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ÍNDICE Trabalhista ............................................................................. 3 • Contribuição Sindical – Autônomos e Profi ssionais Liberais Justiça do Trabalho .......................................................... 11 • Tabela Única de Atualizações de Débitos Trabalhistas – Fevereiro/2011 • Tabela para Atualização Diária de Débitos Trabalhistas – Janeiro/2011 Jurisprudência e Outros ................................................ 13 • Contribuição Sindical – Art. 606 da CLT • Honorários de Profi ssional Liberal – Penhora – Impossibilidade – CPC, 649, IV • Vínculo Empregatício – Advogado • Psicólogos – Categoria Diferenciada • Contribuição Sindical – Direito de Opção – Art. 585 “Caput” e Parágrafo Único da CLT • Médico – Instrumentista Cirúrgico • Relação de Emprego – Fisioterapeuta • Enquadramento Sindical – Jornalista – Categoria Diferenciada – Diferenças Salariais Consultoria Cenofi sco .................................................... 14 • Acumulação de Empregos – Contratação • Acumulação de Empregos – Direitos • Acumulação de Empregos – Contribuição Previdenciária Destaques Destacamos nesta edição: – Contribuição Sindical devida pelos autônomos e profi ssionais liberais. – Tabela Única de Atualizações de Débitos Traba- lhistas – Fevereiro/2011. – Tabela para Atualização Diária de Débitos Traba- lhistas – Janeiro/2011. Ligia Bianchi Gonçalves Rosânia de Lima Costa Cenofi sco BD Legislação Com segurança e confi abilidade nas informações, o Cenofi sco disponibiliza, inteiramente grátis, o mais completo acervo de normas federais do País (de 1900 a 2011) com atualização diária, moderno sistema de pesquisa (por número, assunto e data) e normas legais do dia. Acesse www.cenofi sco.com.br e confi ra agora este benefício. continua Trabalho • Previdência e Legislação Procedimentos MANUAL DE 06 2 • No 06/11 1a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e Legislação Manual de Procedimentos Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Manual de procedimentos : trabalho, previdência e legislação. – – Curitiba, PR : Cenofi sco Editora, 2006. ISBN 85-7569-019-1 1. Jurisprudência 2. Justiça do trabalho – Brasil 3. Previdência social – Leis e legislação – Brasil 4. Trabalho – Leis e legislação – Brasil I. Título: Trabalho, previdência e legislação. 06-9526 CDU-34:336.2 (81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil: Direito fi scal 34:336.2 (81) ÍNDICE – CONTINUAÇÃO • Acumulação de Empregos – Apuração da Contribuição Previdenciária • Acumulação de Empregos – Contribuinte Individual Legislação ................................................................ 16 • FGTS – Circular CAIXA nº 537/11 Movimentação das Contas Vinculadas do FGTS – Instruções • Previdência Social – Portaria MPS nº 40/11 Renda Mensal do Benefício Previdenciário ou Assistencial – Antecipação – Desastres Naturais – Portaria MPS nº 43/11 Renda Mensal do Benefício Previdenciário ou Assistencial – Antecipação – Desastres Naturais – Resolução INSS nº 137/11 Renda Mensal do Benefício – Cronograma de Pagamento e a Antecipação do Pagamento • Profi ssão Regulamentada – Resolução Normativa CFA nº 403/11 Conselho Federal de Administração – Pagamento de Diárias – Adicional de Deslocamento – Alimentação • Segurança e Medicina do Trabalho – Portaria SIT nº 199/11 Norma Regulamentadora nº 3 – Embargo ou Interdição – Alteração – Portaria SIT nº 200/11 Norma Regulamentadora nº 34 – Aprovação • Trabalhista – Resolução CODEFAT nº 659/11 Seguro-Desemprego – Municípios em Estado de Calamidade Pública No 06/11 • 31a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e LegislaçãoManual de Procedimentos TRABALHISTA Contribuição Sindical – Autônomos e Profi ssionais Liberais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Base da Contribuição Sindical 3. Valor da Contribuição Sindical 4. Atividade Simultânea como Autônomo e Empregado 5. Profi ssional Liberal que Exerce sua Atividade na Empresa como Empregado 5.1. Valor 5.2. Envio da relação de profi ssionais 5.3. Diligência e aplicação de penalidade 5.4. Advogados empregados 6. Forma e Local de Recolhimento 6.1. Modelo da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) 7. Prazo de Recolhimento 7.1. Recolhimento em atraso 8. Penalidades Aplicadas pelo não Recolhimento 9. Autônomos e Profi ssionais Liberais Organizados em Empresas 10. Provas de Quitação da Contribuição Sindical – Concorrências Públicas 11. Quadro dos Profi ssionais Liberais 12. Prescrição 1. Introdução Contribuição Sindical é uma obrigação devida por todos que integram uma categoria econômica, profi ssional ou profi ssão liberal, em favor de entidade sindical representativa da mesma categoria ou profi ssão. A denominada Contribuição Sindical é prevista constitucional- mente, conforme estabelece o art. 149 da Constituição Federal, que prevê competência exclusiva à União de instituir contribuições sociais de intervenção no domínio econômico e interesse das categorias profi ssionais ou econômicas como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. Neste trabalho iremos abordar sobre a contribuição sindical dos profi ssionais liberais e trabalhadores autônomos. A Contribuição Sindical será devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica, profi ssional ou profi ssão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profi ssão ou, inexistindo este, à federação correspon- dente a mesma categoria econômica ou profi ssional. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os agentes ou trabalhadores autônomos e profi ssionais liberais (não organizados em empresas) devem recolher a contribuição sindical anual aos respectivos sindicatos de classe. 2. Base da Contribuição Sindical A Contribuição Sindical consistirá em uma importância corres- pondente a 30% do Maior Valor de Referência (MVR) para agentes ou trabalhadores autônomos e profi ssionais liberais. O Governo Federal determinou que os valores vinculados ao Maior Valor de Referência (MVR) fossem convertidos pelo valor fi xo de Cr$ 2.266,17. A Lei nº 8.383/91, que instituiu a Unidade Fiscal de Referência (UFIR), para atualização monetária de tributos, determinou também que a UFIR se aplicaria às contribuições de interesse das categorias econômicas e profi ssionais. Com a extinção da UFIR, em 27/10/2000, manteve-se as atualizações efetuadas para o ano de 2000, sendo assim os va- lores não mais seriam utilizados, fi cando fi xados em Real após as conversões feitas. 3. Valor da Contribuição Sindical Com base no exposto no tópico anterior, demonstraremos a seguir o valor da contribuição sindical dos autônomos e profi ssio- nais liberais. – Conversão do MVR em Real, para o cálculo dos 30%: Cr$ 2.266,17(MVR) ÷ Cr$ 126,8621(UFIR) = 17,8633 UFIR 17,8633 UFIR x R$ 1.0641 (UFIR/2000) = R$ 19,01 R$ 19,01 x 30% = R$ 5,70 O valor da contribuição sindical dos autônomos e profi ssionais li- berais seguindo o cálculo anteriormente feito corresponderá a R$ 5,70. Alertamos, porém, que existem sindicatos de profi ssionais liberais, como confederações e associações, que estão fi xando anualmente valores de contribuição sindical que divergem com os que foram demonstrados, portanto cabe aos profi ssionais em questão analisarem o fato e verifi carem, no próprio sindicato, o valor da contribuição e o valor a utilizar para recolhimento da devida contribuição. 4 • No 06/11 1a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e Legislação Manual de Procedimentos 4. Atividade Simultânea como Autônomo e Empregado Caso o profi ssional liberal venha exercer atividade como em- pregado e simultaneamente exercer sua profi ssão como autônomo, estará sujeito à múltipla contribuição sindical correspondente a cada profi ssão exercida. 