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resumo de IMUNILOGIA CLÍNICA exame corrigindo

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Cutoff
Procedimento: Organizar as cavidades em Controles Negativos (em triplicada), Controles Positivos (em duplicata) e amostra.
Pipetar 100 microlitros do diluente da amostra em cada cavidade
Pipetar 50 micro/L do Con. negativo (nas 3 cavidades), pipetar 50 micro/L do Con. positivo (nas 2 cavidades), pipetar 50 micro/L da amostra nas próximas cavidades.
Cobrir a microplaca com uma selo adesivo adequado e homogeneizar manualmente. Incubar a microplaca a 37ºC por 30 minutos e em seguida lavar as cavidades 5 vezes com solução de lavagem diluída.
Pipetar 100 micro/L da enzima conjugada em cada cavidade.
Cobrir a microplaca com uma selo adesivo adequado e homogeneizar manualmente. Incubar a microplaca a 37ºC por 30 minutos e em seguida lavar as cavidades 5 vezes com solução de lavagem diluída.
Pipetar 100 micro/L da solução Substrato em cada cavidade e agitar manualmente por 30 segundos. Incubar as cavidades por 10 minutos a temperatura ambiente.
Pipetar 100 micro/L da solução Stopping em cada cavidade. E em seguida ler as absorbâncias de cada cavidade em um espectrofotômetro a 450nm, com referência de comprimento de onda de 620nm.
No Cut-off as Especificidades tanto intra e inter-ensaios são menores pois tem a chance de ter mais Falsos Negativos o que interfere diretamente. 
Doenças congênitas
Rubéola: Pico da epidemia de 10 a 7 dias.
Tive meu período de latência e depois terei meu sinal de Exantema e virulência. O vírus fica presente até 18 meses no paciente.
O processo dessa transição contínua quando acaba o exantema.
 Pré-natal :
· A mãe é quem passa para o filho no início da gestação. 
· Tratamento com Imunização ativa – Vacina Neste caso temos vacina contra sendo um tríplice viral, pessoas vacinadas apresentam AC IgM e IgG. Para essa doença é preciso de mais de uma dose. 
· O IgM tanto para vacinação e o normal fica só em um período de 3 meses. 
· Sorologia é muito usado para o diagnóstico do vírus. 
· A taxa de morte é muito baixa porém, pode ocorrer uma reinfecção principalmente em quem é vacinado.
· Na maioria dos casos de reinfecção é difícil de diagnosticar, pois já se tem IgG e não há presença de IgM, porém se a pessoa já manifestou sinais e sintomas será possível fazer o diagnóstico. 
· Quanto mais meu corpo entra em contato com vírus mais especificidade de ligação se cria entre o IgG e o antígeno, ou seja, maior será a força da capacidade dele reconhecer o antígeno. 
· Fazemos o uso do ELISA para quantificação do antígeno ou anticorpo. 
· Aspectos clínicos da rubéola congênita: assintomáticos, retardo mental, aparentemente normais e severamente acometidos (microcefalia, alterações cardíacas, catarata), a mãe muitas vezes é assintomática. 
 Síndrome da rubéola Congênita:
· Manifestações transitórias: pode ter púrpura, hepatite é uma anemia severa no bebê. 
· Manifestações permanentes: surdez, doença congênita cardíaca e retardo mental (pode ser um caso isolado ou todos juntos, agravando assim o caso). 
· Manifestações tardias: aqui durante a gestação algum tecido foi multado e quando nasce o bebê pode manifestar após um tempo as seguintes doenças> diabetes, Tireoide. 
· Após o nascimento do bebê ele para de receber IgG da mãe, em média até 6 meses some tudo, o IgM dele ainda está sendo produzido desde a barriga então se consegue já quantificar IgM. 
· O IgG após o nascimento não serve para quantificar ou diagnosticar pois o bebê terá IgG da mãe ainda na circulação, a partir do segundo trimestre o bebê começa a produzir IgM e IgG dele mesmo e fica até 1 ano e meio produzindo. 
· O Diagnóstico é Sorológico, para quantificar os Ag pode-se fazer amniocentese (isso através do cordão umbilical).
 Sífilis: 
· É uma Bactéria que é sexualmente transmissível, ou pode ser transmitida de mãe para filho. 
· É ruim para o bebê, para mãe e para os homens. Além de ser sintomática.
· Sempre será uma DST, o único caso que não é uma DST é quando ocorre transmissão da mãe para o filho (congênita), a manifestação ocorre com a Sífilis Primária onde teremos uma lesão genital, não é purulenta, não cheira mal, não dói e tem uma borda mais dura, outra manifestação é a Ganglionar satélite que é o inchaço (inflamação) dos linfonodos. 
