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Acumulação de Empregos - CENOFISCO

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ÍNDICE
Trabalhista ............................................................................. 3
• Contribuição Sindical – Autônomos e Profi ssionais Liberais
Justiça do Trabalho .......................................................... 11
• Tabela Única de Atualizações de Débitos Trabalhistas – 
Fevereiro/2011
• Tabela para Atualização Diária de Débitos Trabalhistas – 
Janeiro/2011
Jurisprudência e Outros ................................................ 13
• Contribuição Sindical – Art. 606 da CLT
• Honorários de Profi ssional Liberal – Penhora – Impossibilidade – CPC, 
649, IV
• Vínculo Empregatício – Advogado
• Psicólogos – Categoria Diferenciada
• Contribuição Sindical – Direito de Opção – Art. 585 “Caput” e Parágrafo 
Único da CLT
• Médico – Instrumentista Cirúrgico
• Relação de Emprego – Fisioterapeuta
• Enquadramento Sindical – Jornalista – Categoria Diferenciada – 
Diferenças Salariais
Consultoria Cenofi sco .................................................... 14
• Acumulação de Empregos – Contratação
• Acumulação de Empregos – Direitos
• Acumulação de Empregos – Contribuição Previdenciária
Destaques 
Destacamos nesta edição:
– Contribuição Sindical devida pelos autônomos e 
profi ssionais liberais.
– Tabela Única de Atualizações de Débitos Traba-
lhistas – Fevereiro/2011.
– Tabela para Atualização Diária de Débitos Traba-
lhistas – Janeiro/2011.
Ligia Bianchi Gonçalves
Rosânia de Lima Costa
Cenofi sco BD Legislação
Com segurança e confi abilidade nas informações, o Cenofi sco disponibiliza, 
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continua
Trabalho • Previdência
e Legislação
Procedimentos
MANUAL DE
06
2 • No 06/11 1a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e Legislação Manual de Procedimentos 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Manual de procedimentos : trabalho, previdência e legislação. – – Curitiba, PR : Cenofi sco Editora, 2006.
ISBN 85-7569-019-1
1. Jurisprudência 2. Justiça do trabalho – Brasil 3. Previdência social – Leis e legislação – Brasil 4. Trabalho – 
Leis e legislação – Brasil
I. Título: Trabalho, previdência e legislação.
06-9526 CDU-34:336.2 (81)
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil: Direito fi scal 34:336.2 (81)
ÍNDICE – CONTINUAÇÃO
• Acumulação de Empregos – Apuração da Contribuição 
Previdenciária
• Acumulação de Empregos – Contribuinte Individual
Legislação ................................................................ 16
• FGTS
– Circular CAIXA nº 537/11
Movimentação das Contas Vinculadas do FGTS – 
Instruções
• Previdência Social
– Portaria MPS nº 40/11
Renda Mensal do Benefício Previdenciário ou Assistencial – 
Antecipação – Desastres Naturais
– Portaria MPS nº 43/11
Renda Mensal do Benefício Previdenciário ou Assistencial – 
Antecipação – Desastres Naturais
– Resolução INSS nº 137/11
Renda Mensal do Benefício – Cronograma de Pagamento 
e a Antecipação do Pagamento 
• Profi ssão Regulamentada
– Resolução Normativa CFA nº 403/11
Conselho Federal de Administração – Pagamento de 
Diárias – Adicional de Deslocamento – Alimentação 
• Segurança e Medicina do Trabalho
– Portaria SIT nº 199/11
Norma Regulamentadora nº 3 – Embargo ou Interdição – 
Alteração
– Portaria SIT nº 200/11
Norma Regulamentadora nº 34 – Aprovação
• Trabalhista
– Resolução CODEFAT nº 659/11
Seguro-Desemprego – Municípios em Estado de 
Calamidade Pública
No 06/11 • 31a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e LegislaçãoManual de Procedimentos
TRABALHISTA
Contribuição Sindical – Autônomos e 
Profi ssionais Liberais
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Base da Contribuição Sindical
3. Valor da Contribuição Sindical
4. Atividade Simultânea como Autônomo e Empregado
5. Profi ssional Liberal que Exerce sua Atividade na Empresa como 
Empregado
5.1. Valor
5.2. Envio da relação de profi ssionais
5.3. Diligência e aplicação de penalidade
5.4. Advogados empregados
6. Forma e Local de Recolhimento 
6.1. Modelo da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical 
Urbana (GRCSU)
7. Prazo de Recolhimento 
7.1. Recolhimento em atraso
8. Penalidades Aplicadas pelo não Recolhimento
9. Autônomos e Profi ssionais Liberais Organizados em Empresas
10. Provas de Quitação da Contribuição Sindical – Concorrências 
Públicas 
11. Quadro dos Profi ssionais Liberais
12. Prescrição
1. Introdução
Contribuição Sindical é uma obrigação devida por todos que 
integram uma categoria econômica, profi ssional ou profi ssão liberal, 
em favor de entidade sindical representativa da mesma categoria 
ou profi ssão.
A denominada Contribuição Sindical é prevista constitucional-
mente, conforme estabelece o art. 149 da Constituição Federal, 
que prevê competência exclusiva à União de instituir contribuições 
sociais de intervenção no domínio econômico e interesse das 
categorias profi ssionais ou econômicas como instrumento de sua 
atuação nas respectivas áreas.
Neste trabalho iremos abordar sobre a contribuição sindical 
dos profi ssionais liberais e trabalhadores autônomos. 
A Contribuição Sindical será devida por todos aqueles que 
participarem de uma determinada categoria econômica, profi ssional 
ou profi ssão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma 
categoria ou profi ssão ou, inexistindo este, à federação correspon-
dente a mesma categoria econômica ou profi ssional.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
os agentes ou trabalhadores autônomos e profi ssionais liberais (não 
organizados em empresas) devem recolher a contribuição sindical 
anual aos respectivos sindicatos de classe.
2. Base da Contribuição Sindical
A Contribuição Sindical consistirá em uma importância corres-
pondente a 30% do Maior Valor de Referência (MVR) para agentes 
ou trabalhadores autônomos e profi ssionais liberais.
O Governo Federal determinou que os valores vinculados ao 
Maior Valor de Referência (MVR) fossem convertidos pelo valor fi xo 
de Cr$ 2.266,17.
A Lei nº 8.383/91, que instituiu a Unidade Fiscal de Referência 
(UFIR), para atualização monetária de tributos, determinou também 
que a UFIR se aplicaria às contribuições de interesse das categorias 
econômicas e profi ssionais. 
Com a extinção da UFIR, em 27/10/2000, manteve-se as 
atualizações efetuadas para o ano de 2000, sendo assim os va-
lores não mais seriam utilizados, fi cando fi xados em Real após as 
conversões feitas. 
3. Valor da Contribuição Sindical
Com base no exposto no tópico anterior, demonstraremos a 
seguir o valor da contribuição sindical dos autônomos e profi ssio-
nais liberais.
– Conversão do MVR em Real, para o cálculo dos 30%:
Cr$ 2.266,17(MVR) ÷ Cr$ 126,8621(UFIR) = 17,8633 UFIR
17,8633 UFIR x R$ 1.0641 (UFIR/2000) = R$ 19,01
R$ 19,01 x 30% = R$ 5,70
O valor da contribuição sindical dos autônomos e profi ssionais li-
berais seguindo o cálculo anteriormente feito corresponderá a R$ 5,70.
Alertamos, porém, que existem sindicatos de profi ssionais 
liberais, como confederações e associações, que estão fi xando 
anualmente valores de contribuição sindical que divergem com 
os que foram demonstrados, portanto cabe aos profi ssionais em 
questão analisarem o fato e verifi carem, no próprio sindicato, o 
valor da contribuição e o valor a utilizar para recolhimento da devida 
contribuição.
4 • No 06/11 1a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e Legislação Manual de Procedimentos 
4. Atividade Simultânea como Autônomo e 
Empregado
Caso o profi ssional liberal venha exercer atividade como em-
pregado e simultaneamente exercer sua profi ssão como autônomo, 
estará sujeito à múltipla contribuição sindical correspondente a cada 
profi ssão exercida.
5. Profi ssional Liberal que Exerce sua Atividade 
na Empresa como Empregado
De acordo com o art. 585 da CLT, os profi ssionaisliberais 
quando empregados e no exercício de suas profi ssões na empresa, 
permitidas pelo título de que sejam portadores, poderão optar pelo 
pagamento da contribuição unicamente às entidades representativas 
de suas próprias categorias.
