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10. - CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

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CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes 
e Ativos Contingentes
Prof. Msc. JUNIOR VAILLANT 
. CPC 25 
Provisões, Passivos 
Contingentes e Ativos 
Contingentes
OBJETIVO
❖Estabelecer que sejam aplicados critérios de
reconhecimento e bases de mensuração apropriados
a provisões e a passivos e ativos contingentes.
❖Auxiliar para que seja divulgada informação
suficiente nas notas explicativas para permitir que os
usuários entendam a sua natureza, oportunidade e
valor.
DEFINIÇÕES - PASSIVO
• Passivo:
– É uma obrigação presente da entidade, derivada de 
eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte 
em saída de recursos da entidade capazes de gerar 
benefícios econômicos.
• Evento que cria obrigação:
– É um evento que cria uma obrigação que faça com que a 
entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão 
liquidar essa obrigação.
DEFINIÇÕES
OUTROS PASSIVOS X PROVISÕES
• “Dois grandes grupos” de passivos:
– “Outros passivos”: Tanto o montante quanto o credor 
são conhecidos;
– “Provisões”:
• O credor é conhecido, mas o montante devido 
deverá ser estimado;
• O credor é desconhecido e o montante devido 
deverá ser estimado;
“Outros Passivos” – credor e montante são conhecidos
• Estão geralmente relacionados aos esforços de produção 
ou prestação de serviços. 
• Exemplos: 
– contas a pagar a fornecedores;
– dividendos a pagar;
– adiantamento de clientes;
– obrigações decorrentes da aplicação do regime de competência: juros 
a pagar, salários a pagar, aluguéis a pagar e impostos a pagar;
DEFINIÇÕES – OUTROS PASSIVOS
• Provisão:
– É um passivo de prazo e valor incertos.
• Evento que cria obrigação:
– É um evento que cria uma obrigação legal ou não
formalizada que faça com que a entidade não tenha
nenhuma alternativa realista senão liquidar essa
obrigação.
DEFINIÇÕES - PROVISÃO
• Obrigação legal:
– É uma obrigação que deriva de:
• (a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos);
• (b) legislação; ou
• (c) outra ação da lei.
• Obrigação não formalizada:
– É uma obrigação que decorre das ações da entidade em que:
• (a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas 
publicadas ou de declaração atual suficientemente específica, a entidade 
tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e
• (b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras 
partes de que cumprirá com essas responsabilidades.
• Exemplo: Garantias (Não sou obrigada a conceder garantia, mas se o fizer 
provisiono baseado em estimativas anteriores.
DEFINIÇÕES - PROVISÃO
7 - Este pronunciamento define provisão como passivo de
prazo ou valor incertos. Em alguns países o termo
“provisão” é também usado no contexto de itens tais como
depreciação, redução ao valor recuperável de ativos e
créditos de liquidação duvidosa: estes são ajustes dos
valores contábeis de ativos e não são tratados neste
Pronunciamento Técnico.
DEFINIÇÕES - PROVISÃO
RECONHECIMENTO - PROVISÃO
• Uma provisão deverá ser reconhecida quando:
– (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não 
formalizada) como resultado de evento passado;
– (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que 
incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
– (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da 
obrigação. As provisões são distinguidas dos outros passivos, 
pois há incerteza em relação ao prazo ou ao valor do 
desembolso futuro;
Provisões – Credor é conhecido, mas o 
montante deve ser estimado
• Exemplos:
– Danos ambientais:
• Em muitos países, é decorrente de legislação;
• Em outros em que não há legislação sobre o assunto: avaliar 
se existe uma obrigação não formalizada.
Provisões – Credor não é conhecido e o 
montante deve ser estimado
• Exemplos:
– Prêmios:
• Quando a entidade, para aumentar suas vendas, oferece 
prêmios para consumidores que comprarem determinadas 
quantias de produtos.
– Garantias sobre produtos:
• Para cobertura de gastos com reparo ou substituição de 
produtos defeituosos;
PASSIVO 
CONTIGENTE
Definições e Reconhecimento
Passivo Contigente
• Passivo contingente é:
– (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados 
e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou 
não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente 
sob controle da entidade; ou
– (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, 
mas que não é reconhecida porque:
• (i) não é provável que uma saída de recursos que 
incorporem benefícios econômicos seja exigida para 
liquidar a obrigação; ou
• (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com 
suficiente confiabilidade.
