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O Estresse no Ambiente de Trabalho

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O Estresse no Ambiente de Trabalho 
 
INTRODUÇÃO 
 
Um ambiente de trabalho estressante pode ser extremamente danoso para a saúde dos colaboradores e 
para a produtividade da empresa. O estresse é considerado um dos maiores males da atualidade. Excesso de 
trabalho, problemas de relacionamento, cobranças inadequadas ou em demasia são alguns dos fatores que 
desencadeiam o estresse no trabalho cotidiano das organizações. Com o aumento da competitividade as 
empresas têm que continuar mudando para se adaptar a novas tendências e não perder espaço no mercado e 
assim cobram mais de seus funcionários. 
A classe trabalhista sofre impacto significativo com as mudanças econômicas, tecnológicas e sociais, 
que hoje em dia a sociedade enfrenta, dando novos direcionamentos ao trabalho. O trabalhador da era 
globalizada faz parte de um cenário constituído por diversos fatores, como a ascensão da mão de obra 
terceirizada, a alta competitividade e a concorrência implacável, ocasionando desgastes fisiológicos e 
cognitivos no corpo humano. Os profissionais cujas atividades dependem de alto grau de agilidade de decisão, 
responsabilidade e outros aspectos que exijam resultados convincentes estão cada vez mais deixando o lazer 
e o descanso que o corpo e a mente precisam para se revigorar. O tempo gasto no serviço aumentou 
drasticamente, alguns trabalhadores em níveis mais altos chegam a gastar até 65 horas de sua semana no 
trabalho. Situações essas que contribuem, em muito, a um aumento do estresse. Trata-se de uma doença e as 
pessoas afetadas têm grandes chances de ficar debilitada e vir a óbito. Dessa forma, o rápido diagnóstico e 
enfrentamento da doença é de extrema importância, não apenas para o lado empresarial competitivo, mas 
também para não gerar custos com licenças e afastamentos para cuidados de saúde. 
O estresse no trabalho pode levar a transtornos mentais, doenças musculoesqueléticas, reprodutivas, 
cardiovasculares, além de problemas comportamentais, incluindo o abuso do álcool, tabaco, demais drogas e 
distúrbio do sono. A carga de estresse no trabalho e os diversos transtornos mentais que surgem, atualmente, 
demonstram a uma necessidade urgente das empresas criarem e promoverem em seus ambientes, condições 
favoráveis e que não causem danos à saúde física e mental dos profissionais. 
Da mesma forma que outros polos industriais, no Brasil, a pesquisa pela adequação a esse novo cenário 
tem causado efeito representativo na saúde dos profissionais. Observando isso, o estresse no trabalho pode 
ser entendido como um aglomerado de problemas psicológicos ou dores psíquicas associadas às experiências 
profissionais. Em virtude dessas decorrências negativas a respeito do indivíduo, foram criadas propostas que 
tendem a ajustar o trabalho e a ordem das organizações às necessidades dos profissionais, procurando 
satisfazer estes e melhorar seu rendimento no trabalho. 
Em virtude da relevância do assunto, este trabalho tem como finalidade demonstrar fatores ligados ao 
estresse no trabalho, demonstrando os mecanismos que desenvolvem a doença, os sintomas mais comuns 
dela e os critérios escolhidos para melhorar o rendimento e a qualidade de vida do profissional. 
 