Caso esse profi ssional como empregado não exerça sua pro-
fi ssão dentro da empresa deverá contribuir para o mesmo sindicato 
em que estejam enquadrados os demais empregados da empresa.
Nota Cenofi sco: 
O empregador deverá anotar na fi cha ou na folha do Livro de Registro de 
Empregados e também na Carteira de Trabalho e Previdência Social do 
empregado, o número da Guia de Recolhimento, o nome do sindicato, o 
valor da contribuição e a data do recolhimento. 
Não havendo espaço específi co para tal anotação na Carteira de Trabalho do 
empregado, recomenda-se que seja a mesma efetuada na parte destinada 
às “Anotações Gerais”. 
5.1. Valor
Por meio do Despacho s/nº, de 02/12/2009 (DOU 
03/12/2009), o Ministro de Estado do Trabalho e Emprego em 
virtude da necessidade de esclarecimentos acerca do disposto 
nos arts. 585, 599 e 608 da CLT, aprovou a Nota Técnica 
SRT/MTE nº 201/09 acerca da contribuição sindical dos profi ssio-
nais liberais e autônomos. 
Assim, o recolhimento da contribuição sindical do profi ssional 
liberal empregado deve ter por base o cálculo previsto no inciso I do 
art. 580 da CLT, que consiste no valor de um dia da remuneração 
percebida na empresa, mesmo que o profi ssional utilize a faculdade, 
prevista no art. 585 da CLT, de optar pelo pagamento diretamente 
à entidade sindical representativa da categoria, conforme esclarece 
a Nota Técnica SRT/MTE nº 201/09.
Por meio da Nota Técnica SRT/MTE nº 11/10 (DOU de 
26/02/2010), que alterou a NotaTécnica SRT/MTE nº 201/09, o 
valor da contribuição sindical do profi ssional liberal deve ser repas-
sado ao sindicato da respectiva profi ssão e ser recolhido por meio 
da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) 
quando o empregado utilizar a opção prevista no art. 585 da CLT, 
de efetuar o pagamento diretamente à entidade sindical profi ssional.
5.2. Envio da relação de profi ssionais
Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição 
sindical, os conselhos de fi scalização de profi ssões devem enca-
minhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações 
representativas das respectivas categorias ou aos bancos ofi ciais 
por elas indicados, relação dos profi ssionais neles registrados, com 
os dados que possibilitem a identifi cação dos Contribuintes para 
fi ns de notifi cação e cobrança.
5.3. Diligência e aplicação de penalidade
Sempre que a fi scalização dos respectivos conselhos vier a 
encontrar, no curso de qualquer diligência, algum profi ssional liberal 
inadimplente com o recolhimento da contribuição sindical obrigatória, 
deve ser apresentada denúncia ao órgão regional do Ministério do 
Trabalho e Emprego (MTE) para as devidas providências.
De acordo com o art. 599 da CLT, é prerrogativa dos con-
selhos de fi scalização de profi ssões a aplicação da penalidade 
de suspensão do registro profi ssional aos profi ssionais liberais 
inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após 
qualquer providência tomada pelo MTE.
Como ressaltado na Nota Técnica SRT/MTE nº 64/09, a 
legislação brasileira considera nulos de pleno direito os atos pratica-
dos por entes públicos das esferas federal, estadual ou municipal, 
relativos a emissões de registros e concessões de alvarás, per-
missões e licenças para funcionamento e renovação de atividades 
aos profi ssionais liberais e autônomos, inclusive taxistas, sem o 
comprovante da quitação da contribuição sindical.
5.4. Advogados empregados
Os advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil 
(OAB), que efetuam o pagamento de sua anuidade a essa entidade, 
estão isentos do pagamento da contribuição sindical, conforme previsto 
no art. 47 do Estatuto da Advocacia, aprovado pela Lei nº 8.906/94.
6. Forma e Local de Recolhimento 
Para recolhimentos dos valores da contribuição sindical, o 
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aprovou o modelo da Guia 
de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) para 
empregadores, empregados avulsos, profi ssionais liberais e agentes 
ou trabalhadores autônomos.
Ressalte-se que a GRCSU é o único documento hábil para a 
quitação dos valores devidos a título de contribuição sindical urbana, 
sendo composta de duas vias: uma destinada ao Contribuinte, para 
comprovação da regularidade da arrecadação, e outra, à entidade 
arrecadadora.
No 06/11 • 51a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e LegislaçãoManual de Procedimentos
Nota Cenofi sco: 
A aprovação da nova guia de recolhimento se deu a partir de janeiro/2006 por intermédio da Portaria MTE nº 488/05. 
A nova guia está disponível nos sites do Ministério do Trabalho (www.mte.gov.br) e da Caixa Econômica Federal (www.caixa.gov.br). 
As guias de recolhimento deverão ser apresentadas para pagamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil ou em qualquer 
agência bancária integrante do sistema de arrecadação de tributos federais.
6.1. Modelo da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana (GRCSU)
6 • No 06/11 1a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e Legislação Manual de Procedimentos 
Instruções de Preenchimento
1ª Via – Contribuinte
Dados do Vencimento da Guia
Campo Descrição
Vencimento Informar a data de vencimento da guia no formato 
DD/MM/AAAA.
Exercício Informar o ano correspondente ao exercício a que 
se refere a contribuição.
Dados da Entidade Sindical
Campo Descrição
Nome da 
Entidade
Informar o nome da entidade sindical benefi ciária da 
contribuição. Se não existir sindicato, federação ou 
confederação representativa da categoria, o campo 
deve ser preenchido com a indicação: “Conta Es-
pecial Emprego e Salário – Ministério do Trabalho 
e Emprego”.
Código da 
Entidade 
Sindical
Neste campo deve constar o código da entidade sin-
dical completo, de acordo com o cadastro da CAIXA. 
Se depósito for para a “Conta Especial Emprego e 
Salário – Ministério do Trabalho e Emprego”, o código 
será, obrigatoriamente, 999.000.00000-7
Endereço Informar o tipo (rua, avenida, praça, etc.) e o nome 
do logradouro onde se localiza a entidade sindical.
Número Informar o número do endereço da entidade sindical.
Comple-
mento
Informar os complementos do endereço da entidade 
sindical (andar, sala, etc.), se houver.
CNPJ da 
Entidade
Neste campo deve constar o CNPJ da entidade sin-
dical, de acordo com o cadastro da Receita Federal. 
No caso de recolhimento para a “Conta Especial 
Emprego e Salário”, este campo não será preenchido.
Bairro/
Distrito
Informar o Bairro ou Distrito do endereço da entidade 
sindical.
CEP Informar o Código de Endereçamento Postal da lo-
calidade onde se situa a entidade sindical, de acordo 
com a tabela da Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos (EBCT).
Cidade/
Município
Informar o município onde está localizada a entidade 
sindical.
U.F. Informar a sigla da Unidade da Federação onde está 
localizada a entidade sindical.
Dados do Contribuinte
Campo Descrição
Nome/Razão 
Social/ De-
nominação 
Social
Informar a razão social ou denominação social do 
estabelecimento ou o nome do Contribuinte no caso 
de profi ssional liberal ou autônomo.
Campo Descrição
CPF/CNPJ/
Código do 
Contribuinte
Informar o CPF (no caso de Profi ssional Liberal ou 
Autônomo), ou o CNPJ do estabelecimento. Não 
havendo CPF ou CNPJ, será utilizada a matrícula 
CEI do INSS ou o número mantido pela entidade 
sindical para efeito de identifi cação do Contribuinte.
Endereço Informar o tipo (rua, avenida, praça, etc.) e o nome 
do logradouro onde se localiza o endereço do Con-
tribuinte.
Número Informar o número do endereço do Contribuinte.
Comple-
mento
Informar os complementos do endereço do Contri-
buinte (andar, sala, etc.), se houver.
CEP Informar o Código de Endereçamento Postal da loca-
lidade, de acordo com a tabela da Empresa Brasileirade Correios e Telégrafos (EBCT).
Bairro/
Distrito
Informar o Bairro ou o Distrito do endereço do 
Contribuinte.
Cidade/
Município
Informar o nome do município onde está localizado 
o Contribuinte.
U.F. Informar a sigla da Unidade da Federação onde está 
localizado o endereço do Contribuinte.
