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1 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
1 
Olá, colega! 
Você já parou para pensar no significado da palavra heroísmo? É possível que essa 
expressão não tenha sido objeto de uma reflexão mais profunda, apesar de o herói ser 
um mito cultivado por diferentes culturas e certamente fazer parte de sua vida. Desse 
modo, mesmo sem pensar muito sobre o tema, todos temos essa noção, ainda que haja 
diferenças de pessoa para pessoa. 
Uma característica comum aos heróis é o fato possuírem fortes valores e, motivados 
por eles, enfrentarem grandes desafios em prol de um bem comum. Não por acaso, 
despertam tanto interesse e estão presentes em incontáveis histórias. 
Inclusive, existe uma estrutura de criação de histórias chamada de monomito, ou 
jornada do herói, que acompanha a trajetória de alguém comum que passa por várias 
aventuras e provações, até chegar ao grande desafio. Após vencê-lo, essa pessoa 
retorna à sua vida cotidiana, agora transformada por tudo o que aconteceu ao longo do 
caminho. 
Em nosso trabalho, sabemos das dificuldades que enfrentamos. Desafios 
intransponíveis se não fosse a energia de servidores comprometidos com sua missão 
que, estejam em um barco, uma APS ou na área meio, usam seu conhecimento, 
criatividade e amor para construir soluções possíveis. 
O desafio agora não é diferente. Existem milhões de pessoas que esperam por meses a 
resposta a seus requerimentos de benefícios. E centenas de milhares de processos de 
apuração de indícios de irregularidades que aguardam apuração. Ambas as tarefas 
estão ligadas a uma Previdência de qualidade, pois, ao passo que a análise de 
requerimentos deve ser célere, também é fundamental evitar irregularidades que levam 
a distorções no sistema de proteção social. Quando se combate de forma eficaz as 
irregularidades, protege-se o direito de milhões de beneficiários. 
Uma Previdência Social que cumpra sua missão passa pelo investimento na valorização 
dos servidores, pois, mesmo com os avanços tecnológicos, o servidor é a base de toda 
a organização que deseje ser bem-sucedida. Por isso, como um meio de valorizar e 
estimular o trabalho a mais feito por cada servidor imbuído dessa missão, foi criado o 
bônus de desempenho institucional por análise de benefícios por irregularidade. 
O primeiro passo para enfrentar esse desafio com êxito é a qualificação. E se você está 
aqui conosco é porque, mais do que participar do bônus, aderiu a uma missão que 
transformará, nessa jornada, o INSS, a sociedade e você. 
Vamos começar? 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
2 
“Ninguém é tão grande que não possa aprender, 
nem tão pequeno que não possa ensinar.” 
Esopo 
 
Nesta unidade 
 
Colega, 
 
Nesta unidade falaremos sobre definições e conceitos fundamentais para a 
assimilação do processo de trabalho de apuração de indícios de irregularidades em 
benefícios, assim como abordaremos os tipos de irregularidades que podem ser 
constatados nas análises. Tudo isso vinculado a princípios básicos que regem a 
Administração Pública, em especial os Princípios do Devido Processo Legal, da 
Ampla Defesa e do Contraditório. 
 
Para iniciar, veremos um breve histórico sobre o Monitoramento Operacional de 
Benefícios e sua função no combate às irregularidades. 
 
O Monitoramento Operacional de Benefícios – MOB 
 
O MOB foi implantado na Diretoria de Benefícios em outubro de 2003, inicialmente, 
com a denominação de Divisão de Controle Interno de Benefícios e, hoje, 
Coordenação-Geral de Monitoramento e Controle de Benefícios, sendo um 
instrumento auxiliar da gestão. 
 
O MOB é formado por um conjunto de atividades adotadas pela área de benefícios, 
visando promover a obediência às diretrizes legais e administrativas vigentes, bem 
como fomentar a eficiência operacional por meio do processo orientativo, 
participativo e colaborativo com a gestão. Assim, a função do MOB é a de coibir e 
corrigir a prática de atos ilegais e/ou ilícitos, certificando a exatidão dos 
procedimentos e propondo a correção dos atos praticados, dentre outros, como: 
 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
3 
 
✔ Evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por meio de 
princípios e instrumentos preventivos e corretivos próprios; 
✔ Observar estritamente as normas legais e os planos, diretrizes, normas e 
procedimentos das áreas de benefícios, visando assegurar a exatidão, 
confiabilidade, regularidade e oportunidade de informações, para evitar o 
cometimento de erros, desperdícios, abusos e fraudes; 
✔ Proteger ativos, promover eficiência operacional e estimular obediência e 
respeito às políticas da instituição. 
 