· Sífilis Secundária: Começa a manifestar Roséolas no meu corpo (manchas vermelhas), lesão da mucosa, após sumir as roséolas começa o período de latência e alguns pacientes morrem de Neurosífilis nessa fase de latência (a latência é onde ocorre o diagnóstico pré-natal). 
· Sífilis Terciária: Aqui terei lesões, necrose tipo goma, onde essa bact. Estiver depois do período de latência ela terá colonizado aquele tecido e ira ocasionar essas lesões, é normal pessoas começarem a se curvar pois ela começa a destruir tecidos moles. 
Diagnóstico:
· Microbiológico: Usamos pesquisa de campo escuro, pesquisa após coloração e pesquisa de DNA. 
· Sorológicos: não treponêmicos e treponêmicos; 
· Testes sorológicos 
· Testes não treponema, temos o teste de cardiolipina que uma proteína que é liberada pelos músculos. 
· Teste treponêmico: aqui iremos ver a resposta contra a bact, utilizamos o FTA –ADS. 
· Pesquisa de campo escuro: pego a amostra, coloco na lâmina e colocar no microscópio adequado sem precisar de coloração e consigo visualizar, é um ótimo teste pois ele não danifica a estrutura da bact. 
· Teste do VDLR: é um teste de aglutinação que vai detectar a presença das cardiolipinas, tem como suporte cristais de colesterol dissolvidos com Ac, usamos poços. Para ver reação positiva precisamos ver duas fases, usamos o microscópio no aumento de 100X para visualizar. (muito bom para esse tipo de teste) 
· Teste FTABS: é um teste de imunofluorescência, aqui terei a lâmina com o Ag dissolvido nela, tenho a amostra do paciente que caso esteja infectado terá AC contra o antígeno, depois eu colo a mostra nessa lâmina e coloco o Anti-Anticorpo que está conjugado com o fluoróforo, nesse caso irá dar positivo pois os Ac- AC conjugado irá se ligar ao AC da amostra que irá se ligar com os Ag da lâmina, e levo para o microscópio de fluorescência, sendo assim positivo para sífilis. Esse é o melhor teste. 
· A forma mais grave da manifestação da sífilis é a Neurosífilis, onde ocorre a degradação do sistema nervoso central, podendo assim evoluir caso de meningites. 
· Se eu estou tendo uma manifestação neurológica eu faço os testes.
 
Sífilis Congênita:
· Sempre em que a mãe tiver sífilis e não tratou ela irá passar para o bebê. 
· Na fase 1 e 3 é 50% de chance de passar para o bebê.
· Em 40% dos bebês que são infectados ocorre o aborto espontâneo ou a morte após o parto. 
· A mãe que descobre no início e se trata tem uma grande chance de não passar sífilis para o bebê, pois a transmissão ocorre após o 4º mês da gravidez. 
· Temos dois tipos: Sífilis congênita Precoce e Sífilis congênita Tardia (após o nascimento depois de 2 anos terá a manifestação já na fase terciária). 
· O bebê que nasce com sífilis poderá ter mandíbula curva, arco palatino elevado, nariz em sela. 
· Alguns bebês já nascem com a terciária. 
· Como pesquisa de sífilis na criança eu posso procurar o treponema, Ac IgM, e faço testes sorológicos. 
· Para fazer diagnóstico de Neurossífilis congênita eu faço a análise do licor do bebê. 
· Antibiótico usado para acabar com a sífilis é a Penicilina 
Toxoplasmose:
· É uma doença parasitária (protozoário). Transmitida pelos gatos.
· Protozoário é o Toxoplasma gondii 
· A contaminação é oral fecal e inalação, pois os cistos são transmitidos através do coco do gato. Ingerir carne mal passada, onde se tem vários cistos no tecido dessa carne. São várias as formas de contágio. 
· 80% da população é toxoplasmose positivo. 
· Pode ser transmitida de mãe para filho, a manifestação no bebê é através de manchas no corpo, ou semelhante a uma gripe. 
· Esse protozoário pode ficar em latência, na grávida ele ganha acesso ao bebê. 
· O diagnóstico fazemos com detecção de AC e Ag, através do teste de PCR.· Elisa é a melhor forma para diagnóstico através da detecção de IgG e IgM contra toxoplasma gondii. 
Toxoplasmose congênita:
· Quando temos infecção no primeiro trimestre é um pouco mais baixo risco de infectar o feto, segundo trimestre temos aborto ou nascimento prematuro, no terceiro trimestre temos o maior risco de acometimento do bebê. 
· No bebê esse parasita fica no olho e cérebro basicamente. 
· Em bebe com toxoplasmose grave pode-se ter Tétrade de Sabino, com cistos no cérebro e nos olhos, causando assim perturbações neurológicas, microcefalia, hidrocefalia (acúmulo de líquido na região cerebral, fica com um cabeção), pode nascer também com Hepatoesplenomegalia. 
