Buscar

Fichamento de anatomia completo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
Sistema Avaliativo – Medida de Eficiência – Unidade I
Turno: Noturno Turma: 1º período Curso: Psicologia
Disciplina: Anatomia Humana 
SUMÁRIO
I – APRESENTAÇÃO.....................................................................................................1
II – SISTEMA ESQUELÉTICO....................................................................................2
III – SISTEMA ARTICULAR.......................................................................................6
IV – SISTEMA MUSCULAR.........................................................................................9
V – SISTEMA RESPIRATÓRIO................................................................................12
VI – SISTEMA CIRCULATÓRIO..............................................................................15
VI.1– SISTEMA CARDIOVASCULAR.....................................................................15
VI.2 – SISTEMA LINFÁTICO....................................................................................20
VII - REFERÊNCIAS...................................................................................................23
I – APRESENTAÇÃO
Trata-se de fichamento realizado a partir da transcrição dos pontos mais relevantes acerca dos sistemas esquelético, articular, muscular, respiratório, cardiovascular e linfático, os quais serão extraídos de livros de Anatomia Humana previamente selecionados. Ademais, serão adicionados breves comentários ao final de cada conteúdo fichado.
O presente fichamento será apresentado conforme o seguinte modelo:
	Subtítulo do capítulo (quando houver); página do livro que corresponde ao capítulo, capítulo do livro que representa o conteúdo
	Referência do livro
	Página específica onde estão contidos o trecho extraído e o próprio texto extraído
	Comentários do executor do fichamento sobre o(s) trecho(s) do conteúdo que foi extraído.
II – SISTEMA ESQUELÉTICO
	Sistema Esquelético: conceito de sistema esquelético; p 19, Introdução
	MOORE, Keith L. et al. Anatomia Orientada para Clínica. Tradução: Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
	p 19; Conceito de ossos: ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanos).
O sistema esquelético pode ser dividido em duas partes funcionais:
O esqueleto axial (eixo longitudinal do corpo) é formado pelos ossos da cabeça(crânio), ossículos da audição, pescoço (hioide e vértebras cervicais) e tronco (costelas, esterno, vertebras e sacro) e correspondem a 80 ossos.
O esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros, inclusive aqueles que formam os cíngulos dos membros superiores e dos membros inferiores ao esqueleto axial e correspondem a 126 ossos.
Os ossos do esqueleto adulto proporcionam:
· Sustentação para o corpo e suas cavidades vitais; é o principal tecido de sustentação do corpo.
· Proteção para estruturas vitais (ex. coração).
· A base mecânica do movimento (alavanca).
· Armazenamento de sais (ex. cálcio).
· Um suprimento contínuo de novas células sanguíneas (produzidas pela medula óssea presente na cavidade medular de muitos ossos).
· Armazenamento de triglicerídeos
Os dois tipos de osso são o osso compacto e o osso esponjoso (trabecular). São distinguidos pela quantidade relativa de material solido e pelo número e tamanho dos espaços que contem. Todos os ossos têm uma camada fina superficial de osso compacto ao redor de uma massa central de osso esponjoso, exceto nas partes em que o osso esponjoso é substituído por uma cavidade medular. Na cavidade medular dos ossos de adultos e entre as espículas (trabéculas) do osso esponjoso há medula óssea amarela (gordurosa) ou vermelha (que produz células do sangue e plaquetas) ou ainda uma associação de ambas.
Classificação dos Ossos; Item 7.2, Capítulo 7
TORTORA, Gerald J. et al. Princípio de Anatomia e Fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti C. Botelho. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Os ossos são classificados de acordo com o formato.
· Os ossos longos apresentam comprimento maior que a largura, consistem em uma diáfise e um quantidade variável de epífises, são tubulares (ex. fêmur ossos da coxa, tíbia osso da perna, o úmero no braço etc.)
· Os ossos curtos são cuboides e encontrados apenas no tarso (tornozelo) e no carpo (punho).
· Os ossos planos geralmente têm funções protetoras (ex. os ossos planos do crânio protegem o encéfalo, esterno e as costelas que protegem os órgãos torácicos e as escápulas) e fornecem áreas extensas para fixação muscular. 
· Os ossos irregulares têm vários outros formatos além de longos, curtos ou planos (ex. ossos da face, do quadril, das vértebras).
· Os ossos sesamoides (ex. a patela ou rotula) se desenvolvem em alguns tendões e são encontrados nos lugares onde os tendões cruzam as extremidades dos ossos longos nos membros; eles protegem os tendões contra o desgaste excessivo e muitas vezes modificam o ângulo dos tendões que aumenta a vantagem mecânica na articulação.
· Ossos suturais são pequenos ossos localizados nas suturas (articulações) entre certos ossos cranianos.
Crânio; Item 7.4, Capítulo 7
TORTORA, Gerald J. et al. Princípio de Anatomia e Fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti C. Botelho. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
O crânio é o arcabouço ósseo da cabeça (22 ossos); vários ossos formam suas duas partes: o neurocrânio (08 ossos) e o ossos da Face (14 ossos). O neurocrânio forma a cavidade craniana, que encerra e protege o encéfalo (frontal, dois parietais, dois temporais, occipital, esfenoide e etmoide). O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas (dois nasais, duas maxilas, dois zigomáticos, mandíbula, dois lacrimais, dois palatinos, duas conchas nasais inferiores e vômer).
Coluna vertebral; Item 7.6, Capítulo 7
TORTORA, Gerald J. et al. Princípio de Anatomia e Fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti C. Botelho. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. A coluna vertebral, o esterno e as costelas formam o esqueleto do tronco do corpo. A coluna vertebral é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, a coluna vertebral atua como uma forte haste flexível com elementos que podem promover movimentos em direção anterior, posterior, lateral e anda de rotação. Além de encerrar e proteger a medula espinha, a coluna vertebral sustenta a cabeça e ser de ponto de fixação para as costelas, o cíngulo dos membros inferiores e músculos do dorso e membros superiores. A coluna vertebral é constituída por 26 vértebras + sacro +cóccix.