Função Principal 
 
A principal função do MOB é acompanhar a execução dos atos e indicar, em caráter 
opinativo, preventivo ou corretivo, as ações a serem desempenhadas pela área de 
benefícios, visando atender aos controles administrativos de um modo geral e 
promover o alcance dos objetivos institucionais. 
 
Para tanto, é necessário atuar na disseminação do conhecimento com vistas à 
apuração de indícios de irregularidades em benefícios, bem como efetuar a 
cobrança administrativa dos valores creditados ou recebidos indevidamente, 
decorrentes dos benefícios com constatação de irregularidades. 
 
Origem das demandas de irregularidades 
 
Importante saber, também, qual a origem das notícias ou denúncias de supostas 
IRREGULARIDADES EM BENEFÍCIOS. Vejamos as principais: 
 
✔ Auditoria do INSS 
✔ Unidades Administrativas do INSS 
✔ Ouvidoria Geral 
✔ Ouvidorias do Poder Executivo Federal 
✔ Ouvidoria do Servidor 
✔ Operações Força-Tarefa Previdenciária 
✔ CGU- Controladoria Geral da União 
✔ Tribunal de Contas da União – TCU 
✔ Ministério Público 
✔ Outros 
 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você sabe o que significa força-tarefa? 
 
No contexto previdenciário, força-tarefa é o grupamento de unidades de diferentes 
tipos e origens, temporária, sob comando único e tem como objetivo combater, de 
maneira sistemática, a evasão fiscal e os crimes contra a Previdência Social, 
mediante ações estratégicas e utilização de procedimentos técnicos de 
inteligência. 
As Operações Força-Tarefa Previdenciária - FTP 
 
Dentre as origens de demandas, ressaltamos as Operações Força-Tarefa 
Previdenciária - FTP, que consistem num esforço conjunto integrado de diferentes 
órgãos: 
 
Coordenação-Geral de 
Inteligência 
Previdenciária e 
Trabalhista (CGINT), 
subordinada à Secretaria 
Especial de Previdência e 
Trabalho do Ministério 
da Economia 
Departamento da Polícia 
Federal 
Ministério Público 
Federal 
 
Seu objetivo é combater, de maneira sistemática, a evasão fiscal e os crimes contra 
a Previdência Social, mediante ações estratégicas e utilização de procedimentos 
técnicos de inteligência. 
 
Uma das atividades da FTP é a deflagração de Operações Policiais, com o objetivo 
de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, visando consolidar a 
autoria e materialidade do crime no âmbito do Inquérito Policial Local - IPL. 
 
Da análise e resultado da FTP, é emitido Relatório contendo a identificação da 
operação, nome, data, o nº do IPL, o modus operandi e outras informações 
relevantes, visando subsidiar as Gerências Executivas respectivas nas revisões do 
mérito concessório dos benefícios tidos como fraudulentos, em consonância com 
os normativos próprios do INSS. 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
5 
A integração dos três órgãos visa: 
 
✔ A melhoria da comunicação e troca de experiências entre os envolvidos nas 
atividades; 
✔ A celeridade na produção de provas e no julgamento dos processos; e 
✔ Substancial redução na sangria aos cofres públicos. 
 
 
O objetivo da Força-Tarefa Previdenciária é o de consolidar, institucionalizar, 
fortalecer e ampliar os trabalhos da Inteligência Previdenciária, operando em 
conjunto com o MinistérioPúblico Federal e a Polícia Federal, de forma a colher 
mais dados para subsidiar o Poder Judiciário e melhorar a articulação entre os 
órgãos da Previdência Social. 
São atribuições da Força-Tarefa: 
 
✔ Combate à fraude em benefícios 
✔ Combate à corrupção 
✔ Combate à organização sistêmica 
✔ Persecução criminal (previdenciário) 
✔ Tutela coletiva – improbidade administrativa e recomendações 
✔ Solicitação de apuração de responsabilidade administrativa 
 
O produto resultante da Força Tarefa Previdenciária é disciplinado pela Portaria 
Conjunta nº 1 MPS/INSS, de 05/07/2013 (em reformulação devido às mudanças 
estruturais. Ex: APE, hoje COINP/SP/ME). 
 
