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Atividade - PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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UniEVANGÉLICA
Centro Universitário de Anápolis
Avenida Universitária Km 3,5 Cx. Postal 122 e 901 – CEP: 75 070 – 290 – Anápolis–GO
Fones: (0xx62) 3310 – 6680 e 3310 – 6675
CURSO: Administração.
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Período : 7º período
PROFESSOR(A) RESPONSÁVEL: Profª Esp. José Fernando Muniz Barbosa. 
NOME: Bruna Silva Porto.
Atividade 1 – 1ª V.A
1. 	Com base nas informações abaixo, calcule o IR e a CSLL na modalidade Lucro Presumido trimestral.
	
	
	Comércio e Indústria
	
	Serviços
	
	Posto de Gasolina
	Receita Bruta
	R$ 1.600.000,00
	R$ 1.600.000,00
	R$ 1.600.000,00
	% da atividade
	8,00%
	32,00%
	1,60%
	Base de Cálculo
	R$ 128.000,00
	R$ 512.000,00
	R$ 25.600,00
	Ganho na venda de Imobilizado
	R$ 12.000,00
	R$ 12.000,00
	R$ 12.000,00
	Rendimentos Financeiros
	R$ 26.000,00
	R$ 26.000,00
	R$ 26.000,00
	Lucro Tributável
	R$ 166.000,00
	R$ 550.000,00
	R$ 63.600,00
	IR
	R$ 24.900,00
	R$ 82.500,00
	R$ 9.540,00
	Adicional de IR
	R$ 10.600,00
	R$ 49.000,00
	R$ 360,00
	Despesa com IR (IR + Adicional)
	R$ 35.500,00
	R$ 131.500,00
	R$ 9.900,00
	IRRF – Antecipação
	R$ 0,00
	R$ 12.000,00
	R$ 0,00
	IR a Pagar
	R$ 35.500,00
	R$ 119.500,00
	R$ 9.900,00
	
	
	Comércio e Indústria
	
	Serviços
	
	Posto de Gasolina
	Receita Bruta
	R$ 1.600.000,00
	R$ 1.600.000,00
	R$ 1.600.000,00
	% da atividade
	12,00%
	32,00%
	12,00%
	Base de Cálculo
	R$ 192.000,00
	R$ 512.000,00
	R$ 192.000,00
	Ganho na venda de Imobilizado
	R$ 12.000,00
	R$ 12.000,00
	R$ 12.000,00
	Rendimentos Financeiros
	R$ 26.000,00
	R$ 26.000,00
	R$ 26.000,00
	Resultado Tributável
	R$ 230.000,00
	R$ 550.000,00
	R$ 230.000,00
	CSLL
	R$ 20.700,00
	R$ 49.500,00
	R$ 20.700,00
	Antecipação de CSLL
	R$ 0,00
	R$ 16.000,00
	R$ 0,00
	CSLL a Pagar
	R$ 20.700,00
	R$ 33.500,00
	R$ 20.700,00
2. A Empresa Cia Comercial S/A obteve uma recita bruta trimestral de R$ 150.000,00 após uma venda de produtos que estavam no Estoque. Na apuração dos Tributos obteve descontos de Cofins, Pis, IRPJ, CSLL, com 3%, 0,65%, 4,8% e 2,88% respectivamente. A partir desses dados calcule os valores que foram descontados com seu total e o montante da carga tributária.
Faturamento trimestral: R$ 150.000,00
	 Tributo 
	 	Valor	
	 % S/ FAT 
	Cofins
	R$ 4.500,00
	26,48%
	Pis
	R$ 975,00
	5,74%
	IRPJ
	R$ 7.200,00
	42,37%
	CSLL
	R$ 4.320,00
	25,42%
	 Total 
	 R$ 16.995,00 
	
3. Uma empresa negocia o recebimento de R$ 7.600,00, líquido de ISS (alíquota de 5%), pela prestação de serviços, sendo 50% na emissão da nota e o restante, 15 dias depois. Demonstre o cálculo do valor total do ISS devido nesta operação, em reais.