Conceito, Fases do Estresse e Tipologias Básicas 
 
Originalmente utilizado na Física para descrever uma força ou um conjunto de forças que, aplicadas a 
um corpo, tendem a desgastá-lo ou deformá-lo, o conceito de estresse, foi estudado por Selye considerando-se 
as reações desencadeadas pelo organismo exposto a diferentes situações nocivas à saúde. Os resultados 
mostraram que o estresse é caracterizado por uma síndrome específica de fatos biológicos, apresentando-se 
como uma resposta inespecífica do corpo diante de exigências às quais está sendo submetido, manifestando-
se de forma positiva (eustresse), que motiva e provoca a resposta adequada aos estímulos estressores, ou 
negativo (distresse), que intimida o indivíduo diante de situação ameaçadora, com predominância de emoções 
de ansiedade, medo, tristeza e raiva. A manutenção do estado de homeostase é essencial para a vida, sendo 
constantemente desafiado por forças internas ou externas que atuam no psiquismo do indivíduo, ativando 
emoções e desencadeando uma reação dos sistemas nervoso e glandular que atinge, principalmente, o nível 
físico. Com o propósito de minimizar os efeitos danosos do estresse, o organismo ativa os sistemas sensoriais 
que desencadeiam uma resposta aguda, a fim de induzir uma rápida mobilização de energia aos locais 
apropriados. O estresse produz reações de defesa e adaptação diante do agente estressor, as quais são 
classificadas em fase de alarme, resistência e exaustão. A fase de alarme inicia-se com os estímulos 
estressores que provocam resposta rápida do organismo (luta e fuga). Entretanto, esse estágio não se mantém 
por muito tempo, pois o esforço maior não visa somente à manutenção da harmonia interior mas ao 
enfrentamento da situação ameaçadora. As alterações observadas no organismo, nessa fase, incluem 
aumento das frequências cardíaca e respiratória, e da pressão arterial; contração do baço; liberação de glicose 
pelo fígado; redistribuição sanguínea e dilatação das pupilas. 
Na fase de resistência, o indivíduo tenta se adaptar à nova situação com o propósito de restabelecer o 
equilíbrio interno, pois o organismo apresenta um desgaste maior, dificuldades de memória e está mais 
vulnerável a doenças. Os sintomas mais comumente observados são o tremor muscular, fadiga física, 
desânimo, irritabilidade, dificuldade de concentração e instabilidade emocional. Por fim, a fase de exaustão 
consiste em uma extinção da resistência em decorrência de falhas nos mecanismos de adaptação. É 
considerada a condição mais crítica relacionada ao estresse, pois, após exposições repetidas ao mesmo 
estressor, o organismo pode desenvolver doenças graves ou, até mesmo, entrar em colapso. 
Em complementação, Lipp identificou outra fase do processo de estresse, denominada de quase-exaustão, 
caracterizada por um enfraquecimento do indivíduo que não está conseguindo adaptar-se ou resistir ao 
estressor. As afecções começam a surgir, porém não são tão graves quanto na fase de exaustão. 
 
As causas do Estresse no Trabalho 
O estresse no trabalho surge de uma diferença entre as necessidades existentes no trabalho e a 
habilidade ou oportunidade do trabalhador em enfrentá-las. Os fatores para o estresse no ambiente profissional 
podem ser vários: 
 Inadequação do salário 
 Ambiente desagradável (barulhento, sujo,...) 
 Longas jornadas 
 Falta de autonomia 
 Conflitos com colegas e superiores 
 Monotonia 
 Insegurança 
 Má atribuição de responsabilidade 
 Gerenciamento inadequado 
 Falta de autonomia 
 A falta de prospecção de carreira, etc. 
 
Quais seriam, dessa forma, as maiores causas de estresse no trabalho? 
 
A competitividade exagerada e a busca sem limites por resultados geram um ambiente favorável para a 
ocorrência do estresse no trabalho. E vários outros motivos ajudam a agravá-lo, como a competição entre os 
trabalhadores, o que ainda pode comprometer a relação entre os colaboradores. 
Do mesmo modo, a tecnologia, que tanto auxilia para o aumento da concorrência, também pode acondicionar 
os colaboradores em estado de constante cautela e com obstáculos para se desprender das questões do escritório, o 
que pode ser mais um gatilho no processo de exaustão, típico das ocasiões estressantes. 
Em sua rotina, qual o fator que faz com que você fique nervoso? 
Essa pergunta foi feita em uma pesquisa pela empresa Wrike com mais de 1400 trabalhares ao redor do 
mundo e tivemos as seguintes respostas sobre quais são as principais causas do estresse no trabalho: 
A maioria dos trabalhadores indica a irregularidade de informações como sua maior causa de irritabilidade. 
O problema em estruturar o trabalho amontoado – e dar prioridade a uma ou outra obrigação – tambémtira 
muitos trabalhadores do foco e causa estresse. 
Entre os problemas que mais estressavam os entrevistados, estavam: dificuldade de comunicação, excesso de 
trabalho, metas irreais e lideranças confusas. E há vários outros fatores que podem contribuir para o estresse. 
Remuneração incompatível e distribuição de responsabilidades inadequada são alguns deles. 
Veja a tabela a seguir com as 11 principais causas de estresse apontadas pelo estudo: 
Causa do estresse Porcentagem dos entrevistados 
1. Desencontro de informações 52% 
2. Problemas com prioridade de tarefas 51% 
3. Metas irreais 49% 
4. Mudanças de prazos 47% 
5. Liderança confusa 44% 
6. Atribuição de tarefas pouco claras 44% 
7. Distorção de funções 43% 
8. Falta de colaboração e coordenação 42% 
9. Falta de força de vontade da equipe 37% 
10. Pouco envolvimento de patrocinadores 28% 
11. Incerteza sobre o próprio papel no projeto 24% 
 