Código 
Atividade
Informar a Classifi cação Nacional de Atividades 
Econômicas (CNAE) do Contribuinte, conforme 
Resolução do IBGE.
Dados de Referência da Contribuição
Campo Descrição
Categoria Informar a categoria a qual o Contribuinte pertence: 
Patronal ou Empregador, Empregados, Profi ssional 
Liberal ou Autônomo. Para as categorias “Avulsos” e 
“Categoria Diferenciada” informar que o Contribuinte 
pertence à categoria Autônomo. Para a categoria 
“Servidores Públicos” informar que o Contribuinte 
pertence à categoria “Empregados”.
Capital 
Social 
Preencher este campo para as categorias Patronal/
Empregador, ou empresa, profi ssional liberal e 
autônomo organizados em empresa e com capital 
social registrado. Se a entidade ou instituição não 
estiver empresa obrigada ao registro do capital so-
cial, deverá informar o valor correspondente a 40% 
do montante do movimento econômico referente ao 
exercício imediatamente anterior ao do pagamento 
da contribuição. Movimento econômico é a receita 
bruta demonstrada na conta de resultado do exercí-
cio referente ao último levantamento. Se todos os es-
tabelecimentos da empresa estiverem localizados na 
mesma base territorial da entidade representativa da 
atividade econômica, será informado o capital social 
ou o montante correspondente a 40% do movimento 
econômico total da empresa. Se apenas alguns es-
tabelecimentos estiverem situados na mesma base 
territorial sindical da matriz, será informado o capital 
social ou o percentual do movimento econômico 
proporcional à matriz e a estes estabelecimentos.
No 06/11 • 71a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e LegislaçãoManual de Procedimentos
Campo Descrição
Capital Social 
– estabele-
cimento
Preencher este campo para as categorias Patronal/
Empregador ou Profi ssional Liberal e Autônomo or-
ganizados em empresa e com capital social registra-
do. Se a entidade ou instituição não estiver obrigada 
ao registro do capital social, deverá informar o valor 
correspondente a 40% do montante do movimento 
econômico referente ao exercício imediatamente 
anterior ao do pagamento da contribuição. Deve ser 
informado o capital social ou o valor correspondente 
a 40% do montante do movimento econômico do 
estabelecimento, quando este estiver localizado 
em base territorial de entidade sindical diversa da 
representativa do estabelecimento principal da em-
presa, bem como quando a empresa realizar diversas 
atividades econômicas sem que nenhuma delas seja 
preponderante, nos termos do art. 581 da CLT.
Nº 
empregados – 
Contribuintes
Preencher este campo para a categoria Emprega-
dos. Corresponde ao número de empregados do 
estabelecimento que estão contribuindo para a 
entidade sindical.
Total da 
Remuneração 
– Contribuintes
Preencher este campo para a categoria Empregados. 
Corresponde à soma da remuneração dos empre-
gados do estabelecimento que estão contribuindo 
para a entidade sindical.
Total de 
empregados 
– estabele-
cimento
Preencher este campo para a categoria Empregados. 
Corresponde ao número total de empregados do 
estabelecimento, independentemente de estarem 
contribuindo para a entidade sindical.
Mensagem 
destinada ao 
Contribuinte
Este campo pode ser utilizado pela entidade sindical 
para inserir mensagens para o Contribuinte.
Valor do 
Documento
Este campo será preenchido automaticamente, quan-
do utilizado aplicativo para a emissão da guia e/ou 
por meio do site da CAIXA (www.caixa.gov.br) ou do 
MTE (www.mte.gov.br). No caso de utilização de grá-
fi cas para a emissão das guias, este campo deve ser 
preenchido com o valor nominal da Contribuição 
Sindical.
Desconto/ 
Abatimento
Este campo será preenchido pelo banco recebedor, 
quando da existência de desconto/abatimento des-
crito no campo de instruções do documento.
Outras 
Deduções
Este campo será preenchido pelo banco recebedor, 
quando da existência de outras deduções descritas 
no campo de instruções do documento.
Mora/Multa Este campo será preenchido pela CAIXA, quando 
do pagamento em atraso e conforme o campo de 
instruções do documento.
Campo Descrição
Outros Acrés-
cimos
Este campo será preenchido pela CAIXA, quando 
do pagamento em atraso e conforme o campo de 
instruções do documento.
Valor 
Cobrado
Até o vencimento, esse campo será preenchido 
pelo banco recebedor, representando o resultado 
do campo valor do documento deduzido, conforme 
o caso, dos campos desconto/abatimento e outras 
deduções. Após o vencimento, este campo será 
preenchido pela CAIXA, representando o resultado 
da soma dos campos valor do documento, mora/
multa, outros acréscimos e das subtrações dos 
campos desconto/abatimento e outras deduções.
2ª Via – Documento do Banco
Os dados relativos à via do banco devem corresponder aos 
dados da via do Contribuinte.
Dados do Bloqueto de Contribuição Sindical
Campo Descrição
Local de 
Pagamento
A mensagem é fi xa e será defi nida pela CAIXA. 
No caso de preenchimento pela gráfi ca, a enti-
dade deverá procurar a Agência da CAIXA para 
tomar conhecimento dos parâmetros adotados.
Vencimento Este campo será preenchido automaticamente 
quando do preenchimento dos campos cor-
respondentes da 1ª via do documento/via do 
Contribuinte, quando utilizado aplicativo para 
a emissão da guia e/ou por meio site da CAIXA 
(www.caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). 
No caso de utilização de gráfi cas para a emis-
são das guias, este campo deve ser preenchido 
no formato DD/MM/AAAA.
Cedente Este campo será preenchido automaticamente 
quando do preenchimento dos campos cor-
respondentes da 1ª via do documento/via do 
Contribuinte, quando utilizado aplicativo para a 
emissão da guia e ou por meio do site da CAIXA 
(www.caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). 
No caso de utilização de gráfi cas para a emis-
são das guias, este campo deve ser preenchido 
no formato 0000/000.000.00000-DV.
Data do 
Documento
Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado aplicativo para a emissão da 
guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, este campo deve ser preenchido no 
formato DD/MM/AAAA.
Nº do Documento Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, este campo deve ser preenchido 
com sequencial criado para identifi car as guias.
8 • No 06/11 1a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e Legislação Manual de Procedimentos 
Campo Descrição
Espécie de 
Documento
Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, este campo deve conter a expressão 
“GRCS”, que signifi ca Guia de Recolhimento de 
Contribuição Sindical.
Aceite Não informar, deixar em branco.
Data de 
Processamento
Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, este campo deve conter a data da 
geração da guia no formato DD/MM/AAAA
Uso do Banco Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, este campo deveconter o ano exer-
cício, no formato EXERC AAAA
Carteira Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, este campo deve conter a expressão 
“SIND”.
Espécie Este campo será preenchido automaticamente 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, este campo deve ser preenchido 
com o símbolo “R$” (Real).
Quantidade Não informar, deixar em branco.
Valor Não informar, deixar em branco.
Instruções Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o site da CAIXA (www.caixa.
gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br), sendo 
informado, neste campo, a denominação 
“Bloqueto de Contribuição Sindical Urbana” e 
as instruções de recebimento da guia, com a in-
formação de Multa e Juros de Mora, de acordo 
com art. 600 da CLT. No caso de utilização de 
gráfi cas para emissão das guias, o campo deve 
ser preenchido com as referidas informações.
Sacado Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, neste campo devem ser informados 
nome e endereço do Contribuinte.
Campo Descrição
Sacador/Avalista Não informar, deixar em branco.
Vencimento Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, neste campo deve conter a data de 
vencimento da Contribuição Sindical.
Agência/Código Informar o Código da Agência onde a Entidade 
Sindical possui conta-corrente na CAIXA e o 
código completo. 
Cedente da Entidade (12 posições) formatado da seguin-
te maneira: 0000/000.000.00000-DV. Quando 
a guia for emitida pelo site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br), esta 
informação será preenchida automaticamente.
Nosso Número Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para emissão da 
guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas para a emissão 
das guias, este campo deve ser preenchido 
com o CPF/CNPJ/Código Contribuinte. Em 
caso de CNPJ, não informar o DV.
Valor do 
Documento
Este campo será preenchido automaticamente, 
quando utilizado o aplicativo para a emissão 
da guia e/ou por meio do site da CAIXA (www.
caixa.gov.br) ou do MTE (www.mte.gov.br). No 
caso de utilização de gráfi cas, para a emissão 
das guias, este campo deve ser preenchido 
com o valor nominal da Contribuição Sindical.