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula -se com o osso do quadril (Ilíaco). A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical (na região do pescoço), Torácica, Lombar (sustentar a parte inferior da coluna) e sacrococcígea. São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 1 sacrais e cerca d e 1 coccígeas.
Funções da coluna vertebral:
· Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; 
· Suporta o peso do corpo;
· Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;
· Exerce um papel importante na postura e locomoção;
· Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;
· Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior.
Tórax; Item 7.7, Capítulo 7
TORTORA, Gerald J. et al. Princípio de Anatomia e Fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti C. Botelho. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
A caixa torácica encerra e protegeos órgãos das cavidades torácica e abdominal superior, fornece suporte para os ossos dos membros superiores. 
As vertebras torácicas são consideravelmente maiores e mais fortes que as vertebras cervicais. As vertebras torácicas são identificadas com facilidade por suas fóveas costais, que são superfícies que se articulam com as costelas. O esqueleto do tórax é composto pelo esterno, costelas, cartilagens costais e vertebras torácicas.
A face dorsal é formada pelas doze vértebras torácicas, e a parte dorsal das doze costelas. A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas intercostais.
Membros Superiores; Item 8.2, Capítulo 8
TORTORA, Gerald J. et al. Princípio de Anatomia e Fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti C. Botelho. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos:
· Escápula (1)
· Braço – Úmero (1)
· Antebraço – Rádio (1) e Ulna (1)
· Mão - Ossos da Mãos (8 ossos carpais, 05 ossos metacarpais, 14 falanges)
· Clavícula (1)
Membros inferiores; Item 8.6, Capítulo 8
TORTORA, Gerald J. et al. Princípio de Anatomia e Fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti C. Botelho. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016
O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). A base do esqueleto do membro inferior é formada pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA.
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos:
· Quadril – Ílio, Ísquio, Púbis, Pelve maior e Pelve menor (Osso do Quadril)
· Coxa - Fêmur e Patela
· Perna - Tíbia e Fíbula
· Pé – (07 ossos tarsais no tornozelo, 05 ossos metatarsais no metatarso e 14 falanges) Ossos do Pé
	Neste trecho das obras citadas, os autores referem-se ao Sistema Esquelético visando os principais ossos do corpo humano. Os ossos desenvolvidos a partir do feto, no primeiro momento, são compostos por cartilagens. Essas cartilagens, mais flexíveis, permitem o feto se virar em várias posições. A cartilagem fetal tem o formato do osso que se formará em seguida e serve como modelo. Minerais, como cálcio, são depositados neste molde e a cartilagem começa a se calcificar durante o processo de ossificação endocondral (ossificação que dizer formação de osso). A ossificação começa no centro do osso. As células que formam, chamadas de osteoblastos, continuam calcificando as células originais de cartilagem. Quando a criança cresce, as células ósseas substituem os osteoblastos que convertem a cartilagem em osso. Depois, as únicas áreas de crescimento são as epífises nas extremidades de ossos. Quando as células de cartilagem se dividem, o osso cresce. Quando as células de cartilagem no disco epifisário não se dividem mais, o osso para de crescer em comprimento e a altura adulta é alcançada.
III – SISTEMA ARTICULAR
	Sistema Articular: conceito e classificação; pp 25-26, Introdução
	MOORE, Keith L. et al. Anatomia Orientada para Clínica. Tradução: Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
	p 25; As articulações (juntas) são uniões ou junções entre dois ou mais ossos ou partes rígidas do esqueleto. As articulações exibem várias formas e funções. Algumas articulações não têm movimento, como as lâminas epifisiais entre a epífise e a diáfise de um osso longo em crescimento; outras permitem apenas pequeno movimento, como os dentes dentro de seus alvéolos; e outras tem mobilidade livre, como a articulação do ombro (glenoumeral).
Classificação das articulações:
As três classes de articulações são descritas de acordo com a forma ou o tipo de material pelo qual os ossos são unidos.
· Nas articulações sinoviais, os ossos são unidos por uma capsula articular (formada por uma camada fibrosa externa revestida por uma membrana sinovial serosa) que transpõe e reveste a cavidade articular.
· Nas articulações fibrosas, os ossos são unidos por tecido fibroso. Na maioria dos casos o grau de movimento em uma articulação fibrosa depende do comprimento das fibras que unem os ossos. As suturas do crânio são exemplos de articulações fibrosas. A sindesmose, um de articulação fibrosa, une os ossos com uma lâmina de tecido fibroso, que pode ser um ligamento ou uma membrana fibrosa. Consequentemente, esse tipo de articulação tem mobilidade parcial. 
p 26;
· Nas articulações cartilagíneas, as estruturas são unidas por cartilagem hialina ou fibrocartilagem. Nas sincondroses ou articulações cartilagíneas primarias, os ossos são unidos por cartilagem hialina, o que permite leve curvatura no início da vida. As sincondroses permitem o crescimento do osso no comprimento. As sínfises ou articulações cartilagíneas secundarias são articulações fortes, ligeiramente moveis, unidas por fibrocartilagem. Essas articulações proporcionam a coluna vertebral resistência e absorção de choque, além de considerável flexibilidade.
As articulações sinoviais, o tipo mais comum de articulação, permitem livre movimento entre os ossos que unem; são articulações de locomoção, típicas de quase todas as articulações dos membros. As geralmente reforçadas por ligamentos acessórios separados (extrínsecos) ou que são o espessamento de uma parte da capsula articular (intrínsecos). Algumas articulações sinoviais têm características diferentes, como discos articulares fibrocartilaginosos ou meniscos, encontrados quando as superfícies articulares dos ossos são desiguais.
A classificação funcional das articulações tem relação com o grau de movimento permitido. As articulações podem ser sinartroses (imóveis), anfiartroses (discretamente moveis) ou diartroses (livremente móveis).