A empresa deseja receber R$ 7600 líquido de ISS, cuja alíquota é 5%. Precisará cobrar = (7600 / 0.95) = R$ 8000.
O ISS devido será 5% de R$ 8000 = R$ 400
4. Determinada Cia. de Serviços pretende fazer transferência de operações, de um município onde a alíquota do ISS é de 5% para um outro, cuja tributação é de 2%. O ganho líquido deve levar em conta não somente a diferença de tributação, mas também o impacto na tributação do IRPJ e CSLL (pois uma redução de custos representará um maior lucro tributável, no lucro real). Desta forma, se o contribuinte for tributado pelo lucro real, e sua alíquota do IRPJ está em 25%, e da CSLL em 9%, então o impacto líquido projetado será:
	 	Discriminação	
	 % sobre Receitas 
	1. Diferença do ISS
	3,00%
	2. IRPJ (25%) sobre Economia
	0,75%
	3. CSLL (9%) sobre Economia
	0,27%
	Impacto Líquido do Planejamento (1 - 2 - 3)
	1,98%
5. Calcule o Lucro Presumido da Cia. Comercial Kafa, relativo à sua receita bruta, sabendo-se que, no trimestre:
	Receita Bruta de Venda de Mercadorias
	R$ 60.000,00
	Receita Bruta de Venda de Serviços
	R$ 22.000,00
E que os porcentuais de presunção(alíquotas) são, respectivamente, 8% e 32%. (60000 *0,08)+(22000*0,32) = 11840
ALTERNATIVA CORRETA LETRA D
6. São elementos da obrigação tributária Sujeito Ativo, Sujeito Passivo, Objeto e Causa ALTERNATIVA CORRETA LETRA A
7. São sujeitos ativos da obrigação tributária: Todos os entes supramencionados ALTERNATIVA CORRETA LETRA D
8. Competência tributária é:
A aptidão constitucional outorgada à União Federal, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para instituírem tributos.
ALTERNATIVA CORRETA LETRA A
9. Sujeito passivo da relação tributária é; O contribuinte ou responsável.
ALTERNATIVA CORRETA LETRA B
10. A obrigação tributária principal tem por objetivo entregar: Montante em dinheiro ao estado
ALTERNATIVA CORRETA LETRA C
11. Defina Planejamento Tributário.
RESPOSTA: Planejamento Tributário é uma forma lícita de reduzir a carga fiscal imposta à pessoa jurídica. Ou seja, é um estudo prévio à concretização dos fatos geradores que, em boa parte das vezes, escolhe entre a melhor tributação para empresa.
12. Qual o Principal Objetivo do Planejamento Tributário?
RESPOSTA: Tem como objetivo a diminuição legal da quantidade de dinheiro a ser entregue ao governo. Pois, os tributos representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior
13. O que entende por Tributos?
RESPOSTA: Segundo o Código Tributário Nacional, Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
14. Quais os tipos de tributos? E Explique cada um deles?
RESPOSTA: Imposto: é um tipo de tributo que surge como uma obrigação imposta pelo governo. Isso significa que o seu pagamento serve para custear as despesas que o Estado tem. Então, caso não pague, você poderá sofrer multas e punições.
Esse tipo de tributo é dividido em três esferas: federal, estadual e municipal.
São exemplos de impostos federais, IOF, IPI, IRPF, IRPJ. Já o ICMS e IPVA são exemplos impostos estaduais. Impostos como IPTU são caracterizados como impostos municipais.
Taxa: é um dos tipos de tributos que refere-se ao valor cobrado por conta de determinada prestação de serviço de um órgão público, seja na esfera federal, municipal ou estadual. São tipos de taxas: iluminação pública, de limpeza, pública, fiscalização e funcionamento, etc.
