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TRABALHO SOBRE ANTIPSICOTICOS

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Universidade Paulista – UNIP
Andreza Vieira Pinto
Turma: 302 Noite I
Fármacos de ação no SNC: Antipsicóticos – Mecanismos de ação, Principais utilizações terapêuticas, Principais efeitos adversos.
Tratamento da Enxaqueca
SANTARÉM – PA
2020
Antipsicóticos
A psicose é uma condição anormal da mente que envolve uma perda de contato com a realidade. Pessoas com psicose podem apresentar alterações de personalidade e transtornos do pensamento. Dependendo da sua gravidade, isso pode ser acompanhado por um comportamento incomum ou estranho, bem como dificuldade de interação social e comprometimento na realização de atividades da vida diária. Essa característica é encontrada em pacientes que apresentam esquizofrenia.
A esquizofrenia é uma doença mental caracterizada por comportamento social anormal e falha em entender o que é real. Os sintomas comuns incluem falsas crenças, pensamentos pouco claros ou confusos, ouvir vozes que outros não ouvem, engajamento social reduzido, expressão emocional e falta de motivação.
O principal suporte do tratamento é a medicação antipsicótica, juntamente com aconselhamento, treinamento profissional e reabilitação social. Não está claro se os antipsicóticos típicos ou atípicos são melhores. Naqueles pacientes que não melhoram com outros antipsicóticos, a clozapina pode ser usada. Em situações mais graves – em que existe risco para si ou para outros – pode ser necessária a hospitalização involuntária, embora as internações hospitalares sejam atualmente mais curtas e menos frequentes do que já foram.
Os fármacos antipsicóticos (neurolépticos) são usados principalmente para tratar esquizofrenia, mas também são eficazes em outros estados psicóticos e estados de mania. O uso de medicação antipsicótica envolve o difícil limite entre o benefício de aliviar os sintomas psicóticos e o risco de uma ampla variedade de efeitos perturbadores adversos.
Os antipsicóticos não são curativos e não eliminam o transtorno crônico do pensamento, mas, com frequência, diminuem a intensidade das alucinações e ilusões, permitindo que a pessoa com esquizofrenia conviva em um ambiente de apoio.
Os antipsicóticos são divididos em primeira e segunda gerações. A primeira geração é subdividida em potência baixa e potência alta. Essa classificação não indica a eficácia clínica dos fármacos, mas especifica a afinidade pelo receptor de dopamina D2, que, por sua vez, pode influenciar o perfil dos efeitos adversos do fármaco.
A seguir, as duas divisões dos antipsicóticos:
· Primeira geração: os antipsicóticos de primeira geração (também denominados antipsicóticos tradicionais, típicos ou convencionais) são inibidores competitivos em vários receptores, mas seus efeitos antipsicóticos refletem o bloqueio competitivo dos receptores D2 da dopamina. Os antipsicóticos de primeira geração são os que provavelmente mais causam transtornos do movimento conhecido como sintomas extrapiramidais (SEPs), particularmente o haloperidol. Os principais fármacos desta família são flufenazina, haloperidol, perfenazina e tiotixeno.
· Segunda geração: a segunda geração de antipsicóticos (também denominada antipsicóticos atípicos) têm menor incidência de SEP do que os de primeira geração, mas são associados com maior risco de efeitos adversos metabólicos, como diabetes, hipercolesterolemia e aumento de massa corporal. A segunda geração de fármacos deve sua atividade singular ao bloqueio dos receptores de serotonina, dopamina e outros. Os principais fármacos desta família são aripiprazol, asenapina, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona.
Ações dos fármacos antipsicóticos
Os efeitos dos antipsicóticos parecem refletir o bloqueio dos receptores de dopamina e/ou serotonina. Contudo, vários desses fármacos também bloqueiam receptores colinérgicos, adrenérgicos e histamínicos. 
