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Questionário 2 - Direito Processual Civil I

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DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I
PROFESSOR: VINÍCIUS LOTT THIBAU
QUESTIONÁRIO
01) Conforme o Código de Processo Civil, qual é a antecedência mínima a ser observada para a marcação da audiência e para a citação do réu?
Conforme dispõe o art. 334 do CPC,  ae a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
02) Pelo Código de Processo Civil, poderá existir mais de uma sessão destinada à conciliação ou à mediação? Justifique.´
Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes, assim dispõe o §2º do art. 334 do CPC.
03) Conforme o Código de Processo Civil, em quais hipóteses atuarão, preferencialmente, o conciliador e o mediador?
O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização judiciária. (art. 334 § 1º do CPC) 
O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. (art.165, §2º do CPC)
O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos. (art.165, §3º do CPC)
04) Em consonância com o Código de Processo Civil, em quais hipóteses a audiência não ocorrerá?
A audiência apenas não ocorrerá nas hipóteses expressamente previstas no dispositivo (§ 4º): se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição processual, ou, quando não se admitir a autocomposição. No primeiro caso, o autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência(§ 5º). Se houver litisconsortes, todos devem manifestar o desinteresse na realização da audiência em respeito ao tratamento paritário das partes.
05) Segundo o Código de Processo Civil, em qual momento procedimental autor e réu devem indicar o desinteresse na realização da audiência destinada à autocomposição?
Diz o art. 334, § 5º, do NCPC: O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
06) Para o Código de Processo Civil, quais são as repercussões decorrentes do não comparecimento, injustificado, da parte à audiência de conciliação?
O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. (art. 334 §8º do CPC)
07) De acordo com o Código de Processo Civil, as partes podem comparecer à audiência de conciliação ou de mediação sem que estejam acompanhadas por advogados ou defensores públicos? Justifique.
Sendo a audiência de conciliação designada pelo juiz, as partes devem comparecer acompanhadas de advogado ou, se não tiverem, de um Defensor Público.
O que acontece se, na audiência de conciliação, houver não comparecimento do réu? De acordo com o art. 334, §8, qualquer parte que se ausentar injustificadamente poderá sofrer uma penalização. Trata-se de multa correspondente a até 2% do valor da causa, a título de “ato atentatório contra a dignidade da Justiça”.
08) Conforme o Código de Processo Civil, as partes podem constituir representante para negociar e transigir em seu nome? Justifique.
Art. 334 § 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
09) Consoante o Código de Processo Civil, caso obtida a autocomposição, qual é a conduta a ser adotada pelo órgão jurisdicional?
A autocomposição consiste em equivalente jurisdicional. É o acordo entre as partes envolvidas no conflito para chegar a uma solução, ou seja, o conflito é solucionado pelas partes sem a intervenção de agentes externos no processo de pacificação da lide. 
A autocomposição ocorre quando há o despojamento unilateral em favor de outrem (da vontade por este almejada); quando há aceitação ou resignação de um dos sujeitos aos interesses do outro ou quando há concessão recíproca efetuada pelas partes. 
Em tese, não há de se falar em coerção dos indivíduos. Produz efeitos tanto na forma endoprocessual – quando realizada no curso do processo judicial – quanto na forma extraprocessual – quando realizada no universo da sociedade civil.
10) Pelo Código de Processo Civil, qual é o intervalo mínimo a ser observado entre as audiências de conciliação e de mediação designadas na pauta?
A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte. 
11) A partir do Código de Processo Civil, indique quais as consequências do acolhimento da defesa processual dilatória e da defesa peremptória formuladas na contestação?
As defesas processuais dilatórias que podem se tornar peremptórias, essas ocorrem quando há uma imperfeição formal que não enseja extinção do processo e que dependa de uma conduta do autor para sanar a imperfeição. Só que o autor não cumpre a atitude necessária para ajustar a situação, e dessa forma, o vício não é sanado.
Por isso, uma defesa processual dilatória se tornou peremptória, e irá ocasionar a extinção do processo.
Vista essa classificação das matérias que poderão ser argüidas preliminarmente, agora será feita a análise de cada matéria que réu poderá alegar nessa parte de sua contestação, conforme previsto no acordo com o art. 337 do NCPC.
12) De acordo com o Código de Processo Civil, preliminar é tópico da contestação destinado à formulação da defesa processual. Quais são as matérias que incumbe ao réu alegar antes de discutir o mérito? Todas essas matérias podem ser conhecidas de ofício pelo magistrado?