Contribuição de melhoria: é o tipo de tributo definido pelo Código Tributário Nacional, pago pelo contribuinte e que tem benefício direto para ele mesmo. Por exemplo, em casos de obras públicas, em que a valorização dos imóveis perto da obra aumenta, uma parte da contribuição pode ser para custear essas obras.
Empréstimos compulsórios: é um dos tipos de tributos com obrigatoriedade prevista na lei, que apenas a União Federal (Governo Federal) tem autorização para instituí-lo. Ele é, então, um tipo de tributo que funciona como um empréstimo obrigatório. Ou seja, o cidadão empresta dinheiro obrigatoriamente ao governo. Mas, em contrapartida, recebe o valor devolvido pelo próprio Governo.
Contribuição especial: No caso da Contribuição especial, são os meios de atuação do Governo em determinadas áreas. Que podem ser:
1- Contribuições sociais;
2- Contribuições de intervenção no domínio econômico;
3- E contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas.
Portanto, a diferença entre contribuição especial dos demais tipos de tributos é que a cobrança da contribuição especial está vinculada a uma finalidade específica.
15. Como se Classificam os Tributos
RESPOSTA: Vinculados: quando a instituição do tributo depende de uma “contraprestação do Estado”. As taxas e contribuições de melhoria são exemplos de tributos vinculados, que somente podem ser cobrados no caso de o Estado prestar ou colocar à disposição do contribuinte um serviço ou benfeitoria.
Não vinculados: quando a existência do tributo independe de uma atividade específica do Estado em relação ao contribuinte. São exemplos os impostos.
Fiscais: têm como objetivo a obtenção de receita para o Estado. São exemplos o ITBI, o ITCD e o IR.
Extrafiscais: objetivam a interferência na economia. É exemplo o Imposto de Importação (II).Parafiscais: custeiam uma atividade paralela às funções típicas do Estado. São exemplos as contribuições para a Seguridade social.
Diretos: o contribuinte sofre uma diminuição patrimonial em virtude do tributo. É exemplo o imposto de renda (IR).
Indiretos: o contribuinte, apesar de manter sua condição perante o Fisco, transfere para outra pessoa o ônus de custear o tributo. Exemplo: IPI, COFINS, PIS, ICMS e ISS.
16. Cite os principais Princípios do Sistema Tributário Nacional, e explique cada um deles.
RESPOSTA:
1- Princípio da Legalidade
Segundo Luciano Amaro, esse princípio é multissecular, tendo sido consagrado na Inglaterra, na Magna Carta de 1215, do Rei João Sem Terra, a quem os barões ingleses impuseram a necessidade de obtenção prévia de aprovação dos súditos para a cobrança
de tributos (no taxation without representation).
A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal somente poderão exigir ou aumentar tributo através de lei. A lei que o exigir o tributo deve mencionar, segundo o artigo 146,III,”a”,CF:
a) o fato tributável;
b) a base de cálculo;
c) a alíquota;
d) os critérios para a identificação do sujeito passivo da obrigação tributária;
e) o sujeito passivo.
A lei mencionada pela Constituição é a lei ordinária, salvo se explicitamente for fixada a exigência de lei complementar.
Existem impostos que excepcionam o princípio em comento, a saber:
1) Imposto de Importação(II)
2) Imposto de Exportação(IE)
3) Imposto sobre operações financeiras(IOF)
4) Imposto sobre produtos industrializados(IPI)
Esses impostos podem ser aumentados por meio de ato do Poder Executivo, ou seja, por meio de decreto, sempre respeitando, porém, os limites estabelecidos pela lei.
2- PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE(Art. 150,III, “b”, CF/88)
Este princípio estabelece que os entes tributantes não podem exigir tributos no mesmo exercício financeiro em que estes foram criados ou majorados.