· Efeitos antipsicóticos: todos os antipsicóticos podem diminuir as alucinações e ilusões associadas à esquizofrenia (sintomas positivos), bloqueando os receptores D2 no sistema meso-límbico do cérebro. Os sintomas negativos, como falta de afeto, apatia e falta de atenção, bem como o déficit cognitivo, não são controlados pelos antipsicóticos.
· Efeitos extrapiramidais: distonias (contrações sustentadas dos músculos levando a posturas distorcidas), sintomas tipo Parkison, acatisia (intranquilidade motora), discinesia tardia (movimentos involuntários geralmente de língua, lábios, pescoço, tronco e membros) podem ocorrer com o tratamento com antipsicóticos. 
· Efeitos antieméticos: esse efeitos se deve ao bloqueio dos receptores D2 da zona quimiorreceptora disparadora bulbar.
· Efeitos anticolinérgicos: alguns antipsicóticos produzem efeitos anticolinérgicos que incluem visão turva, boca seca, confusão e inibição dos músculos lisos dos tratos gastrointestinal e urinário, causando constipação e retenção urinária.
Efeitos adversos
Os efeitos adversos dos antipsicóticos ocorrem em praticamente todos os pacientes; os principais são: os efeitos extrapiramidais, discinesia tardia, síndrome do antipsicótico maligno, retenção urinária, aumento de massa corporal, convulsões, sedação, hipotensão postural, disfunção sexual, arritmias, xerostalmia e constipação.
Tratamento da Enxaqueca
A enxaqueca é um distúrbio de dor de cabeça primário caracterizado por dores de cabeça recorrentes, que vão de moderadas a graves. Normalmente, as dores de cabeça afetam metade da cabeça, são de natureza pulsante e duram de duas a 72 horas.
Os sintomas associados podem incluir náuseas, vômitos e sensibilidade à luz, ao som ou ao cheiro. A dor geralmente é piorada com a atividade física. Aproximadamente um terço das pessoas tem o mesmo sintoma: um curto período de distúrbio visual, que sinaliza que a dor de cabeça em breve ocorrerá. Ocasionalmente, esse sintoma pode aparecer com pouca ou nenhuma dor de cabeça depois. 
Acredita-se que as enxaquecas se devem a uma combinação de fatores ambientais e genéticos. A mudança dos níveis hormonais também pode desempenhar um papel importante na enxaqueca, pois as enxaquecas afetam ligeiramente mais homens do que mulheres antes da puberdade e duas a três vezes mais mulheres do que homens na idade adulta. O risco de enxaqueca geralmente diminui durante a gravidez. 
Os mecanismos subjacentes não são totalmente conhecidos. No entanto, acredita-se que envolvam nervos e vasos sanguíneos do cérebro. O tratamento recomendado inicial é com medicação para dor simples, como ibuprofeno e paracetamol para a dor de cabeça, medicação para a náusea e buscar evitar gatilhos.
Medicamentos específicos, como triptanos ou ergotaminas, podem ser usados naqueles para quem os medicamentos para dor simples não são eficazes. Uma série de medicamentos são úteis para prevenir ataques, incluindo metoprolol, valproato e topiramato. Globalmente, cerca de 15% das pessoas são afetadas por enxaquecas. A maioria das vezes começa na puberdade e é pior durante a idade adulta.
Os medicamentos preventivos para enxaqueca são considerados eficazes se reduzirem a frequência ou a gravidade dos ataques de enxaqueca em pelo menos 50%. As diretrizes são razoavelmente consistentes na classificação de topiramato, divalproex/valproato de sódio, propranolol e metoprolol, tendo o maior nível de evidência para o uso de primeira linha. No entanto, recomendações sobre a eficácia variaram entre gabapentina e pregabalina.
O timolol é eficaz para a prevenção da enxaqueca e também na redução da frequência e da gravidade do ataque de enxaqueca, enquanto o frovatriptano é eficaz para a prevenção da enxaqueca menstrual. 
Há evidências que apoiam o uso de suplementos de magnésio. A amitriptilina e a venlafaxina também são eficazes. A toxina botulínica (Botox) foi considerada útil naqueles pacientes com enxaquecas crônicas, mas não em pacientes episódicos.

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