O art. 336 do Novo CPC, então, dispõe acerca do conteúdo da contestação. O réu, portanto, deve alegar em sede de contestação toda a matéria de defesa, sob risco de preclusão. Ou seja, risco de perda do direito de arguição no momento adequado. Assim, deve expor tanto as razões de fato quando as razões de direito para impugnar o pedido do autor. E desse modo, deve especificar, também, as provas que pretende produzir para que se provem verídicas as suas alegações.
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
13) Segundo o Código de Processo Civil, quais são as defesas de processo que não podem ser formuladas em preliminar de contestação?
Nas defesas materiais, o réu não vai discutir vícios do processo, mas atacar o próprio mérito arguido pelo autor. Essa defesa pode ser direta ou indireta.
É direta quando o réu nega o fato constitutivo ou as consequências jurídicas objetivadas pelo autor. E é indireta quando o réu não nega os fatos trazidos pelo autor, mas apresenta um fato novo impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Por exemplo, o réu concorda que houve um contrato e que houve inadimplência, mas apresenta um documento que comprova que o autor perdoou a dívida.
14) Em conformidade com o Código de Processo Civil, alegandoo réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, quais são os expedientes que devem ser adotados pelo juiz, pelo autor e pelo próprio réu?
Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu. (art. 338 do CPC)
15) Pelo Código de Processo Civil, havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu? Justifique.
Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico. (art. 340 do CPC)
16) A partir do Código de Processo Civil, discorra sobre o princípio da concentração (eventualidade) da contestação.
O princípio da concentração (ou princípio da eventualidade) determina que o réu deve, em sede de contestação, alegar toda a matéria de defesa, tanto processual, quanto de mérito ou seja, o réu deve trazer toda a matéria de defesa neste ato processual, ou seja, deve deduzir todas as suas alegações, sejam elas de matéria processual ou material.
17) Com base no Código de Processo Civil, incumbe ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes na petição, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas. Essa regra submete-se à exceção?
Em regra, em sede de contestação no processo civil rege-se o denominado "princípio da impugnação específica dos fatos", isto é, nos termos do artigo 341 do Novo CPC, serão presumidos verdadeiros os fatos que não sejam impugnados especificamente pelo réu em sua contestação.
Ademais, mesmo que o réu não possa se valer da "negativa geral", o art. 341 do NCPC prevê exceções ao princípio da impugnação específica dos fatos:
Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato;
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
18) Em consonância com o Código de Processo Civil, qual é o prazo estabelecido para a oferta da contestação? Justifique, apontando a eventual existência de prazos especiais.
O prazo para oferta da contestação é de quinze dias, sendo que o termo inicial para contagem — que somente computa dias úteis, vale lembrar — variará na forma do artigo 335, podendo ser a data: (i) da audiência de conciliação ou de mediação ou da última sessão designada para tal, quando não se efetivar a composição3; (ii) do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação pelo réu, na forma do artigo 334, § 4º, I; ou, em se tratando direitos que não admitam transação (artigo 334, § 4º, II), (iii) prevista no artigo 231, que prevê as modalidades de citação.
Vale ressaltar que artigo 334, § 6º, exige que, para não-realização da audiência de conciliação ou de mediação, a manifestação de desinteresse de todos os litisconsortes —, só teria aplicabilidade no litisconsórcio unitário.
O artigo 335, § 1º, de sua vez, dispõe que na hipótese de não-realização da audiência de conciliação ou de mediação por manifestação de desinteresse das partes, em havendo litisconsórcio passivo, o termo inicial para oferta de contestação será, para cada litisconsorte, a data do protocolo da respectiva petição em que manifestado o desinteresse.
Em se tratando de litisconsórcio passivo simples (concurso subjetivo de ações), não há qualquer dificuldade: cada litisconsorte poderá, ou não, manifestar desinteresse, isoladamente. Aquele que o fizer, terá iniciado seu prazo para contestar na forma do artigo 335, II e § 1º, e deverá apresentar defesa tempestiva; aquele que não o fizer, comparecerá à audiência de conciliação ou de mediação e, sendo essa infrutífera, terá seu prazo iniciado na forma do artigo 335, I.
O problema surge na hipótese de litisconsórcio passivo necessário, exigindo-se um confronto entre os artigos 334, § 6º, que demanda, para não-realização da audiência, a manifestação de todos os litisconsortes, e 335, II e § 1º, que dispõe que o termo inicial do prazo para contestação, no caso de não-realização da audiência, será, para cada litisconsorte passivo, a data do protocolo da respectiva petição.