Já o tratamento das denúncias, via Ouvidoria Geral, pelas Gerências Executivas 
encontra-se disciplinado pela Portaria Conjunta MPS/INSS/DATAPREV nº 328, de 
25/06/2010 (também em reformulação em face das mudanças estruturais do INSS). 
 
 
http://www-normas.prevnet/normas/normas/exibe/12404
http://www-normas.prevnet/normas/normas/exibe/12404
http://www-normas.prevnet/normas/normas/exibe/3096
http://www-normas.prevnet/normas/normas/exibe/3096
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
6 
Irregularidade 
 
A irregularidade refere-se ao procedimento, à ação ou à situação irregular (em 
desacordo com a normatização) e pode ser dar por meio de FRAUDE ou ERRO. 
 
Fraude 
 
Fraude é o meio de obtenção de benefício previdenciário indevido, atuando o 
fraudador de forma ardilosa, de má-fé, em prejuízo do INSS. A fraude pode ser 
praticada por agente público ou não. É a ação de falsificação documental, falso 
testemunho, adulteração, inserção ilegal de dados em sistemas informatizados e 
outras ações, em desacordo com a legalidade e com os normativos vigentes à época 
dos fatos, visando obter vantagens pessoais ou para outrem. 
 
A FRAUDE pode ser somente externa, sem o envolvimento de quaisquer agentes 
públicos, em que esses podem ser induzidos ao erro, a se equivocarem em virtude 
de manobras maliciosas perpetradas por outrem. Pode ser conceituada, ainda, 
como a prática voluntária, premeditada, intencional ou de má-fé, dirigida a um 
resultado, ou seja, é a vontade de praticar determinada conduta, podendo 
haver autoria exclusiva, coautoria ou cooperação de agentes públicos. 
 
 
 
Atenção! A conduta de má-fé não se presume. Só depois de apurados os indícios 
irregularidades, obedecendo ao devido processo legal, é que se pode chegar à 
conclusão de que existe má-fé. 
Erro Administrativo 
 
O ERRO é um ato NÃO voluntário, NÃO premeditado e NÃO intencional, mas 
culposo, podendo ser de interpretação ou de omissão. Refere-se ao procedimento, 
à ação ou à situação irregular, que se apresenta em desacordo com a legislação 
vigente à época dos fatos. 
 
O erro administrativo pode ocorrer na concessão de um benefício previdenciário 
indevido, decorrente da falsa percepção da realidade por parte do agente público, 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
7 
e recai ora sobre as circunstâncias fáticas do requerimento do benefício, ora sobre 
a qualificação jurídica dos fatos submetidos à análise pela administração. 
 
 
Por imperícia (falta de habilidade técnica) 
 
É a incapacidade, inaptidão ou a falta de habilidade específica para a realização 
de uma atividade técnica ou científica, não levando o agente em consideração o 
que sabe ou deveria saber, caracterizando-se, assim, pela falta de técnica ou de 
conhecimento (erro ou engano na execução, ou mesmo consecução do ato). 
 
Ela também pode ser configurada quando o profissional omite ou deixa de executar 
ato ou procedimento que não deveria desprezar, por ser essencial de sua função ou 
ofício; ou seja, deixar de utilizar a técnica que é própria e/ou exigível para a execução 
de seu mister. Para que seja configurada a imperícia é necessário constatar a 
inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou prática, ou 
ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão. 
 
 
 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
8 
Por Imprudência (falta de percepção dos riscos, quando tal percepção for 
exigível) 
 
A Imprudência consiste em proceder sem a necessária cautela, deixando de 
empregar as precauções indicadas pela experiência como capazes de prevenir 
possíveis resultados lesivos. Na imprudência, o agente tem atitude comissiva – 
ação. 
 
