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Fordismo e Taylorismo: Modos de Produção

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ETEFV- ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FERREIRA VIANA
PROFESSOR: ANTONIO FEITOSA
ALUNO: ISRAEL SILVA AUGUSTO MOREIRA
TURMA: 3201
ON- ORGANIZAÇÃO E NORMAS
RIO DE JANEIRO
2020
O que é o fordismo?
O fordismo é uma forma de produção em massa baseada na criação de uma linha de produção. Nela, cada funcionário (ou equipe) é responsável por uma ação específica, atuando apenas em uma parte do desenvolvimento do produto final.
A técnica leva este nome em virtude do seu criador, Henry Ford, dono da famosa empresa de automotores que ainda figura entre as mais importantes deste mercado.
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Princípios do fordismo
As características do fordismo são baseadas em três princípios: intensificação, economicidade e produtividade.
· Intensificação: A ideia é reduzir o tempo de produção e da chegada da mercadoria ao público, através de técnicas com esta finalidade. Este era o objetivo da linha de montagem.
· Economicidade: Como mercadoria parada resulta em perda de dinheiro, uma das metas do fordismo era reduzir as peças em estoque ao mínimo necessário. Além disso, era preciso reduzir o custo do produto. Por isso, uma das medidas mais famosas do fordismo foi pintar todos os carros com uma mesma cor: preto. Henry Ford costumava dizer que “o cliente pode ter o carro da cor que quiser, desde que seja preto”, isso porque a tinta preta era mais barata e secava mais rápido.
· Produtividade: Ao deixar um mesmo trabalhador executando uma função repetidas vezes, este se torna um especialista na área, desempenhando o trabalho de forma mais eficiente do que alguém com um conhecimento e prática genérica o faria.
Fordismo e a revolução do mercado
Na época de sua criação, o fordismo foi revolucionário.
Isso porque antes da segunda revolução industrial, a produção era mais cara e demorada para a empresa.Quando o processo se tornou semiautomatizado, a situação mudou.A indústria automobilística Ford, do empresário Henry Ford, implantada nos Estados Unidos, foi a primeira a fazer uso das esteiras que levavam o chassi do carro a percorrer toda a fábrica.
O primeiro modelo produzido por Henry Ford foi o Ford Modelo T, conhecido no Brasil como Ford Bigode.Cada funcionário passou a fazer uma parte do processo de produção do veículo.Assim, quem dobrava uma chapa não tinha contato com o processo de pintura do carro em questão, por exemplo.Na época, o investimento que a empresa tinha que fazer para adquirir as máquinas que permitiriam a adesão a este sistema era grande.Isso porque barateamento dos produtos tornou-os mais acessíveis aos consumidores. Com isso, o número de vendas aumentou consideravelmente.Esse aumento no lucro fez com que diversas empresas desejassem copiar o modelo de produção.Tal mudança não se limitou à indústria automobilística, mas se expandiu para todas as outras, especialmente para o setor têxtil.O fordismo não apenas criou a linha de produção, mudou a forma de controlar o estoque da empresa.Isso porque estas informações passaram a ser registradas praticamente em tempo real.O fordismo evoluiu, posteriormente, pelo toyotismo, modelo de sistema de produção com maior foco na qualidade do produto.
TAYLORISMO
As principais características desse modo de organização estão relacionadas com a maximização da produção atrelada ao máximo aproveitamento da mão de obra e com o surgimento da gerência científica. O taylorismo, como ficou conhecido, revolucionou a indústria, entretanto foi e ainda é bastante criticado. 
Características do taylorismo
O taylorismo tem como principal premissa elevar a produção industrial em menor tempo possível. Isso porque as observações de Taylor constataram que muitos operários, por realizarem as funções sem muita técnica, perdiam muito tempo com movimentos desnecessários, obtendo uma produção muito abaixo da sua capacidade.
