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CONTRATO CIVIL E EMPRESARIAL 7 semestre - UNIP

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CONTRATO CIVIL E EMPRESARIAL
PROF. SÉRGIO
(05/02)
EMPREITADA
Noções Gerais:
O contrato de empreitada é aquele pelo qual alguém se obriga a revisar uma obra (prestação de serviço) para outra pessoa diretamente ou não, mediante remuneração e na conformidade das regras estabelecidas sem relação de subordinação.
Obra: Sinônimo de uma atividade (material e intelectual) que você entrega a outra pessoa suscetível a prestação econômica.
EX: Construção de prédio, muro, terraplanagem, drenagem, construção de uma ponte, corte de determinada plantação, realização de peça teatral, elaboração de projeto, esboço de livro, etc.
Definição: É uma prestação de serviço especial e que contém regras específicas e pode ser conhecida por outros nomes de acordo com sua especificidade.
EX: contratos de direitos autorais.
NOME DAS PARTES
Empreitante/empreitado: é aquele que contrata com outra pessoa para que realize uma obra de seu interesse.
Empreiteiro: é aquela pessoa física ou jurídica que se compromete a revisar aquela obra com objetivo de receber a prestação pecuniária.
NATUREZA JURÍDICA
Bilateral ou sinalagmático: o contrato possui obrigações iguais para ambas as partes.
- Empreiteiro se obriga a entregar a obra do contrato firmado, e o empreitante se obriga a entregar a remuneração combinada.
Oneroso: ambas as partes obtem proveito, lucros e sacrifícios, as partem reciprocam. É comutativo, pois ambas as partes visualizam os lucros e sacrifícios.
Consensual: depende tão somente do acordo de vontade das partes, não há necessidade da entrega de nenhum bem. Independe de entrega do bem.
Não solene: O legislador não exige uma forma sacramental, apenas exige regras. É de forma livre.
De resultado: só se considera cumprido no momento em que o devedor (empreiteiro) entrega a obra contratada (seja uma atividade material ou intelectual).
-Subempreitada: é a transferência da atividade de empreita para que seja revisada por outra pessoa, que não aquela determinada no contrato, desde que haja previsão contratual.
A exceção é quando a obrigação é personalíssima, onde somente o empreiteiro deve fazer.
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Código civil, onde se faz a previsão específica de um contrato (verificar os institutos) de empreitada, chamado de contrato nominado.
Lei de incorporação imobiliária, utilizada como contratos especiais. Há 2 espécies de contrato de empreitada que tem esta lei.
Código de defesa do consumidor, tendo que ter um fornecedor e um consumidor. O fornecedor pode ser de produtos e de serviços, já o consumidor é todo aquele que se utiliza deste produto ou deste serviço. (Verificar os institutos).
ESPÉCIES DE EMPREITADA
a) Empreitada de lavor: É aquela espécie onde o empreiteiro se compromete tão somente na realização, na execução da obra. O empreiteiro não fornece o material, ele terá responsabilidade somente por vícios ou defeitos na execução da atividade, é ele que contrata a mão de obra. Quem deve adquirir o material para a obra é o empreitado, e se houver vícios ou defeitos no material que atrase a obra, a responsabilidade será do empreitado. Em resumo: o empreiteiro apenas possui a mão de obra, o dono da obra é quem compra os materiais, correndo os riscos por sua conta. A não ser que o empreiteiro faça algo que é de sua culpa exclusiva.
b) Empreitada mista: É aquela espécie onde o empreiteiro fica responsável não só pela execução da obra, mas também pela aquisição do material necessário para executá-la. Portanto, se houver vícios ou defeitos no material a responsabilidade será sua, para não atrasar a obra. Em resumo: o empreiteiro entra com a mão de obra e a compra dos materiais. Correndo os riscos por sua conta até a entrega da obra.
c) Empreitada de construção sob administração: É aquela espécie onde o empreiteiro somente irá acompanhar, dirigir, cuidar e administrar a obra, e não executar e colocar material na obra. A responsabilidade do empreiteiro ocorrerá quando houver erro na orientação, houver má administração. Há 2 tipos: 1°- fez um projeto e está administrando. 2° - não fez o projeto e está administrando.
Ou terá uma única responsabilidade (2°), ou dupla responsabilidade (1°).
(12/02)
c) Empreitada de construção sob administração
d) Empreitada a preço fixo ou global pode ser ajustada ou reajustada de forma fixa ou global. Quando o empreiteiro faz o contrato de forma fixa, quer dizer que ele suporta as alterações de valor: preço do material e alteração de mão de obra. No caso de preço global, as partes combinam ajustes durante a realização do contrato de empreitada. Esses ajustes são feitos em cima de índices de correção do mercado financeiro
e) Empreitada a preço por medida Onde as partes convencionam o pagamento do preço por espaços, fases, ou medidas da obra realizada. (Ex: serviços de terraplanagem). Faz um pouco, e faz o pagamento, e assim vai. A vantagem desse contrato é que o empreitante pode fazer modificações, alterações no percurso do projeto.