5. Profi ssional Liberal que Exerce sua Atividade na Empresa como Empregado De acordo com o art. 585 da CLT, os profi ssionaisliberais quando empregados e no exercício de suas profi ssões na empresa, permitidas pelo título de que sejam portadores, poderão optar pelo pagamento da contribuição unicamente às entidades representativas de suas próprias categorias. Caso esse profi ssional como empregado não exerça sua pro- fi ssão dentro da empresa deverá contribuir para o mesmo sindicato em que estejam enquadrados os demais empregados da empresa. Nota Cenofi sco: O empregador deverá anotar na fi cha ou na folha do Livro de Registro de Empregados e também na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado, o número da Guia de Recolhimento, o nome do sindicato, o valor da contribuição e a data do recolhimento. Não havendo espaço específi co para tal anotação na Carteira de Trabalho do empregado, recomenda-se que seja a mesma efetuada na parte destinada às “Anotações Gerais”. 5.1. Valor Por meio do Despacho s/nº, de 02/12/2009 (DOU 03/12/2009), o Ministro de Estado do Trabalho e Emprego em virtude da necessidade de esclarecimentos acerca do disposto nos arts. 585, 599 e 608 da CLT, aprovou a Nota Técnica SRT/MTE nº 201/09 acerca da contribuição sindical dos profi ssio- nais liberais e autônomos. Assim, o recolhimento da contribuição sindical do profi ssional liberal empregado deve ter por base o cálculo previsto no inciso I do art. 580 da CLT, que consiste no valor de um dia da remuneração percebida na empresa, mesmo que o profi ssional utilize a faculdade, prevista no art. 585 da CLT, de optar pelo pagamento diretamente à entidade sindical representativa da categoria, conforme esclarece a Nota Técnica SRT/MTE nº 201/09. Por meio da Nota Técnica SRT/MTE nº 11/10 (DOU de 26/02/2010), que alterou a NotaTécnica SRT/MTE nº 201/09, o valor da contribuição sindical do profi ssional liberal deve ser repas- sado ao sindicato da respectiva profi ssão e ser recolhido por meio da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) quando o empregado utilizar a opção prevista no art. 585 da CLT, de efetuar o pagamento diretamente à entidade sindical profi ssional. 5.2. Envio da relação de profi ssionais Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição sindical, os conselhos de fi scalização de profi ssões devem enca- minhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações representativas das respectivas categorias ou aos bancos ofi ciais por elas indicados, relação dos profi ssionais neles registrados, com os dados que possibilitem a identifi cação dos Contribuintes para fi ns de notifi cação e cobrança. 5.3. Diligência e aplicação de penalidade Sempre que a fi scalização dos respectivos conselhos vier a encontrar, no curso de qualquer diligência, algum profi ssional liberal inadimplente com o recolhimento da contribuição sindical obrigatória, deve ser apresentada denúncia ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para as devidas providências. De acordo com o art. 599 da CLT, é prerrogativa dos con- selhos de fi scalização de profi ssões a aplicação da penalidade de suspensão do registro profi ssional aos profi ssionais liberais inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após qualquer providência tomada pelo MTE. Como ressaltado na Nota Técnica SRT/MTE nº 64/09, a legislação brasileira considera nulos de pleno direito os atos pratica- dos por entes públicos das esferas federal, estadual ou municipal, relativos a emissões de registros e concessões de alvarás, per- missões e licenças para funcionamento e renovação de atividades aos profi ssionais liberais e autônomos, inclusive taxistas, sem o comprovante da quitação da contribuição sindical. 5.4. Advogados empregados Os advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que efetuam o pagamento de sua anuidade a essa entidade, estão isentos do pagamento da contribuição sindical, conforme previsto no art. 47 do Estatuto da Advocacia, aprovado pela Lei nº 8.906/94. 6. Forma e Local de Recolhimento Para recolhimentos dos valores da contribuição sindical, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aprovou o modelo da Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) para empregadores, empregados avulsos, profi ssionais liberais e agentes ou trabalhadores autônomos. Ressalte-se que a GRCSU é o único documento hábil para a quitação dos valores devidos a título de contribuição sindical urbana, sendo composta de duas vias: uma destinada ao Contribuinte, para comprovação da regularidade da arrecadação, e outra, à entidade arrecadadora. No 06/11 • 51a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e LegislaçãoManual de Procedimentos Nota Cenofi sco: A aprovação da nova guia de recolhimento se deu a partir de janeiro/2006 por intermédio da Portaria MTE nº 488/05. A nova guia está disponível nos sites do Ministério do Trabalho (www.mte.gov.br) e da Caixa Econômica Federal (www.caixa.gov.br). As guias de recolhimento deverão ser apresentadas para pagamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil ou em qualquer agência bancária integrante do sistema de arrecadação de tributos federais. 6.1. Modelo da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) 6 • No 06/11 1a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e Legislação Manual de Procedimentos Instruções de Preenchimento 1ª Via – Contribuinte Dados do Vencimento da Guia Campo Descrição Vencimento Informar a data de vencimento da guia no formato DD/MM/AAAA. Exercício Informar o ano correspondente ao exercício a que se refere a contribuição. Dados da Entidade Sindical Campo Descrição Nome da Entidade Informar o nome da entidade sindical benefi ciária da contribuição. Se não existir sindicato, federação ou confederação representativa da categoria, o campo deve ser preenchido com a indicação: “Conta Es- pecial Emprego e Salário – Ministério do Trabalho e Emprego”. Código da Entidade Sindical Neste campo deve constar o código da entidade sin- dical completo, de acordo com o cadastro da CAIXA. Se depósito for para a “Conta Especial Emprego e Salário – Ministério do Trabalho e Emprego”, o código será, obrigatoriamente, 999.000.00000-7 Endereço Informar o tipo (rua, avenida, praça, etc.) e o nome do logradouro onde se localiza a entidade sindical. Número Informar o número do endereço da entidade sindical. Comple- mento Informar os complementos do endereço da entidade sindical (andar, sala, etc.), se houver. CNPJ da Entidade Neste campo deve constar o CNPJ da entidade sin- dical, de acordo com o cadastro da Receita Federal. No caso de recolhimento para a “Conta Especial Emprego e Salário”, este campo não será preenchido. Bairro/ Distrito Informar o Bairro ou Distrito do endereço da entidade sindical. CEP Informar o Código de Endereçamento Postal da lo- calidade onde se situa a entidade sindical, de acordo com a tabela da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT). Cidade/ Município Informar o município onde está localizada a entidade sindical. U.F. Informar a sigla da Unidade da Federação onde está localizada a entidade sindical. Dados do Contribuinte Campo Descrição Nome/Razão Social/ De- nominação Social Informar a razão social ou denominação social do estabelecimento ou o nome do Contribuinte no caso de profi ssional liberal ou autônomo. Campo Descrição CPF/CNPJ/ Código do Contribuinte Informar o CPF (no caso de Profi ssional Liberal ou Autônomo), ou o CNPJ do estabelecimento. Não havendo CPF ou CNPJ, será utilizada a matrícula