Por Negligência (falta de cuidado) 
 
A Negligência, implica em a atitude omissiva, posto que o agente deixa de fazer 
algo que sabiamente deveria fazer, dando causa ao resultado danoso. Significa 
agir com descuido, desatenção ou indiferença, sem tomar as devidas precauções. 
 
Ex.: desatenção na análise de documentos, na falta de realização de pesquisas em 
sistemas corporativos do INSS, como não analisar o CNIS, visando averiguar a 
existência de vínculos registrados, quando da análise dos benefícios. 
 
 
 
Modalidades de erro 
 
Erro de fato: recai sobre as circunstâncias fáticas objeto da conduta humana. O 
agente interpreta mal os fatos. 
 
Ex.: Um servidor, ao conceder uma aposentadoria, incide em erro aritmético ao 
calcular o tempo de contribuição do segurado. Caso comprovado que o segurado 
realmente não possuía o tempo e contribuição mínimo exigido por Lei para a 
concessão do benefício, o erro de fato conduz à anulação do ato administrativo. 
 
Erro de direito: existe uma falha na interpretação de regulamentação dada pela lei 
a determinados fatos, ou seja, o erro de direito recai sobre a qualificação jurídica 
dos fatos. 
 
Ex.: Um servidor, ao deferir uma pensão por morte, reconhece a qualidade de 
dependente a um primo do segurado falecido. Consequência: Invalidação do ato 
administrativo, considerando a existência de vício que o torna ilegal. 
 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
9 
Reparação de Dano ao Erário 
 
Quando são identificados prejuízo ao erário na apuração, são necessárias ações 
para reparar os danos, mediante procedimento de cobrança administrativa, que 
será objeto de curso específico, pois são ações posteriores à apuração da 
irregularidade. 
 
 
Principais Tipos de Irregularidades a Serem Tratadas 
 
As principais irregularidades presentes no universo do monitoramento de 
benefícios são: 
 
✔ Concessão irregular; 
✔ Manutenção indevida de benefícios; 
✔ Retorno voluntário ao trabalho nos benefícios por invalidez ou incapacidade; 
✔ Recebimento pós-óbito do titular do benefício; 
✔ Emissão irregular de Certidão por Tempo de Contribuição; 
✔ Inclusão/alteração indevida de dados no CNIS; e 
✔ Acumulação indevida de benefícios dentre outras. 
 
 
Princípios Constitucionais 
 
Agora, vamos falar um pouco, e de forma sucinta, sobre alguns dos princípios 
dispostos no art. 37 “caput” da Constituição Federal, a que o administrador público 
deve obediência no exercício de suas funções, especialmente àqueles que você deve 
dispensar total atenção na condução dos seus trabalhos. Vejamos: 
 
Devido Processo Legal - este princípio exige um processo justo não apenas 
daqueles que fazem parte da relação processual, ou que atuam diretamente no 
processo, mas, também, de todos que indiretamente exercem funções 
consideradas essenciais à justiça. Apresenta-se como uma garantia constitucional 
ampla, e uma das mais relevantes do direito constitucional, correlacionado com os 
princípios da ampla defesa, do contraditório, da publicidade do processo, da 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
10 
inadmissibilidade de produção de provas ilícitas, etc. Ele assegura o direito de 
defesa, bem como o de contradizer os fatos em relação aos quais está sendo 
investigado. 
 
Assim, chama-se devido processo legal o princípio que garante a todos o direito 
a um processo com todas as etapas previstas em lei, dotado de todas as 
garantias constitucionais, ou seja, é uma garantia ampla, que confere a todo 
indivíduo, o direito fundamental a um processo justo.O contraditório representa a oportunidade de resposta. A ampla defesa que, de 
certa forma, decorre do contraditório, por sua vez, assegura ao indivíduo a defesa 
dos seus direitos em todas as fases do processo. 
 
 
 
 
 
Atenção! Caso não haja respeito ao princípio do contraditório, o processo torna-
se nulo. Por isso, sempre tenha em mente a seguinte premissa: ouça-se, 
também, a outra parte. 
O Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório é conhecido, também, como 
“audiatur et altera pars”, que significa “ouça-se também a outra parte”. Manifesta-se 
na oportunidade que os litigantes têm de requerer a produção de provas e de 
participarem de sua realização, assim como também de se pronunciarem a respeito 
de seu resultado. 
 