5- Responsabilidade do empreiteiro (quem faz a obra) vem com a consequência da obrigação
Quanto à perfeição da obra: o empreiteiro deve entregar ao empreitante a obra em condições perfeitas, físicas e visuais. Caso não ocorra isso, o empreitante pode recusar a obra. E enquanto não ter o aceite, não se tem o contrato cumprido. visual, a aparência da obra. Garantia da obra. 
Quanto à solidez da obra: Ele pode agir tanto de forma redibitória quanto estimatória. 
Redibitória: ele quer a resolução
Estimatória: ele quer abatimento no preço
- 1 mês (móveis) – 1 ano (imóveis) visível (a partir do momento da entrega)
- 180 dias (móveis) – 1 ano (imóveis)oculto (a partir do momento que toma conhecimento do vício)
*Nos casos de construções consideráveis (imóveis) aumenta-se o prazo para 5 anos, por conta da amplitude.
-- Vício redibitório é tudo aquilo que inviabiliza o seu uso ou pelo menos diminua seu valor.
Quanto aos danos causados a terceiros: se é o vizinho que sofreu o dano, a responsabilidade dos prejuízos será do empreiteiro e do empreitante, os dois indenizam juntos (solidário). Já se for pessoas distantes, a responsabilidade será apenas do empreiteiro (quem realiza a obra). Temos uma exceção de pessoa distante, que o prejudicado demonstre, se demonstrar que o empreitado escolheu mal o empreiteiro, a responsabilidade será tanto do empreitado quanto do empreiteiro.
A responsabilidade do empreiteiro é sempre objetiva, mas pode ser que seja solidário.
6- Responsabilidade do proprietário:
Obrigação de efetuar o pagamento do preço: conforme aditamento contratual. Direito de retenção por parte do empreiteiro
Mora: juros, honorários advocatícios, responsabilidade da perda da coisa ainda que por caso fortuito ou maior, correção monetária.
Indenização ao empreiteiro por rescisão sem justa causa: se houver rescisão pelo dono da obra, ele fica obrigado a pagar uma indenização ao empreiteiro (indenizo no momento em que indenizo, até o término da obra, de acordo com o lucro que o empreiteiro teria. Indenizo o valor total do lucro do momento da rescisão até o final).
Posso cobrar mais que a indenização contratual, por exemplo: minha perca foi de 50mil, e o contrato cobra 30, eu provo o restante (20 mil) por meio que extracontratual.
Obrigação de receber a obra: obrigação de receber a obra, se ela estiver de acordo com o que foi contratado. O empreiteiro, tem que constituir o empreitado em mora, caso ele não queira receber a obra sem justa causa. Aqui é uma mora ex persona. O empreiteiro tem que cumprir o pagamento (entregar a obra) do contrato. Ação de consignação obrigando o dono da obra a receber.
7- Extinção da empreitada
Pelo cumprimento: quando as partes cumprem com seus respectivos pagamentos (pagamento não é apenas pagar com dinheiro).
Pela resilição: é possível que qualquer das partes possa resilir o contrato a qualquer momento, ou seja, se retirar da relação contratual a qualquer momento. Embora deva arcar com as consequências. É um direito potestativo (possibilidade de influenciar na esfera jurídica de outra pessoa, quer ela ou não). A resilição poderáser bilateral (ambos concordam em acabar com a relação contratual), unilateral (qualquer uma das partes). Basta a mera vontade.
Pela resolução: Acontece quando uma das partes acaba violando as disposições contratuais. A parte prejudicada põe fim ao contrato por resolução, ex: empreiteiro, lavor (que só vai trabalhar), espera o empreitado dar o material e ele não da no tempo certo. Ou quando o empreitado percebe que o empreiteiro não utilizou o material desejado (dono da obra queria o melhor X o empreiteiro pegou o pior).
Pela morte do empreiteiro: apenas nos casos em que o contrato de empreita for personalíssimo, ex: contrato com Niemeyer. Nos casos comuns a morte do empreiteiro não põe fim ao contrato.
Por questões fortuitas: implicações geográficas, geológicas, desmoronamentos, alagamentos, desastres. Em geral, põe fim à relação contratual.