Conforme o CEO da Wrike, Andrew Filev, inexiste um remédio único para todas essas doenças. Porém, a 
melhoria na comunicação entre gestores e funcionários seria um bom início, explanou o executivo em entrevista ao 
Business Insider. 
 
Sintomas de estresse 
 
 Alta competitividade. 
 Grande volume de trabalho e pouco tempo para realiza-lo. 
 Ameaça de desemprego. 
 Tarefas repetitivas e pouco gratificantes, 
http://www.exame.com.br/topicos/comunicacoes
http://www.businessinsider.com/things-that-stress-people-out-the-most-at-work-2015-10
 Mudanças na estrutura da empresa. 
 Aumento de responsabilidades, com promoção ou não. 
 Cobranças excessivas. 
 Baixos salários. 
 Busca de perfeição nas tarefas. 
 Chefe imediato muito estressado, que cobra e pune indiscriminadamente. 
 Mau relacionamento com colgas de trabalho. 
 Métodos inadequados que não facilitam no trabalho. 
 Transferência de local de trabalhou de cidade. 
 Fofocas e maledicência. 
 
O estresse no ambiente de trabalho e os prejuízos à saúde dos trabalhadores 
 
O conjunto e a divisão de tarefas que compõem a carga de trabalho do profissional estão associados a 
importantes estressores laborais, os quais podem sofrer agravos significativos em razão de condições 
precárias de organização do trabalho, que vão desde a baixa valorização e remuneração, descompasso entre 
tarefas prescritas e realizadas, até a escassez severa de recursos e problemas de infraestrutura. 
Segundo Genuíno et al., o estresse ocupacional refere-se aos estímulos do ambiente de trabalho que 
exigem resposta. A caracterização de um fenômeno de estresse depende da percepção do indivíduo em 
avaliar os eventos como estressores, portanto o cognitivo tem papel importante no processo que ocorre entre 
os estímulos potencialmente estressores e as respostas do indivíduo a eles. O termo estressor ocupacional 
designa estímulos que são gerados no trabalho e têm consequências físicas ou psicológicas negativas para um 
maior número de indivíduos expostos a eles. Consideram-se agentes estressores os fatores 
extraorganizacionais e organizacionais, individuais e de grupo. Para a abordagem do estresse ocupacional, são 
consideradas as vertentes biológica, psicológica e sociológica, que, apesar de distintas, são complementares e 
estão interligadas. Na biológica, o estresse é caracterizado, essencialmente, pelo grau de desgaste do corpo. 
Os processos afetivos, emocionais e intelectuais do indivíduo correspondem à abordagem psicológica, ou seja, 
é a maneira pela qual este se relaciona com as outras pessoas e com o mundo ao seu redor. Em adição, a 
sociológica refere-se à compreensão das variáveis que se estabelecem no contexto da sociedade. 
O diagnóstico dos sinais e sintomas do estresse ocupacional é essencialmente clínico, baseado nos 
rastreamentos individual e do risco nas situações de trabalho. 
O impacto do estresse para a saúde e a produtividade dos profissionais, bem como, os meios para a 
diminuição deste problema no âmbito profissional, foram os principais temas destacados em uma conferência 
realizada com as participações da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Organização Mundial de 
Saúde (OMS), Organização Internacional do trabalho (OIT) e Organização dos Estados Americanos (OEA), 
com intuito de debater sobre os subsídios apropriados à saúde e a segurança dos profissionais. 
O combate ao estresse no trabalho é uma batalha coletiva que envolve a participação direta de 
empregadores e funcionários. A partir dos resultados do estudo realizado pelas Organizações, verificou-se que 
os dados globais não indicam o predomínio e o impacto do estresse no local de trabalho, contudo, informações 
das Américas demonstram que se trata de um problema central. As características atuais do trabalho 
determinam condições que extrapolam os limites das competências e capacidades humanas. O efeito é o 
estresse. 
As razões mais comuns do estresse no trabalho são os riscos psicossociais relacionados às empresas, 
aos projetos e situações que influenciam, diretamente, na saúde e na eficiência do trabalhador. 
 