Articulação do quadril; p 664, Capítulo 5
MOORE, Keith L. et al. Anatomia Orientada para Clínica. Tradução: Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
p 664; Articulação do quadril: é nossa articulação mais forte e mais estável. Essa estabilidade resulta da força mecânica de sua arquitetura em esfera e cavidade que permite extenso contato da superfície articular. Os principais movimentos são flexão e extensão, possíveis em grande amplitude; rotação medial e lateral com abdução fazem parte de cada passo da marca bípede normal. Articulação do Joelho: o joelho é uma articulação do tipo gínglimo com uma grande amplitude de movimento (basicamente flexão e extensão, sendo a rotação permitida com a flexão progressiva.). As estruturas que tem maior importância são os ligamentos colaterais, que são tensionados durante a extensão e relaxados durante a flexão, permitindo a rotação durante a qual atuam como ligamentos de contenção.; Os ligamentos cruzados que matem a articulação durante a flexão, garantindo o eixo para rotação; e o menisco medial que está fixado ao ligamento colateral e é lesado com frequência por causa dessa fixação.
Articulação do Ombro; pp. 789–794, Capítulo 6
MOORE, Keith L. et al. Anatomia Orientada para Clínica. Tradução: Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
p 789; Articulação do ombro: é uma articulação sinovial do tipo esfereoidea que permite grande amplitude de movimento; sua mobilidade, porém torna a articulação relativamente instável.
p 794; A articulação do ombro permite movimentos ao redor de três êxitos, possibilitando flexão, extensão, abdução, adução, rotação (medial e lateral) do úmero e circundução. Os ligamentos glenoumerais e os ligamentos coracoumeral são ligamentos intrínsecos (parte da membrana fibrosa da capsula articular) que compõem a articulação do ombro.
Articulação do cotovelo; pp 796-797, Capítulo 6
MOORE, Keith L. et al. Anatomia Orientada para Clínica. Tradução: CláudiaLúcia Caetano de Araújo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
p 796; Articulação do cotovelo: A articulação do cotovelo é uma articulação sinovial do tipo gínglimo, está situada 2-3 cm inferior aos epicôndilos do úmero. Os ligamentos colaterais da articulação do cotovelo são faixas triangulares fortes, que são espessamentos mediais e laterais da membrana fibrosa da capsula articular. 
p 797; O ligamento colateral radial lateral, semelhante a um leque, estende-se a partir do epicôndilo lateral do úmero e funde-se distalmente ao ligamento anular do rádio compondo o movimento do cotovelo. A articulação do cotovelo faz movimentos de flexão e extensão.
	Neste trecho da presente obra, o autor refere-se ao Sistema Articular visando as principais articulações do corpo humano. Articular em latim quer dizer conectar, juntar. Há vários tipos de articulações e geralmente são classificadas de acordo com o grau de mobilidade que permitem. Uma articulação é simplesmente qualquer conexão entre dois ossos. Algumas articulações têm grande mobilidade, umas pouca e outras são completamente imóveis.
IV – SISTEMA MUSCULAR
	Sistema Muscular; pp. 112-191, Capítulo 4
	FILHO, Eládio Pessoa de Andrade; PEREIRA, Francisco Carlos Ferreira. Anatomia Geral. 1ª ed. Sobral, INTA., 2015.
	p 112; Os músculos são estruturas anatômicas de formas e comprimentos variáveis, formadas por miócitos e que se inserem aos ossos através de tendões, são caracterizados pela contração (capacidade de diminuir o comprimento) e relaxamento, onde estas ações movimentam partes do corpo, inclusive os órgãos internos. O corpo humano contém três tipos de músculos: músculo não estriado (músculo liso), músculo estriado esquelético e músculo estriado cardíaco.
p 113; O músculo não estriado (músculo liso) é um músculo involuntário, pois suas contrações comandam o movimento de materiais através dos sistemas de órgãos do corpo humano. Músculo Estriado Esquelético: está fixado aos ossos, geralmente através de cordões fibrosos, denominados tendões.
p 114; Músculo Estriado Cardíaco: [...] forma a parede do coração [...] Controla os batimentos cardíacos. 
p 116; Os músculos são classificados de várias formas, como: quanto à situação, quanto ao movimento, quanto à forma, quanto à disposição das fibras, e quanto à função.
p 117; Quanto à Situação temos: Os Músculos Superficiais ou Cutâneos: são os músculos que se encontram logo abaixo da pele, onde devem apresentar no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da pele. Os Músculos Profundos ou Subaponeuróticos: este grupo de músculos não apresenta inserções na camada profunda da pele, insere-se na maioria das vezes nos ossos. Sua localização se dá logo abaixo da fáscia (Membrana ou lâmina fibrosa que envolve os músculos ou regiões anatômicas) superficial. 
Quanto ao Movimento: Músculos Flexores: são músculos que permitem o fechamento das articulações. 
p 118; Músculos Extensores: são músculos responsáveis pela abertura das articulações. Músculos Rotadores: esses músculos agem para estabilizar as articulações. 
p 119; Músculos Abdutores: esse grupo de músculos auxilia no afastamento das articulações a um plano mediano. Músculos Adutores: os músculos adutores auxiliam na aproximação das articulações a um plano mediano. 
p 120; Quanto à Forma do Ventre classificam-se: Músculo Longo: O comprimento predomina sobre a largura e esta permanece mais ou menos constante em todo o músculo. 
p 121; Músculo Largo: o comprimento e a largura se equivalem.
p 122; Músculo Curto: este tipo de músculo é encontrado nas articulações, seu movimento tem pouca amplitude. Quanto à Disposição da Fibra Muscular: Transverso: encontra-se perpendicular à linha média [...] Reto: apresenta-se paralelo à linha média [...] Obliquo: apresenta-se diagonalmente à linha média.
p 123; Quanto à Função: Músculo Agonista: agente principal de um movimento, esse músculo se contrai ativamente para produzir um movimento desejado. [...] Músculo Antagonista: quando um músculo se opõe ao trabalho de um agonista, regulando força e velocidade do movimento. [...] Músculo Sinergista: músculo que tem função de estabilizar as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante uma ação normal. [...] Músculos Fixadores ou Posturais: sua atuação não está diretamente relacionada ao movimento, mas sim na fixação de um segmento do corpo para permitir um apoio básico nos movimentos executados por outros músculos. [...] A inervação dos músculos esqueléticos ocorre no sistema nervoso central que envia através dos nervos o comando para que haja a contração dos músculos. [...] Sabemos que os músculos são estruturas que contêm uma grande rede vascular que os nutrem de sangue arterial, abastecendo-os de oxigênio e nutrientes, necessários ao seu dispêndio de energia com o trabalho muscular.