· Essas manifestações irão depender da evolução do parasita no organismo do bebê. 
· Quando temos uma gestante negativo para IgG deve ser feito um acompanhamento de sorologia, pois é muito fácil de contaminar o feto, fazendo assim a quantificação de IgG e IgM todo mês. 
Diagnóstico: 
· Podemos fazer testes sorológicos para ver se há presença de IgA, IgM e IgG, isso no feto. 
· No recém-nascido posso fazer a pesquisa do antígeno, com ajuda do PCR, IgM e IgG, vou ter presença de IgA.
Hipersensibilidade
Alergias ou Reações Alérgicas são reações de hipersensibilidade imunológica mediadas por anticorpos ou linfócitos T contra um antígeno estranho (alérgeno).Basicamente, o sistema de defesa do organismo reage de uma forma exacerbada a um antígeno estranho, muito além do que deveria, causando a alergia ou reação alérgica e em geral provocando mais danos que o próprio antígeno causaria.
Tipos de Hipersensibilidade:
· TIPO I - HIPERSENSIBILIDADE MEDIADA PELA IgE (IMEDIATA) 
Anticorpos IgE ocupam receptores em mastócitos. Dentro de poucos minutos de exposição ao alérgeno um antígeno multivalente se junta a IgE, e ativa a desgranulação dos mastócitos. Mediadores pré-formados ou formados na hora são liberados, e causam vasodilatação, contração do músculo liso visceral, estimulação da secreção de muco pelas glândulas do corpo, aumento da permeabilidade vascular. Mediadores do ácido aracdônico, citocinas e outras proteínas induzem a fase tardia da resposta inflamatória que ocorre algumas horas depois.
· TIPO II - HIPERSENSIBILIDADE MEDIADA POR ANTICORPO (CITOTÓXICA)
A reação citotóxica envolve uma reação entre IgG ou IgM contra antígeno aderido à célula (do órgão afetado). Isso tipicamente resulta em ativação da cascata do complemento e destruição da célula, a qual o antígeno está aderido. Um exemplo é a anemia hemolítica ou doença hemolítica do recém nascido.
· TIPO III - HIPERSENSIBILIDADE MEDIADA POR IMUNOCOMPLEXO
Anticorpos IgG ou IgM podem formar complexos com o alérgeno e este imunocomplexo se deposita nos tecidos e pode ativar o complemento. Com concentração similar de anticorpo e alérgeno, a reação de Arthus, uma resposta inflamatória cutânea e subcutânea, ocorre da mesma forma que doença do soro (uma doença sistêmica caracterizada por febre, artralgias e dermatites).
· TIPO IV - HIPERSENSIBILIDADE TARDIA MEDIADA POR CÉLULAS T
A manifestação mais comum deste tipo é a dermatite de contato, no qual o alérgeno causa inflamação na derme por contato direto com a pele. A reação ocorre depois de um período latente de 1-2 dias. A pneumonite hipersensível ou alveolite alérgica é uma doença pulmonar mediada por células T.
Teste de Elisa 
ELISA Direto
Corresponde ao procedimento básico do ELISA, ou seja, não utiliza anticorpos de captura ou alvos de competição. Basicamente corresponde às etapas de: adição de amostra tamponada a placa de teste; posterior adição de anticorpo primário acoplado à enzima e adição de substrato cromogênico. Dessa forma, conclui-se que a denominação de ELISA direto se refere somente a utilização de um anticorpo primário, que marca o antígeno diretamente.
ELISA Indireto
O ELISA indireto faz o uso de dois anticorpos: o anticorpo primário e o anticorpo secundário. Primeiramente, a amostra é preparada com o anticorpo primário, que possui especificidade com o antígeno a ser detectado. Caso o antígeno a ser procurado esteja presente na amostra, o anticorpo primário irá se ligar ao seu alvo. Em seguida, haverá uma lavagem para retirar os anticorpos que não se ligaram ao antígeno teste. A seguir, coloca-se os anticorpos secundários que possuem especificidade apenas para os anticorpos primários. Caso os anticorpos primários tenham se ligado ao antígeno, haverá ligação entre anticorpo primário e anticorpo secundário e isso que irá permitir a detecção.
Dessa forma, a característica marcante do ELISA indireto é a utilização de anticorpos secundários para um maior nível de especificidade do teste.
ELISA Sanduíche
Um dos formatos mais eficazes é o sanduíche, que é chamado assim pois o antígeno fica entre dois anticorpos, o de captura e o de detecção, e é usado por ser robusto e sensível ao mesmo tempo.