SÍNDROME DE BURNOUT 
 
Vista como um fato em expansão, a síndrome de Burnout (SB), conhecida como esgotamento 
profissional no Brasil, tem recebido diferentes denominações. A definição mais aceita é baseada na perspectiva 
psicossocial que busca identificar as condições no ambiente de trabalho que levam ao Burnout e os sintomas 
típicos que a caracterizam. É tida como uma resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais 
crônicos no trabalho, sendo classificada como exaustão emocional, despersonalização e ineficácia. Apresenta-
se basicamente por sintomas: fadiga persistente, falta de energia, adoção de condutas de distanciamento 
afetivo, insensibilidade, indiferença ou irritabilidade com o trabalho, além de sentimentos de ineficiência e baixa 
realização pessoal. 
De acordo com Maslach et al., o Burnout é desenvolvido por meio das fases de: 
• idealismo: o trabalho é interessante e preenche as necessidades do indivíduo; 
• realismo: as expectativas iniciais não foram supridas, o trabalho não satisfaz as necessidades, as 
recompensas e o reconhecimento são escassos; 
• estagnação e frustração: o entusiasmo e a energia iniciais se transformam em fadiga crônica e 
irritabilidade; e 
• apatia: a pessoa tem a sensação de desespero, fracasso e perda da autoestima e autoconfiança. 
O diagnóstico da síndrome é complexo, pois seus efeitos apresentam consequências variáveis em 
termos psicológicos, implicações físicas e alteração de conduta. No plano das implicações psíquicas, o 
indivíduo acometido descompensa-se, responde de modo inadequado à tensão e aos estímulos do ambiente 
de trabalho, perde o eixo, encontra dificuldade de aprendizagem, tem insônia, pesadelos, impotência e apatia, 
extingue laços afetivos e evita restabelecer novos vínculos, isola-se, afasta-se dos familiares, e demonstra 
desinteresse pelo emprego. A diferença entre estresse e síndrome de Burnout reside no fato de que no 
estresse são observados pontos positivos e negativos, além da predominância de sintomas físicos com 
emoções exageradas. Em contrapartida, no Burnout, são marcantes apenas os aspectos negativos (distresse). 
Existem alguns tipos de atividades cujos profissionais são mais propensos a desenvolverem o desgaste 
emocional. De acordo com Benevides-Pereira, a síndrome de Burnout acomete, principalmente, trabalhadores 
que prestam assistência ou são responsáveis pelo desenvolvimento ou cuidado de outros. Essa síndrome foi 
reconhecida como risco ocupacional para profissões que envolvem cuidados com saúde, educação e serviços 
humanos. Fabichak et al. conduziram um estudo com médicos residentes, com o objetivo de identificar a 
frequência da SB e a exposição a estressores organizacionais presentes nas condições de trabalho. 
Os resultados mostraram que 50% dos participantes apresentavam critérios para SB, sendo a maioria do 
gênero feminino, com média de idade de 26,6 anos. Osautores enfatizaram a importância de abordagem 
preventiva nas situações que exercem impacto negativo sobre a saúde dos profissionais expostos. 
 