Desconto/
Abatimento
Este campo será preenchido pelo banco 
recebedor, quando da existência de desconto/
abatimento descrito no campo de instruções 
do documento.
Outras Deduções Este campo será preenchido pelo banco 
recebedor, quando da existência de outras 
deduções descritas no campo de instruções 
do documento.
Mora/Multa Este campo será preenchido pela CAIXA, 
quando do pagamento em atraso e conforme 
o campo de instruções do documento.
Outros 
Acréscimos
Este campo será preenchido pela CAIXA, 
quando do pagamento em atraso e conforme 
o campo de instruções do documento.
Valor Cobrado Até o vencimento, esse campo será preen-
chido pelo banco recebedor, representando 
o resultado do campo valor do documento, 
deduzido, conforme o caso, dos campos des-
conto/abatimento e outras deduções. Após o 
vencimento, este campo será preenchido pela 
CAIXA, representando o resultado da soma 
dos campos valor do documento, mora/multa, 
outros acréscimos e das subtrações dos cam-
pos desconto/abatimento e outras deduções.
Representação 
Numérica da Guia
Representação numérica do código de barras, 
no padrão defi nido pela FEBRABAN, sendo as 
informações constantes no campo livre da barra 
defi nidas pela CAIXA.
No 06/11 • 91a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e LegislaçãoManual de Procedimentos
7. Prazo de Recolhimento
O recolhimento da contribuição sindical referente aos agentes 
trabalhadores autônomos e profi ssionais liberais deverá ser efetuado 
no mês de fevereiro de cada ano, mais precisamente, no dia 
28/02/2011.
7.1. Recolhimento em atraso
O recolhimento da contribuição sindical efetuado fora do prazo 
determinado pela legislação, quando espontâneo, será acrescido 
da multa de 10%, nos 30 primeiros dias de atraso, com o adicional 
de 2% por mês subsequente de atraso, além dos juros de 1% ao 
mês e correção monetária. 
A Caixa Econômica Federal em seu site informa que o reco-
lhimento em atraso deverá ser efetuado nas agências da CAIXA, 
por meio de Guia de Recolhimento “GRCSU” no campo “Valor do 
Documento a Ser Preenchido pela Entidade ou pelo Contribuinte” 
com o valor do tributo e os campos relativos a encargos (multa, 
juros e correção monetária), que serão preenchidos pelo caixa no 
momento da arrecadação. Os percentuais relativos aos encargos 
são os defi nidos pelo art. 600 da CLT:
– Multa cobrada sobre o valor principal, sendo de 10% nos 30 
primeiros dias; a cada novo período de 30 dias, ou fração 
subsequente, a multa terá acréscimo de 2%; 
– Juros de mora sobre o valor principal, considerando o 
número de dias de atraso, aplicando-se o índice de 1% ao 
mês ou fração; 
– Correção monetária sobre o valor principal, com atualização 
monetária diária, aplicando-se a SELIC diária (pro rata), 
considerando todo o período entre a data de vencimento 
e a data de pagamento. 
Nota Cenofi sco: 
A Portaria MTb/MG nº 3.233/83 dispõe que a atualização 
monetária no recolhimento em atraso da contribuição sindical será 
efetuada de acordo com os coefi cientes de atualização monetária 
aplicáveis aos débitos para a Fazenda Nacional. Observa-se que 
a atualização monetária aplicada aos fatos geradores ocorridos até 
31/12/1994 é efetuada com base na UFIR, para fatos geradores 
ocorridos a partir de 01/01/1995, não há mais previsão de atuali-
zação monetária dos referidos débitos conforme Lei nº 8.981/95 
e, portanto, orientamos que seja consultado o respectivo sindicato 
da categoria, antecipadamente. 
Além dos encargos discriminados anteriormente a fi scaliza-
ção do trabalho poderá aplicar multa de no mínimo R$ 8,05 e no 
máximo R$ 8.050,66 referente à contribuição sindical. A gradação 
da multa atenderá a natureza da infração e as condições sociais e 
econômicas do infrator. 
Quanto a aplicação da multa a regra é: multa de 10%, nos 30 
primeiros dias de atraso, com o adicional de 2% por mês subse-
quente de atraso. 
Para tanto, existe uma fórmula prática que poderá ser aplicada 
na apuração. 
(2M + 8)%”, onde M = representa o número de meses em 
atraso. 
Exemplo: Uma contribuição sindical que venceu em feverei-
ro/2011, e foi paga em dezembro/2011, o cálculo da multa seria: 
(2M + 8)% = (2x10+8) = 28% de multa ou seja, 10% (nos 
primeiros 30 dias de atraso) + 18% (2% x 9 meses)
8. Penalidades Aplicadas pelo não Recolhimento
A falta de recolhimento da contribuição sindical pelos profi s-
sionais liberais acarreta a suspensão do exercício profi ssional até a 
devida quitação, e será aplicada pelos órgãos públicos autárquicos 
disciplinadores das respectivas profi ssões mediante comunicação 
das autoridade fi scalizadoras.
Os agentes, trabalhadores autônomos ou profi ssionais libe-
rais são obrigados a prestar aos encarregados da fi scalização os 
esclarecimentos que lhes forem solicitados, inclusive exibição de 
quitação da contribuição sindical.
9. Autônomos e Profi ssionais Liberais 
Organizados em Empresas
Os agentes ou trabalhadores autônomos e profi ssionais liberais 
organizados em fi rmas ou empresas, com capital social registrado,recolhem a contribuição sindical segundo a tabela progressiva de 
capital social no mês de janeiro, de acordo com o § 4º do art. 580 
da CLT.
10. Provas de Quitação da Contribuição Sindical – 
Concorrências Públicas 
Ressalta-se que é considerada como documento essencial 
ao comparecimento às concorrências públicas ou administrativas 
e fornecimento às repartições paraestatais ou autárquicas, a 
prova da quitação da respectiva contribuição sindical e de re-
colhimento da contribuição sindical descontada dos respectivos 
empregados.
10 • No 06/11 1a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e Legislação Manual de Procedimentos 
11. Quadro dos Profi ssionais Liberais
O art. 577 da CLT traz uma relação das profi ssões liberais 
existentes (grupos), a saber:
1º – Advogados;
2º – Médicos;
3º – Odontologistas;
4º – Médicos Veterinários;
5º – Farmacêuticos;
6º – Engenheiros (civis, de minas, mecânicos, eletricistas, 
industriais e agrônomos);
7º – Químicos (químicos industriais, químicos industriais 
agrícolas e engenheiros químicos);
8º – Parteiros;
9º – Economistas;
10º – Atuários;
11º – Contabilistas;
12º – Professores (privados);
13º – Escritores;
14º – Autores teatrais;
15º – Compositores artísticos, musicais e plásticos;
16º – Assistentes sociais;
17º – Jornalistas;
18º – Protéticos dentários;
19º – Bibliotecários;
20º – Estatísticos;
21º – Enfermeiros;
22º – Administrador (Portaria MTb nº 3.457/85);
23º – Arquitetos (Portaria MTPS nº 387/68);
24º – Nutricionistas (Portaria MTPS nº 3.424/68);
25º – Psicólogos (Portaria MTPS nº 3.326/69);
26º – Geólogos (Portaria MTPS nº 3.310/70);
27º – Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, auxiliares 
de terapia ocupacional (Decreto-Lei nº 938/69);
28º – Zootecnistas (Portaria MTb nº 3.661/79);
29º – Profi ssionais liberais de relações públicas (Portaria 
MTb nº 3.156/80);
30º – Fonoaudiólogos (Portaria MTb nº 3.118/83);
31º – Sociólogos (Portaria MTb nº 3.230/83);
32º – Biomédicos (Portaria MTb nº 3.083/85);
33º – Corretores de imóveis (Portaria MTb nº 3.245/86);
34º – Técnicos industriais de nível médio (2º grau) – (Portaria 
MTb nº 3.156/87);
35º – Técnicos agrícolas de nível médio (2º grau) – (Portaria 
MTb nº 3.156/87); e
36º – Tradutores (Portaria MTb nº 3.264/88).
12. Prescrição
O direito à ação para cobrança da contribuição sindical prescreve 
em cinco anos, uma vez que está vinculada às normas do sistema 
do Código Tributário Nacional (CTN). art. 217 da Lei nº 5.172/66.