Nesse tipo de ELISA, primeiramente são ligados ao fundo do placa de teste os anticorpos de captura, impedindo que haja outros pontos de ligação fortes para o antígeno. A seguir, é adicionada a amostra de interesse, e caso exista antígeno específico procurado, este se liga aos anticorpos de captura. Em seguida é feita uma lavagem para a retirada de antígenos que não se ligam aos anticorpos de captura. Posteriormente, são adicionados a amostra os anticorpos conjugados a enzima, que farão o reconhecimento da presença do antígeno. A seguir é feita uma segunda lavagem para a retirada dos anticorpos conjugados que não se ligaram a amostra e, por fim, é adicionado o substrato que reagem com a enzima, que promove a mudança de cor ou fluorescência.
Como essa técnica utiliza anticorpos de captura, há um aumento da especificidade da ligação destes com a amostra. Dessa forma, não há necessidade de purificá-la, evitando a competição com outros antígenos e melhorando o processo de análise. Além disso, é comum que os anticorpos conjugados a enzimas reconheçam e possam se ligar a regiões do anticorpo ligado ao antígeno. Em suma, esse processo é bastante específico, podendo ser utilizado para exames contra falsos-positivos.
ELISA por Competição
É mais utilizado quando o antígeno é pequeno e possui poucos epítopos, ou pontos de ligação com o anticorpo.
Alguns kits ELISA competitivos incluem o antígeno ligado à enzima em vez do anticorpo ligado à enzima. O antígeno marcado compete pelos sítios de ligação do anticorpo primário com o antígeno da amostra (também chamado de antígeno teste). Quanto menos antígeno na amostra, mais o antígeno marcado é retido no poço e mais forte é o sinal. Comumente, o antígeno não é primeiro posicionado no poço, já que primeiramente é acoplado o anticorpo de captura.
Nesse formato, junto com a amostra é adicionado antígeno semelhante ao que se procura nela, mas com o marcador (enzima). Assim, na amostra, antígeno com marcador - adicionado artificialmente - e antígeno sem marcador - procurado no teste - irão competir pelos anticorpos de captura. Na fase de detecção, após a lavagem da amostra e retirada dos antígenos que não se ligaram aos anticorpos de captura presentes na placa, se o sinal (mudança de cor) estiver reduzido significa que antígenos procurados no teste se ligaram, comprovando sua presença em grande concentração na amostra. Entretanto, se a mudança de cor for acentuada, é menor a concentração do antígeno teste, que competitivamente não conseguiu se ligar aos anticorpos de captura. 
HIV
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadasou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
É um retrovírus, esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Testes:
TESTE RÁPIDO
Os testes rápidos indicam a presença ou ausência do vírus e é feito por meio de uma pequena amostra de saliva ou pequena gota de sangue para identificar o vírus. O resultado do teste rápido é liberado entre 15 e 30 minutos e também são de confiança, sendo os possíveis resultados:
Positivo: Indica que a pessoa tem o vírus HIV mas deve realizar o exame de sangue ELISA para confirmar o resultado;
Negativo: Indica que a pessoa não está contaminada com o vírus HIV.
ELISA
O exame ELISA. Ele tem uma alta sensibilidade. A baixa especificidade deste teste ocorre porque os anticorpos se ligam aos antígenos nos kits de exame "por acaso", mesmo que a pessoa nunca tenha sido exposta ao HIV. Cerca de 80% dos exames ELISA positivos são seguidos por um exames Western blot negativo e, conseqüentemente, considerados como falso positivo.
Western blot
O exame Western blot usa o procedimento geral Western blot. Células infectadas por HIV são abertas e as proteínas nelas contidas são colocadas em uma placa de gel à qual uma voltagem é aplicada. Proteínas diferentes irão se mover com velocidades diferentes, dependendo de seu tamanho, enquanto sua carga elétrica é nivelada por uma substância chamada lauril sulfato de sódio. Uma vez as proteínas bem separadas, elas são transferidas para uma membrana e a rotina continua similar ao ELISA: o soro sanguíneo diluído é aplicado à membrana e os anticorpos do soro podem se ligar a algumas das proteínas do HIV. Os anticorpos que não se ligarem são removidos na lavagem, e os anticorpos secundários — anticorpos com capacidade de se ligar aos anticorpos humanos — detectam primeiramente para quais proteínas do HIV a pessoa possui anticorpos.
A interpretação do exame Western blot: o número de faixas virais que devem estar presentes varia de definição para definição. Se nenhuma faixa viral é detectada, o resultado é negativo. Se pelo menos uma faixa viral para cada um dos grupos de produtos gênicos GAG, POL e ENV estão presentes, o resultado é positivo. 
O exame Western blot é normalmente realizado depois de um teste ELISA positivo, porque muitas amostras que são negativas para o ELISA possuem anticorpos para uma ou mais proteínas do teste Western blot e forneceriam resultados imprecisos, especialmente quando interpretados de acordo com o critério que requer a completa ausência de todas das faixas virais e "não virais" para que um resultado Western blot seja dado como negativo em vez de intermediário.

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