Os custos do Estresse 
 
Os custos são estimados através das consequências do estresse para os indivíduos, para as empresas 
e até mesmo para a sociedade. Pessoas com estresse podem sofrer de: hipertensão, gastrite, fadiga, 
distúrbios do sono, depressão, síndrome do pânico, doenças cardiovasculares e muitas outras condições. Para 
a sociedade, o estresse cria indivíduos com problemas de drogas, que abusam de álcool, que necessitam de 
mais cuidados com saúde, que se alienam dos familiares e que se deprimem e não se sustentam. 
Estes distúrbios reduzem a produtividade e refletem no trabalho, mas as implicações do estresse para as 
empresas ainda englobam: DORT, LER, maior presenteísmo (queda da produtividade de quem trabalha) e 
absenteísmo, menor produtividade de trabalhos em equipe, atrasos na entrega de projetos, perda de 
oportunidades, erros, acidentes de trabalho, maiores custos com saúde, má gestão da empresa, ações 
trabalhistas; e maior turnover. 
O que o estresse faz no corpo? 
O estresse afeta as funções fisiológicas, é uma resposta do corpo a um agente estressor externo. Ao 
perceber uma possível ameaça, o corpo reage liberando hormônios que tornam a reação a perigos mais 
rápida: a glicose, que fornece energia para fugir/lugar, aumenta no sangue; a pressão arterial e a frequência 
cardíaca aumentam bombeando sangue aos músculos; o sistema imunológico diminui sua atuação, pois fica 
em segundo plano; a digestão piora pois o sangue se direciona a outros órgãos mais apropriados para reagir; 
as pupilas dilatam; etc. O estresse é uma resposta evolucionária que, em poucas medidas, é benéfica. Em 
leves doses o estresse pode ser positivo se levar a mudanças necessárias à vida do indivíduo e a melhoras no 
ambiente de trabalho. O problema é que agora o agente estressor não é mais um urso que atacou a caverna, 
mas sim o chefe que grita, xinga e obriga que o relatório de 232 páginas seja entregue no dia seguinte às 8 
horas da manhã. O corpo não vê a diferença e, após um período extenso preso nessa condição, acaba 
sofrendo as consequências do estresse prolongado. 
 
Elementos físicos agravam a situação 
Além dos fatores listados acima, existem aspectos relacionados ao ambiente onde a pessoa exerce a 
sua atividade. Assim, problemas de ergonomia, poluição sonora, iluminação insuficiente e mobiliário 
inadequado se tornam exemplos de condições que acentuam o estresse. 
Questões relativas à segurança, como a falta de equipamentos adequados de proteção, também podem 
contribuir para o estresse ao gerarem um sentimento de medo e desamparo por parte do empregador. 
Veja o que você pode fazer para driblar os cinco maiores gatilhos de estresse, segundo a pesquisa: 
 
Informações desencontradas. 
Nada é mais frustrante para os profissionais do que não ter acesso a informações que outras equipes 
possuem. Muitas vezes, isso ocorre porque as empresas operam em vários países e não conseguem articular 
seus funcionários de maneira ideal. 
https://beecorp.com.br/blog/historia-da-ergonomia/
Uma maneira de contornar o problema, segundo Filev, está no bom uso das novas tecnologias. Se você 
tem acesso a um sistema de dados centralizado, é possível trocar conhecimento e – o mais importante – evitar 
a repetição desnecessária de tarefas. 
 
 
Excesso de trabalho. 
A pilha de trabalho em sua mesa só aumenta a cada dia? De acordo com o especialista, ainda não 
existe método contra o acúmulo de responsabilidades no trabalho. 
Ainda assim, é possível reorganizar – e até eliminar – as tarefas de acordo com as demandas de sua 
empresa e do mercado. Outra opção é aprender a dizer “não” ao que não é essencial. 
 
Metas impossíveis de serem cumpridas. 
Ninguém sabe melhor do que você se há ou não tempo hábil para alcançar um objetivo que lhe foi 
atribuído. Segundo Filev, isso não acontece porque seus gestores pensam que você é um super-homem. Na 
maior parte dos casos, há um descompasso de informações. 
A dica é simples: saiba comunicar a seus colegas e superiores tudo o que você está fazendo e por que 
aquilo é o mais importante no momento. É impossível fazer um milhão de coisas ao mesmo tempo, mas é 
possível fazer o necessário. 
 