Os Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa devem ser assegurados aos 
beneficiários, com os meios e recursos a eles inerentes, sob pena de nulidade 
dos atos administrativos ou processuais. 
 
 
Para não esquecer 
O Principio do Contraditório é o 
direito do acusado argumentar em 
contrário quanto às acusações que lhe 
são feitas. 
O Principio da Ampla Defesa é o 
direito do acusado utilizar-se de todos 
os meios e recursos permitidos em lei 
para a realização de sua defesa. 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
11 
Para a garantia da ampla defesa e do contraditório, deve-se observar os demais 
princípios a seguir relacionados: 
 
Legalidade: qualidade ou estado de legal, em conformidade com a lei, legitimidade. 
A atuação administrativa deve ser fundamentada, sempre, na norma escrita. Do 
contrário, caracteriza-se o “ato inválido”. O servidor deve total obediência ao que 
está contido na lei. 
 
Impessoalidade: as questões devem ser tratadas com objetividade, considerando 
o objeto em questão e não os sujeitos envolvidos, com a ausência de preferências 
e tendências, uma vez que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza. 
 
Imparcialidade: a Imparcialidade não deve ser violada por motivos pessoais, o que 
pode possibilitar que qualquer decisão em Processo Administrativo possa ser 
tendenciosa e ocasione dúvidas. 
 
Motivação: são as razões de fato e de direito expressas, que justificam a prática de 
um ato. Qualquer ato da Administração deve ser motivado e o agente público deve 
expor os motivos que o levaram a tomar determinada decisão. 
 
Publicidade: os atos devem, obrigatoriamente, ser transparentes. A respeito desse 
princípio, reza a Constituição da República, no inciso LX, do art. 5º, que “a lei só 
poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou 
o interesse social o exigirem”. Logo, a publicidade é fonte de legitimidade e garantia 
de controle das decisões judiciais, tanto pelas partes, como pela sociedade. 
 
Eficiência: para Hely Lopes Meirelles, o princípio da eficiência se caracteriza como 
“o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, 
perfeição e rendimento profissional. “ 
 
Oficialidade: responsabilidade pelo andamento contínuo e regular do 
procedimento, independente de provocação dos sujeitos, inclusive à instrução, no 
sentido de determinar a coleta de todos os elementos necessários ao 
esclarecimento de fatos pertinentes ao assunto. 
 
Igualdade: é vedado o tratamento diferenciado ou preferencial. 
 
 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
12 
Prescrição e Decadência 
 
 
Da Decadência 
 
● A decadência é a extinção do direito de revisão de um benefício por não ter 
sido exercido no prazo legal de 10 (dez) anos, ou seja, em se tratando de apuração 
de benefícios, a Previdência Social tem prazo de até 10 anos para anular atos 
administrativos favoráveis ao beneficiário, exceto nos casos de fraude ou conduta 
de má-fé. 
 
Prazo: O prazo é contado da data em que os atos foram praticados. No momento 
da análise, é necessário identificar se o indício de irregularidade ocorreu no ato de 
concessão, revisão, manutenção ou indeferimento do benefício, pois, dependendo 
da situação, o início da contagem do prazo poderá ser distinto. 
 
O artigo 24. A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, com as alterações introduzidas 
pela Lei nº 13.846 de 18 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes 
alterações: 
 
“Art 103. O prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou 
beneficiário para a revisão do ato de concessão, indeferimento, 
cancelamento ou cessação de benefício e do ato de deferimento, 
indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de 10 (dez) anos, 
contado: 
I - do dia primeiro do mês subsequente ao do recebimento da primeira 
prestação ou da data em que a prestação deveria ter sido paga com o valor 
revisto; ou 
II - do dia em que o segurado tomar conhecimento da decisão de 
indeferimento, cancelamento ou cessação do seu pedido de benefício ou da 
decisão de deferimento ou indeferimento de revisão de benefício, no âmbito 
administrativo.; 
 
Para fixar o início da contagem, deverão ser obedecidos aos procedimentos 
contidos em ato normativo administrativo vigente na data da análise, como por 
exemplo os casos dos menores e incapazes, bem como a situação dos benefícios 
em manutenção em 28 de junho de 1997, data da publicação da MP nº 1523-9, de 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
13 
1997, para os quais o marco inicial para a contagem do prazo decadencial é 1º de 
agosto de 1997, não importando a data de sua concessão. 
 