Portanto, era essencial aperfeiçoar o trabalho visando as aptidões de cada trabalhador. Esse aperfeiçoamento da função seria associado à segmentação, ou seja, cada operário realizaria apenas uma atividade e evitaria a lentidão da produção, o que, consequentemente, traria melhor custo-benefício.
Era necessário então que os operários fossem instruídos quanto à função a ser realizada, buscando o melhor aprimoramento possível. Os treinamentos deveriam ser realizados segundo métodos científicos e atividades planejadas na medida em que fossem identificados os melhores perfis para cada função específica, promovendo uma padronização do trabalho e maior controle da linha de produção.
A implementação desse modo de organização trouxe uma grande mudança: o trabalhador, que antes encontrava-se em meio a todo o processo produtivo, agora está fixado em uma única etapa, o que  diminui o seu esforço produtivo e torna-o, portanto, alheio ao resultado final.
Outra observação feita por Taylor foi a de que a produtividade também está relacionada com o rendimento máximo do trabalhador. Sendo assim, para que esse seja estimulado a produzir, são necessárias algumas motivações, como a melhoria dos salários; a redução da jornada de trabalho; os descansos semanais remunerados; e as bonificações conforme a produção.
 Taylorismo
· Produção em massa
· Trabalho realizado de acordo como rendimento do operário
· Geração de estoque
· Produção em menor tempo e com menor gasto
· Controle de qualidade ao final do processo produtivo
· Trabalhador exerce apenas uma função
· Trabalho inteiramente subordinado à gerência
TOYOTISMO
O Toyotismo é um sistema (ou modelo) nipônico de produção de mercadorias, com vista à flexibilização na fabricação de produtos.
Este sistema vai substituir o Fordismo enquanto modelo industrial vigente a partir da década de 1970.
Inovações do Toyotismo
O toyotismo introduziu mudanças que permitiram:
· produção adequada à demanda;
· redução dos estoques;
· diversificação dos produtos fabricados;
· automatização de etapas da produção;
· mão de obra muito mais qualificada e multifuncional.
Os engenheiros da Toyota flexibilizaram totalmente a produção, fabricando e estocando apenas o necessário. O sistema de cronometragem ficou conhecido como “Just in time” (no tempo certo).
A automatização, utilizando máquinas cada vez mais modernas, reduziu significativamente os gastos com mão de obra. Por sua vez, esta é extremamente qualificada e opera em equipes de trabalho lideradas pelo profissional mais capacitado.
Estes mesmos trabalhadores serão responsáveis pela inspeção de qualidade do início ao fim do processo produtivo.
Por fim, vale salientar os princípios do Toyotismo, quanto ao gerenciamento:
· “Kaizen”: aprimorar as operações de negócios de forma ininterrupta;
· “GenchiGenbutsu” (Vá e veja): consiste na análise das fontes dos processos produtivos e dos problemas de produção.
A partir da década de 1970, quando as sucessivas crises do petróleo abalaram o capitalismo, o modelo Toyotista vai se difundir mundialmente.
Este método foi um dos marcos da Terceira Revolução Industrial.
Fordismo e Toyotismo
O Toyotismo é herdeiro do Taylorismo e, principalmente, do Fordismo. Afinal, um dos seus idealizadores, Taiichi Ohno, foi a Detroit observar o funcionamento das montadoras americanas.
	
	Fordismo
	Toyotismo
	Sistema de Produção
	Produção em serie, rígida e centralizada
	Flexível e versátil
	Estrutura
	Hierarquizada
	Baseia-se na inovação, gestão do trabalho e mecanismos de controle interno das empresas
	Divisão do trabalho
	As tarefas são especializadas
	Um operário controla várias máquinas e, deste modo, se reduz o número de trabalhadores
	Produtos
	Produção em grande quantidade, de um mesmo produto
	Diversidade na produção, devido às constantes exigências de consumo
	Salários
	Salários altos, pois se buscava que os trabalhadores fossem consumidores.
	Não se respalda em altos salários, mas sim em prêmios pela produtividade
	Estoques
	Sempre há produtos estocados
	A estocagem dos produtos deve se adequar à demanda

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