p 124; Principais Músculos da Cabeça e do Pescoço
p 125; Músculo Orbicular dos Olhos.
p 126; Músculo Orbicular da Boca.
p 127; Músculo Mentual. Músculo Zigomático Maior.
p 128; Músculo Zigomático Menor.
p 129; Músculo Bucinador.
p 131; Músculo Platisma.
p 132; Músculo Masseter. Músculo Esternocleidomastoideo. 
p 133; Músculo Trapézio. 
p 138; Principais Músculos do Tronco
p 142; Músculo Escaleno.
p 143; Músculo Peitoral Maior. Músculo Peitoral Menor. 
p 144; Músculo Diafragma.
p 146; Músculo Transverso do Tórax.
p 149; Músculo Reto do Abdome.
p 154; Principais Músculos dos Membros Superiores
p 155; Músculo Trapézio.
p 156; Músculo Deltoide. Músculo Levantador da Escápula.
p 157; Músculo Romboide Maior. Músculo Romboide Menor. Músculo Supraespinhal.
p 160; Músculo Peitoral Maior.
p 162; Músculo Latíssimo do Dorso.
p 163; Músculo Bíceps Braquial.
p 164; Músculo Coracobraquial. Músculo Braquial.
p 165; Músculo Tríceps Braquial.
p 170; Principais Músculos dos Membros Inferiores [...] Músculo Glúteo Máximo.
p 171; Músculo Glúteo Médio.
p 172; Músculo Glúteo Mínimo. 
p 174; Músculo Quadrado Femoral.
p 176; Músculo Sartório.
p 177; Músculo Quadríceps Femoral. Músculo Bíceps Femoral. Músculo Semitendíneo.
p 178; Músculo Semimembranáceo.
p 179; Músculo Grácil. Músculo Adutor Longo, Adutor Curto e Adutor Magno.
p 183; Músculo Gastrocnêmio Medial. Músculo Sóleo. 
	Neste trecho da presente obra, o autor refere-se ao Sistema Muscular visando os principais músculos do corpo humano. Os músculos são estruturas anatômicas que variam quanto a sua forma e comprimento, formadas por miócitos que são inseridos nos ossos através de tendões. Há três tipos de músculos no corpo humano: músculo não estriado, estriado esquelético e o cardíaco. As contrações dos músculos voluntários são controladas de forma consciente, já as contrações dos músculos involuntários não estão sob controle consciente do indivíduo. Os músculos do corpo humano são classificados de várias formas: quanto à situação, quanto ao movimento, quanto à forma do ventre, quanto à disposição da fibra muscular e quanto à função. Os músculos contêm uma grande rede vascular que é nutrida pelo sangue arterial, recebendo oxigênio e nutrientes. Os principais músculos foram descritos, destacando os principais por região.
V – SISTEMA RESPIRATÓRIO
	Sistema Respiratório; pp. 225-243, Capítulo 6
	FILHO, Eládio Pessoa de Andrade; PEREIRA, Francisco Carlos Ferreira. Anatomia Geral. 1ª ed. Sobral, INTA., 2015.
	p 225; O Sistema Respiratório é formado por um conjunto de órgãos interconectados de forma sinérgica. Este é responsável pelas trocas gasosas entre o organismo e o ambiente, possibilitando que o processo respiratório nos seres humanos aconteça em conjunto com o sistema circulatório. [...] DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: ANATÔMICA: PORÇÃO SUPERIOR - cavidades nasais, seios paranasais e faringe. PORÇÃO INFERIOR - laringe, traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos, canais alveolares e alvéolos. FUNCIONAL: PORÇÃO CONDUTORA - órgãos tubulares cuja função é permitir o transporte dos gases inspirado e expirado para a porção respiratória. PORÇÃO RESPIRATÓRIA - apresenta como representante os pulmões.
p 226; O nariz é o órgão querepresenta a parte inicial do Sistema Respiratório. Localizado no plano mediano da face, esse órgão é composto pelo nariz externo (pirâmide nasal), cavidade nasal (fossa nasal) e seios paranasais. O nariz externo ou pirâmide nasal, estruturalmente apresenta uma parte óssea e uma parte cartilaginosa visível na forma de uma pirâmide, onde a base é formada pelas narinas (dois canais separados pelo septo nasal), que são responsáveis pela comunicação do meio externo com a cavidade nasal conduzindo o ar inspirado até o vestíbulo nasal e o ápice, denominado raiz. Os ossos nasais e as placas de cartilagem localizadas entre a base e o ápice formam o dorso nasal.
p 227; A cavidade nasal ou fossa nasal inicia-se nas narinas e está dividida em esquerda e direita pelo septo nasal. Esta é formada pela articulação da cartilagem quadrangular com os ossos nasais no limite superior, com o osso vômer e maxilas no limite inferior e, posteriormente com a lâmina perpendicular do etmoide.
p 228; Cada cavidade nasal possui um teto formado pela lâmina crivosa do osso etmoide, duas paredes laterais formadas pelas conchas nasais superior, medial e inferior e um assoalho formado pelo palato duro (lâminas horizontais dos ossos palatinos e processo palatinos das maxilas) e posteriormente pelo palato mole. O palato separa a cavidade do nariz da cavidade da boca. A comunicação da cavidade nasal com alguns ossos do crânio, como o frontal, o maxilar, o esfenoide e o etmoide (células etmoidais), formam espaços preenchidos pelo ar, que denominamos seios paranasais, os quais podemos caracterizar em: seio maxilar, seio frontal, seio etmoidal e seio esfenoidal.
p 231; Os seios esfenoidais, localizados no interior do osso esfenoide, apresentam-se de forma assimétrica. [...] Outro órgão do trato respiratório superior é faringe, canal responsável por associar o sistema respiratório e digestivo.
p 233; A laringe é um órgão curto, fibromuscular que representa o início do trato respiratório inferior. 
p 234; A tireoide, considerada a maior cartilagem, está localizada na parede anterior e lateral da laringe. Esta é constituída de cartilagem hialina e de duas lâminas que se unem e formam um V.
