Qualidade especial do sujeito ativo E do passivo
	Crime formal
	Não exige a produção do resultado para a consumação do crime, ainda que possível que ele ocorra.
Ex: ameaça
	Crime Culposo
	Tem-se conceituado na doutrina como a conduta voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não querido, mas previsível, e excepcionalmente previsto, que podia, com a devida atenção, ser evitado
	Norma penal em branco
	É aquela que depende de complemento normativo. É dizer: seu preceito primário (descrição da conduta proibida) não é completo, dependendo de complementação a ser dada por outra norma.
	Crime próprio em relação ao sujeito ativo
	São crimes próprios aqueles cujos tipos penais exigem uma característica especial por parte do sujeito ativo (ex: infanticídio, onde a mãe, sob a influencia do estado puerperal, concorre para a morte do filho recém nascido; peculato, que exige a concorrência de um funcionário público). Tais crimes admitem coautoria e participação.
	Crimes de mão própria
	São aqueles que só podem ser cometidos diretamente pela pessoa. O falso testemunho (mentir depois de ter se comprometido a dizer a verdade em um processo).
	Diferença entre crime próprio e crime de mão própria
	No crime próprio, o tipo exige determinada qualidade pessoal do agente. Ex: funcionário publico. ADMITINDO CO-AUTORIA
No crime de mão própria, não se exige qualidade pessoal do agente, trata-se de crime comum. Contudo, é impossível que o delito seja cometido em coautoria, pois somente o agente em pessoa pode praticar este tipo de crime.
Ex: falso testemunho (somente a testemunha pode praticar o delito) NÃO SE ADMITINDO CO-AUTORIA
	CONSUMADO
	Diz-se crime consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.
	CRIME MATERIAL
	Conduta + Resultado NECESSÁRIO (consuma)
Aqueles em que o tipo penal descreve conduta e resultado naturalístico (necessária modificação no mundo exterior), sendo indispensável a sua ocorrência para haver consumação. A conduta e o resultado são cronologicamente separados. É o que ocorre, por exemplo, com o homicídio.
	CRIME FORMAL
	Conduta (consuma) + Resultado POSSÍVEL
Apesar de o tipo penal também descrever conduta e resultado naturalístico, este é dispensável para a consumação. Com a pratica da conduta o crime está perfeito. A modificação no mundo exterior, no caso, serve como exaurimento da infração, podendo interferir na quantidade da pena. Como exemplos, podemos citar os crimes de ameaça e de extorsão.
	CRIME DE MERA CONDUTA
	Conduta (apenas): NÃO HÁ previsão de resultado
São aqueles em que o tipo penal descreve apenas a conduta delituosa, sem sequer mencionar resultado naturalístico. Pune-se aqui pela simples atividade, como, por exemplo, na violação de domicílio.
EX: EMBRIAGUEZ AO VOLANTE, TRAFICO DE DROGAS, PORTE DE ARMAS
	CRIME OMISSIVO PROPRIO
	É o crime que se perfaz pela simples abstenção do agente, independentemente de um resultado posterior, como acontece no crime de omissão de socorro, previsto no art. 135 do CP, que resta consumado pela simples ausência de socorro. O agente se omite quando deve e pode agir.
	CRIME HABITUAL
	No crime habitual cada um dos episódios agrupados não é punível em si mesmo, vez que pertencem a uma pluralidade de condutas requeridas no tipo para que configure um fato punível. Somente a pluralidade de atos é um elemento do tipo, tal como o exercício ilegal da medicina, que deve cumprir-se habitualmente.
	CRIME OMISSIVO IMPROPRIO/COMISSIVO POR OMISSÃO
	O agente é garantidor e tem o dever de evitar o resultado. A lei não descreve uma omissão, mas sim uma ação que deveria ser praticada, a qual encontra adequação típica mediata, através de uma norma de extensão. São portanto crimes de resultado, admitem a tentativa, e podem ser doloso ou culposos. O nexo não é naturalístico, mas sim jurídico, trata-se do nexo de não impedimento.
	TENTATIVA
-> Definição: Agente pratica a conduta delituosa, mas por circunstâncias alheias à sua vontade, o resultado não ocorre.
-> Consequência: Responde pelo crime, com redução de pena de 1/3 a 2/3
	Lembra da dica - CCHOUP - NÃO CABE TENTATIVA:
Contravenção penal
Culposos
Habituais
Omissivos próprios
Unissubsistente (monossubsistente)
Preterdolosos
		PERFEITA
	O agente consegue realizar tudo que estava em sua disposição, mas o crime não se consuma
Ex: revolver com 6 munições, 
	IMPERFEITA
	O agente não consegue realizar tudo que estava em sua disposição e o crime não se consuma
	BRANCA (incruenta)
	Não houve lesão própria ao bem jurídico e o bem n se consumou
	VERMELHA (cruenta)
	Houve uma lesão ao bem jurídico e mesmo assim o crime não se consumou
	
