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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Adriana P. de Jesus Porfirio - 2356561507
Carina Parecida de Jesus – 2356600607
Cileida Aparecida – 2356554707
Maria Isabel Araújo Ribeiro - 2356550707
Josinalva Alves Marinho – 235655430
Tatiana Lopes Ferreira - 2356563107
Disciplinas Norteadoras: Atividades Complementares, Didática do Ensino da Ciências, Fundamentos da Gestão em Educação, Didática da História e Geografia, Educação em Ambientes não Escolares, Prática Pedagógica : Infância e suas Linguagens 
Desafio Profissional
Tutora a distância: Tatiane Duarte Conte
Tutor presencial: Habel Ribeiro Rosa 
Osasco/SP
 14.05.2020
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Osasco/SP
14.05.2020
Sumário
1 Introdução _______________________________________________________ 3
2 Desenvolvimento __________________________________________________ 4
3 Projeto de leitura em ambiente escolar _________________________________ 9
4 Considerações finais ______________________________________________ 18
5 Referências _____________________________________________________ 19
1. INTRODUÇÃO
Acerca do atendimento e escolarização no ambiente hospitalar, é fundamental frisar que humanização é o conceito fundamental no processo de ensino nessas situações, pois pode-se analisar que o professor é quem tem capacidade e autonomia para definir o percurso e metodologia do aluno. 
 Faz-se de suma importância que o professor que atua nessa situação tenha uma visão para além da condição médica do aluno, pois, envolve também, questões de condições mentais do paciente e um olhar atento a todos os contextos que esse momento de sua vida vem a lhe acarretar. Para isso, é essencial saber ouvir e ser ouvido, uma vez que escutar também é muito importante, para poder assim, ter a melhor conduta com o aluno. 
Conhecendo as legislações vigentes, que atuam para amparar e legitimar o direito ao acesso à educação, entende-se que os hospitais precisam manter às crianças e aos adolescentes em tratamento neste equipamento um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico dos mesmos. 
O profissional que atua na área educacional hospitalar é de suma importância, pois em situações desse tipo o processo de ensino-aprendizagem se dá em um espaço totalmente diferente do habitual, que é o da escola. Mas, ainda assim, é necessário que as práticas docentes estejam alinhadas e de acordo com o que preza atuação do professor: a contribuição na formação de cidadãos/sujeitos autônomos, éticos, críticos, participativos e atuantes socialmente. 
A Pedagogia Hospitalar não pode ser vista simplesmente como uma sala de aula funcionando dentro de um hospital, mas sim como um atendimento pedagógico especializado, onde a sua finalidade é recuperar a socialização, dar continuidade à aprendizagem e incluir o aluno hospitalizado.
Estar em um ambiente hospitalar não é fácil para ninguém, principalmente para crianças que estão em um ambiente desconhecido, estando debilitadas e sendo submetidas a procedimentos que na maioria das vezes causam dor. Estão privadas de brincar e afastadas de seu ambiente social e familiar, das atividades cotidianas e da escola que são tão importantes nesta fase da vida.
2 DESENVOLVIMENTO
Em se tratando de escolarização no ambiente hospitalar, no Brasil, toma-se por base o que estabelece o texto do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, onde na Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, nos fala do “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”. 
No ambiente hospitalar vem se expandindo a escolarização para atender às crianças hospitalizadas, onde a visão humanística tem sido enfatizada. Sendo assim, profissionais docentes se tornam essenciais em uma atuação que visa o ser global, não somente o intelectual do paciente, mas também as necessidades físicas, emocionais, afetivas, e sociais do indivíduo. 
O papel do pedagogo é de extrema importância em um espaço não-escolar, sendo capacitado para desempenhar uma função de mediador e articulador da aprendizagem em uma organização. Para isso há uma preocupação na preparação do educador para o mercado de trabalho, pois este exige versatilidade e adaptação ao novo se fazendo necessário uma capacitação de acordo com as necessidades do meio.