(19/02)
LOCAÇÃO
Definição partes e regulamentação
Ela abrange todos os imóveis
Art 565 CC Contrato de locação é aquele que alguém cede determinado bem (móvel ou imóvel) para uma determinada pessoa para que dele faça uso em troca de um contraprestação, em geral pecuniária (em dinheiro).
Locador (senhorio/arrendador):
Locatário (inquilino/arrendatário):
*Arrendamento é sinônimo de locação. Arrendamento rural é uma locação na área rural.
Locação em Geral, Código Civil o que não se encaixar na Lei do Inq. e no Estatuto da Terra.
Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91)
Estatuto da Terra (Lei 4.504/64)
Natureza Jurídica
Bilateral obrigações recíprocas
Oneroso lucros e sacrifícios
Consensual se cria a partir do consenso das partes
Comutativo as partes tem exata noção dos usos e sacrifícios
Não solene em regra, não tem forma. Exceção: sublocação que só se permite de forma escrita. E Locação por mais de 30 meses de bens imóveis que é só por escrito.
De trato sucessivo e de Execução continuada A cada pagamento do locatício se cumpre uma parte da obrigação, mas naquele momento nasce uma outra obrigação. 
De execução continuada porque as obrigações dos contratantes se arrastam, continuam até o fim da relação contratual sem interrupção. Garantir a posse pacífica continuadamente até o fim do contrato.
Elementos do contrato
Objeto bens móveis e imóveis. Posso locar qualquer tipo de bem disponível. O bem não pode ser consumível, pois tem a necessidade de restituí-lo. Tem que ser infungível, o bem não pode ser trocado por outro (temos exceção como objetos de ornamentação).
*Uso gratuito: Comodato / Uso oneroso: Locação / Bem consumível: Mútuo
Preço o valor é elemento essencial, sem ele não existe contrato de locação. Tem que existir um valor, seja certo ou variável. Valor sério. Esse valor pode ser determinado ou determinável.
Consentimento declaração de vontade mútua.
Obrigações do Locador
Art 566 
- Entregar a coisa locada: pode exigir a transferência forçada da possa da coisa com base no contrato firmado. Ambas as partes tem a posse da coisa, o Locatário posse direta (contato físico com a coisa) e o Locador posse indireta (domínio da coisa).
- Manter o estado da coisa: o locador tem que garantir o bom funcionamento do bem durante o contrato.
- Garantir o uso pacífico da coisa: o locador deve tomar medidas (judiciais ou extrajudiciais) que garantam o uso pacífico da coisa por parte do locatário. Ações possessórias, onde o locador tem que garantir o uso do bem diante de terceiros. Ex: terceiros roubam, pegam o bem e o locador deve tomar as medidas necessárias para pegar de volta o bem, e entregar ao locatário. O locador precisa garantir o uso da coisa por parte do locatário. Garantir a posse direta do locatário. Significa não violar a posse direta do locatário, assim como afastar eventuais vícios redibitórios da coisa.
*Ações possessórias: sinônimo de interdito possessório. Protege a posse (não bens).
-Manutenção de posse mantenho algo que foi violado
-Reintegração de posse 
-Interdito proibitório ameaça de violação
Obrigações do Locatário
Art 569
- Servir-se para o uso convencionado: se fizer o uso divergente do objeto do contrato, está ele violando a relação contratual. Ex: máquina de colheita, mas o locatário usa para carregar entulho. / Caminhão tanque para transporte de água e ele transporta óleo.
- Pagar pontualmente o aluguel: tem a obrigação de fazer o pagamento do locatício acordado nos exatos termos do contrato. Se não for acordado, verá os usos e costumes locais. Não diz respeito só ao valor, diz respeito ao local. Se o local não for acordado, prevalece o domicílio do devedor Art 327 CC. 
- Levar ao conhecimento do locador eventuais turbações: levar ao conhecimento do Locador que está havendo alguma perturbação, pois o locador tem que saber que a posse pacífica (direta) pode estar sendo violada. 
- Restituir a coisa: entregar nas mesmas condições de uso que foi entregue. Não quer dizer que não pode haver um desgaste natural (pintura, pneu).
Retomada e devolução da coisa locada
Locação por tempo Determinado: Termo final definido. Se o termo final do contrato de locação já está atrasado, então, o locatário deve restituir a coisa até aquela data, sob pena de incidir em mora (ex les). Se ultrapassar o dia acordado, ele já está em mora. A rescisão do contrato antes de terminar, a multa incide nos meses que ainda faltam
Locação por tempo Indeterminado: Quando tem definido o termo inicial, mas não tem definido o termo final. Ou então, quando ele era de prazo determinado, mas passou a ser de prazo indeterminado ao longo do contrato. Notificar o outro contratante em regra possuirá 30 dias para se desvencilhar do contrato.