CRIMES TENTADOS
Existem duas teorias básicas sobre a punibilidade do crime tentado: 
a subjetiva (o crime tentado é punido com as mesmas penas do crime consumado, levando-se em conta a intenção do agente) e 
objetiva (o crime tentado é punido com pena mais branda do que a do crime consumado).
O CP, por meio do art. 14, II, adota, como regra, a teoria objetiva, estabelecendo minorante genérica (um a dois terços) para os crimes tentados. 
No entanto, há exceções, como no caso do crime tipificado no art. 352 do CP, que pune com a mesma pena a conduta de "Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa".Por isso, entende-se que a teoria adotada pelo CP é a objetiva temperada.
	
DESISTENCIA VOLUNTARIA
-> Definição: O agente INICIA a prática da conduta delituosa, mas se arrepende, e CESSA a atividade criminosa (mesmo podendo continuar) e o resultado não ocorre.
-> Consequência: Responde apenas pelos atos já praticados. Desconsidera-se o “dolo inicial”, e o agente é punido apenas pelos danos que efetivamente causou.
	ARREPENDIMENTO EFICAZ
-> Definição: O agente INICIA a prática da conduta delituosa E COMPLETA A EXECUÇÃO DA CONDUTA, mas se arrepende do que fez e toma as providências para que o resultado inicialmente pretendido não ocorra. O resultado NÃO ocorre.
-> Consequência: Responde apenas pelos atos já praticados. Desconsidera-se o “dolo inicial”, e o agente é punido apenas pelos danos que efetivamente causou.
	ARREPENDIMENTO POSTERIOR
-> Definição: O agente completa a execução da atividade criminosa e o resultado efetivamente ocorre. Porém, após a ocorrência do resultado, o agente se arrepende E REPARA O DANO ou RESTITUI A COISA.
Obs1: Só pode ocorrer nos crimes cometidos SEM VIOLENCIA OU GRAVE AMEAÇA.
Obs2: Só tem validade se ocorre antes do RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA.
-> Consequência: O agente tem a pena reduzida de 1/3 a 2/3.
	CRIME PROGRESSIVO
	· Dolo único
· Agressão progressiva ao bem jurídico
· Busca do resultado mais gravoso
· Conduta única, fracionada em atos parcelares.
· Vai do menos grave ao mais grave
· O delito menor é chamado de crime passagem ou crime de ação de passagem.
· O agente só responde pelo crime mais grave
· Aplica-se o principio da consunção
· Fenomeno da continência
· ÚNICO QUERER
	PROGRESSÃOCRIMINOSA
	· Diversidade de dolo
· Pluralidade de condutas
· Há diferença entre a conduta inicial e a posterior
· Mudança de dolo
· PROGRESSÃO NO CRIME.
	ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS
	
	Art. 181
	É ISENTO de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste titulo, em prejuízo
I – do cônjuge, na constância da sociedade conjugal
II – de ascendente ou descendente, seja o parentesco legitimo ou ilegítimo, seja civil ou natural
	Art. 182
	Somente se procede mediante REPRESENTAÇÃO, se o crime previsto neste titulo é cometido em prejuízo:
I – do cônjuge desquitado ou judicialmente separado
II – de irmão, legitimo ou ilegítimo
III – de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita
	Art. 183
	NÃO SE APLICA o disposto nos dois artigos anteriores:
I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência a pessoa
II – ao estranho que participa do crime
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 anos
	CONTRAVENÇÕES PENAIS
	· Todas incondicionadas;
· A ação penal é PUBLICA;
· Verifica-se a reincidência quando o agente pratica uma contravenção depois de passar em julgado a sentença que o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro, por qualquer crime, ou, no brasil, por motivo de contravenção.
BRASIL: CRIME E CONTRAVENÇÃO: REINCIDENTE
ESTRANGEIRO: CRIME
· É possível tentativa nas contravenções, porém não é PUNÍVEL.
· JUSTIÇA FEDERAL NUNCA JULGA CONTRAVENÇÃO FEDERAL.
· A pena de prisão simples deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime semi-aberto ou aberto.
	CAUSAS EXTINÇÃO PUNIBILIDADE
	Extingue-se a punibilidade:
1. Pela morte do agente
2. Pela anistia, graça ou indulto.
3. Pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso
4. Pela prescrição, decadência ou perempção.
5. Pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos casos de ação privada.
6. Pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite.
7. Pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
PRINCÍPIOS
 
DO
 
D.
 