CEI do INSS ou o número mantido pela entidade sindical para efeito de identifi cação do Contribuinte. Endereço Informar o tipo (rua, avenida, praça, etc.) e o nome do logradouro onde se localiza o endereço do Con- tribuinte. Número Informar o número do endereço do Contribuinte. Comple- mento Informar os complementos do endereço do Contri- buinte (andar, sala, etc.), se houver. CEP Informar o Código de Endereçamento Postal da loca- lidade, de acordo com a tabela da Empresa Brasileirade Correios e Telégrafos (EBCT). Bairro/ Distrito Informar o Bairro ou o Distrito do endereço do Contribuinte. Cidade/ Município Informar o nome do município onde está localizado o Contribuinte. U.F. Informar a sigla da Unidade da Federação onde está localizado o endereço do Contribuinte. Código Atividade Informar a Classifi cação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do Contribuinte, conforme Resolução do IBGE. Dados de Referência da Contribuição Campo Descrição Categoria Informar a categoria a qual o Contribuinte pertence: Patronal ou Empregador, Empregados, Profi ssional Liberal ou Autônomo. Para as categorias “Avulsos” e “Categoria Diferenciada” informar que o Contribuinte pertence à categoria Autônomo. Para a categoria “Servidores Públicos” informar que o Contribuinte pertence à categoria “Empregados”. Capital Social Preencher este campo para as categorias Patronal/ Empregador, ou empresa, profi ssional liberal e autônomo organizados em empresa e com capital social registrado. Se a entidade ou instituição não estiver empresa obrigada ao registro do capital so- cial, deverá informar o valor correspondente a 40% do montante do movimento econômico referente ao exercício imediatamente anterior ao do pagamento da contribuição. Movimento econômico é a receita bruta demonstrada na conta de resultado do exercí- cio referente ao último levantamento. Se todos os es- tabelecimentos da empresa estiverem localizados na mesma base territorial da entidade representativa da atividade econômica, será informado o capital social ou o montante correspondente a 40% do movimento econômico total da empresa. Se apenas alguns es- tabelecimentos estiverem situados na mesma base territorial sindical da matriz, será informado o capital social ou o percentual do movimento econômico proporcional à matriz e a estes estabelecimentos. No 06/11 • 71a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e LegislaçãoManual de Procedimentos Campo Descrição Capital Social – estabele- cimento Preencher este campo para as categorias Patronal/ Empregador ou Profi ssional Liberal e Autônomo or- ganizados em empresa e com capital social registra- do. Se a entidade ou instituição não estiver obrigada ao registro do capital social, deverá informar o valor correspondente a 40% do montante do movimento econômico referente ao exercício imediatamente anterior ao do pagamento da contribuição. Deve ser informado o capital social ou o valor correspondente a 40% do montante do movimento econômico do estabelecimento, quando este estiver localizado em base territorial de entidade sindical diversa da representativa do estabelecimento principal da em- presa, bem como quando a empresa realizar diversas atividades econômicas sem que nenhuma delas seja preponderante, nos termos do art. 581 da CLT. Nº empregados – Contribuintes Preencher este campo para a categoria Emprega- dos. Corresponde ao número de empregados do estabelecimento que estão contribuindo para a entidade sindical. Total da Remuneração – Contribuintes Preencher este campo para a categoria Empregados. Corresponde à soma da remuneração dos empre- gados do estabelecimento que estão contribuindo para a entidade sindical. Total de empregados – estabele- cimento Preencher este campo para a categoria Empregados. Corresponde ao número total de empregados do estabelecimento, independentemente de estarem contribuindo para a entidade sindical. Mensagem destinada ao Contribuinte Este campo pode ser utilizado pela entidade sindical para inserir mensagens para o Contribuinte. Valor do Documento Este campo será preenchido automaticamente, quan- do utilizado aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de grá- fi cas para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido com o valor nominal da Contribuição Sindical. Desconto/ Abatimento Este campo será preenchido pelo banco recebedor, quando da existência de desconto/abatimento des- crito no campo de instruções do documento. Outras Deduções Este campo será preenchido pelo banco recebedor, quando da existência de outras deduções descritas no campo de instruções do documento. Mora/Multa Este campo será preenchido pela CAIXA, quando do pagamento em atraso e conforme o campo de instruções do documento. Campo Descrição Outros Acrés- cimos Este campo será preenchido pela CAIXA, quando do pagamento em atraso e conforme o campo de instruções do documento. Valor Cobrado Até o vencimento, esse campo será preenchido pelo banco recebedor, representando o resultado do campo valor do documento deduzido, conforme o caso, dos campos desconto/abatimento e outras deduções. Após o vencimento, este campo será preenchido pela CAIXA, representando o resultado da soma dos campos valor do documento, mora/ multa, outros acréscimos e das subtrações dos campos desconto/abatimento e outras deduções. 2ª Via – Documento do Banco Os dados relativos à via do banco devem corresponder aos dados da via do Contribuinte. Dados do Bloqueto de Contribuição Sindical Campo Descrição Local de Pagamento A mensagem é fi xa e será defi nida pela CAIXA. No caso de preenchimento pela gráfi ca, a enti- dade deverá procurar a Agência da CAIXA para tomar conhecimento dos parâmetros adotados. Vencimento Este campo será preenchido automaticamente quando do preenchimento dos campos cor- respondentes da 1ª via do documento/via do Contribuinte, quando utilizado aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio site da CAIXA (www.caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emis- são das guias, este campo deve ser preenchido no formato DD/MM/AAAA. Cedente Este campo será preenchido automaticamente quando do preenchimento dos campos cor- respondentes da 1ª via do documento/via do Contribuinte, quando utilizado aplicativo para a emissão da guia e ou por meio do site da CAIXA (www.caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emis- são das guias, este campo deve ser preenchido no formato 0000/000.000.00000-DV. Data do Documento Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido no formato DD/MM/AAAA. Nº do Documento Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido com sequencial criado para identifi car as guias. 