OBS: * a obrigação principal do locatário é restituir o bem
* o que se transfere na locação é a posse, não domínio.
* nada impede o locador de pedir o imóvel antes do prazo determinado (multa cont.)
* caso não tenha a multa contratual (no contrato) o locatário poderá pedir perdas e danos.
* solidariedade não se presume, deve ser expressa
* subsidiária
(04/03)
LOCAÇÃO DE PRÉDIOS 
Legislação aplicável: CC, Lei 8.245
Retomada e devolução do imóvel urbano: 
-Na locação por tempo determinado: não tem prazo máximo. Se a locação for por prazo determinado, e esse prazo for igual ou superior a 10 anos, eu preciso de autorização conjugal. – Caso o locatário resolva sair do imóvel antes, deve notificar o locador pelo menos 30 dias antes, pagando multa proporcional. Caso o locatário não avise, paga duas multas: uma por sair antes do prazo, e outra relativa ao valor do aluguel. Após 1 ano de aluguel, se o locatário quiser sair antes de terminado o contrato, não paga multa.
Prazo igual ou maior que 30 meses, locador não precisa notificar locatário para sair ao término do contrato, não saindo o locatário, estará em mora (mora ex re - dispensa notificação, já está em mora). Caso o locatário não sair, após o termino, o locador tem o prazo de 30 dias para entrar com ação de despejo. Se nesses 30 dias o locador não ingressar com a ação, significa que o locador concedeu, tornando o contrato por prazo indeterminado.
Prazo menor que 30 meses, o locador precisa dar o prazo do contrato, mas deve notificar o locatário antes do término. Se não notificar e der os 30 meses, prorroga o prazo para prazo indeterminado (Mora ex persona – preciso notificar, se não notificar não está em mora). 
-Na locação por tempo indeterminado: ou das partes convencionar desde o início, ou quando era por prazo determinado e as partes decidiram prorrogar. Ambas as partes podem acabar com o contrato a qualquer momento, desde que o locador notifique o locatário e o dê 30 dias pelo menos. Caso o locatário não queira sair, locador tem a ação de despejo. No caso do locatário quiser sair antes, deve notificar o locador pelo menos 30 dias antes.
Sublocação e cessão Sublocação permitida, que está ligada ao locatário. Sublocação não é uma cessão de contrato. Sublocação é cessão das qualidades da posição contratual, ou seja, o sublocatário que irá passar a existir, se utiliza das mesmas qualidades do contrato, se utiliza das qualidades do locatário. O locatário continua no contrato, e é o titular.*Na ação de despejo, deve ser contra o locatário, e aí, o sublocatário será despejado, devendo sair da posse direta. 
*Sublocatário tem direito de retenção nas benfeitorias necessárias e úteis.
*Nas necessárias ambos (locatário e sublocatário) tem direito, independente de autorização.
*Locatário tem direito de retenção nas benfeitorias necessárias, tem direito nas úteis apenas se o locador permitir.
*Sublocador tem responsabilidade subsidiária. Se o locatário não pagar, será cobrado do sublocador.
*A sublocação é outro contrato, mas nas qualidades do contrato originário.
Responsabilidade do Locador e do Locatário na locação de prédios urbanos
Quanto ao locador: 
-reparos urgentes: são aqueles que afetam o uso do bem locado, impedem, ou dificultam o uso. Se o locador demorar mais de 10 dias para providenciar o reparo, eu sou obrigado a dar um abatimento/desconto no valor do locatício no próximo mês. E se ele levar mais de 30 dias, o locatário pode rescindir o contrato, cobrando a multa.
-reparos comuns: irregularidades que não estão ligados ao uso comum diário da coisa. Ex: fiação interna, cano estourado, caixa d’água quebrada, calha quebrada, parede/muro rachado, caído, rachadura no solo.
-fornecimento de recibo dos alugueis: obrigado a entregar o recibo/quitação da obrigação. Mas não pode dar recibos gerais. Ex: no recibo tem que estar descrito o pagamento do aluguel e do tributo, se houver. Se negar a dar a quitação, ou de forma correta, o locatário entra com ação de consignação em pagamento cumulada com rescisão contratual.
-pagamento dos encargos: IPTU, seguro de incêndio, por parte do locador, exceto disposição em contrário. Então se estiver expresso no contrato que serão arcados pelo locatário, assim será.
Quanto ao locatário: 
-Responsabilidade pelo incêndio do prédio: a princípio a responsabilidade civil é do locatário, existe então uma presunção de sua culpa. Mas é uma presunção relativa, ou seja, se o locatário não for responsável ele está excluso. O ônus da prova é dele, se safa provando o caso fortuito ou força maior, ato de terceiro, ou ato do próprio locador (provar defeito na instalação elétrica).
