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ATIVIDADE 03
UNIGRAN – CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
CURSO DE LETRAS 4º SEMESTRE
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA III
PROFª: GEYSA JUCE DA SILVA
Leia o anúncio e faça o que se pede: (1,25) 
Texto I: 
“Uma sociedade em permanente mudança, que cria a todo instante novas necessidades e novos objetos de consumo, precisa ter também uma linguagem dinâmica, que acompanhe as transformações. 
Assim, sempre que for necessário um nome para designar uma ideia ou um objeto novo, o falante de uma língua poderá criar uma palavra criar uma palavra a partir de elementos já existentes na língua, importar um termo de uma língua estrangeira ou alterar o significado de uma palavra antiga. Tais palavras são denominadas neologismos. Os avanços na área da informática nos últimos tempos, por exemplo, acabaram por incorporar à língua portuguesa inúmeros termos novos. 
Há, na língua portuguesa, muitos processos pelos quais se formam palavras. Entre eles, os dois mais comuns são a derivação e a comparação” (CEREJA, W.; COCHAR, T. Gramática reflexiva. São Paulo: Atual, 2009, p. 103). 
Texto II: 
-Depois de ler os textos acima, desenvolva as seguintes atividades: 
a) Redija um parágrafo dissertativo-argumentativo desenvolvendo a seguinte temática: A tecnologia digital e a criação de neologismo. Apresente exemplos de novos vocabulários criados em redes sociais e reflita sobre elas. (8 a 10 linhas)
b) Pesquise um gênero textual (propaganda, tirinha, charge) que apresenta exemplo de neologismo e elabore duas atividades que explore esse processo de formação das palavras. Não deixe de colar o gênero escolhido na atividade. As atividades devem ser elaboradas para o ensino fundamental. 
Resp:
a) Não resta dúvida que em nossa atualidade a tecnologia domina de forma eficiente e eficaz a disseminação da informação. A informação corre pelo mundo em segundos através da internet proporcionando a todos uma sensação de globalização da informação. Juntamente com essa informação temos uma enxurrada de termos em inglês e em outras línguas transformando nosso cotidiano e criando uma série de neologismos como “Blend”, “mouse”, “site”, “pixel”, “tablet”, “rush” dentre outros.
Esses neologismos suprem de forma sucinta o sentido que queremos dar em frases e não existem em nossa língua natal.
b)
ATIVIDADE 04: (0,41)
“Os pronomes pessoais do caso reto tradicionalmente ocupam o papel de identificar as três pessoas do discurso: eu/ nós, tu/vós e ele(a)/ eles(as). Apesar disso, em boa parte do país, quando um locutor vai se dirigir a seu interlocutor, usa o pronome de tratamento você(s) em lugar de tu ou vós e, quando vai se referir a si próprio e a outras pessoas, utiliza a expressão a gente em lugar de nós. É por essa razão que especialistas questionam a lista de pronomes pessoais do caso reto e defendem a inclusão de você, vocês e da expressão a gente entre esses pronomes pessoais” (CEREJA, W.; COCHAR, T. Gramática reflexiva. São Paulo: Atual, 2009, p. 142 adap.). 
Apresente seu posicionamento sobre os questionamentos a seguir em um parágrafo (8 a 10 linhas): 
a) Apresente a sua posição quanto ao exposto acima. 
Resp: 
Trata-se de matéria extremamente polêmica pois existem 02 vertentes que estão relacionadas com assunto, a sociolinguística e a gramática. Quando utilizamos “A gente foi almoçar”, pelo lado da linguística ou sociolinguística o sentido é o mesmo de “Nós fomos almoçar” e por isso devemos inserir os termos nos pronomes pessoais. Para gramáticos essa inclusão não segue a gramática, todavia para os falantes essa seria uma ótima opção.
b) A inclusão de vocês, você e a gente na lista de pronomes pessoais do caso reto trará algum benefício para a Língua Portuguesa?
Resp: O principal benefício ao me ver seria a correta utilização dos termos atendendo tanto a gramática culta como também a sociolinguística.