p 235; A traqueia é um tubo vertical em forma cilíndrica constituída por vários anéis cartilaginosos incompletos, em forma de C, denominados cartilagens traqueais. A estrutura entre esses anéis é conhecida como ligamentos anulares.
p 236; Os brônquios são ramificações da traqueia. Estes se apresentam sob a forma de pequenos tubos ou pequenos canais ocos com diâmetros variáveis que fazem parte do pulmão. [...] Bronquíolos: originados dos brônquios segmentares, são constituídos apenas de tecido conjuntivo, não apresentando anéis cartilaginosos.
p 237; [...] alvéolos, localizados nos pulmões, são responsáveis pelas trocas gasosas. Os alvéolos podem apresentar-se isolados ou em grupos formando pequenos sacos [...] responsáveis por excretar o surfactante pulmonar, uma substância responsável pela redução da tensão superficial.
p 238; O pulmão é um órgão duplo, localizado no interior do tórax, e que juntamente com outros órgãos, está protegido pela caixa torácica. Esse órgão possui forma cônica, apresentando um ápice superior, uma base inferior e duas faces: costal e mediastinal. A base está apoiada no diafragma, músculo estriado esquelético que separa o tórax do abdome, conhecida também, por exercer essa função de separação, como face diafragmática.
p 239; [...] cada pulmão é dividido em partes ou em lobos. [...] Cada pulmão é revestido pela pleura, [... ] Na atividade física, os pulmões aumentam a capacidade de ventilação, oxigenando mais o sangue, enquanto o coração tem seus batimentos acelerados. O oxigênio é o ingrediente fundamental para a produção de energia. Neste processo o ar oxigenado entra pelo nariz e pela boca quando inspiramos, este é puxado pelos pulmões ao inflar. Ao contrário, o ar com gás carbônico é expelido de dentro para fora do nosso corpo na expiração. Os movimentos de expansão e contração dos [...] 
p 240; pulmões são ininterruptos, induzidos pelo diafragma e por músculos do peito e das costas. O ar oxigenado para chegar nos pulmões, percorre a faringe, prossegue pela laringe e alcança a traqueia. Dentro dos pulmões o ar oxigenado ainda tem de passar pelas ramificações dos brônquios ou bronquíolos, uma rede de pequenos vasos formados por sucessivas divisões. O ar chega aos alvéolos, cheios de ar, estas bolsinhas permitem a passagem do oxigênio para os finos capilares sanguíneos que as cercam. Por fim, o oxigênio se liga às hemoglobinas, células vermelhas sanguíneas e é transportado pelo sangue ao coração, onde será bombeado para todo o organismo.
	Neste trecho da presente obra, o autor refere-se ao Sistema Respiratório visando o conceito, a divisão e o conjunto de órgãos que formam o sistema, suas funções e sua importância vital. Entre as funções do sistema respiratório, podemos citar as trocas gasosas entre o organismo e o ambiente possibilitando o processo respiratório no ser humano. Esse sistema é responsável pela capacidade de captar odores através do nariz e transmitir sons claros, evidentes e perceptíveis através da laringe. A divisão do sistema respiratório está de acordo com sua estrutura anatômica, em porção superior e inferior, com sua funcionalidade em porção condutora e porção respiratória. O nariz é um órgão que representa a parte inicial do sistema respiratório, localizado no plano mediano da face, e anatomicamente é composto pelo nariz externo, que compreende a pirâmide nasal, a cavidade nasal e os seios paranasais. A cavidade nasal ou fossa nasal é uma estrutura que se inicia nas narinas, sendo dividida pelo septo nasal em esquerda e direita. A laringe, início da estrutura do trato respiratório interno, tem a função de carregar o ar inspirado para a traqueia. O pulmão é um órgão par, localizado no interior do tórax. São dois pulmões, um esquerdo e um direito, ambos com seus respectivos lobos. Foi possível analisar o mecanismo da respiração, o trajeto que o ar oxigenado percorre até chegar aos pulmões, o bombeamento do coração até a absorção do oxigênio pelo nosso organismo e, por fim, a importância de cada órgão para manter o bom funcionamento do sistema respiratório no corpo humano.
VI – SISTEMA CIRCULATÓRIO
VI.1 – SISTEMA CARDIOVASCULAR
	Sistema cardiovascular: sangue; p 327, Unidade 2
	BECKER, Roberta Oriques et. al. Anatomia Humana [recurso eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2018. 9788595024113. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024113/. Acesso em: 30 Abr 2020
	p 327; O sistema circulatório do ser humano é composto por um conjunto de tecidos e órgãos responsáveis pela circulação do sangue (sistema cardiovascular) e da linfa (sistema linfático) pelo corpo.
p 331; As hemácias transportam O2 e CO2; os leucócitos integram o sistema imunológico e as plaquetas contribuem para a coagulação sanguínea.
p 341; O sangue tem as seguintes funções essenciais no corpo humano: transporte, regulação e proteção. Uma das funções de transporte está vinculada às trocas gasosas da circulação sistêmica e da circulação pulmonar. O sangue transporta O2 dos pulmões para as células de todo o corpo e CO2 das células e dos tecidos para os pulmões. [...] A função de regulação está relacionada ao auxílio no controle do pH dos líquidos corporais, ao ajuste da temperatura corporal e à regulação da pressão osmótica sanguínea. Quanto à proteção, o sangue responde a injúria ou lesões por meio do processo de coagulação sanguínea, evitando perdas hemorrágicas em excesso e participa da resposta imunológica por meio dos leucócitos que protegem os organismos contra doenças.
	Neste trecho da presente obra, o autor especifica a divisão do sistema circulatório em cardiovascular e linfático. Também informa as funções das células sanguíneas: hemácias (transporte de O2 e CO2), leucócitos (defesa do organismo) e plaquetas (coagulação sanguínea). Por fim, detalha como se realiza cada uma das funções do sangue: transporte(relacionado às trocas gasosas tanto da circulação sistêmica quanto da pulmonar), regulação (pH dos líquidos corporais, temperatura do corpo e pressão osmótica do sangue) e proteção (resposta a agressões por meio da coagulação sanguínea e resposta imunológica por meio dos leucócitos).