-Pagamento mensal: na data aprazada no contrato. Se não estiver definido no contrato, a lei entende que deve ser paga até o 6° dia útil de cada mês, diferentemente de usos e costumes.
-Maneira de se servir do imóvel: o locatário só pode fazer o uso convencionado. Residual: uso de moradia, não pode abrir um salão/bar. Locador entra com ação de despejo com...
-Restituição: o locatário tem que restituir o bem locado oportunamente (precisa saber se é por prazo determinado ou indeterminado). Entregar no prazo estabelecido, pode entregar antes mas paga multa.
-Ciência e/ou reparos de anomalias: tem que levar ao conhecimento do locador que o reparo tem que ser feito. A responsabilidade do locatário é levar ao conhecimento do Locador que o reparo tem que ser feito. Caso não informe, e venha a causar prejuízo, o locatário deverá indenizar o locador. Reparos que devem ser feitos pelo locatário: aqueles que decorrem do uso da coisa (ex: conserto da porta quebrada, da maçaneta, do vidro quebrado da janela, pia, válvula da descarga, desentupimento dos ralos e calhas, na válvula hidra é do locatário mas o cano é do locador).
Morte do Locador
Se ele tiver herdeiros, os herdeiros tomarão o seu lugar no contrato. Com a morte, transfere-se o patrimônio do de cujus. Transfere tanto o ativo quanto o passivo, e o contrato é tanto ativo quanto passivo. Transmitido automaticamente em sua morte.
Se houver mais de um herdeiro, os herdeiros serão solidários nessa obrigação.
Morte do Locatário
Contrato também continua em vigor com o seu cônjuge ou companheiro, ou sucessivamente, com seus herdeiros, pois pode ser que ele não tenha parceiro. Desde que residam com ele naquele imóvel. Tem que morar junto.
Caso for um imóvel comercial, também é o cônjuge e herdeiros, ou o sucessor do negócio (sócio). É o cônjuge, e sucessivamente o sócio.
Divórcio ou dissolução da União Estável
Aquele que deixa o imóvel, é obrigado a comunicar tanto o locador quanto o fiador, que está deixando o imóvel pelo divórcio ou pela separação da união estável.
Ele comunica para se ver livre do contrato de locação, pois só a outra parte permanecerá no imóvel.
O fiador tem o prazo de 30 dias após a notificação do divórcio/dissolução.
Se a parte que saiu não notificou, continua vinculada ao contrato.
Alienação do imóvel Locado
O locador vende o imóvel para terceiro, e este terceiro pode retirar o locatário do imóvel, exceto se houver esses 3 requisitos cumulativos:
1- Se o contrato for por prazo determinado
2- Se esse contrato contiver cláusula de vigência em alienação (cláusula dizendo expressamente que em caso de alienação o locatário poderá permanecer no imóvel até o término da relação).
3- Que esse contrato esteja averbado à margem do registro do imóvel (sobre o registro daquele imóvel).
Se o pagamento for feito ao administrador (que é o que geralmente acontece) o locador não precisa notificar. Mas se o pagamento for feito ao locador, este deve notificar o locatário para ele não pagar mal.
O locatário tem direito a preferência da venda do imóvel quando o locador for vender. Então antes de vender a terceiro, o locador tem que avisar antes o locatário.
Caso o locador não dê esse direito de preferência, o locatário pode entrar com ação, depositando o valor.
Para ter o direito de preferência, o locatário deve registrar o imóvel locado 30 dias antes da venda. Aí torna-se um direito real. Caso não registre, há o direito de preferência ainda, mas é um direito pessoal, não podendo entrar com ação, apenas com perdas e danos.
-Natureza real: dá pra invalidar (30 dias antes da venda).
-Natureza pessoal: perdas e danos (provando o prejuízo).
Então, o locador tem que dar a preferência ao locatário, avisando-o. Mas não precisa avisar que vendeu. Exceto se for o locatário que recebe o valor, para o locador não pagar mal.
Liberdade de convenção do aluguel e Ação Revisional
Em regra, as partes são livres para estipular o que quiser no contrato, e dentro disso o valor do locatício. E nesse sentido, o índice de reajuste também. Mas é vedado pela lei especial, o locatício em moeda estrangeira, variação cambial e salário mínimo, não podem ser vinculados.
Ação revisional: é aquela ação que tem por objetivo ajustar o valor do locatício ao mercado financeiro. Se passar mais de 3 anos do reajuste, ou se não for estipulado.
OBS: reajuste de no mínimo 1 ano.
Tanto locador quanto locatário pode entrar com ação revisional.