8 • No 06/11 1a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e Legislação Manual de Procedimentos Campo Descrição Espécie de Documento Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve conter a expressão “GRCS”, que signifi ca Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical. Aceite Não informar, deixar em branco. Data de Processamento Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve conter a data da geração da guia no formato DD/MM/AAAA Uso do Banco Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deveconter o ano exer- cício, no formato EXERC AAAA Carteira Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve conter a expressão “SIND”. Espécie Este campo será preenchido automaticamente quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido com o símbolo “R$” (Real). Quantidade Não informar, deixar em branco. Valor Não informar, deixar em branco. Instruções Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o site da CAIXA (www.caixa. gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br), sendo informado, neste campo, a denominação “Bloqueto de Contribuição Sindical Urbana” e as instruções de recebimento da guia, com a in- formação de Multa e Juros de Mora, de acordo com art. 600 da CLT. No caso de utilização de gráfi cas para emissão das guias, o campo deve ser preenchido com as referidas informações. Sacado Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, neste campo devem ser informados nome e endereço do Contribuinte. Campo Descrição Sacador/Avalista Não informar, deixar em branco. Vencimento Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, neste campo deve conter a data de vencimento da Contribuição Sindical. Agência/Código Informar o Código da Agência onde a Entidade Sindical possui conta-corrente na CAIXA e o código completo. Cedente da Entidade (12 posições) formatado da seguin- te maneira: 0000/000.000.00000-DV. Quando a guia for emitida pelo site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br), esta informação será preenchida automaticamente. Nosso Número Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido com o CPF/CNPJ/Código Contribuinte. Em caso de CNPJ, não informar o DV. Valor do Documento Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de gráfi cas, para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido com o valor nominal da Contribuição Sindical. Desconto/ Abatimento Este campo será preenchido pelo banco recebedor, quando da existência de desconto/ abatimento descrito no campo de instruções do documento. Outras Deduções Este campo será preenchido pelo banco recebedor, quando da existência de outras deduções descritas no campo de instruções do documento. Mora/Multa Este campo será preenchido pela CAIXA, quando do pagamento em atraso e conforme o campo de instruções do documento. Outros Acréscimos Este campo será preenchido pela CAIXA, quando do pagamento em atraso e conforme o campo de instruções do documento. Valor Cobrado Até o vencimento, esse campo será preen- chido pelo banco recebedor, representando o resultado do campo valor do documento, deduzido, conforme o caso, dos campos des- conto/abatimento e outras deduções. Após o vencimento, este campo será preenchido pela CAIXA, representando o resultado da soma dos campos valor do documento, mora/multa, outros acréscimos e das subtrações dos cam- pos desconto/abatimento e outras deduções. Representação Numérica da Guia Representação numérica do código de barras, no padrão defi nido pela FEBRABAN, sendo as informações constantes no campo livre da barra defi nidas pela CAIXA. No 06/11 • 91a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e LegislaçãoManual de Procedimentos 7. Prazo de Recolhimento O recolhimento da contribuição sindical referente aos agentes trabalhadores autônomos e profi ssionais liberais deverá ser efetuado no mês de fevereiro de cada ano, mais precisamente, no dia 28/02/2011. 7.1. Recolhimento em atraso O recolhimento da contribuição sindical efetuado fora do prazo determinado pela legislação, quando espontâneo, será acrescido da multa de 10%, nos 30 primeiros dias de atraso, com o adicional de 2% por mês subsequente de atraso, além dos juros de 1% ao mês e correção monetária. A Caixa Econômica Federal em seu site informa que o reco- lhimento em atraso deverá ser efetuado nas agências da CAIXA, por meio de Guia de Recolhimento “GRCSU” no campo “Valor do Documento a Ser Preenchido pela Entidade ou pelo Contribuinte” com o valor do tributo e os campos relativos a encargos (multa, juros e correção monetária), que serão preenchidos pelo caixa no momento da arrecadação. Os percentuais relativos aos encargos são os defi nidos pelo art. 600 da CLT: – Multa cobrada sobre o valor principal, sendo de 10% nos 30 primeiros dias; a cada novo período de 30 dias, ou fração subsequente, a multa terá acréscimo de 2%; – Juros de mora sobre o valor principal, considerando o número de dias de atraso, aplicando-se o índice de 1% ao mês ou fração; – Correção monetária sobre o valor principal, com atualização monetária diária, aplicando-se a SELIC diária (pro rata), considerando todo o período entre a data de vencimento e a data de pagamento. Nota Cenofi sco: A Portaria MTb/MG nº 3.233/83 dispõe que a atualização monetária no recolhimento em atraso da contribuição sindical será efetuada de acordo com os coefi cientes de atualização monetária aplicáveis aos débitos para a Fazenda Nacional. Observa-se que a atualização monetária aplicada aos fatos geradores ocorridos até 31/12/1994 é efetuada com base na UFIR, para fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/1995, não há mais previsão de atuali- zação monetária dos referidos débitos conforme Lei nº 8.981/95 e, portanto, orientamos que seja consultado o respectivo sindicato da categoria, antecipadamente. Além dos encargos discriminados anteriormente a fi scaliza- ção do trabalho poderá aplicar multa de no mínimo R$ 8,05 e no máximo R$ 8.050,66 referente à contribuição sindical. A gradação da multa atenderá a natureza da infração e as condições sociais e econômicas do infrator. Quanto a aplicação da multa a regra é: multa de 10%, nos 30 primeiros dias de atraso, com o adicional de 2% por mês subse- quente de atraso. Para tanto, existe uma fórmula prática que poderá ser aplicada na apuração. (2M + 8)%”, onde M = representa o número de meses em atraso. Exemplo: Uma contribuição sindical que venceu em feverei- ro/2011, e foi paga em dezembro/2011, o cálculo da multa seria: (2M + 8)% = (2x10+8) = 28% de multa ou seja, 10% (nos primeiros 30 dias de atraso) + 18% (2% x 9 meses) 8. Penalidades Aplicadas pelo não Recolhimento A falta de recolhimento da contribuição sindical pelos profi s- sionais liberais acarreta a suspensão do exercício profi ssional até a devida quitação, e será aplicada pelos órgãos públicos autárquicos disciplinadores das respectivas profi ssões mediante comunicação das autoridade fi scalizadoras. Os agentes, trabalhadores autônomos ou profi ssionais libe- rais são obrigados a prestar aos encarregados da fi scalização os esclarecimentos que lhes forem solicitados, inclusive exibição de quitação da contribuição sindical. 9. Autônomos e Profi ssionais Liberais Organizados em Empresas Os agentes ou trabalhadores autônomos e profi ssionais liberais organizados em fi rmas ou empresas, com capital social registrado,recolhem a contribuição sindical segundo a tabela progressiva de capital social no mês de janeiro, de acordo com o § 4º do art. 580 da CLT. 10. Provas de Quitação da Contribuição Sindical – Concorrências Públicas Ressalta-se que é considerada como documento essencial ao comparecimento às concorrências públicas ou administrativas e fornecimento às repartições paraestatais ou autárquicas, a prova da quitação da respectiva contribuição sindical e de re- colhimento da contribuição sindical descontada dos respectivos empregados. 