Nota Cenofi sco: 
Transcrevemos a seguir o art. 217 do Código Tributário Nacional 
(CTN): 
“Art. 217 – As disposições desta Lei, notadamente as dos arts 17, 
74, § 2º e 77, parágrafo único, bem como a do art. 54 da Lei nº 5.025, de 
10/06/1966, não excluem a incidência e a exigibilidade: 
I – da “contribuição sindical”, denominação que passa a ter o imposto 
sindical de que tratam os arts. 578 e seguintes, da Consolidação das Leis do 
Trabalho, sem prejuízo do disposto no art. 16 da Lei nº 4.589, de 11/12/1964; 
.............................................................................”
•
No 06/11 • 111a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e LegislaçãoManual de Procedimentos
Tabela Única de Atualizações de Débitos Trabalhistas – Fevereiro/2011
Publicamos a seguir a Tabela Única para Atualização e Conversão de Débitos Trabalhistas extraída do site do TRT da 2ª Região. (http://www.trtsp.jus.br)
Tabela Única para Atualização de Débitos Trabalhistas
até 31/01/ 2011 – para 01/02/2011*
TR prefi xada de 01/01/2011 a 01/02/2011 (Banco Central) = 0,07150%
1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978
JAN 0,714529304 0,571204616 0,480409337 0,402820862 0,330733586 0,287125123 0,252388690 0,190553593 0,152541933 0,110739474 0,085343170
FEV 0,714529304 0,571204616 0,480409337 0,402820862 0,330733586 0,287125123 0,252388690 0,190553593 0,152541933 0,110739474 0,085343170
MAR 0,714529304 0,571204616 0,480409337 0,402820862 0,330733586 0,287125123 0,252388690 0,190553593 0,152541933 0,110739474 0,085343170
ABR 0,682175377 0,543626648 0,455478460 0,386524483 0,318886986 0,278019970 0,243013056 0,181228498 0,142986114 0,104383713 0,079630101
MAI 0,682175377 0,543626648 0,455478460 0,386524483 0,318886986 0,278019970 0,243013056 0,181228498 0,142986114 0,104383713 0,079630101
JUN 0,682175377 0,543626648 0,455478460 0,386524483 0,318886986 0,278019970 0,243013056 0,181228498 0,142986114 0,104383713 0,079630101
JUL 0,634102179 0,521728930 0,440385661 0,369391377 0,304029266 0,268432556 0,226561019 0,170542448 0,131554597 0,095128686 0,072887005
AGO 0,634102179 0,521728930 0,440385661 0,369391377 0,304029266 0,268432556 0,226561019 0,170542448 0,131554597 0,095128686 0,072887005
SET 0,634102179 0,521728930 0,440385661 0,369391377 0,304029266 0,268432556 0,226561019 0,170542448 0,131554597 0,095128686 0,072887005
OUT 0,600595230 0,509709147 0,427350435 0,347132232 0,295121203 0,261287616 0,199645554 0,161814806 0,120826228 0,089539976 0,067059710
NOV 0,600595230 0,509709147 0,427350435 0,347132232 0,295121203 0,261287616 0,199645554 0,161814806 0,120826228 0,089539976 0,067059710
DEZ 0,600595230 0,509709147 0,427350435 0,347132232 0,295121203 0,261287616 0,199645554 0,161814806 0,120826228 0,089539976 0,067059710
1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
JAN 0,062235277 0,041690084 0,027539512 0,013988037 0,006986748 0,002695199 0,000832427 0,000254066 0,156491747 0,034075931 0,003296753
FEV 0,062235277 0,041690084 0,027539512 0,013988037 0,006986748 0,002695199 0,000832427 0,000218589 0,133971189 0,029247216 2,694306438
MAR 0,062235277 0,041690084 0,027539512 0,013988037 0,006986748 0,002695199 0,000832427 0,191141141 0,111997317 0,024794181 2,276558026
ABR 0,058029181 0,037205534 0,023167761 0,012083392 0,005667328 0,001987083 0,000595254 0,191351628 0,097805708 0,021372451 1,900140261
MAI 0,058029181 0,037205534 0,023167761 0,012083392 0,005667328 0,001987083 0,000595254 0,189870637 0,080857893 0,017917883 1,712455158
JUN 0,058029181 0,037205534 0,023167761 0,012083392 0,005667328 0,001987083 0,000595254 0,187249149 0,065503802 0,015213011 1,557627037
JUL 0,052137581 0,033622387 0,019452100 0,010290382 0,004465903 0,001534397 0,000443047 0,184900908 0,055502290 0,012727357 1,247798641
AGO 0,052137581 0,033622387 0,019452100 0,010290382 0,004465903 0,001534397 0,000443047 0,182726463 0,053859572 0,010260688 0,969088726
SET 0,052137581 0,033622387 0,019452100 0,010290382 0,004465903 0,001534397 0,000443047 0,179707379 0,050638936 0,008503803 0,749256784
OUT 0,047429447 0,030650102 0,016409674 0,008479263 0,003448569 0,001138268 0,000348839 0,176668677 0,047917238 0,006857352 0,551126725
NOV 0,047429447 0,030650102 0,016409674 0,008479263 0,003448569 0,001138268 0,000348839 0,173391577 0,043888292 0,005388882 0,400469934
DEZ 0,047429447 0,030650102 0,016409674 0,008479263 0,003448569 0,001138268 0,000348839 0,167868697 0,038894268 0,004245888 0,283177722
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
JAN 0,184420529 0,014669368 0,002801894 0,000223041 0,008662665 2,266376866 1,721874689 1,571267296 1,431222352 1,327740167 1,255788915
FEV 0,118134987 0,012202732 0,002232941 0,000175955 0,006124622 2,219733604 1,700573307 1,559663400 1,415007777 1,320920256 1,253096012
MAR 0,068373068 0,011404422 0,001777677 0,000139205 0,004379109 2,179348104 1,684361330 1,549412455 1,408723462 1,310049465 1,250185580
ABR 0,037094764 0,010510988 0,001430496 0,000110647 0,003087141 2,130354218 1,670762990 1,539687819 1,396164958 1,295009228 1,247388934
MAI 0,037094764 0,009649305 0,001181447 0,000086295 0,002114914 2,058975707 1,659813202 1,530183847 1,389606018 1,287167802 1,245768189
JUN 0,035200952 0,008853386 0,000986100 0,000067062 0,001444219 1,994221346 1,650097428 1,520522447 1,383321588 1,279794904 1,242671452
JUL 0,032114727 0,008092674 0,000814622 0,000051554 2,704063327 1,938276861 1,640094492 1,510650347 1,376558556 1,275829625 1,240017814
AGO 0,028987027 0,007353634 0,000658600 0,039544427 2,5746571451,881995777 1,630554120 1,500775246 1,369024812 1,272098560 1,238102470
SET 0,026213625 0,006568677 0,000534491 0,029656838 2,520931063 1,834223428 1,620386197 1,491424017 1,363911508 1,268363230 1,235600379
OUT 0,023228733 0,005624831 0,000426297 0,022030038 2,460907078 1,799329040 1,609729785 1,481830646 1,357785181 1,264928948 1,234319155
NOV 0,020428048 0,004696360 0,000340847 0,016135676 2,399595026 1,770052374 1,597875150 1,472183428 1,345818166 1,262070359 1,232696926
DEZ 0,017513759 0,003598192 0,000276459 0,011850526 2,331492140 1,744947810 1,584964033 1,449949896 1,337610588 1,259553770 1,231223152
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
JAN 1,230004218 1,202523481 1,169741016 1,117779528 1,097816631 1,067566846 1,046247124 1,031341040 1,014751438 1,007607442 1,000715000
FEV 1,228322644 1,199415795 1,164062719 1,116350599 1,095756608 1,065089448 1,043961892 1,030300436 1,012887725 1,007607442 1,000000000
MAR 1,227870788 1,198012922 1,159291076 1,115839545 1,094703503 1,064317818 1,043209738 1,030050134 1,012431118 1,007607442
ABR 1,225757582 1,195910511 1,154923157 1,113859103 1,091826540 1,062116051 1,041256341 1,029629016 1,010977333 1,006810048