19) Segundo o Código de Processo Civil, no procedimento comum, quais são os termos iniciais de contagem do prazo para contestar?
o artigo 335 do CPC/2015 estabelece os novos termos a quo para o oferecimento de contestação:
I - Da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houve autocomposição;
No inciso I se demonstra a prioridade que a autocomposição tem no novo CPC. Caso não haja a autocomposição o réu já está intimado para contestar na ação, no prazo de 15 dias, a contar desta audiência.
O não comparecimento injustificado de qualquer parte a esta audiência de conciliação ou mediação será considerado ato atentatório à dignidade da justiça, com multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, conforme o § 8º do artigo 334 do NCPC.
II - Do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do artigo 334, § 4º, inciso I;
Com a nova regra do CPC, o réu não é mais intimado para contestar a ação, ele é intimado para o comparecimento na audiência de conciliação ou mediação.
O artigo 334, § 4º, I, afirma que as partes, expressamente, tem que manifestar o desinteresse na autocomposição, portanto, caso o autor tenha manifestado este desinteresse, o réu, com 10 dias de antecedência da data da audiência, deverá se manifestar sobre a falta de interesse em conciliação, sendo a data do protocolo desta manifestação o termo inicial do prazo de contestação.
Caso haja litisconsórcio passivo, e todos os litisconsortes houverem manifestado o desinteresse na realização audiência, o prazo será individualizado, de acordo com a data da protocolização do pedido de cada um.
III - Prevista no Artigo 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
Ou seja, prazo para contestar iniciar-se-á de acordo como o modo pelo qual a citação foi feita.
20) Para o Código de Processo Civil, em que consiste a revelia?
Revelia é o estado de fato gerado pela ausência jurídica de contestação (como a sua apresentação intempestiva). Seu principal efeito é a presunção de veracidade dos fatos (não do direito) alegados pelo autor (artigo 344 do CPC).
21) Em conformidade com o Código de Processo Civil, qual é o efeito material da revelia e em quais hipóteses pode ser afastado?
O efeito material da revelia consiste em se presumirem verdadeiros os fatos alegados pelo autor (CPC, art. 319). Por sua vez, o efeito processual identifica-se com a dispensa de intimação do réu para os atos do processo, de sorte que os prazos correrão independentemente de sua intimação (CPC, art. 322). 
O efeito material está previsto no artigo 319 ("Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor"), com as mitigações do artigo 320:
Art. 320. A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:
I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato.
O efeito processual ordinário está materializado no artigo 322: "Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de intimação,a partir da publicação de cada ato decisório".
Há, ainda, outro efeito, também processual, decorrente do efeito material, já que a "revelia acarreta o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, II), justamente porque se opera a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor".
22) Segundo o Código de Processo Civil, quais são os efeitos processuais da revelia?
Presunção da veracidade dos fatos alegados pelo autor; Julgamento antecipado do mérito; e Contagem dos prazos processuais com início diferenciado.
23) Consoante o Código de Processo Civil, o revel pode intervir no processo? Justifique.
Art. 346. (...)
Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
Há ainda um terceiro efeito que decorre das consequências da revelia, que é o julgamento antecipado da lide, de acordo com o art. 355, II do NCPC.
24) Com base no Código de Processo Civil, discorra sobre o reconhecimento da procedência do pedido pelo réu.
O não reconhecimento jurídico importa que o réu tem a faculdade de reconhecer a procedência do pedido pretendida pelo autor, isto é sentença de mérito, ou seja, mesmo após a sentença ou acórdão, o réu poderá reconhecer o pedido, independentemente de concordância do autor.
25) Segundo o Código de Processo Civil, em qual hipótese é lícito ao réu propor reconvenção?
A reconvenção nada mais é que um pedido realizado pela parte ré. Contudo, é um pedido realizado em curso de outro processo, no momento da contestação, conforme o art. 343, Novo CPC. Assim, é lícito àquele que seja demandado em uma ação, agir contra o próprio autor ou terceiro nos mesmos autos da ação inicial, independentemente da contestação, não sendo obstada a ação pela desistência ou extinção do processo em que figura como réu.
26) Conforme	o	Código	de	Processo	Civil,	o	réu	pode	propor	reconvenção independentemente de oferecer contestação? Justifique.
Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. ... § 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.
27) Consoante o Código de Processo Civil, é possível que a reconvenção seja instaurada em conjunto com um terceiro? E contra um terceiro?