10 • No 06/11 1a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e Legislação Manual de Procedimentos 11. Quadro dos Profi ssionais Liberais O art. 577 da CLT traz uma relação das profi ssões liberais existentes (grupos), a saber: 1º – Advogados; 2º – Médicos; 3º – Odontologistas; 4º – Médicos Veterinários; 5º – Farmacêuticos; 6º – Engenheiros (civis, de minas, mecânicos, eletricistas, industriais e agrônomos); 7º – Químicos (químicos industriais, químicos industriais agrícolas e engenheiros químicos); 8º – Parteiros; 9º – Economistas; 10º – Atuários; 11º – Contabilistas; 12º – Professores (privados); 13º – Escritores; 14º – Autores teatrais; 15º – Compositores artísticos, musicais e plásticos; 16º – Assistentes sociais; 17º – Jornalistas; 18º – Protéticos dentários; 19º – Bibliotecários; 20º – Estatísticos; 21º – Enfermeiros; 22º – Administrador (Portaria MTb nº 3.457/85); 23º – Arquitetos (Portaria MTPS nº 387/68); 24º – Nutricionistas (Portaria MTPS nº 3.424/68); 25º – Psicólogos (Portaria MTPS nº 3.326/69); 26º – Geólogos (Portaria MTPS nº 3.310/70); 27º – Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, auxiliares de terapia ocupacional (Decreto-Lei nº 938/69); 28º – Zootecnistas (Portaria MTb nº 3.661/79); 29º – Profi ssionais liberais de relações públicas (Portaria MTb nº 3.156/80); 30º – Fonoaudiólogos (Portaria MTb nº 3.118/83); 31º – Sociólogos (Portaria MTb nº 3.230/83); 32º – Biomédicos (Portaria MTb nº 3.083/85); 33º – Corretores de imóveis (Portaria MTb nº 3.245/86); 34º – Técnicos industriais de nível médio (2º grau) – (Portaria MTb nº 3.156/87); 35º – Técnicos agrícolas de nível médio (2º grau) – (Portaria MTb nº 3.156/87); e 36º – Tradutores (Portaria MTb nº 3.264/88). 12. Prescrição O direito à ação para cobrança da contribuição sindical prescreve em cinco anos, uma vez que está vinculada às normas do sistema do Código Tributário Nacional (CTN). art. 217 da Lei nº 5.172/66. Nota Cenofi sco: Transcrevemos a seguir o art. 217 do Código Tributário Nacional (CTN): “Art. 217 – As disposições desta Lei, notadamente as dos arts 17, 74, § 2º e 77, parágrafo único, bem como a do art. 54 da Lei nº 5.025, de 10/06/1966, não excluem a incidência e a exigibilidade: I – da “contribuição sindical”, denominação que passa a ter o imposto sindical de que tratam os arts. 578 e seguintes, da Consolidação das Leis do Trabalho, sem prejuízo do disposto no art. 16 da Lei nº 4.589, de 11/12/1964; .............................................................................” • No 06/11 • 111a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e LegislaçãoManual de Procedimentos Tabela Única de Atualizações de Débitos Trabalhistas – Fevereiro/2011 Publicamos a seguir a Tabela Única para Atualização e Conversão de Débitos Trabalhistas extraída do site do TRT da 2ª Região. (http://www.trtsp.jus.br) Tabela Única para Atualização de Débitos Trabalhistas até 31/01/ 2011 – para 01/02/2011* TR prefi xada de 01/01/2011 a 01/02/2011 (Banco Central) = 0,07150% 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 JAN 0,714529304 0,571204616 0,480409337 0,402820862 0,330733586 0,287125123 0,252388690 0,190553593 0,152541933 0,110739474 0,085343170 FEV 0,714529304 0,571204616 0,480409337 0,402820862 0,330733586 0,287125123 0,252388690 0,190553593 0,152541933 0,110739474 0,085343170 MAR 0,714529304 0,571204616 0,480409337 0,402820862 0,330733586 0,287125123 0,252388690 0,190553593 0,152541933 0,110739474 0,085343170 ABR 0,682175377 0,543626648 0,455478460 0,386524483 0,318886986 0,278019970 0,243013056 0,181228498 0,142986114 0,104383713 0,079630101 MAI 0,682175377 0,543626648 0,455478460 0,386524483 0,318886986 0,278019970 0,243013056 0,181228498 0,142986114 0,104383713 0,079630101 JUN 0,682175377 0,543626648 0,455478460 0,386524483 0,318886986 0,278019970 0,243013056 0,181228498 0,142986114 0,104383713 0,079630101 JUL 0,634102179 0,521728930 0,440385661 0,369391377 0,304029266 0,268432556 0,226561019 0,170542448 0,131554597 0,095128686 0,072887005 AGO 0,634102179 0,521728930 0,440385661 0,369391377 0,304029266 0,268432556 0,226561019 0,170542448 0,131554597 0,095128686 0,072887005 SET 0,634102179 0,521728930 0,440385661 0,369391377 0,304029266 0,268432556 0,226561019 0,170542448 0,131554597 0,095128686 0,072887005 OUT 0,600595230 0,509709147 0,427350435 0,347132232 0,295121203 0,261287616 0,199645554 0,161814806 0,120826228 0,089539976 0,067059710 NOV 0,600595230 0,509709147 0,427350435 0,347132232 0,295121203 0,261287616 0,199645554 0,161814806 0,120826228 0,089539976 0,067059710 DEZ 0,600595230 0,509709147 0,427350435 0,347132232 0,295121203 0,261287616 0,199645554 0,161814806 0,120826228 0,089539976 0,067059710 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 JAN 0,062235277 0,041690084 0,027539512 0,013988037 0,006986748 0,002695199 0,000832427 0,000254066 0,156491747 0,034075931 0,003296753 FEV 0,062235277 0,041690084 0,027539512 0,013988037 0,006986748 0,002695199 0,000832427 0,000218589 0,133971189 0,029247216 2,694306438 MAR 0,062235277 0,041690084 0,027539512 0,013988037 0,006986748 0,002695199 0,000832427 0,191141141 0,111997317 0,024794181 2,276558026 ABR 0,058029181 0,037205534 0,023167761 0,012083392 0,005667328 0,001987083 0,000595254 0,191351628 0,097805708 0,021372451 1,900140261 MAI 0,058029181 0,037205534 0,023167761 0,012083392 0,005667328 0,001987083 0,000595254 0,189870637 0,080857893 0,017917883 1,712455158 JUN 0,058029181 0,037205534 0,023167761 0,012083392 0,005667328 0,001987083 0,000595254 0,187249149 0,065503802 0,015213011 1,557627037 JUL 0,052137581 0,033622387 0,019452100 0,010290382 0,004465903 0,001534397 0,000443047 0,184900908 0,055502290 0,012727357 1,247798641 AGO 0,052137581 0,033622387 0,019452100 0,010290382 0,004465903 0,001534397 0,000443047 0,182726463 0,053859572 0,010260688 0,969088726 SET 0,052137581 0,033622387 0,019452100 0,010290382 0,004465903 0,001534397 0,000443047 0,179707379 0,050638936 0,008503803 0,749256784 OUT 0,047429447 0,030650102 0,016409674 0,008479263 0,003448569 0,001138268 0,000348839 0,176668677 0,047917238 0,006857352 0,551126725 NOV 0,047429447 0,030650102 0,016409674 0,008479263 0,003448569 0,001138268 0,000348839 0,173391577 0,043888292 0,005388882 0,400469934 DEZ 0,047429447 0,030650102 0,016409674 0,008479263 0,003448569 0,001138268 0,000348839 0,167868697 0,038894268 0,004245888 0,283177722 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 JAN 0,184420529 0,014669368 0,002801894 0,000223041 0,008662665 2,266376866 1,721874689 1,571267296 1,431222352 1,327740167 1,255788915 FEV 0,118134987 0,012202732 0,002232941 0,000175955 0,006124622 2,219733604 1,700573307 1,559663400 1,415007777 1,320920256 1,253096012 MAR 0,068373068 0,011404422 0,001777677 0,000139205 0,004379109 2,179348104 1,684361330 1,549412455 1,408723462 1,310049465 1,250185580 ABR 0,037094764 0,010510988 0,001430496 0,000110647 0,003087141 2,130354218 1,670762990 1,539687819 1,396164958 1,295009228 1,247388934 MAI 0,037094764 0,009649305 0,001181447 0,000086295 0,002114914 2,058975707 1,659813202 1,530183847 1,389606018 1,287167802 1,245768189 JUN 0,035200952 0,008853386 0,000986100 0,000067062 0,001444219 1,994221346 1,650097428 1,520522447 1,383321588 1,279794904 1,242671452 JUL 0,032114727 0,008092674 0,000814622 0,000051554 2,704063327 1,938276861 1,640094492 1,510650347 1,376558556 1,275829625 1,240017814 AGO 0,028987027 0,007353634 0,000658600 0,039544427 2,5746571451,881995777 1,630554120 1,500775246 1,369024812 1,272098560 1,238102470 SET 0,026213625 0,006568677 0,000534491 0,029656838 2,520931063 1,834223428 1,620386197 1,491424017 1,363911508 1,268363230 1,235600379 OUT 0,023228733 0,005624831 0,000426297 0,022030038 2,460907078 1,799329040 1,609729785 1,481830646 1,357785181 1,264928948 1,234319155 NOV 0,020428048 0,004696360 0,000340847 0,016135676 2,399595026 1,770052374 1,597875150 1,472183428 1,345818166 1,262070359 1,232696926 DEZ 0,017513759 0,003598192 0,000276459 0,011850526 2,331492140 1,744947810 1,584964033 1,449949896 1,337610588 1,259553770 1,231223152 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 JAN 1,230004218 1,202523481 1,169741016 1,117779528 1,097816631 1,067566846 1,046247124 1,031341040 1,014751438 1,007607442 1,000715000 FEV 1,228322644 1,199415795 1,164062719 1,116350599 1,095756608 1,065089448 1,043961892 1,030300436 1,012887725 1,007607442 1,000000000 MAR 1,227870788 