	Sistema cardiovascular: coração; p 349, Unidade 2
	BECKER, Roberta Oriques et. al. Anatomia Humana [recurso eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2018. 9788595024113. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024113/. Acesso em: 30 Abr 2020
	p 349; O coração é um órgão que apresenta vital importância para o corpo humano, pois realiza a função de bombear sangue, nutrindo todas as células do nosso corpo com oxigênio e nutrientes essenciais para as atividades celulares e para a nossa sobrevivência. [...] Seu lado esquerdo é responsável por jogar sangue oxigenado para todo o corpo através dos vasos sanguíneos. Já seu lado direito bombeia sangue saturado de dióxido de carbono pelos pulmões, fazendo com que o sangue o troque por oxigênio.
p 350; O coração é um órgão que apresenta pequeno tamanho se comparado a seu poder e carga de trabalho; seu tamanho se aproxima do de uma mão fechada, tem forma cônica, seu interior é oco e o peso varia de 250 a 350 gramas. Também chamado de miocárdio, fica abrigado dentro da nossa caixa torácica, dentro do mediastino. [...] Esse órgão fica sobre um músculo chamado diafragma. Com isso, situa-se anteriormente à coluna vertebral e posteriormente ao esterno. Os pulmões fazem margem ao coração lateralmente e o cobrem de maneira parcial. [...] O coração possui uma ampla base achatada, ou superfície posterior.
p 351; A ponta inferior do coração, chamada de ápice, direciona-se para baixo apontando para o quadril esquerdo.
p 355; O coração é envolvido pelo pericárdio, uma espécie de saco de dupla camada. [...] A primeira parte desta camada dupla fica frouxamente ajustada ao coração, é chamada de pericárdio fibroso e tem uma poderosa camada de tecido conectivo denso que deve proteger o coração, além de garantir aderência às estruturas que o circundam, impedindo o preenchimento excessivo do coração com fluido sanguíneo. Logo abaixo desta camada fibrosa está o pericárdio seroso, que apresenta uma membrana de duas camadas escorregadias e finas. Possui uma lâmina parietal que reveste a parte interna do pericárdio fibroso. [...] a lâmina parietal é ligada a grandes artérias que saem dele e se dobram em continuidade até a parte superior externa do coração, originando a lâmina visceral, comumente chamada de epicárdico (“sobre o coração”), que é parte integrante da parede cardíaca. Ainda é preciso citar a cavidade pericárdica, que fica entre as camadas parietal e visceral, formada por uma película de líquido seroso. Quando as membranas fibrosas, previamente lubrificadas por este líquido, deslizam umas sobre as outras durante os movimentos cardíacos, promovem um funcionamento cardíaco livre de atritos.
p 356; As camadas da parede do coração possuem um rico suprimento de vasos sanguíneos e são formadas por três camadas. A faixa superficial, uma lâmina visceral do pericárdio seroso, chama-se epicárdio. [...] A camada intermediária é chamada de miocárdio (“músculo cardíaco”) e é formada por músculo que delimita a área do coração. É esta estrutura que se contrai, produzindo os batimentos cardíacos. [..] A terceira camada cardíaca a ser estudada é chamada de endocárdio (“dentro do coração”).
p 357; O coração humano possui quatro câmaras, divididas em superiores (átrio direito e átrio esquerdo) e inferiores (ventrículo direito e ventrículo esquerdo). Essas câmaras são divididas longitudinalmente pelo septo interatrial, que separa os átrios, e pelo septo interventricular, que separa os ventrículos.
p 358; Praticamente em sua função, os átrios são câmaras que recebem o sangue que retorna da circulação corpórea e pulmonar para o coração.
p 359; Para entrar no átrio direito, o sangue é trazido do corpo por três veias. Veia cava superior: traz o sangue das regiões do corpo acima do diafragma; veia cava inferior: traz o sangue das regiões do corpo abaixo do diafragma; seio coronário: coleta o sangue que retorna do miocárdio. [...] Os ventrículos também são chamados de câmaras ejetoras, pois mandam o sangue para os pulmões e para o corpo. Eles formam a maior parte do volume cardíaco. [...] se diferenciam dos átrios principalmente pelas paredes ventriculares, que se apresentam de forma muito mais espessa e volumosa, pois demandam realizar mais esforço para bombear o sangue para fora do coração. O ventrículo direito manda sangue para o tronco pulmonar, o qual envia o sangue para os pulmões, onde ocorrem as trocas gasosas. Já o ventrículo esquerdo projeta o sangue para a parte ascendente da aorta, a maior artéria do corpo humano.
p 361; O circuito pulmonar é formado pelos vasos sanguíneos que levam e trazem sangue dos pulmões, propiciando, com isso, a hematose pulmonar. O circuito sistêmico, por outro lado, é formado por vasos sanguíneos que levam e trazem o suprimento funcional de sangue de todos os tecidos do corpo. [O circuito pulmonar] situa-se do lado direito do coração e corresponde à condução de sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono. Esse sangue entra no átrio direito e passa ao ventrículo direito, sendo bombeado aos pulmões através do tronco pulmonar. Nos pulmões, ocorre a hematose, determinada pela troca de dióxido de carbono por oxigênio. Concluído esse processo, o sangue oxigenado é levado de volta ao lado esquerdo do coração, pelas veias pulmonares. [O circuito sistêmico] situa-se do lado esquerdo do coração e conduz o sangue recém oxigenado pelos pulmões ao átrio esquerdo e ao ventrículo esquerdo, que bombeia esse sangue oxigenado para a artéria aorta. Da aorta, o sangue é transportado através das vias artérias sistêmicas aos menores tecidos do corpo, para que o oxigênio e demais nutrientes sejam transportados através das paredes capilares. Com isso, o sangue, mais uma vez saturado de dióxido de carbono e depletado de oxigênio, retorna pelas veias sistêmicas ao lado direito do coração, chegando [...]
p 362; [...] ao átrio direito pelas veias cavas superior e inferior.
p 364; A circulação coronariana é a circulação mais curta do corpo, irrigando apenas o músculo cardíaco. Seu suprimento arterial coronariano é fornecido pelas artérias coronárias direita e esquerda, que são originadas da aorta e circulam o coração no sulco coronário.
p 367; As duas valvas atrioventriculares estão localizadas nas junções atrioventriculares. Elas têm a tarefa de impedir o refluxo sanguíneo para os átrios quando os ventrículos contraem. A valva atrioventricular direita, batizada de valva tricúspide, possui três válvulas flexíveis [...] Já a valva atrioventricular esquerda possui duas válvulas e é denominada valva mitral.
p 368; As outras duas valvas são as semilunares, que recebem o nome de valva semilunar aórtica e valva semilunar pulmonar. Elas ficam na base das grandes artérias que partem dos ventrículos, na parte ascendente da aorta e do tronco pulmonar, respectivamente, impedindo o refluxo do sangue para os ventrículos.