MAI 1,223865486 1,193098378 1,150111092 1,112886441 1,089643984 1,061208717 1,039933545 1,028646658 1,010518557 1,006810048
JUN 1,221633561 1,190595746 1,144787829 1,111168574 1,086897394 1,059208931 1,038180059 1,027890131 1,010065038 1,006296837
JUL 1,219855013 1,188715199 1,140038429 1,109215246 1,083654017 1,057161210 1,037190579 1,026713517 1,009402870 1,005704477
AGO 1,216884597 1,185566335 1,133841982 1,107054276 1,080870775 1,055313356 1,035669181 1,024752142 1,008343101 1,004548242
SET 1,212717699 1,182632224 1,129281942 1,104839074 1,077137417 1,052748860 1,034153113 1,023141717 1,008144497 1,003635937
OUT 1,210747813 1,180324689 1,125495774 1,102933205 1,074304476 1,051150061 1,033789219 1,021130090 1,008144497 1,002931879
NOV 1,207231148 1,177066569 1,121891138 1,101712508 1,072053164 1,049182843 1,032609978 1,018577535 1,008144497 1,002458718
DEZ 1,204908086 1,173962612 1,119902192 1,100451390 1,069989155 1,047839513 1,032001098 1,016932139 1,008144497 1,002122005
•
JUSTIÇA DO TRABALHO
12 • No 06/11 1a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e Legislação Manual de Procedimentos 
Tabela para Atualização Diária de Débitos Trabalhistas – Janeiro/2011
Publicamos para o mês de janeiro/2011 a Tabela para Atualização Diária de Débitos Trabalhistas extraída do site do Tribunal Regional do 
Trabalho (TRT) da 2ª Região. (http://www.trtsp.jus.br)
TABELA PARA ATUALIZAÇÃO DIÁRIA DE DÉBITOS TRABALHISTAS
ANO 2011
TX.PRO RATA DIE
(%)
TX.ACUMULADA
(%)
COEFICIENTE
ACUMULADO
01/01 – 0,000000% 1,00000000
02/01 – 0,000000% 1,00000000
03/01 0,003404% 0,000000% 1,00000000
04/01 0,003404% 0,003404% 1,00003404
05/01 0,003404% 0,006807% 1,00006807
06/01 0,003404% 0,010211% 1,00010211
07/01 0,003404% 0,013615% 1,00013615
08/01 – 0,017019% 1,00017019
09/01 – 0,017019% 1,00017019
10/01 0,003404% 0,017019% 1,00017019
11/01 0,003404% 0,020423% 1,00020423
12/01 0,003404% 0,023828% 1,00023828
13/01 0,003404% 0,027232% 1,00027232
14/01 0,003404% 0,030637% 1,00030637
15/01 – 0,034041% 1,00034041
16/01 – 0,034041% 1,00034041
17/01 0,003404% 0,034041% 1,00034041
18/01 0,003404% 0,037446% 1,00037446
19/01 0,003404% 0,040851% 1,00040851
20/01 0,003404% 0,044256% 1,00044256
21/01 0,003404% 0,047661% 1,00047661
22/01 – 0,051066% 1,00051066
23/01 – 0,051066% 1,00051066
24/01 0,003404% 0,051066% 1,00051066
25/01 0,003404% 0,054472% 1,00054472
26/01 0,003404% 0,057877% 1,00057877
27/01 0,003404% 0,061283% 1,00061283
28/01 0,003404% 0,064688% 1,00064688
29/01 – 0,068094% 1,00068094
30/01 – 0,068094% 1,00068094
31/01 0,003404% 0,068094% 1,00068094
01/02 – 0,071500% 1,00071500
TR de janeiro/2011 (01 JAN – 01 FEV) = 0,07150% (BANCO CENTRAL 04/01/2011)
•
No 06/11 • 131a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e LegislaçãoManual de Procedimentos
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – ART. 606 DA CLT
“A contribuição sindical tem natureza jurídica de tributo (Cons-
tituição da República, parte fi nal do art. 8º, IV), e, como tal, sua 
cobrança judicial deve ser feita nos termos da Lei 6.830, de 22 de 
setembro de 1980, que, em seu art. 6º determina a instrução da 
petição inicial com a certidão da dívida ativa, que é título executivo 
extrajudicial, previsto no caput do art. 606 da CLT. Recurso do 
Sindicato a que se nega provimento.” (Acórdão nº: 20090521603, 
Processo nº: 01226-2008-074-02-00-9, Ano: 2009, Turma: 11ª 
TRT, Data de Publicação: 21/07/2009)
HONORÁRIOS DE PROFISSIONAL LIBERAL – PENHORA – 
IMPOSSIBILIDADE – CPC, 649, IV
“O art. 649, IV, do Código de Processo Civil não autoriza a 
penhora de créditos decorrentes de proventos de aposentadoria e 
salário. Apesar de sua natureza alimentar, é inaplicável ao crédito 
trabalhista a exceção de que trata o parágrafo segundo do art. 649 
do Código de Processo Civil. Jurisprudência do Tribunal Superior 
do Trabalho – OJ 153 da SDI-2. Agravo de petição a que se dá 
provimento.” (Acórdão nº:20100925558, Processo nº: 00661-2009-
314-02-00-8 Ano: 2010 Turma: 11ª TRT – Data de Publicação: 
29/09/2010)
VÍNCULO EMPREGATÍCIO – ADVOGADO
“Ainda que fosse comum o advogado atuar como profi ssional 
liberal e de forma autônoma, não se descarta a possibilidade dele 
ser empregado. Assim, necessária a produção de prova a fi m de 
comprovar os elementos necessários à confi guração da relação 
de emprego, quais sejam, subordinação, pessoalidade, onerosi-
dade, permanência ou não eventualidade. Recurso a que se dá 
provimento, a fi m de reconhecer a ocorrência de cerceamento 
de produção de prova.” (Acórdão nº: 20100531525, Processo 
nº: 01640-2007-443-02-00-1, Ano: 2009, Turma: 2ª TRT, Data de 
Publicação: 15/06/2010)
PSICÓLOGOS – CATEGORIA DIFERENCIADA
“A Portaria MTPS nº 3326/69 criou a categoria de profi ssionais 
liberais psicólogos, inserindo-a no vigésimo quinto grupo do plano da 
confederação nacional das profi ssões liberais, o que signifi ca que os 
profi ssionais formados na área de psicologia passaram a compor, a 
partir de 26.06.69, uma nova categoria diferenciada, a exemplo do 
que ocorre com médicos, contadores, economistas, etc., deixan-
do de pertencer as categorias das atividades preponderantes das 
empresas para as quais trabalhem.” (Acórdão nº: 02950526793, 
Processo Nº: 02940259130, Ano: 1994, Turma: 8ª TRT, Data de 
Publicação: 23/11/1995)
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – DIREITO DE OPÇÃO – ART. 585 
“CAPUT” E PARÁGRAFO ÚNICO DA CLT
“Não é o exercício simultâneo da profi ssão liberal o pressuposto 
necessário para que o empregado possa utilizar-se da faculdade 
contida no art. 585, parágrafo único da CLT. O direito de opção a 
que alude o artigo em comento exige apenas dois requisitos bási-
cos, quais sejam, que o empregado exerça a profi ssão dentro das 
dependências da empresa e que contribua junto à entidade sindical 
representativa de sua categoria profi ssional. Comprovado nos au-
tos que a empregada da Reclamada, bacharel em Administração, 
exercia dentro da empresa a função de Gerente Administrativo e 
contribuía anualmente para o Sindicato dos Administradores de São 
Paulo, nada é devido ao Sindicato dos Empregados no Comércio, 
autor da ação. Recurso ordinário que se dá provimento para julgar 
improcedente a reclamatória.” (Acórdão nº: 20100054670, Processo 
nº: 00511-2006-316-02-00-4, Ano: 2008, Turma: 1ª TRT, Data de 
Publicação: 23/02/2010)
MÉDICO – INSTRUMENTISTA CIRÚRGICO
“A Lei nº 3.999/61 aplicável aos médicos e dentistas, especifi ca 
os auxiliares que abrange: os laboratoristas, radiologistas e internos. 
O instrumentista cirúrgico, prático da atividade paramédica, goza do 
mesmo tratamento dedicado aos técnicos de enfermagem e partei-
ros, sem qualquer regime especial de trabalho ou de remuneração.” 