Para Eduardo de Moraes Sabbag, “a verdadeira lógica do princípio da anterioridade é preservar a segurança jurídica, postulado doutrinário que irradia efeitos a todos os ramos do Direito, vindo a calhar na disciplina ora em estudo, quando o assunto é anterioridade tributária.”
A anterioridade não é respeitada, entretanto, nos seguintes casos:
a) Imposto de importação(II)
b) Imposto de exportação
c) Imposto sobre produtos industrializados(IPI)
d) Imposto sobre operações financeiras(IOF)
e) CIDE petróleo
f) Empréstimo compulsório para casos de calamidade pública ou guerra externa
g) Imposto extraordinário de guerra
h) Contribuições sociais, que obedecem à anterioridade nonagesimal ou mitigada
A Emenda Constitucional nº 42/03, introduziu ao artigo 150,III, CF, a letra c, que exige que se respeite um período de 90 dias entre a data que criou ou aumentou o tributo e sua efetiva cobrança. Exceções a essa regra, são os empréstimos compulsórios para casos de calamidade pública ou guerra externa, imposto de importação, imposto de exportação, imposto sobre operações financeiras, imposto sobre a renda, imposto extraordinário de guerra e fixação da base de cálculo do IPVA e do IPTU.
3- PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE(Art. 150,III, “a”,CF)
Conforme leciona Ricardo Cunha Chimenti, “os fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que houver instituído ou aumentado os tributos (estabelecida a hipótese de incidência ou a alíquota maior) não acarretam obrigações. A lei nova não se aplica aos fatos geradores já consumados(art.105 CTN).”
O Código tributário nacional permite a retroatividade em seu artigo 106, quando a lei: I- em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, ou
II- tratando-se de ato não definitivamente julgado
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente à época do fato gerador ou da prática do ato.
Trata-se da retroação benéfica para multas tributárias, segundo lição de Eduardo de Moraes Sabbag.
Em síntese, é vedada a incidência de tributos sobre fatos geradores ocorridos antes da vigência da lei.
4- PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA TRIBUTÁRIA (Art. 150,II, CF/88)
O princípio da igualdade tributária proíbe distinções arbitrárias, entre contribuintes que se encontrem em situações semelhantes.
Luciano Amaro relata que “nem pode o aplicador, diante da lei, discriminar, nem se autoriza o legislador, ao ditar a lei a fazer discriminações. Visa o princípio à garantia do indivíduo, evitando perseguições e favoritismos.”
Para contribuintes que estão em situações distintas é permitido tratamento tributário diferenciado, como ensina Hugo de Brito Machado:
“Não fere o princípio da igualdade, antes o realiza com absoluta adequação, o imposto progressivo. Realmente, aquele que tem maior capacidade contributiva deve pagar imposto maior, pois só assim estará sendo igualmente tributado. A igualdade consiste, no caso, na proporcionalidade da incidência à capacidade contributiva, em função da utilidade marginal da riqueza.”
5- PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO(Art. 150,IV,CF/88)
A cobrança de tributos deve se pautar dentro de um critério de razoabilidade, não podendo ser excessiva, antieconômica.
O Supremo Tribunal Federal entende que o princípio da vedação ao confisco também se estende às multas, conforme julgamento da ADI 551/RJ, cujo relator foi o ministro Ilmar Galvão, decisão de 24 de outubro de 2002.
Não se aplica o princípio em relação aos impostos extrafiscais, que poderão trazer em seu bojo alíquotas pesadas, regulando a economia.
O Imposto sobre produtos industrializados também não sofre a aplicação do princípio em estudo. Produtos supérfluos podem ter tributação excessiva.
6- PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO(Art. 150,V,CF/88)
O tráfego de pessoas ou de bens não pode ser limitado pela cobrança de tributos, quando estas ultrapassam as fronteiras dos Estados ou Municípios. Este princípio tributário está em consonância com o artigo 5º,LXVIII, CF/88, direito à livre locomoção.