 
 
 
Atenção! Na decadência, a inércia diz respeito à existência do direito. Logo, o 
tempo opera os seus efeitos desde o nascimento desse direito. Contudo, nos casos 
de fraude ou conduta de má-fé não se aplica a decadência. 
 
Fundamentação Legal: Artigo 103-A da Lei nº 8.213/91 com as alterações da Lei nº 
10.889/2004. 
Da Prescrição 
 
● Nas ações resultantes de apuração de benefícios, a prescrição refere-se ao 
prazo de 5 (cinco) anos para reaver prestações vencidas, ou quaisquer restituições 
ou diferenças, em relação à reposição ao erário. 
 
Ou seja, a instituição não perdeu o direito de agir em relação a irregularidade 
apurada (não foi alcançada pela decadência), porém em decorrência de ter agido 
tardiamente, poderá reaver os prejuízos ao erário somente relativo aos últimos 
cinco (5) anos, exceto nos casos de fraude ou conduta de má-fé. Havendo má-fé, 
não há incidência de prescrição e todo o período indevido deve ser ressarcido aos 
cofres públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção! A prescrição é extinção do direito de ação, ou seja, a inércia do exercício 
da ação no tempo próprio, para haver todas as prestações a que teria direito. Nos 
casos de fraude ou conduta de má-fé não se aplica a prescrição. 
 
Fundamentação Legal: § Único do artigo 103 da Lei nº 8.213/91 com as alterações 
da Lei nº 10.889/2004. 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
14 
 
Para não esquecer 
Na decadência, a inércia diz respeito a 
extinção do próprio direito, logo o 
tempo opera os seus efeitos desde o 
nascimento desse direito. 
Na prescrição, a inércia diz respeito ao 
exercício da ação. E o tempo opera os 
seus efeitos desde o nascimento da 
inércia da ação, que, em regra, é 
posterior ao nascimento do direito por 
ela protegido. 
 
Institutos de Impedimento e Suspeição 
 
Este é um assunto de suma importância. E você, enquanto servidor(a), deve 
dispensar atenção ao ser indicado para atuar em uma apuração de indícios de 
irregularidades em que você tenha participado do ato administrativo ou se os 
supostos envolvidos forem seus amigos, inimigos declarados, familiares ou 
parentes. Nessas situações você deve se declarar suspeito ou impedido, sob pena 
de responsabilização disciplinar. Entenda o porquê. 
 
Primeiramente, vamos trazer à memória o contido no Parágrafo Único, do Art. 2º da 
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1.999, como forma de alertá-lo sobre a 
responsabilidade de estar atento aos PrincípiosConstitucionais a que está sujeita 
toda a Administração Pública e seus agentes quanto à forma de atuação. 
 
“Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da 
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, 
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse 
público e eficiência. 
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre 
outros, os critérios de: 
I – atuação conforme a lei e o Direito; 
II – atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial 
de poderes ou competências, salvo autorização em lei; 
III – objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção 
pessoal de agentes ou autoridades; 
IV – atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; 
V – divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de 
sigilo previstas na Constituição; 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
15 
VI – adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, 
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias 
ao atendimento do interesse público; 
VII – indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a 
decisão; 
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos 
administrados; 
IX – adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de 
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; 
X – garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, 
à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que 
possam resultar sanções e nas situações de litígio; 
XI – proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas 
em lei; 
XII – impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da 
atuação dos interessados; 
XIII – interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta 
o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de 
nova interpretação. 
 
E ainda o disposto no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil: 
 
“Art. 37 – A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência...” 
 