1,198012922 1,159291076 1,115839545 1,094703503 1,064317818 1,043209738 1,030050134 1,012431118 1,007607442 ABR 1,225757582 1,195910511 1,154923157 1,113859103 1,091826540 1,062116051 1,041256341 1,029629016 1,010977333 1,006810048 MAI 1,223865486 1,193098378 1,150111092 1,112886441 1,089643984 1,061208717 1,039933545 1,028646658 1,010518557 1,006810048 JUN 1,221633561 1,190595746 1,144787829 1,111168574 1,086897394 1,059208931 1,038180059 1,027890131 1,010065038 1,006296837 JUL 1,219855013 1,188715199 1,140038429 1,109215246 1,083654017 1,057161210 1,037190579 1,026713517 1,009402870 1,005704477 AGO 1,216884597 1,185566335 1,133841982 1,107054276 1,080870775 1,055313356 1,035669181 1,024752142 1,008343101 1,004548242 SET 1,212717699 1,182632224 1,129281942 1,104839074 1,077137417 1,052748860 1,034153113 1,023141717 1,008144497 1,003635937 OUT 1,210747813 1,180324689 1,125495774 1,102933205 1,074304476 1,051150061 1,033789219 1,021130090 1,008144497 1,002931879 NOV 1,207231148 1,177066569 1,121891138 1,101712508 1,072053164 1,049182843 1,032609978 1,018577535 1,008144497 1,002458718 DEZ 1,204908086 1,173962612 1,119902192 1,100451390 1,069989155 1,047839513 1,032001098 1,016932139 1,008144497 1,002122005 • JUSTIÇA DO TRABALHO 12 • No 06/11 1a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e Legislação Manual de Procedimentos Tabela para Atualização Diária de Débitos Trabalhistas – Janeiro/2011 Publicamos para o mês de janeiro/2011 a Tabela para Atualização Diária de Débitos Trabalhistas extraída do site do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. (http://www.trtsp.jus.br) TABELA PARA ATUALIZAÇÃO DIÁRIA DE DÉBITOS TRABALHISTAS ANO 2011 TX.PRO RATA DIE (%) TX.ACUMULADA (%) COEFICIENTE ACUMULADO 01/01 – 0,000000% 1,00000000 02/01 – 0,000000% 1,00000000 03/01 0,003404% 0,000000% 1,00000000 04/01 0,003404% 0,003404% 1,00003404 05/01 0,003404% 0,006807% 1,00006807 06/01 0,003404% 0,010211% 1,00010211 07/01 0,003404% 0,013615% 1,00013615 08/01 – 0,017019% 1,00017019 09/01 – 0,017019% 1,00017019 10/01 0,003404% 0,017019% 1,00017019 11/01 0,003404% 0,020423% 1,00020423 12/01 0,003404% 0,023828% 1,00023828 13/01 0,003404% 0,027232% 1,00027232 14/01 0,003404% 0,030637% 1,00030637 15/01 – 0,034041% 1,00034041 16/01 – 0,034041% 1,00034041 17/01 0,003404% 0,034041% 1,00034041 18/01 0,003404% 0,037446% 1,00037446 19/01 0,003404% 0,040851% 1,00040851 20/01 0,003404% 0,044256% 1,00044256 21/01 0,003404% 0,047661% 1,00047661 22/01 – 0,051066% 1,00051066 23/01 – 0,051066% 1,00051066 24/01 0,003404% 0,051066% 1,00051066 25/01 0,003404% 0,054472% 1,00054472 26/01 0,003404% 0,057877% 1,00057877 27/01 0,003404% 0,061283% 1,00061283 28/01 0,003404% 0,064688% 1,00064688 29/01 – 0,068094% 1,00068094 30/01 – 0,068094% 1,00068094 31/01 0,003404% 0,068094% 1,00068094 01/02 – 0,071500% 1,00071500 TR de janeiro/2011 (01 JAN – 01 FEV) = 0,07150% (BANCO CENTRAL 04/01/2011) • No 06/11 • 131a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e LegislaçãoManual de Procedimentos CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – ART. 606 DA CLT “A contribuição sindical tem natureza jurídica de tributo (Cons- tituição da República, parte fi nal do art. 8º, IV), e, como tal, sua cobrança judicial deve ser feita nos termos da Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, que, em seu art. 6º determina a instrução da petição inicial com a certidão da dívida ativa, que é título executivo extrajudicial, previsto no caput do art. 606 da CLT. Recurso do Sindicato a que se nega provimento.” (Acórdão nº: 20090521603, Processo nº: 01226-2008-074-02-00-9, Ano: 2009, Turma: 11ª TRT, Data de Publicação: 21/07/2009) HONORÁRIOS DE PROFISSIONAL LIBERAL – PENHORA – IMPOSSIBILIDADE – CPC, 649, IV “O art. 649, IV, do Código de Processo Civil não autoriza a penhora de créditos decorrentes de proventos de aposentadoria e salário. Apesar de sua natureza alimentar, é inaplicável ao crédito trabalhista a exceção de que trata o parágrafo segundo do art. 649 do Código de Processo Civil. Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho – OJ 153 da SDI-2. Agravo de petição a que se dá provimento.” (Acórdão nº:20100925558, Processo nº: 00661-2009- 314-02-00-8 Ano: 2010 Turma: 11ª TRT – Data de Publicação: 29/09/2010) VÍNCULO EMPREGATÍCIO – ADVOGADO “Ainda que fosse comum o advogado atuar como profi ssional liberal e de forma autônoma, não se descarta a possibilidade dele ser empregado. Assim, necessária a produção de prova a fi m de comprovar os elementos necessários à confi guração da relação de emprego, quais sejam, subordinação, pessoalidade, onerosi- dade, permanência ou não eventualidade. Recurso a que se dá provimento, a fi m de reconhecer a ocorrência de cerceamento de produção de prova.” (Acórdão nº: 20100531525, Processo nº: 01640-2007-443-02-00-1, Ano: 2009, Turma: 2ª TRT, Data de Publicação: 15/06/2010) PSICÓLOGOS – CATEGORIA DIFERENCIADA “A Portaria MTPS nº 3326/69 criou a categoria de profi ssionais liberais psicólogos, inserindo-a no vigésimo quinto grupo do plano da confederação nacional das profi ssões liberais, o que signifi ca que os profi ssionais formados na área de psicologia passaram a compor, a partir de 26.06.69, uma nova categoria diferenciada, a exemplo do que ocorre com médicos, contadores, economistas, etc., deixan- do de pertencer as categorias das atividades preponderantes das empresas para as quais trabalhem.” (Acórdão nº: 02950526793, Processo Nº: 02940259130, Ano: 1994, Turma: 8ª TRT, Data de Publicação: 23/11/1995) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – DIREITO DE OPÇÃO – ART. 585 “CAPUT” E PARÁGRAFO ÚNICO DA CLT “Não é o exercício simultâneo da profi ssão liberal o pressuposto necessário para que o empregado possa utilizar-se da faculdade contida no art. 585, parágrafo único da CLT. O direito de opção a que alude o artigo em comento exige apenas dois requisitos bási- cos, quais sejam, que o empregado exerça a profi ssão dentro das dependências da empresa e que contribua junto à entidade sindical representativa de sua categoria profi ssional. Comprovado nos au- tos que a empregada da Reclamada, bacharel em Administração, exercia dentro da empresa a função de Gerente Administrativo e contribuía anualmente para o Sindicato dos Administradores de São Paulo, nada é devido ao Sindicato dos Empregados no Comércio, autor da ação. Recurso ordinário que se dá provimento para julgar improcedente a reclamatória.” (Acórdão nº: 20100054670, Processo nº: 00511-2006-316-02-00-4, Ano: 2008, Turma: 1ª TRT, Data de Publicação: 23/02/2010) MÉDICO – INSTRUMENTISTA CIRÚRGICO “A Lei nº 3.999/61 aplicável aos médicos e dentistas, especifi ca os auxiliares que abrange: os laboratoristas, radiologistas e internos. O instrumentista cirúrgico, prático da atividade paramédica, goza do mesmo tratamento dedicado aos técnicos de enfermagem e partei- ros, sem qualquer regime especial de trabalho ou de remuneração.” (Acórdão nº: 02970508359, Processo nº: 02960333963, Ano: 1996, Turma: 6ª TRT, Data de Publicação: 17/10/1997) RELAÇÃO DE EMPREGO – FISIOTERAPEUTA“Profi ssional que atuava no contexto de um grupo organizado para explorar a atividade econômica. Contraprestação que não era fi xada por unidade de obra nem por unidade de tempo, mas sim em função do resultado líquido do empreendimento. Trabalho prestado em regime de plantões, em que o profi ssional poderia se fazer substituir. Ausência da pessoalidade e também da subordi- nação, por absoluta falta de prova de que se submetia a comando ou fi scalização. Relação de emprego não caracterizada. Sentença mantida.” (Acórdão nº: 20060993671, Processo nº: 02325-2004- 