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Curso: Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho. Disciplina: Ergonomia. Tema: Resenha sobre o texto "Conquistando Distração Digital”. RESENHA Rosen, Larry e Samuel, Alexandra. Especialistas em administrar a sobrecarga. Administrando a si mesmo. Conquistando distração digital, reimpressão n° R1506J, Harvard Business Review, Junho de 2015. 1. CREDENCIAIS DO AUTOR Larry Rosen é professor de psicologia da CSU Dominguez Hills e Alexandra Samuel é escritora e jornalista de dados do Wall Street Journal, Harvard Business. 2. CREDENCIAIS DA RESENHISTA Larry Rosen, um psicólogo e Alexandra Samuel, uma tecnóloga. 3. RESUMO DA OBRA O texto discute o tema, em três capítulos contínuos, com métodos de como fazer uso adequado das ferramentas digitais e como percebermos se uso está exagerado. E como fazemos desse uso um desperdício de tempo, consecutivamente gerando falta ou baixa de produtividade. O primeiro capítulo trata-se de “Administrando a Si Mesmo Conquistando a Distração Digital”. O capítulo aborda a Sobrecarga Digital, relata que a tecnologia digital pode ser um problema no ambiente de trabalho. A cultura de permanente conexão afeta no lado profissional e pessoal. Clifford Nass e seus colegas na Universidade de Stanford mostraram em uma pesquisa, que pessoas bombardeadas de informações diversas, durante várias horas mesmo em dispositivos diferentes, não prestam atenção e tem dificuldade de memorização ou não administrarem suas tarefas tão bem como aqueles que focam em uma coisa de cada vez. Estudos realizados no EUA apontam que 25% do tempo são desperdiçados, isto representa um custo de $997 bilhões anuais para a economia. Uma solução seria controlar a sobrecarga digital, especialista dizem que este controle é possível. Segundo Rosen “deveríamos recusar sistematicamente o fluxo de informação e focar em mais atividades que aumentam a energia”. Já Samuel argumenta que “lutar contra a distração digital é com o uso estratégico de ferramentas digitais”. A história de Marco, que tem 38 anos e é gerente em uma empresa de aplicativos educacionais. Ele começa seu dia com o smartphone em casa antes mesmo de sair da cama, no almoço as notícias e quanto dirige interagi em seus aplicativos, no trabalho a distração por e-mails e mensagens de texto. Eram tantas distrações que não completava as tarefas importantes, e colegas reclamavam sobre seu fracasso em coordenar as reuniões. À noite, de volta para casa passava a maior parte do tempo no smartphone e notebook, abdicando do seu tempo com a família. Foi neste momento que Marco se viu obrigado a pedir ajuda a um psicólogo, Larry Rosen, que era professor de psicologia na Universidade do Estado da California, que garantiu poder ajudá-lo a mudar seus hábitos. Um estudo realizado em 2008, onde foi dividido as pessoas em três grupos Etários: “Baby Boomers”, “Geração X” e a “Geração Net”. Pesquisadores demonstram que o simples uso de um smartphone, faz com que as pessoas sejam menos produtivas do que aqueles os princípios comportamentais é essencial para desligar-se do uso de aparelhos digitais. Uma característica determinante do vício digitais são os termos como FOMO (medo de ficar por fora), FOBO (medo de estar desconectado) e nomofobia (medo de ficar sem celular). Diversos estudos comprovam estes diagnósticos determinando assim o problema e o nivel de elevação. Existem pessoas independente da idade que checam seus smartphone a cada 15 minutos ou menos, e ficam ansiosos se não são permitidos à usá-los, comprovando assim vício digital. O segundo capítulo trata-se de “Utilize princípios comportamentais para desligar-se do uso de aparelhos digitais”. Aborda debates e existência de testes para o desligamento ou moderação das ferramentas digitais. A colaboradora Nancy Cheever fez um experimento com 163 estudantes em uma sala de conferências, pediu que eles se sentassem sem conversar, fazer algum trabalho ou usar seus telefones e depois avaliou a ansiedade deles durante a hora seguinte. Notou que os alunos que são interrompidos enquanto estudam demoram mais para aprender o material e sentem-se mais estressados. Gloria Mark, da Universidade de Califórnia Irvine, “mostrou que trabalhadores, normalmente fazem uma tarefa por 3 minutos, antes de trocar por outra, normalmente uma comunicação eletrônica, e levam 20 minutos para retornar a tarefa anterior, daí a distração digital”. Uma orientação para quem deseja deixar de ser um refém da distração digital, o artigo passa três estratégias simples para ser realizada em qualquer ambiente e de fácil entendimento, associado com exercícios ou meditações. Tudo o que compreende desviar da tecnologia aos poucos para retomar o foco. Apesar do entendimento do excesso do uso das equipamentos digitais também existem pessoas que fazem uso dos mesmos de forma limitada e moderada, que auxiliam e ajudam em tarefas pontuais como, o