Vejamos também o que diz Maria Sylvia Zanella di Pietro, escritora, professora 
universitária e ex-Procuradora do Estado de São Paulo, em sua obra sobre Direito 
Administrativo, acerca do princípio da impessoalidade: 
 
“o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve 
nortear toda atividade administrativa. Significa que a Administração 
não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas 
determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que 
nortear o seu comportamento.” (Grifo nosso). 
 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
16 
 
 
 
As hipóteses em que se pode arguir o IMPEDIMENTO ou SUSPEIÇÃO constam 
descritas nos Artigos 18 a 20 da Lei 9.784/99 de 29 de janeiro de 1.999, que regula 
o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. 
 
 
IMPEDIMENTO diz respeito a um “obstáculo”. Tendo como referência essa 
definição, o impedimento ocorre quando o agente público, no decorrer de suas 
atribuições, não pode ou não deve atuar em determinado procedimento 
(concessão de um serviço ou de um benefício), pois se encontra numa situação na 
qual existe alguma causa que fere o Princípio da Imparcialidade ou quando fere o 
dever de manter conduta compatível com a moralidade administrativa, e ainda, à 
Ética, na realização de suas funções. 
 
Pode-se, ainda, definir IMPEDIMENTO no processo administrativo, como uma 
situação objetiva que gera uma presunção absoluta de parcialidade. 
 
Hipóteses de impedimento elencadas nos artigos 18 e 19 da Lei nº 9.784, de 
29/01/99 
 
Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou 
autoridade que: 
 
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria; (Grifo nosso). 
II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou 
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, 
companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; (Grifo nosso) 
III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou 
respectivo cônjuge ou companheiro. 
 
 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
17 
Quem são os parentes por consanguinidade e afins? 
 
Por consanguinidade 
 
✔ Pai, mãe e filhos (em primeiro grau) 
✔ Irmãos, avós e netos (em segundo grau) 
✔ Tios, sobrinhos, bisavós e bisnetos (em terceiro grau) 
✔ Primos (4º grau) 
 
Por afinidade 
 
✔ sogra(o), genro e nora (1º grau) 
✔ Padrasto, madrasta e enteados (1 grau) 
✔ Cunhados (2° grau) 
 
 
“Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve 
comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. 
 
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento 
constitui falta grave, para efeitos disciplinares.” 
 
 
 
Hipóteses de suspeição elencada no artigo 20 da Lei nº 9.784, de 29/01/99 
 
 
A SUSPEIÇÃO é entendida como uma situação subjetiva que gera uma presunção 
relativa de parcialidade. 
 
 
“Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que 
tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos 
interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes 
e afins até o terceiro grau. (Grifo nosso).” 
 
 
 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
18 
São casos de suspeição de acordo com o Código de Processo Penal: 
 
✔ amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; 
✔ alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de 
parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau; 
✔ herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; 
✔ receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma 
das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender 
às despesas do litígio; 
✔ interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. 
 
Na suspeição, um dos motivos exige a efetiva existência de laços de amizade 
estreita. Não é qualquer amizade, mas sim a que se revista do caráter de 
intimidade. Esta se revela pela convivência frequente, familiaridade no tratamento, 
prestação repetida por obséquio e outras manifestações exteriores de acentuada 
estima. Não é possível fixar aprioristicamente quais os sinais distintivos dessa 
amizade. 
 
Não apenas a amizade, mais frequente entre pessoas do mesmo sexo, se inclui no 
conceito, mas também a afeição amorosa que por ser, em geral, de natureza mais 
intensa, tem maior probabilidade de quebrar a imparcialidade. 
 
 
 
As regras de impedimento e suspeição, previstas na legislação de processo 
administrativo, tiveram sua origem, principalmente, no Princípio da 
Imparcialidade. 
Para não esquecer 
Pode-se definir IMPEDIMENTO, no 
processo administrativo, como uma 
situação objetiva que gera uma 
presunção absoluta de parcialidade. 
A SUSPEIÇÃO é entendida como uma 
situação subjetiva que gera uma 
presunção relativa de parcialidade. 
 