A contestação pode ser ajuizada somente pelo réu ou ele em litisconsórcio com um terceiro. Além disso, ela pode ser proposta some nte contra o autor ou em litisconsórcio com alguém que estava fora da relação processual. A reconvenção contém pedido em favor do reconvinte (réu), e deve ter conexão com a ação principal ou com a defesa.
28) Pelo Código de Processo Civil, se o autor atuar como substituto processual, é permitida a oferta de reconvenção? Justifique.
É, sim, cabível a reconvenção mesmo quando o autor é substituto processual, desde que o pedido seja dirigido ao substituído e o substituto seja o réu.
§5º Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual.
29) Conforme o Código de Processo Civil, quais são as providências preliminares?
As providências preliminares são medidas tomadas pelo juiz logo após a resposta do réu, encerrando a fase postulatória e preparando para a fase saneadora.
As providências preliminares visam à organização do processo e encontram-se preordenadas à obtenção do equilíbrio entre as partes, ao saneamento e à instrução da causa. 
São três as providências preliminares que podem ser requeridas:
· Alegação de defesa indireta de mérito, disciplinada no art. 350, do NCPC;
· Alegação de questões preliminares na contestação, disciplinada no art. 351, do NCPC;
· Providências ligadas ao saneamento e à instrução do feito, disciplinados nos arts. 352 a 357, do CPC
30) Em consonância com o Código de Processo Civil, em qual hipótese ocorrerá a especificação de provas? Em qual prazo referida especificação deve ocorrer?
Ocorrerá qua nto ao réu revel havendo a possibilidade de produzir provas e não incidir sobre ele os efeitos da revelia, devendo ser produzidas apenas contrapostas as alegações do autor, no prazo em que o juiz estipular ou, se não o fizer, o prazo será de fixo de 5 dias.
31) De acordo com o Código de Processo Civil, em quais hipóteses será admitida a réplica da contestação pelo autor? Em qual prazo a réplica deve ser apresentada?
Quando a contestação defende o mérito diretamente, não há definição de prazo para a manifestação do autor em réplica. Ainda assim, quando o autor é intimado para contrapor as alegações do réu que fazem defesa direta de mérito, o recomendado é apresentar a réplica em até 15 dias.
32) Pelo Código de Processo Civil, nas providências preliminares, verificando-se a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em qual prazo?
Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.
33) Segundo o Código de Processo Civil, quais são os atos procedimentais integrantes do julgamento conforme o estado do processo?
Cumpridas as providências preliminares, ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, resolvendo as questões previstas nos artigos 354 a 357, pertinentes à extinção do processo, ao julgamento antecipado do mérito, total ou parcial, e ao saneamento e à organização do processo. 
Nota-se que não há necessidade das providências preliminares quando: não houver resposta do réu nem inocorrência dos efeitos da revelia; o réu não produzir defesa indireta; inexistir irregularidade processual a sanar; e, ainda, não se produzir documento com a contestação.
Ou seja, ultrapassada a fase das providências preliminares, ainda que nenhuma delas tenha sido necessária, o processo chega a uma nova fase, em que o juiz proferirá uma decisão, que pode ser interlocutória ou sentencial.
Pode o julgamento conforme o estado do processo consistir numa das seguintes decisões:
· Extinção do Processo (art. 354 do NCPC)
· Julgamento Antecipado do Mérito (art. 355 do NCPC)
· Julgamento Antecipado Parcial do Mérito (art. 356 do NCPC)
· Saneamento e Organização do Processo (art. 357 do NCPC)
· Extinção do Processo – Art. 354 do NCPC.
Sem resolução do mérito: art. 354 do NCPC – Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos 485 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sentença.
34) Com base no Código de Processo Civil, no momento do julgamento conforme o estado do processo, em quais hipóteses ocorrerá a denominada extinção do processo? É possível que a extinção seja apenas parcial?
A extinção do processo ocorrerá nas hipóteses previstas nos arts. 487 e 485, incisos II e III, onde o juiz proferirá a sentença. Essa decisão pode também dizer respeito a apenas a uma parte do processo, caso em que será impugnável por meio de agravo de instrumento. Vejamos:
Seção I
Da Extinção do Processo
Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, incisos II e III , o juiz proferirá sentença.
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito a apenas parcela do processo, caso em que será impugnável por agravo de instrumento.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.
§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
35) Em conformidade com o Código de Processo Civil, em quais hipóteses ocorrerá o julgamento antecipado do mérito? E o julgamento antecipado parcial do mérito?