Modalidades de garantia
Exigência de pagamento antecipado de aluguel
Ação de despejo por falta de pagamento
Terminar de forma litigiosa, o locador quer que o locatário saia do imóvel, logo temos a ação de despejo. Similar a reintegração de posse, mas não posso entrar com ela, e sim com a ação de despejo.
Reintegração de posse é quando a pessoa não está no contrato (ex: amigo do locatário que está lá).
Purga da mora, pagar o que deve. Se ela for suficiente, paramos por aí, se não for suficiente (correção monetária, cláusula penal, honorários advocatícios, etc), a ação segue mas agora apenas pelo remanescente. Então se devia 5 mil e pagou 4.500, será cobrado o valor restante. 
Ação renovatória
Realizada pelo locatário nos casos de imóveis de natureza comercial.
Seu objetivo é fazer com que o locatário permaneça no imóvel pelo mesmo prazo antes estabelecido.
1-Quando o contrato for por prazo determinado e por escrito.
2-Quando esse prazo estipulado for por mais de 5 anos.
3-Se neste período o locatário desenvolver a mesma atividade por pelo menos 3 anos (ex: cabelereiro, venda de suplemento). Ele está ali trabalhando com isso por pelo menos 3 anos.
Renovar o prazo pelo mesmo tempo antes estabelecido no antigo contrato.
O momento de entrar com a ação:
-1 ano antes ou dentro de 6 meses. Só não pode entrar faltando 6 meses para acabar o contrato. Ex: contrato termina em dezembro, então tenho o prazo até junho para entrar com a ação (6 meses antesdo término do contrato).
Caso o locador não queira dar meu direito de renovação!
(01/04)
AGÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
1-Definições gerais
A distribuição é um plus do contrato de agência. São dois contratos distintos
Contrato de agência é aquele no qual alguém se obriga a realizar negócio a favor e no interesse de outrem, em um determinado período, sem relação de subordinação, mas não obstante isso, com habitualidade e com remuneração. É em favor do agenciado.
Proponente (agenciado) e agente.
O agenciado é a pessoa jurídica que se faz representar por outra pessoa a fim de coletar futuros negócios.
O agente é a pessoa que vai a campo, captando negócios.
Agente de seguro; agente de viagem; agente de modelos; agente de aplicação financeira; produtor de alimentos; uma pessoa que representa a venda de peças; de atividade artística (cantor, ator); agente de novos atletas; agente de seguros
Agente pode ser tanto pessoa natural quanto pessoa jurídica. A lei 4.886 diz que o agente não pode ser pessoa falida.
O contrato de representação comercial, é diferente do contrato de agência. No primeiro caso as partes são necessariamente empresárias. 
Nem todos os contratos de agência são entrega de bem, alguns são entrega de serviços (agente de seguro).
2-Agência
Contrato de prestação de serviços nominado pelo Código Civil.
Artigo 721 (do artigo 710 até o 721)
Art 721: eu devo levar em consideração também os artigos referentes ao mandato e à comissão, aplicando subsidiariamente.
Diferentemente do contrato de mandato, existe um vínculo profissional e duradouro (habitualidade) entre o agente e agenciado.
Coletar negócios, de produtos e serviços. 
3-Natureza Jurídica
-Bilateral: (sinalagmáticos) obrigações recíprocas. O agenciado deve pagar a remuneração ao agente, e o agente obrigação de ir a campo realizar negócios, fechar pedidos.
-Consensual: se concretiza com o acordo entre as partes
-Oneroso: dele derivam lucros e sacrifícios para ambas as partes
-Comutativo: subespécie da onerosidade, ambas as partes podem prever os lucros e sacrifícios.
-Não solene/solene: a princípio não tem exigência de formalidade, (Lei 4.886 art 27) mas ele se torna solene com as reclamações do legislador, pois não tem como você versar sobre certos assuntos sem um contrato escrito (prazos p. ex.), mas o legislador não exige formalidade, não significa que é obrigatório a formalidade.
-Intuito personae: contrato personalíssimo/pessoal, só pode ser cumprido pelo agente, pois neste caso levamos em consideração suas capacidades profissionais, você deposita nele a sua confiança, confiança em sua capacidade profissional.
Morrendo o agente, não posso exigir dos seus filhos que eles o agenciem. Não transmite.
4- Obrigações do Agente
Art 712
Com a morte do agente, eu pago seus herdeiros
O agente deve informar o agenciado com diligência, sobre como está o campo.
Seguir as instruções dada pelo agenciado, embora com autonomia: sobre a forma de pagamento, prazos de entrega, questões de rescisão contratual, sobre o preço
Não assumir, na mesma zona, negócios de outros proponentes: Determinado perímetro, se prender tanto a um determinado local quanto a categorias de pessoas. Salvo disposição em contrário, mas geralmente não é o que acontece.