É necessário se conhecer a realidade do meio onde o pedagogo irá atuar para que se possa realizar um trabalho interpessoal, no qual, se terá foco no relacionamento entre as pessoas da organização 
 “A verdadeira aprendizagem chega ao coração do que significa ser humano. Através da aprendizagem, nos recriamos. Através da aprendizagem criamos tornamo-nos capazes de fazer algo que nunca fomos capazes de fazer. Através da aprendizagem percebemos novamente o mundo e nossa relação com ele. Através da aprendizagem ampliamos nossa capacidade de criar, de fazer parte do processo gerativo da vida. Existe dentro de nós uma verdadeira sede para este tipo de aprendizagem” (SENGE, 2002, p.47). 
A aprendizagem é fundamental na vida de cada um. O conhecimento do mundo e a criatividade e o autoconhecimento são frutos da aprendizagem.
Cada estudante é único e tem ritmos e necessidades diferentes. Um coordenador pedagógico dedicado pode transformar o processo de ensino. Com as ferramentas certas, ele consegue aprimorar estratégias que beneficiem tanto os estudantes quanto os professores.
O acompanhamento pedagógico ajuda no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, fazendo com que haja avanços até mesmo no relacionamento interpessoal entre alunos e professores. É uma excelente estratégia de orientação e de ensino que tem como objetivo maximizar o aproveitamento do aluno na escola, facilitando o processo de organização, de aprendizagem e de concentração, além de despertar o prazer em aprender.
A necessidade de se ter um acompanhamento pedagógico para escolarização de crianças e adolescentes em ambiente hospitalar surge na observância das impossibilidades de as crianças darem continuidade aos estudos por conta de uma internação ou enfermidade que a acometera. Dentro deste contexto, torna-se notório que a aprendizagem deve chegar de forma a amparar, tanto para o lado intelectual como social.
A classe Hospitalar é uma necessidade para o hospital, para as crianças, para a família e para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde. Sua criação é social e deve ser vista com seriedade.
O ambiente hospitalar onde é feito o atendimento das crianças e adolescentes deve ser diferenciado, acolhedor, com brinquedos e jogos, com estimulações visuais, um ambiente alegre e aconchegante. Assim, através de brincadeiras, as crianças e os adolescentes internados encontraram uma maneira mais positiva e criativa para viver a situação de doença, diminuindo o comprometimento mental, emocional e físico dos enfermos. No entanto, é imprescindível que haja um planejamento juntamente com a escola de origem dessas crianças para que seja dada a continuidade do trabalho escolar e as crianças possam ser reintegradas à escola assim que obtenham alta do hospital.
O trabalho pedagógico em ambientes hospitalares é reconhecido com um fator positivo em diversos estabelecimentos clínicos, tendo como objetivo o restabelecimento da criança doente e hospitalizada. Nesse sentido, a instrução educacional que a Pedagogia Hospitalar se ocupa, não deve ser vista como uma simples instrução formalizada. Ela preserva os aspectos de transmissão de conhecimentos formais da educação que a criança hospitalizada pode e deve aprender.
O Pedagogo Hospitalar deve desenvolver habilidades para exercer suas atividades que o faça capaz de refletir sobre suas ações pedagógicas, como poder oferecer uma atuação que sustente as necessidades de cada criança hospitalizada. Para tal condição requer que o educador esteja livre para desenvolver e criticar a sua açãopedagógica, fazendo uma abordagem reflexiva e progressista da realidade hospitalar e da realidade do escolar hospitalizado.
“Educar significa utilizar práticas pedagógicas que desenvolvam simultaneamente razão, sensação, sentimento e intuição e que estimulem a integração intercultural e a visão planetária das coisas, em nome da paz e da unidade do mundo. Assim, a educação – além de transmitir e construir o saber sistematizado – assume um sentido terapêutico ao despertar no educando uma nova consciência do eu individual para o seu transpessoal.” Cardoso (1995, p. 48) 
A visão do educador, nesse contexto é que seu papel não será o de resgatar a escolaridade, mas, de transformar essas realidades, fazendo fluir sistemas que se aproximem e as integram; deve abranger uma perspectiva integradora, uma concepção de prática pedagógica que visualize o conceito integral de educação.