O artigo 355, ‘caput’ e incisos I e II do Novo CPC conserva o mesmo sentido do artigo 330, ‘caput’ e incisos I e II do CPC/1973. Este dispositivo legal estabelece em quais circunstâncias uma decisão do juiz pode ocasionar um julgamento antecipado. O legislador incluiu na redação a expressão ‘com resolução do mérito‘.
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
I - não houver necessidade de produção de outras provas;
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349 .
É possível o julgamento direto parcial do mérito, ou seja, o fracionamento da solução do mérito. O juiz resolverá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parte deles for incontroverso ou estiver em condições de solução imediata. A outra parcela da lide será, então, submetida à instrução probatória.
Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 .
§ 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.
§ 2º A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso contra essa interposto.
§ 3º Na hipótese do § 2º, se houver trânsito em julgado da decisão, a execução será definitiva.
§ 4º A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.
§ 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.
36) A partir do Código de Processo Civil, discorra sobre a decisão, antecipada e parcial de mérito, ilíquida.
Segundo a redação do parágrafo 1º do artigo 356, é possível reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida, na decisão que julgar de forma antecipada e parcialmente o mérito, in verbis:
“§ 1º. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida”.
Os inéditos parágrafos 2º ao 4º do artigo 356 do Novo CPC disciplinam a forma e o procedimento a ser seguido na hipótese de liquidação ou execução da obrigação reconhecida na decisão que julgar de forma antecipada e parcialmente o mérito.
O parágrafo 2º autoriza a parte liquidar (se a obrigação for ilíquida) ou executar (se a obrigação for líquida), desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso contra essa interposto.
Repare que, como consignado no 'caput', o julgamento antecipado parcial constitui uma decisão interlocutória de mérito, e, portanto, possui em sua essência duas naturezas, específicas para cada procedimento: no âmbito recursal, enquanto não julgados os demais pedidos, a natureza é de decisão interlocutória; já em termos de execução, a natureza é de sentença.
Isso posto, tem-se que, quando proferido o julgamento antecipado parcial, e alguma parte recorrer da decisão, o respectivo recurso não será capaz de suspender a sua eficácia, pois trata-se de agravo de instrumento (artigo 1.019, inciso I), razão pela qual será possível, desde logo, o seu cumprimento provisório, vez que se trata, com efeito, de um título executivo judicial, nos termos do artigo 515, inciso I.
37) De acordo com o Código de Processo Civil, em qual hipótese será proferida a decisão de saneamento e de organização do processo?
Após as providências preliminares, se não ocorrer nenhuma das hipóteses de julgamento conforme o estado do processo e se houver necessidade de dilação probatória (ou seja, a produção de outras provas além daquelas – documentais, em regra – apresentadas na fase postulatória), deve ser realizado o saneamento e a organização do processo, de acordo com as regras previstas no art. 357 do CPC.
O saneamento e a organização do processo são realizados por meio de uma decisão interlocutória do juiz, que pode ser elaborada de três formas distintas:
· em regra, escrita e redigida exclusivamente pelo magistrado, sem a participação direta das partes (art. 357, caput, do CPC);
· escrita e de acordo com o negócio jurídico processual realizado pelas partes para a delimitação das questões de fato e de direito controversas, no saneamento por homologação (art. 357, § 2º);
· ou oralmente em audiência (e reduzida a termo), com a participação direta do juiz e das partes, no saneamento por cooperação (art. 357, § 3º).
Portanto, em regra o saneamento e organização do processo é realizado por escrito e apenas pelo juiz, sem a designação de audiência ou a oitiva prévia das partes (após as suas manifestações na petição inicial e na contestação, e em eventuais outros atos posteriores). Por se presumir que já foi realizada uma audiência de conciliação ou mediação (art. 334), não é obrigatória ou necessária a designação de nova audiência para a organização e o saneamento do processo. A realização da audiência de saneamento é uma faculdade do juiz, nos casos previstos no § 3º do art. 357.
38) Segundo o Código de Processo Civil, na decisão de saneamento e de organização do processo, quais são as condutas que devem ser adotadas pelo juiz?
O art. 357 do CPC contém dois negócios jurídicos processuais típicos, que são a organização e o saneamento consensual (parcial) do processo pelas partes (§ 2º) e o saneamento em cooperação realizado pelo juiz e as partes (§ 3º).