Mudança repentina do deadline. 
Se você ainda não se acostumou a ter que acelerar uma tarefa de uma hora para a outra, é bom ir se 
habituando. Os deadlines mudam o tempo todo, lembra Filev, e isso é uma realidade em todo o mundo 
corporativo. 
Ao invés de se estressar, tente antecipar mudanças e seja cada dia mais ágil para corresponder a elas. 
 
Chefe perdido. 
Se você já se sentiu totalmente sem rumo com a falta de liderança de seu chefe, lembre-se de que ele 
também é humano. Para Filev, costumamos esquecer que nossos gestores podem ficar tão sobrecarregados 
quanto nós. 
 Se você está estressado com a desorientação do seu líder, o melhor caminho é a conversa. Mas tome 
cuidado: é preciso ser transparente, respeitoso e preparar suas perguntas para não ser mal interpretado. 
 
Essas causas podem ser classificadas em: relacionadas ao conteúdo do trabalho (trabalho monótono, 
não importante, prazos curtos) e relacionadas ao contexto do trabalho (pagamentos, carreira, relações com 
colegas). 
 
Sintomas do problema 
O estresse pode ser definido como uma reação do organismo a situações de pressão. Em geral, não é 
resultado de uma causa única. Dificuldades resultantes do ambiente familiar e das relações sociais 
vão alimentando sensações negativas, juntamente com as questões do trabalho. 
O acúmulo dos fatores causadores deste estado podem se expressar em diferentes sintomas fisiológicos 
e psicológicos, que devem ser observados como indícios de que algo não está bem. 
No aspecto mental, é possível observar como sintomas de um colaborador estressado a tensão, 
irritabilidade, isolamento social, ansiedade e depressão, entre outros. Os aspectos físicos mais frequentes são 
dores musculares e de cabeça, cansaço em excesso, dificuldade de concentração e problemas 
gastrointestinais e cardiorrespiratórios. 
 
Como o estresse impacta a empresa 
O estresse dos colaboradores pode gerar uma série de problemas para a empresa. A queda de 
produtividade é um deles. Também é evidente o aumento nos indicadores de ausências ao trabalho e de 
presenteísmo (quando o colaborador, mesmo presente, não produz de maneira satisfatória). 
À medida que o estresse avança na empresa, cresce também a ocorrência de outros problemas, como 
erros e inconformidades, atrasos nas entregas, perda de prazos e acidentes de trabalho. Além disso, o 
estresse pode gerar relevantes problemas de saúde, exigindo afastamentos e elevação dos gastos médios com 
saúde. 
 
PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE OCUPACIONAL 
 
O estresse ocupacional afeta o indivíduo, a prestação de serviço e a qualidade dele, sendo necessário o 
trabalho preventivo. A prevenção é de fundamental importância porque enfatiza a dimensão humana e sinaliza 
https://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quer-ser-bem-sucedido-faca-menos-diz-autor-ingles
os cuidados quanto ao respeito à saúde do trabalhador. O enfrentamento do estresse tem como objetivo 
principal minimizar ou moderar os efeitos sobre o bem-estar emocional e físico do indivíduo. Algumas 
estratégias aliviam temporariamente e podem ser mal adaptativas em longo prazo. Outras são ineficazes, pois 
o estressor não é eliminado e sua recorrência não pode ser impedida. Entretanto, estratégias com foco na 
emoção e no problema são mais efetivas, pois o indivíduo lida diretamente com o estressor, reduzindo as 
demandas deste. 
A redução do estresse envolve vários aspectos, como alimentação, relaxamento, exercício físico, 
estabilidade emocional e qualidade de vida, e esses fatores devem ser considerados como um todo para que 
se possam alcançar resultados satisfatórios.As práticas gerenciais do novo ambiente de trabalho também 
colaboram para que o estresse não se torne excessivo, pois propiciam melhor comunicação, seleção 
adequada, concessão de poder e participação, metas definidas, capacitação de funcionários e apoio às 
famílias. 
 