2. Substantivação do adjetivo 
 Sempre que a qualidade referida a um ser, objeto ou noção for concebida com grande independência, o adjetivo que a representa deixará de ser um termo subordinado para tornar-se o termo nuclear do sintagma nominal. Dá-se, então, o que se chama SUBSTANTIVAÇÃO DO ADJETIVO, fato que se exprime, gramaticalmente, pela anteposição de um determinado (em geral, do artigo) ao adjetivo. 
 Comparem-se, por exemplo, estas orações: 
 O céu cinzento indica chuva. 
 O cinzento do céu indica chuva. 
(CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 5 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008). 
Pesquise gêneros textuais que apresentam substantivação do adjetivo e, em seguida, analise a ocorrência. Não se esqueça de colocar a referência. (0,41)
Resp:
Conforme bem explica Celso Cunha no texto acima, sempre que a qualidade referida a um ser, objeto ou noção for concebida com grande independência, o adjetivo que a representa deixará de ser um termo subordinado para tornar-se o termo nuclear do sintagma nominal. Esse fenômeno foi devidamente exemplificado por Vânia Duarte, graduada em letras, em seu blog (https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/o-processo-substantivacao.htm) quando ela nos traz alguns casos representativos:
Adjetivo
O pessimista tem dificuldades em tornar práticos os seus objetivos.
Constatamos que o termo em destaque, na qualidade de adjetivo, transformou-se em um substantivo.
Pronome
Meu eu se mostra insatisfeito algumas vezes.
“Eu”, considerado com um pronome pessoal do caso reto, tornou-se substantivado.
Numeral
Aqueles milhões seriam bem aproveitados.
O mesmo ocorreu com o termo milhões, de numeral passou a ser substantivado.
Advérbio
O não como resposta não aceitarei.
De advérbio passou a substantivo.
Preposição
Os contras e os prós precisam ser levados em consideração.
Constatamos um exemplo de que o vocábulo (“contra”), ao ser transformado, pode receber flexão (“contras”).
Interjeição
Esse hum não demonstrou nenhuma euforia.
Temos que “hum”, considerado uma interjeição que pode revelar distintos sentimentos, tornou-se substantivada.
Verbo
O amar é indispensável ao ser humano.
Inferimos que o termo em evidência, de verbo passou a substantivo.
Conjunção
O porquê de toda a confusão não foi explicado.
Tendo em vista que “porque” representa uma conjunção subordinada adverbial causal ou explicativa, nesse contexto recebeu a evidente transformação para substantivo.
Observações relevantes:
- Não devemos confundir substantivos acompanhados de artigos com palavras substantivadas, uma vez que nesse último caso o artigo tem a função de modificá-las, e não de acompanhá-las, determinando-as. Constatemos um exemplo no qual o artigo apenas acompanha o substantivo: A garota é gentil.
- Quando substantivados, muitos vocábulos, na condição de átonos (sem autonomia fonética), tornam-se tônicos, observe: O quê da questão é exatamente outro.
- Palavras geralmente invariáveis, quando substantivadas, podem perfeitamente receber flexão: Quantos cincos já saíram no jogo?
- O vocábulo substantivado pode ocupar funções sintáticas distintas, como por exemplo, a de sujeito e a de complemento: O sim foi dito muitas vezes (sujeito) / Prefiro dizer um não. (objeto direto)
Capacidade
Se a falta de pernas não foi problema para ler, não pode ser para contratar. 
Empresário, contrate um deficiente. 
Associação Brasileira para Deficientes. 
(30º Anuário do Clube de Criação de São Paulo)
3. A palavra capacidade é um substantivo e designa uma habilidade, uma aptidão de alguém. (0,41)
a) Esse substantivo se classifica como concreto ou abstrato?
Resp: No meu ponto de vista 
b) Considerando o tema e a finalidade do anúncio lido, explique. Por que, nesse anúncio, é adequado o emprego de um substantivo abstrato como capacidade?
(CEREJA, William; COCHAR, Thereza. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 2009.)
Conforme observado no anúncio acima, o substantivo "Capacidade" teve a perna do "P" cortada de forma proposital demonstrando que mesmo sem a “perna” a palavra pode ser lida e devidamente compreendida. Da mesmaforma, fazendo uma analogia aos deficientes físicos, não é porque eles não tem uma perna que deixam de ter capacidade para serem contratados, fazendo um excelente repúdio a discriminação da classe em questão.

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