	Neste trecho da referida obra, o autor destaca a importância do coração enquanto órgão bombeador de sangue para todo o corpo e pontua que o lado esquerdo do coração bombeia sangue rico em oxigênio, enquanto seu lado direito bombeia sangue rico em gás carbônico. Em seguida, descreve o coração quanto ao seu formato e localização, tomando como parâmetro estruturas anatômicas adjacentes. Informa também que o coração é composto por três camadas: pericárdio, miocárdio e endocárdio. Indica, ainda, a existência de quatro câmaras, sendo as superiores os átrios, que são responsáveis por receber o sangue proveniente da circulação corporal e da circulação pulmonar, e as inferiores os ventrículos, que bombeiam sangue para o e para os pulmões. Os átrios são divididos entre si por uma “linha” vertical chamada septo interatrial. O mesmo ocorre com os ventrículos, que são divididospelo septo interventricular em direito e esquerdo. O autor ainda explica a dinâmica dos circuitos pulmonar e sistêmico, detalhando todo o caminho percorrido pelo sangue e as estruturas envolvidas no processo. Em seguida, destaca a circulação coronária, que é a mais curta, vez que tem a função apenas de irrigar o próprio coração. As artérias coronárias (direita e esquerda), responsáveis por esta circulação, emergem da artéria aorta e envolvem o coração no sulco coronário. Por fim, aponta a importância das valvas atrioventriculares (tricúspide e mitral), as quais impedem o retorno do sangue que está nos ventrículos para os átrios, e das valvas semilunares (aórtica e pulmonar), que evitam o refluxo de sangue para os ventrículos.
	Sistema cardiovascular: vasos e circulação; p 373, Unidade 2
	BECKER, Roberta Oriques et. al. Anatomia Humana [recurso eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2018. 9788595024113. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024113/. Acesso em: 30 Abr 2020
	p 373; Os vasos do sistema cardiovascular formam um sistema fechado de distribuição que inicia e termina no coração. Eles podem ser comparados com um [...]
p 374; [...] sistema de tubos por onde o sangue circula. Esses tubos condutores não podem ser rígidos; eles devem ser dinâmicos e pulsáteis, pois a fluência do sangue depende da pulsação, da contração e do relaxamento de artérias, capilares e veias. [...] Com a contração cardíaca, o sangue é forçado a sair dos ventrículos por meio das grandes artérias (artéria pulmonar e artéria aorta) e, com isso, ele se locomove para artérias sucessivamente menores, atingindo finalmente seus menores ramos, chamadas de arteríolas, que são as responsáveis por alimentar os leitos capilares dos órgãos e tecidos de todo o organismo. O retorno do sangue se dá por meio da drenagem efetuada pelos capilares nas vênulas, as menores veias, e então nas veias maiores que se unem para formar as grandes veias; o sangue está pronto para finalmente desembocar no coração. [...] Os únicos vasos sanguíneos que tem contato íntimo com as células teciduais são os capilares, atendendo diretamente às necessidades celulares. Com isso, ocorrem trocas necessárias para a sobrevivência e a regulação celular
p 385; Artéria aorta é a maior artéria do corpo humano [...] Ela apresenta quatro principais divisões: aorta ascendente: emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, dando origem a dois ramos arteriais coronários que irrigam o miocárdio do coração; arco da aorta: é o arqueamento da aorta ascendente, apresentando ramificações, conhecidas como ramos da aorta (tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda); aorta torácica: é a parte da aorta que fica entre o arco da aorta e o diafragma, medindo aproximadamente 20 cm de comprimento; aorta abdominal: parte que fica entre o diafragma e as artérias ilíacas comuns.
p 388; Somente uma artéria sistêmica é responsável pelo transporte de sangue oxigenado pelo corpo, a aorta. Em contraponto, três veias são responsáveis em retornar o sangue ao coração, sendo elas o seio coronário (que recebe o sangue das veias cardíacas), a veia cava inferior (que recebe o sangue das veias inferiores ao diafragma) e a veia cava superior (que recebe sangue das veias superiores ao diafragma, exceto dos sáculos alveolares).
	Neste trecho da obra em questão, o autor destaca que o sistema cardiovascular é um circuito fechado composto por vasos que tem como ponto de partida e de chegada o coração. Esses vasos possuem uma estrutura dinâmica e pulsátil, a fim de facilitar a fluência do sangue. O caminho percorrido pelo sangue ao sair do coração é feito por meio das artérias e seu retorno ao coração ocorre através das veias, sendo os capilares os responsáveis por irrigar diretamente os tecidos durante esse processo para atender às demandas das células. Ressalta, ainda, a importância da aorta enquanto maior artéria do corpo humano e única responsável pelo transporte de sangue oxigenado por ele. A aorta se divide em aorta ascendente, arco da aorta, aorta torácica e aorta abdominal. Já o retorno do sangue ao coração se dá por meio de três veias: o seio coronário, a veia cava inferior e aa veia cava superior. 