O conteúdo da decisão de saneamento e organização do processo (em qualquer uma de suas três formas) está descrito nos cinco incisos do art. 357 do CPC):
· resolver as questões processuais pendentes (quando houver), tais como as preliminares e as prejudiciais de contestação, eventuais nulidades, entre outras;
· delimitar as questões de fato que serão objeto da produção de provas (ou seja, a fixação dos pontos controvertidos);
· delimitar as questões de direito, a fim de definir se existe controvérsia na interpretação das normas jurídicas pelas partes;
· definir a distribuição do ônus da prova, de acordo com a regra estática ou, excepcionalmente, a distribuição diversa ou dinâmica (art. 373, caput e § 1º);
· e, eventualmente, designar audiência de instrução e julgamento(art. 358 e seguintes).
Ainda, na decisão de saneamento também deve ser definida, se for o caso, a produção de prova pericial. Nessa hipótese, o juiz deve seguir o procedimento previsto no art. 465 e, se possível, fixar calendário para sua realização (art. 357, § 8º). Recorda-se que o calendário processual (art. 191) é uma agenda de prazos específica para o processo, e também é um negócio jurídico processual, objeto de consenso entre o juiz e as partes. 
Caso o processo contenha prova pericial, o juiz deve, sempre que possível, definir um calendário para ela, ou seja, estabelecer prazos para a aceitação do encargo pelo perito, a apresentação de quesitos pelas partes, a entrega do laudo etc. Trata-se de uma decisão unilateral do juiz e não se confunde com o calendário processual previsto no art. 191, que exige o consenso entre o juiz e as partes para a fixação das datas e prazos.
39) Pelo Código de Processo Civil, uma vez realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes? Justifique.
art. 357, § 1º do CPC - Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. Tal decisão do magistrado, via de regra, deve ser tomada em gabinete, e posteriormente publicada para conhecimento das partes.
40) Conforme o Código de Processo Civil, no âmbito do saneamento e da organização do processo, as partes podem apresentar ao juízo a delimitação das questões de fato e de direito? Justifique.
Art. 357, § 2º do CPC - As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz.
41) Em consonância com o Código de Processo Civil, em qual hipótese será designada audiência para que o saneamento seja realizado de modo cooperativo?
Na hi p ótese e m q ue a ca usa aprese ntar co mple xi d ade e m matéri a de fato o u de di rei to, o portuni da de em q ue o j ui z, se for o caso, co nvi d ará as partes a i ntegrar o u escla recer s uas alegaçõe s.
42) Segundo o Código de Processo Civil, caso seja determinada a produção de prova testemunhal, em qual prazo deverão as partes apresentar o rol de testemunhas?
Neste caso , o j ui z fi xará o pra zo com um não s uperi or a 15 di as. 
43) Pelo Código de Processo Civil, qual é o número máximo de testemunhas que poderão depor em juízo? Esse número pode ser reduzido?
O n úmero de teste munhas arro ladas não pode rá ser s up erior a de z, e sendo para pro va de cada fato , t rês testem unha s no má xi mo. 
44) A partir do Código de Processo Civil, discorra sobre os expedientes relativos à prova pericial a que faz alusão a decisão de saneamento e de organização do processo.
O artigo 372, de sua vez, faz alusão à admissibilidade da prova emprestada, isto é, da utilização, em determinado processo, de prova produzida noutro feito, desde que "observado o contraditório"1.
Questão importante que surge diz respeito a se o contraditório a que se refere a norma há de ser assegurado apenas no processo em que se for utilizar a prova emprestada ou se o contraditório seria exigível no processo em que essa houver sido produzida, o que imporia a exigência da participação, no feito original, da parte contra quem se utiliza a prova.
Tempo houve em que alguns julgados do STJ sustentavam ser a inversão do ônus da prova um regra de julgamento, isto é, aplicável somente no momento em que proferida a decisão7. A jurisprudência daquela Corte, nada obstante, acabou se consolidando no sentido de que a inversão é regra de instrução e que deve ocorrer em momento processual apto a oportunizar àquele contra quem é invertido o ônus condições de dele se desincumbir8. O artigo 373, § 1º, como visto, positivou esse entendimento, remetendo a decisão acerca da distribuição do ônus da prova para o saneamento, previamente à fase instrutória (artigo 357, III), e afastando o risco de decisão-supresa, já que a parte em desfavor de quem o ônus é invertido será alertada com tempo hábil para o desencargo.
45) De acordo com o Código de Processo Civil, qual é o intervalo mínimo a ser observado entre as audiências designadas para saneamento e organização do processo?
Pelo § 9º, do artigo 357 do CPC, as pautas de audiência deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.

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