Como combater o estresse? 
 
As ações de redução do estresse não são secretas. Melhores condições de ambiente de trabalho, 
responsabilidades mais adequadas, maior liberdade para agir e até mesmo elogios pelo trabalho bem feito 
ajudam a reduzir o estresse. Para o funcionário, saber que o que ele está fazendo será verificado, utilizado e 
fará alguma diferença ajuda a aumentar a autoestima e reduzir o estresse. Fatores como a autoconfiança e não 
se sentir constantemente pressionado contribuem para o bem-estar. Conversas com os funcionários sobre os 
problemas e definição de responsabilidades diminuem as divergências entre as responsabilidades, demandas 
do mercado e as capacidades dos funcionários. E, fora do ambiente de trabalho, o incentivo a hobbies também 
são muito importantes por fornecerem distrações e darem a sensação de prazer. 
Identificar a existência e mapear as ocorrências de estresse no trabalho são passos importantes para 
combatê-lo. Mas a empresa não precisa esperar que o problema se desencadeie para começar a atuar. 
A realização de uma pesquisa de clima organizacional é um bom instrumento para identificar prováveis 
elementos de risco. Ela permite verificar, por exemplo, qual a percepção dos colaboradores sobre as tarefas 
que executam, sua remuneração e relação com os líderes e demais colegas. 
A pesquisa é uma forma de avaliar as iniciativas mais adequadas para prevenir o estresse. A partir dela, 
há uma série de ações que podem ser utilizadas para controlar o problema. Veja algumas abaixo: 
Busca-se com tudo isso criar uma organização saudável. A chamada organização saudável não é aquela 
em que todos os indivíduos têm saúde perfeita, mesmo porque tão situação é inalcançável. Uma organização 
saudável pode ser descrita como uma que equilibra as necessidades de desejos de todos seus stakeholders: 
os acionistas, o os gerentes, os funcionários, o governo e os consumidores. Não é para se focar somente nos 
funcionários, mas sim balancear para esforços para encontrar um objetivo em comum entre todos. Desta 
maneira os resultados podem ser melhorados para todos os grupos. 
 
Reconhecer e dimensionar o problema 
Com frequência, os aspectos que geram estresse no trabalho são considerados normais no ambiente 
corporativo. Ao bom profissional, cabe enfrentar estas dificuldades e conviver com as situações estressantes. 
Driblar este entendimento e construir alternativas que protejam a saúde física e mental dos 
colaboradores é uma etapa que requer, antes de tudo, o reconhecimento de que não se trata de uma situação 
natural. Não minimizar o problema é um passo importante para combatê-lo. 
 
Respeitar os horários de cada um 
A sobrecarga de funções e atividades é um dos grandes gatilhos do estresse no trabalho. E ela é 
resultado direto de algumas características que listamos no início do texto. 
Assim, os profissionais terminam por dedicar ao trabalho mais tempo e atenção que o recomendado, 
levando os problemas do escritório para a casa. Infelizmente, em muitas empresas, esta situação ainda é 
considerada normal. 
Para combater este problema, é preciso que a organização determine os limites para este envolvimento. 
Isso significa respeitar os horários de trabalho e as individualidades de cada colaborador. 
Também é importante regular o uso de tecnologias e redes sociais, que mantêm todos em alerta 
permanente, ou seja, 24 horas por dia à disposição da empresa. 
 
Incentivar comportamentos saudáveis 
As medidas preventivas do estresse no trabalho são extremamente eficazes. Aqui, estamos falando de 
iniciativas que estimulem a alimentação saudável e a prática de atividades físicas, como a ginástica laboral, por 
exemplo. 
https://beecorp.com.br/blog/clima-organizacional-entenda-a-importancia/
https://beecorp.com.br/blog/consultoria-nutricional-para-empresas/
https://beecorp.com.br/blog/como-montar-um-grupo-de-corrida-e-caminhada-na-empresa/
https://beecorp.com.br/blog/ginastica-laboral-nas-empresas/
Estes são alguns aspectos que as empresas devem observar se quiserem manter os níveis de estresse 
no trabalho sob controle. Lembre-se que cuidar da qualidade de vida e da saúde dos colaboradores é um 
investimento, e não um gasto. 
 