problema é como saber usar e de forma eficaz e pontual. Tiffany Sauder é a fundadora e presidente de Element Three, uma agência de promoção de marca e marketing, a conectividade constante não era o problema, mas sim o tipo de uso, um negócio em crescimento precisa de uma conectividade mais precisa com ferramentas atuais, então não necessariamente uma empresa conectada gera lucro com isso. O que precisamos, é termos controle na dosagem de utilização desses recursos, tanto no âmbito profissional, quando pessoal, construirmos um senso de prioridade verso criatividade, não ser refém da distração digital. Planejar, gerenciar o tempo e filtrar notificações são maneiras simples para executar suas tarefas com eficácia sem perder o foco. Assumindo a responsabilidade por suas escolhas e aprendendo a utilizar a tecnologia ao seu favor, é possível desfrutar dos benefícios que a era digital tem a oferecer sem comprometer os momentos que precisam da sua atenção. O terceiro capítulo trata-se de “Ferramentas de automatização podem agilizar consideravelmente o processo de decidir o que ganhará sua atenção”. Nesse ultimo capítulo o intuito do autor é mostrar que podemos fazer um uso mais produtivo do nosso tempo, usando a tecnologia ao nosso favor e de forma eficiente, como por exemplo fazendo buscas mais precisas, mas ao mesmo tempo existem as frustrações pois nem sempre encontramos pesquisas completas ou exatas, as vezes por não sabermos fazer uso de palavras-chaves. Na pesquisa de Tiffany, ela faz anotações de dados dos benefícios da automatização. A automatização não pode eliminar a distração digital, mas pode ajudar você a otimizar melhor seu tempo. “Filtros de emails, leitores de notícias, programadores de postagem e outras ferramentas podem agilizar significativamente o processo de decidir o que ganha sua atenção”. Com isso irá te ajudar a deixá-lo menos sobrecarregado e mais capaz de se concentrar nas tarefas mais importantes, sendo essas tarefas pessoal ou profissional, online ou offline. A maior diferença de um mundo digital e saber diferenciar uma utilização adequado ou sobrecarregada. 4. CONCLUSÃO DA RESENHISTA O artigo é baseado em problemas desenvolvidos no ambiente de trabalho pelo crescimento elevado de equipamentos digitais, causando uma sobrecarga digital. Uma grande parte da população são conectados através dos meios de comunicação, como computadores, tablets, smartphones e notebooks. E muitos usuários faz uso exagerado e de forma não proveitosa, perdem muito tempo em buscas e entendimento. Então o que deveria ser prático acaba te distraindo e desperdisando de tempo. A proposta do autor foi mostrar diálogos entre pesquisadores e consumidores sobrecarregados digitalmente, onde alguns acabam necessitando de ajuda e outras nem entendem da necessidade de buscar ajuda. E muitos necessitam de otimizar seutempo com buscas mais eficientes por não saberem fazer uso adequado das ferramentas digitais. Com o objetivo de ajudar o consumidor a se encontrar em qualquer um dos tópicos e buscarem ajuda, pois a sobrecarga digital deve ser reconhecida como um problema que deve ser tratado e não esquecido e/ou ignorado. 5. CRÍTICA DA RESENHISTA O texto fornece dados conclusivos, porém ainda assim o autor poderia ter abrangido o tema para o quanto essa sobrecarga digital afeta não somente em questão psicológica e social, mas também ergonomicamente. A distração digital podem ocasionar jornadas mais extensas devido a queda de rendimento e diminuição na capacidade no trabalho, ocasionando fadigas frequentes, insónia e enxaqueca. Problemas oculares ou dores nos olhos devido a quantidade de horas expostos as dispositivos digitais como computadores, tablets, smartphones e notebooks no uso tanto profissional como pessoa. Dores nas costas, cifose torácica, tenossinovite entre outras devido a postura inadequada, quando não está focado a distração ao sentar, andar e até mesmo deitar (quando se está casa) é afetada e autenticamente comete o mesmo erro consecutivamente. Apenas relatei alguns exemplos mais constantes para que assim o artigo tivesse um perfil sintomático mostrando a gravidade que a sobrecarga digital pode ocasionar a sua saúde podendo ocasionar inclusive lesões definitivas. A história é tratada com base em pesquisas e com intuito de mostrar que a sobrecarga não é comum e deve ser tratada, existindo inclusive dicas de dicas simples que podem ser feitas pelos leitores em sua própria casa e de fácil entendimento. Finalmente, com o estudo pude amadurecer meus conhecimentos técnicos e perceções por olhares diferentes, para uma crítica conceitual me exigiu conhecimentos prévios da Ergonomia na segurança do trabalho para ser entendida, além de diversas releituras e pesquisas quanto a conceitos e criação de uma resenha. Disponível em: Arquivo digital disponibilizado na plataforma do aluna pela Universidade Estácio de Sá.
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