VI.2 – SISTEMA LINFÁTICO
	Sistema linfático: linfonodos, circulação linfática e baço; p 403, Unidade 2
	BECKER, Roberta Oriques et. al. Anatomia Humana [recurso eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2018. 9788595024113. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024113/. Acesso em: 30 Abr 2020
	p 404; Uma das funções dos vasos linfáticos é devolver ao sangue aqueles líquidos que porventura tenham saído do sistema vascular. Os órgãos linfáticos, por sua vez, contêm células de defesa que desempenham papéis essenciais para manter os mecanismos regulatórios de defesa do nosso organismo, além de atuar na resistência ao ataque de doenças.
p 406; [...] três litros de líquido, em média, por dia se acumulam no meio intersticial, gerando a necessidade de reabsorção deste para o sistema circulatório, garantindo o volume sanguíneo suficiente para nosso organismo funcionar de forma adequada. [...] Essa reabsorção é possível por meio da atuação dos vasos linfáticos, que é determinada por um sofisticado sistema de vasos de drenagem que carrega o excesso de líquido intersticial proteico, conduzindo-o de volta à corrente sanguínea.
p 407; A cadeia de vasos linfáticos é formada por um sistema de único sentido, no qual a linfa flui somente em direção ao coração. Tudo isso tem início nos capilares linfáticos, que apresentam diâmetros microscópicos e que se distribuem entre células teciduais e capilares sanguíneos em tecidos conectivos frouxos do organismo. [...] Os capilares linfáticos são muito semelhantes aos capilares sanguíneos, porém apresentam uma permeabilidade muito superior.
p 408; O que temos com isso é um sistema correlato a portas de vaivém que só abrem na direção da parede dos capilares linfáticos.
p 410; O sistema linfático, ao contrário do sistema circulatório, não tem nenhum órgão que executa a função de bomba. Quando em condições normais, os vasos linfáticos são canos de baixa pressão e os mesmos mecanismos que realizam o retorno venoso nos vasos sanguíneos também agem nos vasos linfáticos, que são: ação de “ordenha” dos músculos esqueléticos ativos; alterações de pressão no tórax durante a respiração; valvas que evitam o fluxo retrógrado.
p 411; [...] vasos linfáticos, cujas funções podem ser resumidas da seguinte maneira: conduzir o excesso de líquido intersticial de volta para a corrente sanguínea; carregar proteínas que vazaram de volta ao sangue; transportar gordura absorvida do intestino para o sangue, por meio dos lactíferos. [...] Os microrganismos são combatidos pela atividade inflamatória por meio dos macrófagos e dos linfócitos. A primeira linha de defesa é formada pelos linfócitos.
p 412; A função dos anticorpos será a de imobilizar os antígenos até a sua total destruição, que ocorre com a ação dos fagócitos e também por meio de outros meios de defesa celular imunitária.
p 413; O tecido linfático, ou tecido linfoide, é parte fundamental do sistema imunológico, principalmente porque: abriga e alimenta um sítio de proliferação para os linfócitos; oferece aos linfócitos e aos macrófagos um local ideal de vigilância.
p 414; Os linfonodos formam os principais órgãos linfáticos do corpo humano, agrupando-se ao longo dos vasos linfáticos. Para que a linfa seja devolvida para o sangue, ela deve ser filtrada pelos linfonodos. [...] Os linfonodos apresentam duas funções básicas [...]: filtrar a linfa: nos linfonodos, os macrófagos destroem e removem microrganismos e os demais resíduos celulares que adentram na linfa a partir do tecido conectivo frouxo. Com isso, eles evitam que essas substâncias nocivas sejam liberadas no sangue e se espalhem ao longo do corpo; ativar o sistema imunológico: nos linfonodos, estão alojados estrategicamente os linfócitos. Eles têm a função de monitorar a existênciade antígenos na corrente linfática, organizando um ataque contra eles quando necessário.
p 416; [...] às vezes, nossos linfonodos não conseguem defender com excelência nosso organismo, sendo vencidos pelos microrganismos que estão nos atacando. Isso acontece quando certo número de bactérias é preso dentro dos linfonodos, causando inflamação, edema e sensibilidade tátil, o que popularmente é chamado de “ínguas”, infecções do linfonodo que sofreu o ataque.
p 417; Outros exemplos de órgãos linfáticos são o baço, as tonsilas e as placas de Peyer. [...] Vale ressaltar: mesmo que todos os órgãos linfáticos tenham o objetivo de proteger o corpo, somente os linfonodos realizam a filtragem da linfa.
	Neste trecho da presente obra, o autor descreve a função dos vasos linfáticos como a de drenar o excesso de líquido intersticial proteico e devolvê-lo à corrente sanguínea. Os órgãos linfáticos, por sua vez, possuem células que atuam na manutenção dos mecanismos regulatórios de defesa do organismo, além de agir na resistência ao ataque de doenças. A cadeia de vasos linfáticos é composta por um sistema de sentido único, possuindo um conjunto de válvulas que impedem o refluxo do líquido transportado. Por não possuir um órgão com função bombeadora, o sistema linfático opera de modo semelhante ao sistema venoso no que se refere ao mecanismo de transporte. Além da função de drenagem do líquido intersticial, os vasos linfáticos também transportam para o sangue proteínas que vazaram dele e gordura absorvida do intestino, por meio dos lactíferos. O tecido linfático desempenha papel fundamental no sistema imunológico, abrigando e proporcionando um ambiente ideal para a proliferação dos linfócitos. Os anticorpos, por seu turno, agem na imobilização os antígenos até sua total destruição. Os linfonodos se apresentam como os principais órgãos do sistema linfático e têm como funções filtrar a linfa e ativar o sistema imunológico. Há casos, no entanto, em que os linfonodos não conseguem defender o organismo a contento. Isso corre quando uma determinada quantidade de bactérias fica presa dentro deles e ocasiona inflamação, edema e sensibilidade tátil, formando as popularmente conhecidas “ínguas”. Há outros órgãos linfáticos que auxiliam na proteção do organismo, mas somente os linfonodos são capazes de filtrar a linfa.
VII – REFERÊNCIAS
BECKER, Roberta O. et al. Anatomia Humana [recurso eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2018. 9788595024113. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024113/. Acesso em: 30 Abr 2020
FILHO, Eládio Pessoa de Andrade; PEREIRA, Francisco Carlos Ferreira. Anatomia Geral. 1ª ed. Sobral, INTA., 2015.
MOORE, Keith L. et al. Anatomia Orientada para Clínica. Tradução: Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
TORTORA, Gerald J. et al. Princípio de Anatomia e Fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti C. Botelho. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

Outros materiais