Prestar contas ao proponente dos serviços realizados à sua conta: obrigação de prestar conta ao agenciado daquilo que ele agenciou, buscou, angariou.
5- Direitos do Agente
a)Direito de exclusividade territorial: se apresenta como direito e obrigação, proteger tanto um agente como outros.
b)Receber remuneração: contraprestação do serviço prestado, correspondente aos negócios que foram concluídos, nos pedidos feitos/concretizadas, aquelas dentro da área de atuação do agente. Caso fortuito e força maior pode ser alegada pelo agenciado para não pagar remuneração ao agente.
c)Direito à indenização:
- Por cessação do atendimento sem justa causa ou por redução que caracterize Ato Antieconômico do contrato: quando ele diminui, minora, deixa de oferecer aquilo que ele oferecia no contrato e ele inviabiliza o lucro do agente? Pago os contratos que já foram prestados e aos negócios pendentes, aqueles que não foram fechados mas que há uma expectativa que serão concretizados. Com justa causa tem direito à remuneração dos contratos fechados/efetivados, com justa causa se faz a compensação, podendo ser total ou não, se o prejuízo que ele me deu foi 70 e eu o devo 100, eu pago 30 e vice versa. Ambos os casos tem direito a remuneração, mas neste segundo caso ele tem a obrigação de me indenizar.
- Por dispensa do agente: 
6- Obrigações do Agenciado
a)Remunerar os serviços prestados: “contratante”, sua obrigação é fazer a remuneração dos serviços prestados.
b)Não constituir mais de um agente na mesma zona e indenizar na forma da lei: é a exclusividade, quando o agenciado contrata um agente, ele não pode contratar outro agente na mesma zona, pode ser que ele aumente o lucro, mas o agente sofrerá uma redução. Mas se for expresso no contrato que o agente terá outros concorrentes, é possível.
7- Direitos do Agenciado
a)Retenção do pagamento por resilição contratual: segurar o pagamento até que seja devolvido...
b)Exigência de prestação de contas:
Ambas não estão previstas nos artigos 710 a 721, mas sim nas regras do contrato de Mandato.
MANDATO
Procuração e mandato não se confundem.
Procuração: é manifestação unilateral de vontade
Mandato: é manifestação bilateral, o mandatário tem que aceitar (contrato)
(08/04)
8- Distribuição
Diferenças, partes e definição:
Natureza jurídica
*Sub-agenciamento e sub-distribuição: são contratos que não possuem autonomia pq estão debaixo de um contrato: é a possiblidade que o distribuidor/concessionário tem de se valer de outras pessoas para se dispor do seu contrato. Jamais vai afetar o contrato principal.
9- Extinção do contrato de agência e distribuição
a)Pelo distrato: tem autonomia pra criar e para extinguir: quando quiser, como quiser, etc.
b)Pelo decurso do prazo se previsto: termo é o momento em que se inicia ou se suspende a eficácia de um determinado negócio jurídico.
c)Por resilição ou denúncia unilateral se for por prazo indeterminado:
d)Por resolução:
e)Por caso fortuito ou força maior:
f)Pela morte: não se transfere para seus herdeiros e sócios. Tem-se a extinção do contrato. O crédito se transfere e são executados pelos herdeiros e sócios, mas não a relação contratual. Pois é uma obrigação personalíssima, pessoal.
TRANSPORTE
1-Definição - Art 730
Uma determinada pessoa assume responsabilidade de transportar uma pessoa ou uma determinada coisa para um lugar determinado, mediante pagamento.
O núcleo do contrato é a transferência, a transladação, o deslocamento que se faz de uma pessoa ou de uma coisa para um determinado local.
(15/04)
2-Natureza jurídica
Bilateral:
Oneroso:
Comutativo:
Consensual: se forma com a vontade das partes. 
Não solene: Ex: sujeito que no ponto levanta a mão e o motorista aceita a viagem. Está formado o contrato.
De adesão: Ligado ao usuário, pois ele adere ao contrato de transporte, do transportador, pois já estão estabelecidas por ele. O transportado aceita/adere.
De resultado: Cláusula de incolumidade. Ligado ao transportador
3-Transporte de bagagem
Proibido a cláusula de não indenizar, no caso de extravio. Nula.
4-Disposições gerais ao contrato de transporte
Autorização, permissão ou concessão:
Legislação especial, tratados e convenções: usa-se o CDC caso NÂO atinja os direitos fundamentais, se isso acontecer usa-se o CC.