(Acórdão nº: 02970508359, Processo nº: 02960333963, Ano: 
1996, Turma: 6ª TRT, Data de Publicação: 17/10/1997)
RELAÇÃO DE EMPREGO – FISIOTERAPEUTA“Profi ssional que atuava no contexto de um grupo organizado 
para explorar a atividade econômica. Contraprestação que não 
era fi xada por unidade de obra nem por unidade de tempo, mas 
sim em função do resultado líquido do empreendimento. Trabalho 
prestado em regime de plantões, em que o profi ssional poderia se 
fazer substituir. Ausência da pessoalidade e também da subordi-
nação, por absoluta falta de prova de que se submetia a comando 
ou fi scalização. Relação de emprego não caracterizada. Sentença 
mantida.” (Acórdão nº: 20060993671, Processo nº: 02325-2004-
077-02-00-3, Ano: 2006, Turma: 11ª TRT, Data de Publicação: 
12/12/2006)
ENQUADRAMENTO SINDICAL – JORNALISTA – CATEGORIA 
DIFERENCIADA – DIFERENÇAS SALARIAIS
“Não pode o empregador, por seu único alvedrio, determinar 
o enquadramento profi ssional e sindical de seus empregados, 
direcionando a contribuição sindical destes para entidade diversa 
daquela que efetivamente os representa. O que identifi ca o órgão 
JURISPRUDÊNCIA E OUTROS
14 • No 06/11 1a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e Legislação Manual de Procedimentos 
de representação dos trabalhadores não é apenas a destinação 
da contribuição sindical já que esta é facilmente manipulável pelo 
empregador interessado em contracenar com entidade menos 
combativa. Há outros elementos identifi cadores da associação de 
classe que detém o munus representativo dos empregados e que 
devem ser considerados de modo a evitar que a escolha seja feita 
unilateralmente pela empresa. Como regra, a inserção dos traba-
lhadores na chamada base profi ssional e sindical se faz levando 
em conta a similitude de vida oriunda do trabalho em comum, em 
situação de emprego em determinada atividade econômica, sendo 
este o conceito jurídico-sociológico de categoria profi ssional que 
se extrai do art. 511, § 2º, da CLT. Porém, esta inserção também 
pode se dar na via de exceção, também defi nida em lei, qual seja, 
a categoria diferenciada prevista pelo § 3º do artigo 511 da CLT, 
prevalecendo aqui, a atividade do empregado e não mais a da em-
presa. In casu, o reclamante desincumbiu-se do encargo de prova 
(art. 818 c/c 333, I, CPC) quanto ao exercício da função diferenciada 
de jornalista, enquanto a reclamada não logrou provar os misteres 
afetos à atividade preponderante na empresa. Daí resulta claro que 
a categoria profi ssional do reclamante era mesmo a do Sindicato 
dos Jornalistas Profi ssionais no Estado de São Paulo. Nem o fato 
de a reclamada deixar de participar das negociações, têm o condão 
de eximi-la quanto à aplicação das normas coletivas corretas, em 
vista da fraude evidenciada nos autos (art. 9º, CLT), pelo que, não 
incide à espécie a previsão contida na Orientação Jurisprudencial 
nºº 55 da SDI-1 do C. TST.” (Acórdão nº: 20040498489, Processo 
nº: 00954-2002-053-02-00-7, Ano: 2003, Turma: 4ª TRT, Data de 
Publicação: 24/09/2004)
•
Acumulação de Empregos– Contratação
A empresa poderá contratar um trabalhador que já possui 
outro emprego?
O art. 444 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabe-
lece que as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre 
estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha 
às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que 
lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Depreende-se do anteriormente exposto que, a pactuação de 
um contrato de trabalho é de livre iniciativa das partes envolvidas 
no que se refere ao objeto da prestação de serviços, bem como 
da estipulação da remuneração a ser paga como contraprestação 
dos referidos serviços. 
Assim, a contratação de empregado, que tenha mais de um em-
prego, pode ser efetuada livremente pela empresa, visto que não há 
na legislação vigente qualquer dispositivo que proíba tal contratação.
Deve a empresa apenas cuidar para o seguinte:
– não coincidência de horários de trabalho entre as empresas;
– inexistência de cláusula de exclusividade em cada qual dos 
contratos de trabalho; e
– não sejam as empresas contratantes concorrentes entre si.
Uma vez acatadas e respeitadas as observações anteriormente 
mencionadas, não há com que se preocupar o empregador, deven-
do apenas manter-se atento quanto ao recolhimento previdenciário, 
existindo regras específi cas para esta situação.
Acumulação de Empregos – Direitos 
Quais os direitos do empregado que trabalha em mais de 
uma empresa?
Quando o empregado trabalha em mais de uma empresa 
deverá observar como fi ca os direitos a saber:
a) Férias: o art 444 da CLT determina que o empregado em 
ambos os empregos fará jus a férias. O fato de o empregado 
continuar trabalhando para um dos empregadores durante 
as férias não constituirá justa causa, pois já há um contrato 
fi rmado entre as partes. Apesar de não haver obrigatorieda-
de, é aconselhável que o gozo das férias ocorra no mesmo 
período para que haja realmente o descanso do empregado.
b) 13º salário: o direito ao 13º salário é igual em cada contrato 
de trabalho.
c) Salário-família: receberá normalmente as cotas em 
cada empresa, desde que observado o teto máximo do 
salário-de-contribuição (art. 288 da Instrução Normativa 
INSS/PRES nº 45/10).
CONSULTORIA CENOFISCO
PERGUNTAS E RESPOSTAS
No 06/11 • 151a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e LegislaçãoManual de Procedimentos
c) FGTS: será depositado na conta vinculada de todas as 
empresas.
d) Prorrogação da Jornada: poderá haver confl ito de horário 
com o outro emprego, causando prejuízo ao empregado.
e) INSS: haverá a contribuição em todas as empresas sempre 
respeitando o limite máximo previdenciário, que atualmente 
é de R$ R$ 3.689,66.
Acumulação de Empregos – Contribuição 
Previdenciária
A contribuição previdenciária do empregado será obrigatória 
para cada atividade que exerça concomitantemente?
Sim. O segurado empregado caso exerça concomitantemente 
mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral Previ-
dência Social (RGPS), será obrigatória a contribuição do segurado 
em relação a cada uma dessas atividades, tornando-se contribuinte 
obrigatório em relação a essas atividades.
Neste sentido, o art. 64 da Instrução Normativa RFB 
nº 971/09 determina que, o segurado empregado, inclusive o do-
méstico, que possuir mais de um vínculo, deverá comunicar a todos 
os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida até 
o limite máximo do salário-de-contribuição, envolvendo todos os 
vínculos, a fi m de que o empregador possa apurar corretamente o 
salário-de-contribuição sobre o qual deverá incidir a contribuição so-
cial previdenciária do segurado, bem como a alíquota a ser aplicada.
Para o cumprimento do disposto anteriormente, o segurado 
deverá apresentar os comprovantes de pagamento das remunera-
ções como segurado empregado, inclusive o doméstico, relativos 
à competência anterior à da prestação de serviços, ou declaração, 
sob as penas da lei, de que é segurado empregado, inclusive o 
doméstico, consignando o valor sobre o qual é descontada a con-
tribuição naquela atividade ou que a remuneração recebida atingiu 
o limite máximo do salário-de-contribuição, identifi cando o nome 
empresarial da empresa ou empresas, com o número do CNPJ ou 
o empregador doméstico que efetuou ou efetuará o desconto sobre 
o valor por ele declarado.
Quando o segurado empregado receber mensalmente remu-
neração igual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribui-
ção, a declaração mencionada anteriormente poderá abranger várias 
competências dentro do exercício, devendo ser renovada, após o 
período indicado na referida declaração ou ao término do exercício 
em curso, ou ser cancelada, caso haja rescisão do contrato de 
trabalho, ou o que ocorrer primeiro.
Desse modo, o segurado deverá manter sob sua guarda cópia 
da declaração, juntamente com os comprovantes de pagamento, 
para fi ns de apresentação ao INSS ou à fi scalização da Receita 
Federal do Brasil, quando solicitado.
Acumulação de Empregos – Apuração da 
ContribuiçãoPrevidenciária
Como será efetuada a apuração da contribuição previden-
ciária do segurado empregado, trabalhador avulso ou con-
tribuinte individual que exerçam simultaneamente mais de 
uma atividade?