 
Em síntese: O Princípio da Imparcialidade não deve ser violado por motivos 
pessoais, o que pode possibilitar que qualquer decisão em Processo Administrativo 
possa ser tendenciosa e ocasione dúvidas. 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
19 
 
 
Atenção! É de suma importância que o servidor se declare impedido de atuar em 
algum processo administrativo no qual será responsável por conceder ou revisar 
um serviço ou benefício a um parente ou pessoa com quem tenha estreita 
amizade, visto que o impedimento pode gerarnulidade absoluta no processo, 
enquanto que a suspeição gera nulidade relativa. 
A imparcialidade pode ficar comprometida devido ao interesse do agente público 
na resolução do processo. Dessa forma, é importante protege-la nos casos em que 
figurar como interessado pessoa próxima deste, os seus familiares, objetivando que 
não tenha nenhuma inclinação ao julgar um pedido procedente ou improcedente, 
conforme o caso, só para beneficiar alguém próximo ou para se “vingar” de alguém 
que faz parte do seu convívio familiar devido a outros fatos. 
 
Assim, imaginemos os exemplos a seguir, de casos concretos, nos quais um 
servidor, em que pese extremamente zeloso, tenha de analisar um processo em 
face de membros de sua família: 
 
Caso 1 IMPEDIMENTO: Um servidor que atua na análise para a concessão de um 
benefício de sua esposa, em que vai julgar o mérito do direito na comprovação de 
tempo de contribuição. 
 
Caso 2 SUSPEIÇÃO: Um servidor que atua na análise de um benefício de pensão 
por morte da madrinha de seu filho, em que vai julgar o mérito do direito na 
comprovação de união estável com o instituidor falecido. 
 
Nos casos mencionados, será que o convencimento do servidor estaria 
realmente livre de parcialidade? 
Considerando a importância que a prova dos requisitos para o direito aos benefícios 
desempenha no processo, o servidor responsável pela análise deve ser imparcial. 
Para exigir tal imparcialidade, as partes podem fazer do uso das exceções de 
impedimento e suspeição. 
 
Os exemplos citados demonstram que existem incontáveis motivos que podem 
influir no ânimo do servidor quando atua. Dessa forma, está demonstrada a 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
20 
importância do contido nos artigos 18 a 20 da lei 9.784/99, sobre o impedimento e 
a suspeição, além da importância dos demais princípios a serem observados na 
atuação em processos administrativos. Assim, as causas de impedimento ou de 
suspeição se aplicam a todos os que atuam nos processos administrativos no 
âmbito da Administração Pública. 
 
 
A imparcialidade deve sempre fazer parte de todo o processo administrativo 
visando à neutralidade do servidor para que se possa ter a garantia de um 
processo justo. 
 
 
Unidade I 
Definições e Conceitos 
21 
Síntese da unidade 
Nesta unidade abordamos alguns dos conceitos e definições importantes para a 
compreensão dos fundamentos a serem utilizados na análise processual a ser 
realizada por você. 
 
Fundamentação Legal 
 
✔ Parecer 95/2011/CGMBEN/PFE-INSS/PGF/AGU-SIPPS 346.483.558 (cópia 
SIPPS 35265652) 
✔ Lei nº 9.784 de 29 de janeiro de 1.999, que regula o Processo Administrativo 
no âmbito da Administração Pública Federal. 
✔ Artigo Impedimento e suspeição no Código de Processo Civil brasileiro, 
disponível em <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,impedimento-e-
suspeicao-no-codigo-de-processo-civil-brasileiro,44705.htmlConstituição 
Federal> 
✔ Parecer nº 95/2011/CGMBEN/PFE/INSS/PGF/AGU, de 06/12/2011. (cópia 
SIPPS 352165652) 
✔ NOTA nº 153/2014/CGMADM/PFE/PGF/AGU, SIPPS 372312478 
✔ Lei nº 8.112/90 
✔ Instrução Normativa TCU nº 71/2012 (que revogou a IN nº 56/2007) 
✔ Apostila Princípios de Processo Administrativo Disciplinar – Da Teoria à 
Prática – Eduardo de Souza Costa Alves e Rômulo Cardoso Ferreira – 2016 
✔ Lei nº 13.846 de 18 de junho de 2019 
✔ Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS de 21 de janeiro de 2015 
 
Na próxima unidade 
 
Na próxima unidade falaremos sobre formalização do processo administrativo para 
apuração de indícios de irregularidades em benefícios, tramitações e demais 
informações necessárias. 
 
Até lá!

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