Definições e Reconhecimento
Passivo Contigente
– A entidade não deve reconhecer passivos contingentes 
no Balanço Patrimonial;
• Os passivos contingentes devem ser divulgados em 
notas explicativas: uma estimativa de seus efeitos 
financeiros, uma indicação das incertezas sobre o 
montante e o prazo de qualquer desembolso e a 
possibilidade de qualquer reembolso.
• Ativo contingente:
– A entidade não deve reconhecer ativos contingentes;
– Os ativos contingentes não são reconhecidos nas
demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de
resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a
realização do ganho é praticamente certa, então o ativo
relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento
é adequado.
Definições e Reconhecimento
Ativo Contigente
DIVULGAÇÃO
• Para cada classe de provisão:
– Valor contábil no início e no fim do período;
– Provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões 
existentes;
– Valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão) durante o 
período;
– Valores não utilizados revertidos durante o período; e
– Breve descrição da natureza da obrigação e o cronograma esperado de 
quaisquer saídas de benefícios econômicos resultantes;
– Indicação das incertezas sobre o valor ou o cronograma dessas saídas;
– Valor de qualquer reembolso esperado;
Ativo contingente
• 31. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.
• 32. Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de
outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios
econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade
esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.
• 33. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis,
uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém,
quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não
é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.
• 34. O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for
provável a entrada de benefícios econômicos.
• 35. Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os
desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações
contábeis. Se for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios
econômicos, o ativo e o correspondente ganho são reconhecidos nas
demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de estimativa. Se
a entrada de benefícios econômicos se tornar provável, a entidade divulga o ativo
contingente (ver item 89).
Atenção 
• 59. As provisões devem ser reavaliadas em
cada data de balanço e ajustadas para refletir
a melhor estimativa corrente. Se já não for
mais provável que seja necessária uma saída
de recursos que incorporam benefícios
econômicos futuros para liquidar a obrigação,
a provisão deve ser revertida.
Atenção 
• Ex.
– Em X1 a empresa registrou uma provisão de
1.500.000,00 .
• Todavia, em x2, ao reavaliar, a empresa percebeu 
que a probabilidade de perda agora é somente 
possível, no valor de R$ 700.000,00. Portanto, a 
provisão se tornou um passivo contingente. 
• Veja, você não deve reverter somente a 
diferença, mas sim todo o valor. 
RECONHECIMENTOe AVALIAÇÃO
Probabilidade Definição O que fazer? Sobre a 
mensuração
Informação importante
PROVÁVEL Provisão Registrar no 
Balanço como 
Provisão + Citar 
em notas 
explicativas
Valor
mensurado é
estimado em 
bases confiáveis
- Pode ser uma 
obrigação formalizada
OU não formalizada.
- O credor pode ou não 
ser conhecido
- Possui prazos incertos
POSSÍVEL Passivo ou 
Ativo 
Contingente
Apenas Citar 
em Notas 
Explicativas
Valor a ser 
mensurado não 
possui bases 
confiáveis de 
mensuração.
- Possui prazos incertos
REMOTA
-
Não é obrigado 
a fazer nada. - -
Divulgação
Divulgação
EXEMPLO
Há situações em que uma entidade precisa dar tratamento contábil a
transações que geram obrigação para com terceiros, mas que haja
incerteza acerca do prazo ou do valor do desembolso futuro
necessário para liquidar a obrigação.
No caso de uma ação judicial em que o desembolso por parte da
entidade que reporta é considerado provável e razoavelmente
estimado, a entidade deve:
A) Tratar como resultado de exercícios futuros; 
B) Reconhecer uma provisão pela melhor estimativa; 
C) Divulgar em nota explicativa, se considerar relevante; 
D) Aguardar a decisão final para reconhecer qualquer obrigação; 
E) Reconhecer uma contingência pelo valor histórico de processos 
semelhantes.
EXEMPLO
Há situações em que uma entidade precisa dar tratamento contábil a
transações que geram obrigação para com terceiros, mas que haja
incerteza acerca do prazo ou do valor do desembolso futuro
necessário para liquidar a obrigação.