PENAL
 
 
PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL
 
Parte da doutrina que lhe atribui eficácia, é causa 
supralegal de 
exclusão ILICITUDE MATERIAL
, por não 
ser enten
dida como inadequada e não
 
por 
irrelevância
 
do quantum da lesão do b
em jurídico protegido.
 
Ex: colocar um brinco na orelha de um bebê.
 
Não se aplica:
 
·
 
Comercialização CD e DVD
 
·
 
Casa prostituição
 
·
 
Jogo do bicho
 
PRINCIPIO HUMANIDADE
 
Proibe pena:
 
·
 
tortura 
 
·
 
banimento e meios crueis
 
·
 
trabalhos forçados
 
·
 
morte, em estado de guerra
 
·
 
caráter perpetuo
 
 
PRINCIPIO DA 
ALTERIDADE
 
Proíbe
 
que o direito penal puna atitudes internas do 
agente, pensamentos ou condutas moralmente 
censuráveis, que não atinjam bens jurídicos de 
terceiros
.
 
Ex: auto lesão, suicídio
 
PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO 
MINIMA
 
Tem como des
tina
tário o legislador, para impedir que 
tipifique como crime condutas que 
pod
em ser 
resolvidas por outros ramos do direito
 
ou que não 
te
nham 
relevâncias
 
suficientes para despertar a ira do 
Direito Penal
 
PRINCIPIO DA FRAGMENTARIEDADE
 
Significa que cabe ao direito penal
 
atribuir relevância 
somente a pequenos fragmentos de ilicitude. Existem, 
assim, inúmeros comportamentos cujo caráter ilícito 
é conferido pelo ordenamento jurídico, mas somente 
uma pequena parcela interessa ao Direito penal
 
 
SÓ DEVE SER USADO EM ULTIMA HIP
OTESE
 
BIZUS
 
Princípio da Reserva Leg
AL
 
= Prevê que a 
regulamentação de determinadas matérias deve ser 
feita necessariamente por lei form
AL.
 
PRINCÍPIOS DO D. PENAL 
 
PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL 
Parte da doutrina que lhe atribui eficácia, é causa 
supralegal de exclusão ILICITUDE MATERIAL, por não 
ser entendida como inadequada e não por irrelevância 
do quantum da lesão do bem jurídico protegido. 
Ex: colocar um brinco na orelha de um bebê. 
Não se aplica: 
 Comercialização CD e DVD 
 Casa prostituição 
 Jogo do bicho 
PRINCIPIO HUMANIDADE Proibe pena: 
 tortura 
 banimento e meios crueis 
 trabalhos forçados 
 morte, em estado de guerra 
 caráter perpetuo 
 
PRINCIPIO DA ALTERIDADE Proíbe que o direito penal puna atitudes internas do 
agente, pensamentos ou condutas moralmente 
censuráveis, que não atinjam bens jurídicos de 
terceiros. 
Ex: auto lesão, suicídio 
PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO 
MINIMA 
Tem como destinatário o legislador, para impedir que 
tipifique como crime condutas que podem ser 
resolvidas por outros ramos do direito ou que não 
tenham relevâncias suficientes para despertar a ira do 
Direito Penal 
PRINCIPIO DA FRAGMENTARIEDADE Significa que cabe ao direito penal atribuir relevância 
somente a pequenos fragmentos de ilicitude. Existem, 
assim, inúmeros comportamentos cujo caráter ilícito 
é conferido pelo ordenamento jurídico, mas somente 
uma pequena parcela interessa ao Direito penal 
 
SÓ DEVE SER USADO EM ULTIMA HIPOTESE 
BIZUS 
Princípio da Reserva LegAL = Prevê que a 
regulamentação de determinadas matérias deve ser 
feita necessariamente por lei formAL.

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