A cobrança de pedágios pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público, é considerada pela doutrina exceção ao princípio.
7- PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA(Art. 151,I, CF/88)
Este princípio proíbe que a União institua tributo de forma não uniforme em todo o país,
ou dê preferência a Estado, Município ou ao Distrito Federal em detrimento de outro ente federativo.
Permite-se, entretanto, a diferenciação, se favorecer regiões menos desenvolvidas. Visa promover o equilíbrio socioeconomico entre as regiões brasileiras. Exemplo tradicionalmente citado é a Zona Franca de Manaus.
8- PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA(Art. 145,§1º,CF/88)
Existem autores que colocam este princípio como um subprincípio do princípio da igualdade ou isonomia tributária. Reza o texto constitucional que, sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
Aplicação prática deste princípio encontra-se na alíquota progressiva, presente no imposto de renda, no imposto sobre a propriedade territorial urbana, no imposto sobre a propriedade territorial rural, etc.
9- PRINCÍPIO DA VINCULABILIDADE DA TRIBUTAÇÃO
O magistério dominante inclina-se, segundo o ensino de Paulo de Barros Carvalho, por entender que, nos confins da estância tributária, hão de existir somente atos vinculados( e não atos discricionários) fundamento do princípio em tela.
10- PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA DO CONTRIBUINTE (ANUALIDADE, ANTERIORIDADE, LAPSOS TEMPORAIS PREDEFINIDOS)
Para Sacha Calmon Navarro Coêlho, o princípio da não surpresa do contribuinte é de fundo axiológico. É valor nascido da aspiração dos povos de conhecerem com razoável antecedência o teor e o quantum dos tributos a que estariam sujeitos no futuro imediato, de modo a poderem planejar as suas atividades levando em conta os referenciais da lei.
11- PRINCÍPIO	DA	TRANSPARÊNCIA	DOS	IMPOSTOS	OU	DA TRANSPARÊNCIA FISCAL
O artigo 150, § 5º, CF/88, reza que a lei determinará medidas para que os consumidoressejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
As denominações deste princípio são utilizadas, respectivamente, pelos mestres Luciano Amaro e Ricardo Lobo Torres, segundo magistério de Fábio Periandro.
12- PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE (Arts. 155, §2º,I; art. 153, §3º,II,; art.
154,I, CF/88)
Este princípio refere-se a três impostos: ICMS, IPI e impostos residuais da União. Deve- se compensar o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
13- PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE (Art. 153, §3º,CF)
Visa tributar mais fortemente produtos menos essenciais. Já produtos essenciais terão alíquotas menores. No IPI sua aplicação é obrigatória, para o ICMS e o IPVA sua aplicação é facultativa.
14- PRINCÍPIO DA NÃO DIFERENCIAÇÃO TRIBUTÁRIA (Art. 152,CF/88)
O texto constitucional é auto explicativo. Os Estados, Municípios e o Distrito Federal estão proibidos de estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
15- PRINCÍPIO DA TIPICIDADE
Alguns estudiosos inserem este princípio dentro da legalidade tributária.
A tipicidade tributária, semelhantemente à penal, quer dizer que o tributo somente será devido se o fato concreto se enquadrar exatamente na previsão da lei tributária, assim como o fato criminoso tem que se enquadrar na lei penal.
16- PRINCÍPIO DA IMUNIDADE(Art. 150,VI, “a”, CF)
A imunidade é uma hipótese de não incidência constitucionalmente qualificada, que diz respeito, em regra, aos impostos. Possuem imunidade os entes federativos reciprocamente e em relação a impostos sobre patrimônio, renda e serviços; os templos de qualquer culto(art. 150,VI,”b”,CF); os partidos políticos, as entidades sindicais de trabalhadores, as instituições de educação ou de assistência social sem fins lucrativos, desde que observados os requisitos legais(art. 150,VI,”c”,CF) e os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão(art. 150,VI,”d”,CF).

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