077-02-00-3, Ano: 2006, Turma: 11ª TRT, Data de Publicação: 12/12/2006) ENQUADRAMENTO SINDICAL – JORNALISTA – CATEGORIA DIFERENCIADA – DIFERENÇAS SALARIAIS “Não pode o empregador, por seu único alvedrio, determinar o enquadramento profi ssional e sindical de seus empregados, direcionando a contribuição sindical destes para entidade diversa daquela que efetivamente os representa. O que identifi ca o órgão JURISPRUDÊNCIA E OUTROS 14 • No 06/11 1a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e Legislação Manual de Procedimentos de representação dos trabalhadores não é apenas a destinação da contribuição sindical já que esta é facilmente manipulável pelo empregador interessado em contracenar com entidade menos combativa. Há outros elementos identifi cadores da associação de classe que detém o munus representativo dos empregados e que devem ser considerados de modo a evitar que a escolha seja feita unilateralmente pela empresa. Como regra, a inserção dos traba- lhadores na chamada base profi ssional e sindical se faz levando em conta a similitude de vida oriunda do trabalho em comum, em situação de emprego em determinada atividade econômica, sendo este o conceito jurídico-sociológico de categoria profi ssional que se extrai do art. 511, § 2º, da CLT. Porém, esta inserção também pode se dar na via de exceção, também defi nida em lei, qual seja, a categoria diferenciada prevista pelo § 3º do artigo 511 da CLT, prevalecendo aqui, a atividade do empregado e não mais a da em- presa. In casu, o reclamante desincumbiu-se do encargo de prova (art. 818 c/c 333, I, CPC) quanto ao exercício da função diferenciada de jornalista, enquanto a reclamada não logrou provar os misteres afetos à atividade preponderante na empresa. Daí resulta claro que a categoria profi ssional do reclamante era mesmo a do Sindicato dos Jornalistas Profi ssionais no Estado de São Paulo. Nem o fato de a reclamada deixar de participar das negociações, têm o condão de eximi-la quanto à aplicação das normas coletivas corretas, em vista da fraude evidenciada nos autos (art. 9º, CLT), pelo que, não incide à espécie a previsão contida na Orientação Jurisprudencial nºº 55 da SDI-1 do C. TST.” (Acórdão nº: 20040498489, Processo nº: 00954-2002-053-02-00-7, Ano: 2003, Turma: 4ª TRT, Data de Publicação: 24/09/2004) • Acumulação de Empregos– Contratação A empresa poderá contratar um trabalhador que já possui outro emprego? O art. 444 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabe- lece que as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. Depreende-se do anteriormente exposto que, a pactuação de um contrato de trabalho é de livre iniciativa das partes envolvidas no que se refere ao objeto da prestação de serviços, bem como da estipulação da remuneração a ser paga como contraprestação dos referidos serviços. Assim, a contratação de empregado, que tenha mais de um em- prego, pode ser efetuada livremente pela empresa, visto que não há na legislação vigente qualquer dispositivo que proíba tal contratação. Deve a empresa apenas cuidar para o seguinte: – não coincidência de horários de trabalho entre as empresas; – inexistência de cláusula de exclusividade em cada qual dos contratos de trabalho; e – não sejam as empresas contratantes concorrentes entre si. Uma vez acatadas e respeitadas as observações anteriormente mencionadas, não há com que se preocupar o empregador, deven- do apenas manter-se atento quanto ao recolhimento previdenciário, existindo regras específi cas para esta situação. Acumulação de Empregos – Direitos Quais os direitos do empregado que trabalha em mais de uma empresa? Quando o empregado trabalha em mais de uma empresa deverá observar como fi ca os direitos a saber: a) Férias: o art 444 da CLT determina que o empregado em ambos os empregos fará jus a férias. O fato de o empregado continuar trabalhando para um dos empregadores durante as férias não constituirá justa causa, pois já há um contrato fi rmado entre as partes. Apesar de não haver obrigatorieda- de, é aconselhável que o gozo das férias ocorra no mesmo período para que haja realmente o descanso do empregado. b) 13º salário: o direito ao 13º salário é igual em cada contrato de trabalho. c) Salário-família: receberá normalmente as cotas em cada empresa, desde que observado o teto máximo do salário-de-contribuição (art. 288 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/10). CONSULTORIA CENOFISCO PERGUNTAS E RESPOSTAS No 06/11 • 151a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e LegislaçãoManual de Procedimentos c) FGTS: será depositado na conta vinculada de todas as empresas. d) Prorrogação da Jornada: poderá haver confl ito de horário com o outro emprego, causando prejuízo ao empregado. e) INSS: haverá a contribuição em todas as empresas sempre respeitando o limite máximo previdenciário, que atualmente é de R$ R$ 3.689,66. Acumulação de Empregos – Contribuição Previdenciária A contribuição previdenciária do empregado será obrigatória para cada atividade que exerça concomitantemente? Sim. O segurado empregado caso exerça concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral Previ- dência Social (RGPS), será obrigatória a contribuição do segurado em relação a cada uma dessas atividades, tornando-se contribuinte obrigatório em relação a essas atividades. Neste sentido, o art. 64 da Instrução Normativa RFB nº 971/09 determina que, o segurado empregado, inclusive o do- méstico, que possuir mais de um vínculo, deverá comunicar a todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida até o limite máximo do salário-de-contribuição, envolvendo todos os vínculos, a fi m de que o empregador possa apurar corretamente o salário-de-contribuição sobre o qual deverá incidir a contribuição so- cial previdenciária do segurado, bem como a alíquota a ser aplicada. Para o cumprimento do disposto anteriormente, o segurado deverá apresentar os comprovantes de pagamento das remunera- ções como segurado empregado, inclusive o doméstico, relativos à competência anterior à da prestação de serviços, ou declaração, sob as penas da lei, de que é segurado empregado, inclusive o doméstico, consignando o valor sobre o qual é descontada a con- tribuição naquela atividade ou que a remuneração recebida atingiu o limite máximo do salário-de-contribuição, identifi cando o nome empresarial da empresa ou empresas, com o número do CNPJ ou o empregador doméstico que efetuou ou efetuará o desconto sobre o valor por ele declarado. Quando o segurado empregado receber mensalmente remu- neração igual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribui- ção, a declaração mencionada anteriormente poderá abranger várias competências dentro do exercício, devendo ser renovada, após o período indicado na referida declaração ou ao término do exercício em curso, ou ser cancelada, caso haja rescisão do contrato de trabalho, ou o que ocorrer primeiro. Desse modo, o segurado deverá manter sob sua guarda cópia da declaração, juntamente com os comprovantes de pagamento, para fi ns de apresentação ao INSS ou à fi scalização da Receita Federal do Brasil, quando solicitado. Acumulação de Empregos – Apuração da ContribuiçãoPrevidenciária Como será efetuada a apuração da contribuição previden- ciária do segurado empregado, trabalhador avulso ou con- tribuinte individual que exerçam simultaneamente mais de uma atividade? A apuração da contribuição descontada do segurado em- pregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que presta serviços remunerados a mais de uma empresa será efetuada da seguinte forma: I – tratando-se apenas de serviços prestados como segurado empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: a) quando a remuneração global for igual ou inferior ao limite máximo do salário-de-contribuição, a contribuição incidirá sobre o total da remuneração recebida em cada fonte pagadora, sendo a alíquota determinada de acordo com a faixa salarial correspondente ao somatório de todas as remunerações recebidas no mês; b) quando a remuneração global for superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, o segurado poderá eleger qual a fonte pagadora que primeiro efetuará o desconto, cabendo às que se sucederem efetuar o desconto sobre a parcela do salário-de-contribuição complementar até o seu limite máximo, observada a alíquota determinada de acordo com a faixa salarial correspondente à soma de todas as remunerações recebidas no mês; A empresa deverá manter arquivadas, por 10 anos, cópias dos comprovantes de pagamento ou a declaração apresentada pelos segurados, para fi ns de apresentação ao INSS ou à Secretaria da Receita Previdenciária (SRP), quando solicitado. Observa-se que cada fonte pagadora de segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual e empregado doméstico, quando for o caso, deverá informar na GFIP a existência de múltiplos vínculos ou múltiplas fontes pagadoras, adotando os procedimentos previstos no Manual da GFIP. Ressaltamos que o desconto da contribuição social previ- denciária, por parte do responsável pelo recolhimento, sempre se presumirão feitos, oportuna e regularmente, não lhe sendo lícito alegar qualquer omissão para se eximir da obrigação, permane- cendo responsável pelo recolhimento das importâncias que deixar de descontar ou de reter. 16 • No 06/11 1a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e Legislação Manual de Procedimentos Acumulação de Empregos – Contribuinte Individual Quais documentos o contribuinte individual, que presta ser- viço a mais de uma empresa, deverá informar quando o total das contribuições ultrapassar o limite máximo do salário-de- contribuição? Quando prestar serviço a mais de uma empresa ou concomi- tantemente exercer atividade como segurado empregado, domés- tico ou trabalhador avulso, e o total das contribuições ultrapassar o limite máximo do salário-de-contribuição, deverá, para efeito de controle, informar o fato à empresa em que isso ocorrer, mediante a apresentação: a) do comprovante de pagamento relativo à competência anterior à da prestação de serviços, ou declaração, sob as penas da lei, de que é segurado empregado, inclusive o doméstico, consignando o valor sobre o qual é descontada a contribuição naquela atividade ou que a remuneração recebida atingiu o limite máximo do salário-de-contribuição, identifi cando com nome e CNPJ a(s) empresa(s) contratantes ou o empregador doméstico responsável pelo desconto sobre o valor por ele declarado. b) do comprovante de pagamento com a identifi cação com- pleta da empresa contratante (razão social, CNPJ, o número de inscrição do segurado no RGPS, valor da remuneração paga, valor descontado a título de contribuição previden- ciária e o compromisso de que a remuneração paga será informada na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida). Ressaltamos que o contribuinte individual que no mês teve contribuição descontada sobre o limite máximo do salário-de-con- tribuição, em uma ou mais empresas, deverá este comprovar o fato às demais para as quais prestar serviços, mediante apresentação de um dos documentos citados anteriormente. • LEGISLAÇÃO A íntegra da legislação mencionada encontra-se disponível no Cenofi sco BD On-line. CIRCULAR CAIXA Nº 537, DE 17/01/2011 DOU de 18/01/2011 FGTS Movimentação das Contas Vinculadas do FGTS – Instruções Sinopse: A Circular CAIXA nº 537/11 estabelece procedimentos para a movimentação das contas vinculadas do FGTS e baixa instruções complementares. Revoga-se a Circular CAIXA nº 521/10, que dispunha sobre o mesmo assunto. PORTARIA MPS Nº 40, DE 19/01/2011 DOU de 20/01/2011 Previdência Social Renda Mensal do Benefício Previdenciário ou Assistencial – Antecipação – Desastres Naturais Sinopse: Com a publicação da Portaria MPS nº 40/11, o Ministro de Estado da Previdência Social autoriza o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a antecipar, mediante opção do benefi ciário, nos casos de estado de calamidade pública decorrente de desastres No 06/11 • 171a semana Fevereiro TRABALHO • PREVIDÊNCIA e LegislaçãoManual de Procedimentos naturais, reconhecidos por ato do Governo Federal, aos be- nefi ciários domiciliados nos municípios relacionados no Anexo da citada Portaria, o valor correspondente a uma renda mensal do benefício previdenciário ou assistencial a quem tem direito, excetuados os casos de benefícios temporários. PORTARIA MPS Nº 43, DE 20/01/2011 DOU de 21/01/2011 Previdência Social Renda Mensal do Benefício Previdenciário ou Assistencial – Antecipação – Desastres Naturais Sinopse: A Portaria MPS nº 43/11 altera o art. 1º da Por- taria MPS nº 40/11 (DOU de 20/01/2011), que dispõe sobre a autorização dada pelo Ministro de Estado da Previdência Social ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para antecipar, mediante opção do benefi ciário, nos casos de estado de cala- midade pública decorrente de desastres naturais, reconhecidos por Ato do Governo Federal, aos benefi ciários domiciliados nos municípios relacionados no Anexo da citada Portaria, o valor correspondente a uma renda mensal do benefício previdenciário ou assistencial a quem tem direito, excetuados os casos de benefícios temporários. RESOLUÇÃO INSS Nº 137, DE 20/01/2011 DOU de 21/01/2011 Previdência Social Renda Mensal do Benefício – Cronograma de Pagamento e a Antecipação do Pagamento Sinopse: A Resolução INSS nº 137/11 dispõe sobre a alteração do cronograma de pagamento e a antecipação do pagamento do valor correspondente a uma renda mensal do benefício de prestação continuada, previdenciário ou assistencial, no caso de calamidade pública, decorrente de desastres naturais reconhecidos pelo Governo Federal. RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 403, DE 13/01/2011 DOU de 18/01/2011 Profi ssão Regulamentada Conselho Federal de Administração – Pagamento de Diárias – Adicional de Deslocamento – Alimentação Sinopse: A Resolução Normativa CFA nº 403/11 dispõe sobre o pagamento de Diárias Nacionais e Internacionais, de Adicional de Deslocamento, de Indenização de Deslocamento e Alimentação, de Reembolso de Quilometragem, e de Gra- tifi cação pela Participação em Órgão de Deliberação Coletiva (JETON), para o atendimento de despesas de conselheiros, de empregados e de colaboradores do Sistema CFA/CRAs, e dá outras providências. PORTARIA SIT Nº 199, DE 17/01/2011 DOU de 19/01/2011 Segurança e Medicina do Trabalho Norma Regulamentadora nº 3 – Embargo ou Interdição – Alteração Sinopse: A Portaria SIT nº 199/11 altera os itens 3.1 a 3.5 da Norma Regulamentadora nº 3, aprovada pela Portaria MTE nº 3.214/78, e dispõe sobre embargo ou interdição. PORTARIA SIT Nº 200, DE 20/01/2011 DOU de 21/01/2011 Segurança e Medicina do Trabalho Norma Regulamentadora nº 34 – Aprovação Sinopse: Por meio da Portaria SIT nº 200/11, foi aprovada a Norma Regulamentadora nº 34, que dispõe sobre as Condi- ções e o Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. RESOLUÇÃO CODEFAT Nº 659, DE 17/01/2011 DOU de 18/01/2011 Trabalhista Seguro-Desemprego – Municípios em Estado de Calamidade Pública Sinopse: A Resolução CODEFAT nº 659/11 dispõe sobrea ampliação do benefício do seguro-desemprego aos trabalha- dores benefi ciários, nos municípios em estado de calamidade pública, decorrentes das enchentes locais.
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