A apuração da contribuição descontada do segurado em-
pregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que presta 
serviços remunerados a mais de uma empresa será efetuada da 
seguinte forma:
I – tratando-se apenas de serviços prestados como segurado 
empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso:
a) quando a remuneração global for igual ou inferior ao limite 
máximo do salário-de-contribuição, a contribuição incidirá 
sobre o total da remuneração recebida em cada fonte 
pagadora, sendo a alíquota determinada de acordo com 
a faixa salarial correspondente ao somatório de todas as 
remunerações recebidas no mês;
b) quando a remuneração global for superior ao limite máximo 
do salário-de-contribuição, o segurado poderá eleger qual a 
fonte pagadora que primeiro efetuará o desconto, cabendo 
às que se sucederem efetuar o desconto sobre a parcela 
do salário-de-contribuição complementar até o seu limite 
máximo, observada a alíquota determinada de acordo 
com a faixa salarial correspondente à soma de todas as 
remunerações recebidas no mês;
A empresa deverá manter arquivadas, por 10 anos, cópias dos 
comprovantes de pagamento ou a declaração apresentada pelos 
segurados, para fi ns de apresentação ao INSS ou à Secretaria da 
Receita Previdenciária (SRP), quando solicitado. 
Observa-se que cada fonte pagadora de segurado empregado, 
trabalhador avulso, contribuinte individual e empregado doméstico, 
quando for o caso, deverá informar na GFIP a existência de múltiplos 
vínculos ou múltiplas fontes pagadoras, adotando os procedimentos 
previstos no Manual da GFIP. 
Ressaltamos que o desconto da contribuição social previ-
denciária, por parte do responsável pelo recolhimento, sempre se 
presumirão feitos, oportuna e regularmente, não lhe sendo lícito 
alegar qualquer omissão para se eximir da obrigação, permane-
cendo responsável pelo recolhimento das importâncias que deixar 
de descontar ou de reter.
16 • No 06/11 1a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e Legislação Manual de Procedimentos 
Acumulação de Empregos – Contribuinte 
Individual
Quais documentos o contribuinte individual, que presta ser-
viço a mais de uma empresa, deverá informar quando o total 
das contribuições ultrapassar o limite máximo do salário-de-
contribuição?
Quando prestar serviço a mais de uma empresa ou concomi-
tantemente exercer atividade como segurado empregado, domés-
tico ou trabalhador avulso, e o total das contribuições ultrapassar 
o limite máximo do salário-de-contribuição, deverá, para efeito de 
controle, informar o fato à empresa em que isso ocorrer, mediante 
a apresentação:
a) do comprovante de pagamento relativo à competência 
anterior à da prestação de serviços, ou declaração, sob as 
penas da lei, de que é segurado empregado, inclusive o 
doméstico, consignando o valor sobre o qual é descontada 
a contribuição naquela atividade ou que a remuneração 
recebida atingiu o limite máximo do salário-de-contribuição, 
identifi cando com nome e CNPJ a(s) empresa(s) contratantes 
ou o empregador doméstico responsável pelo desconto 
sobre o valor por ele declarado.
b) do comprovante de pagamento com a identifi cação com-
pleta da empresa contratante (razão social, CNPJ, o número 
de inscrição do segurado no RGPS, valor da remuneração 
paga, valor descontado a título de contribuição previden-
ciária e o compromisso de que a remuneração paga será 
informada na GFIP e a contribuição correspondente será 
recolhida).
Ressaltamos que o contribuinte individual que no mês teve 
contribuição descontada sobre o limite máximo do salário-de-con-
tribuição, em uma ou mais empresas, deverá este comprovar o fato 
às demais para as quais prestar serviços, mediante apresentação 
de um dos documentos citados anteriormente.
•
LEGISLAÇÃO
A íntegra da legislação mencionada encontra-se disponível no Cenofi sco BD On-line.
CIRCULAR CAIXA Nº 537, DE 17/01/2011
DOU de 18/01/2011
FGTS
Movimentação das Contas Vinculadas do FGTS – Instruções
Sinopse: A Circular CAIXA nº 537/11 estabelece procedimentos para a movimentação das contas vinculadas do FGTS e baixa 
instruções complementares.
Revoga-se a Circular CAIXA nº 521/10, que dispunha sobre o mesmo assunto.
PORTARIA MPS Nº 40, DE 19/01/2011
DOU de 20/01/2011
Previdência Social
Renda Mensal do Benefício Previdenciário ou Assistencial – Antecipação – Desastres Naturais
Sinopse: Com a publicação da Portaria MPS nº 40/11, o Ministro de Estado da Previdência Social autoriza o Instituto Nacional do 
Seguro Social (INSS) a antecipar, mediante opção do benefi ciário, nos casos de estado de calamidade pública decorrente de desastres 
No 06/11 • 171a semana Fevereiro
TRABALHO • PREVIDÊNCIA
e LegislaçãoManual de Procedimentos
naturais, reconhecidos por ato do Governo Federal, aos be-
nefi ciários domiciliados nos municípios relacionados no Anexo 
da citada Portaria, o valor correspondente a uma renda mensal 
do benefício previdenciário ou assistencial a quem tem direito, 
excetuados os casos de benefícios temporários.
PORTARIA MPS Nº 43, DE 20/01/2011
DOU de 21/01/2011
Previdência Social
Renda Mensal do Benefício Previdenciário ou Assistencial – 
Antecipação – Desastres Naturais
Sinopse: A Portaria MPS nº 43/11 altera o art. 1º da Por-
taria MPS nº 40/11 (DOU de 20/01/2011), que dispõe sobre a 
autorização dada pelo Ministro de Estado da Previdência Social 
ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para antecipar, 
mediante opção do benefi ciário, nos casos de estado de cala-
midade pública decorrente de desastres naturais, reconhecidos 
por Ato do Governo Federal, aos benefi ciários domiciliados nos 
municípios relacionados no Anexo da citada Portaria, o valor 
correspondente a uma renda mensal do benefício previdenciário 
ou assistencial a quem tem direito, excetuados os casos de 
benefícios temporários.
RESOLUÇÃO INSS Nº 137, DE 20/01/2011
DOU de 21/01/2011
Previdência Social
Renda Mensal do Benefício – Cronograma de Pagamento e a 
Antecipação do Pagamento
Sinopse: A Resolução INSS nº 137/11 dispõe sobre a 
alteração do cronograma de pagamento e a antecipação do 
pagamento do valor correspondente a uma renda mensal do 
benefício de prestação continuada, previdenciário ou assistencial, 
no caso de calamidade pública, decorrente de desastres naturais 
reconhecidos pelo Governo Federal.
RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 403, DE 13/01/2011
DOU de 18/01/2011
Profi ssão Regulamentada
Conselho Federal de Administração – Pagamento de Diárias – 
Adicional de Deslocamento – Alimentação 
Sinopse: A Resolução Normativa CFA nº 403/11 dispõe 
sobre o pagamento de Diárias Nacionais e Internacionais, de 
Adicional de Deslocamento, de Indenização de Deslocamento 
e Alimentação, de Reembolso de Quilometragem, e de Gra-
tifi cação pela Participação em Órgão de Deliberação Coletiva 
(JETON), para o atendimento de despesas de conselheiros, de 
empregados e de colaboradores do Sistema CFA/CRAs, e dá 
outras providências.
PORTARIA SIT Nº 199, DE 17/01/2011
DOU de 19/01/2011
Segurança e Medicina do Trabalho
Norma Regulamentadora nº 3 – Embargo ou Interdição – 
Alteração
Sinopse: A Portaria SIT nº 199/11 altera os itens 3.1 a 3.5 
da Norma Regulamentadora nº 3, aprovada pela Portaria MTE 
nº 3.214/78, e dispõe sobre embargo ou interdição.
PORTARIA SIT Nº 200, DE 20/01/2011
DOU de 21/01/2011
Segurança e Medicina do Trabalho
Norma Regulamentadora nº 34 – Aprovação
Sinopse: Por meio da Portaria SIT nº 200/11, foi aprovada 
a Norma Regulamentadora nº 34, que dispõe sobre as Condi-
ções e o Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
e Reparação Naval.
RESOLUÇÃO CODEFAT Nº 659, DE 17/01/2011
DOU de 18/01/2011
Trabalhista
Seguro-Desemprego – Municípios em Estado de Calamidade 
Pública
Sinopse: A Resolução CODEFAT nº 659/11 dispõe sobrea ampliação do benefício do seguro-desemprego aos trabalha-
dores benefi ciários, nos municípios em estado de calamidade 
pública, decorrentes das enchentes locais.

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