Transporte cumulativo e sucessivo:
5-Transporte de pessoas
5.1 Início do contrato e início da responsabilidade no Transporte:
5.2 Responsabilidade objetiva do transportador (a culpa de terceiros): responsabilidade do transportador é objetiva. A culpa de terceiros não exclui a responsabilidade do transportador, se entende que quem transporta tem que ter a atenção.
5.3 Responsabilidade extracontratual do transportador permissionário:
5.4 Culpa exclusiva ou concorrente do passageiro:
(22/04)
6-Transporte de coisas
6.1 Definição, legislaçãoe partes: transportador se obriga a transferir uma determinada coisa de um lugar para o outro mediante remuneração
6.2 Obrigação do Transportador de descrever a coisa e direito de recusá-la: o transportar tem que descrever valor, peso, quantidade, características do bem. Mas além de descrever o bem, ele tem que descrever quem é o destinatário, para que o bem seja entregado à pessoa certa. Descritos no documento que nasce no contrato. Em geral nota. O Transportador poderá recusar se a coisa estiver mal embalada, ou se eu necessitar de uma autorização, permissão para transportar o objeto. A ação de regresso do transportador contra o expedidor por conta de prejuízos causados no transporte em geral, mentindo a respeito do objeto transportado, o transportador tem um prazo decadencial de 120 dias para entrar com a ação. O transportador tem responsabilidade objetiva. Se o objeto vem com defeito interno, a responsabilidade é do expedidor, caso quebre a responsabilidade é do transportador.
6.3 Obrigação de manter a coisa e entrega-la
6.4 Avaria não perceptível à primeira vista: o destinatário quando recebe tem que fazer a verificação, vendo que está tudo bem, ele recebe e assina/ da o aceite e a obrigação está cumprida. Mas dependendo do acondicionamento do bem, pode ser que eu não consiga fazer essa verificação, nestes casos, quando não da pra ver os defeitos, o destinatário tem o prazo de 10 dias (decadencial) para verificar e se manifestar acerca das irregularidades do bem. Esse prazo é para denunciar a avaria. 
7-Responsabilidade do transportador
Objetiva e de resultado
7.1 Exigência de Pagamento e Direito de retenção
7.2 Estabelecimento de normas de viagem e Possibilidade de recusa de passageiro em casos específicos
7.3 Efetuar o transporte nos moldes convencionados, concluir a viagem e responder por eventuais danos
7.4 Guardar e conservar o bem em caso de atraso no transporte
8-Direitos e deveres do transportador
8.1 Exigir o cumprimento do contrato ou rescindi-lo: decisão STJ decreto federal, 
8.2 Pagar o preço e se sujeitar as normas estabelecidas: obrigação do transportado. 
9-O transporte gratuito
Contratual: transporte oneroso
Aparentemente gratuito: pseudo-gratuito. Responsabilidade contratual (corretor, advogado, etc).
Responsabilidade extracontratual: transporte gratuito típico, sem auferir vantagem nenhuma. 
 Ex: dou carona ao meu vizinho e sofremos acidente, tenho responsabilidade, geral, e não contratual, tenho a responsabilidade extracontratual que é aquela responsabilidade geral de não causar danos à outrem.
(29/04)
16-SEGURO
Características, partes, elementos e definição
Art 757
Segurador: é a pessoa jurídica que possui uma autorização especial, a exercer o serviço de seguro.
Segurado: aquela que contrata o serviço de seguro para proteger um interesse
Sinistro: acontecimento futuro, eventual.
Indenização é a prestação pecuniária devida pelo sinistro.
Natureza jurídica
Bilateral
Oneroso
Aleatório: na visão do segurador é aleatório, e no do segurador é 
De adesão
Consensual
Apólice ou bilhete do seguro e suas espécies
Art 760
Bilhete é um documento simplificado que instrumentaliza o contrato de seguro
A apólice pode ser nominativa, à ordem ou ao portador
 - nominativa: instrumenta onde se conta o nome das partes, e um beneficiário se houver. Transmissível por cessão.
 - à ordem: aquela que pode ser transmissível por endosso em preto, nomeação da pessoa que estou endossando.
 - ao portador: quando for transmissível por simples tradição, não preciso colocar o nome da pessoa em preto (ex: cheque sem nome).
Restrições sobre o objeto do seguro
Art 762
Ato doloso e as cláusulas contrárias à Ordem Pública
A boa-fé nos contratos de seguro
Art 765
(06/05)
SEGURO DE DANO
Uma pessoa se obriga a indenizar, em favor do segurado ou em favor de terceira pessoa indicada no contrato (vulgo beneficiário).
Aqui o que se objetiva é a reparação de um prejuízo, não pode o lucro.
O valor da indenização não pode ultrapassar o valor do bem indenizado.
Fazer o cálculo do prêmio

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