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 
 
A qualidade de vida no trabalho (QVT) tem recebido diferentes denominações, entretanto existe um 
consenso de que uma maior humanização, aumento do bem-estar do trabalhador e maior participação dele nas 
decisões e nos problemas da empresa relacionam-se diretamente com a qualidade de vida. A QVT envolve 
fatores intrínsecos e extrínsecos do cargo, afetando tanto as atitudes pessoais quanto as comportamentais, 
com relevância na produtividade individual e coletiva. Entende-se que motivação, adaptabilidade, criatividade e 
vontade de inovação ou de aceitar mudanças estão diretamente ligadas à QVT, tendo representativa influência 
na produtividade e lucratividade das organizações
26
. 
Os fatores organizacionais que mais afetam a QVT são a sobrecarga no trabalho, falta de estímulos e de 
perspectivas, ruídos, alteração do sono, necessidade de mudanças e ergonomia. Nesse contexto, salienta-se a 
importância da implantação de programas de qualidade de vida no ambiente de trabalho. Um dos obstáculos 
para a implementação de tais programas é que alguns gestores os consideram um aumento nos custos, e não 
investimento intelectual e profissional. Torna-se imprescindível estimular o envolvimento e o comprometimento 
do trabalhador, e essa é uma ideia que deve ser praticada pelos gestores das organizações
27
. Envolver os 
indivíduos na estruturação de suas funções e fornecer a capacitação e as ferramentas necessárias para um 
desempenho eficiente é uma opção válida para a melhoria da qualidade e da produtividade no trabalho a ser 
desenvolvido. 
 
CONCLUSÕES 
 
O estresse ocupacional vem sendo considerado um problema generalizado afetando os trabalhadores, a 
organização e a sociedade como um todo. Este, por si só, não é capaz de desencadear uma enfermidade 
orgânica ou provocar uma disfunção significativa na vida do indivíduo. Para que isso ocorra, é necessário que 
outras condições estejam presentes, como a vulnerabilidade orgânica ou uma forma inadequada de avaliar e 
enfrentar a situação estressante. 
As estratégias para o tratamento devem ser iniciadas quando se reconhece que as pressões na vida 
individual atingiram um ponto tal que estão causando problemas físicos, psicológicos e de comportamento. 
Acredita-se que para preservar a saúde mental e física, bem como a qualidade de vida, é necessário que o 
profissional esteja inserido não só no universo de seu trabalho, mas, também, no mundo exterior que o 
beneficia interiormente, visto que este conjunto complementa-se para que o indivíduo permaneça em equilíbrio 
e obtenha a satisfação no seu cotidiano. 
A aptidão de criar e manter um ambiente com presença reduzida de estressores organizacionais é uma 
exigência crescente, e todo empregador deve estar capacitado para gerir e reduzir o próprio estresse, bem 
como para auxiliar na diminuição das tensões de seus empregados. 
De tudo o que até aqui foi dito, pode-se concluir que a segurança e a saúde (física e mental) do 
trabalhador estão a reclamar soluções consistentes, que elevem os padrões de trato à dignidade humana. 
Sendo o stress um portal de acesso das enfermidades físicas e mentais do trabalhador, é fundamental 
fechá-lo com as chaves da prevenção. O stress não é, em si mesmo, uma enfermidade, porém a negligência 
em relação aos seus sintomas, abre caminho para graves moléstias de altos custos pessoais, empresariais e 
sociais. O Direito brasileiro é dotado de umrazoável sistema de normas de compensações em matéria de 
segurança e saúde do trabalho, porém, é carente de normas de caráter preventivo, assim como carece a 
nossa sociedade de conscientização da gravidade desse problema, que a impulsione no sentido de 
implementar medidas de neutralização e prevenção da incidência do stress e das suas maléficas 
consequências no ambiente do trabalho que refletem na sociedade como um todo. 
 
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