No caso de uma ação judicial em que o desembolso por parte da
entidade que reporta é considerado provável e razoavelmente
estimado, a entidade deve:
A) Tratar como resultado de exercícios futuros; 
B) Reconhecer uma provisão pela melhor estimativa; 
C) Divulgar em nota explicativa, se considerar relevante; 
D) Aguardar a decisão final para reconhecer qualquer obrigação; 
E) Reconhecer uma contingência pelo valor histórico de processos 
semelhantes.
EXEMPLO
Uma Sociedade Empresária tem uma política ambiental extensamente conhecida, na qual realiza a limpeza de
toda a contaminação que venha a causar. Sabe-se que essa Sociedade Empresária apresenta boa reputação
quanto ao cumprimento dessa política. Não há nenhuma legislação ambiental na jurisdição que determine
responsabilidade em caso de danos ambientais. Durante uma atividade naval desenvolvida pela Sociedade
Empresária, uma embarcação foi danificada e derramou uma quantidade substancial de óleo no mar. A
Sociedade Empresária concorda em pagar pelos custos da limpeza imediata e os custos contínuos de
monitoramento e assistência aos pássaros e animais marinhos. No momento, a Sociedade Empresária não
consegue programar a data exata em que serão desembolsados os custos mencionados, mas consegue
estimá- los com confiabilidade. Considerando-se apenas as informações apresentadas e o que dispõe a NBC
TG 25 (R1) – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES, assinale a alternativa que indica
a atitude CORRETA que a Sociedade Empresária deve tomar em relação ao registro contábil do dano ambiental
por ela causado.
A) A Sociedade Empresária deve reconhecer um passivo contingente, uma vez que existe uma obrigação
presente que resulta de eventos passados, mas que não pode ser reconhecida porque o valor da obrigação
não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade e não existe uma obrigação legal ou contratual
formalizada.
B) A Sociedade Empresária deve reconhecer um passivo contingente, uma vez que existe uma obrigação
presente que resulta de eventos passados, mas que não pode ser reconhecida porque não é provável que
uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação.
C) A Sociedade Empresária deve reconhecer uma provisão, pois sua reputação cria para ela uma obrigação
não formalizada quanto ao cumprimento de sua política.
D) A Sociedade Empresária não deve reconhecer uma provisão em função de não existir nenhuma obrigação
formalizada em contratos ou leis ou acordos escritos.
EXEMPLO
Uma Sociedade Empresária tem uma política ambiental extensamente conhecida, na qual realiza a limpeza de
toda a contaminação que venha a causar. Sabe-se que essa Sociedade Empresária apresenta boa reputação
quanto ao cumprimento dessa política. Não há nenhuma legislação ambiental na jurisdição que determine
responsabilidade em caso de danos ambientais. Durante uma atividade naval desenvolvida pela Sociedade
Empresária, uma embarcação foi danificada e derramou uma quantidade substancial de óleo no mar. A
Sociedade Empresária concorda em pagar pelos custos da limpeza imediata e os custos contínuos de
monitoramento e assistência aos pássaros e animais marinhos. No momento, a Sociedade Empresária não
consegue programar a data exata em que serão desembolsados os custos mencionados, mas consegue
estimá- los com confiabilidade. Considerando-se apenas as informações apresentadas e o que dispõe a NBC
TG 25 (R1) – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES, assinale a alternativa que indica
a atitude CORRETA que a Sociedade Empresária deve tomar em relação ao registro contábil do dano ambiental
por ela causado.
A) A Sociedade Empresária deve reconhecer um passivo contingente, uma vez que existe uma obrigação
presente que resulta de eventos passados, mas que não pode ser reconhecida porque o valor da obrigação
não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade e não existe uma obrigação legal ou contratual
formalizada.
B) A Sociedade Empresária deve reconhecer um passivo contingente, uma vez que existe uma obrigação
presente que resulta de eventos passados, mas que não pode ser reconhecida porque não é provável que
uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação.
C) A Sociedade Empresária deve reconhecer uma provisão, pois sua reputação cria para ela uma obrigação
não formalizada quanto ao cumprimento de sua política.
D) A Sociedade Empresária não deve reconhecer uma provisão em função de não existir nenhuma obrigação
formalizada em contratos ou leis ou acordos escritos.

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