A literatura é considerada por muitos autores a forma da criança ter acesso ao mundo da ficção, da poesia, arte e imaginação. Pesquisadores têm contribuído para o entendimento das ações transformadoras que a literatura faz na vida do ser humano.
A Literatura Infantil nos hospitais reconstitui um espaço de vitalidade, de preservação e de desenvolvimento psíquica da criança internada. Com a leitura dos livros é possível integrar as crianças com a família e funcionários promovendo estímulos para o processo de cura da criança. As tensões causadas pelos procedimentos dolorosos e o dia-a-dia exaustivo, também são amenizadas com os contos, trazendo a descontração.
O contar histórias, não é uma função específica do Pedagogo, todos podem e devem participar: pais, mães, tios, avós, só é preciso ter o entusiasmo e a vontade de se contar histórias, procurando dar ao paciente um novo significado de vida e ajudar na recuperação saudável e com toda a qualidade que seja possível.
A literatura pode servir como uma “nutrição para a alma”, ou seja, ela é um elemento terapêutico, nutri o indivíduo de esperança, alegria, descontração, bom humor, elementos que são fundamentais para a manutenção, recuperação da saúde e prevenção de doenças.
Vários livros podem ser úteis no trabalho com as crianças hospitalizadas, e não precisam ser necessariamente aqueles que tratam de hospitais e doenças, entretanto, estes também não se podem ser excluídos totalmente dos contos, pois os medicamentos, os enfermeiros e as enfermidades, são elementos que estão fazendo parte do dia-a-dia da criança. Todo bom livro que servir de alívio ao stress, lazer, suporte aos procedimentos terá sempre uma importante função para o desenvolvimento da criança.
A higienização dos livros é também um fator muito importante para quem se propõe a contar histórias para as crianças hospitalizadas, devendo seguir sempre todas as orientações impostas pelo Manual de Higienização em Hospitais.
É sempre necessário ler várias vezes a história que se pretende contar, pois o indivíduo que se propõe a esta tarefa, deve conhecê-la muito bem, com suas pontuações, os momentos de respirar, de se surpreender, de mudar o timbre da voz, assim, quem ouvir a história irá se surpreender mesmo que ela seja contava muitas vezes.
Todo recurso que estiver disponível para chamar a atenção das crianças é válido. Dançar, cantar, usar sotaque, usar objetos, roupas de príncipes, princesas, fantoches, livros com páginas soltas, enfim, tudo que puder trazer o fascínio, estimular a imaginação e a reflexão da criança.
No atendimento hospitalar então, o cuidado é redobrado, pois, muitas vezes a criança está com movimentos limitados e é preciso ter paciência, muita criatividade para chamar sua atenção e ainda deverão ser feitas algumas adaptações para a conclusão do trabalho, como por exemplo, a reprodução de um livro em folhas soltas.
Não se pode impor a vontade do leitor à criança ou adolescente. Eles precisam ter a liberdade de escolha, ou seja, é necessário que os próprios pacientes escolham qual o livro querem ler ou que seja lido, para que tenham mais interesse na história. É preciso também que se respeite o momento de cada paciente, pois, ele pode não estar naquele momento com vontade de ouvir histórias, então uma conversa antes de se iniciar a leitura é sempre bem-vinda. 
As metodologias de leitura devem colaborar para um desenvolvimento pessoal, por isso os professores devem sempre se atentar para o conteúdo abordado, sempre explorando diversas áreas de ensino, tornando assim uma experiência plural que permeia o máximo dos conteúdos pertencentes aos diferentes componentes curriculares.
[...] uma leitura chama o uso de outras fontes de informação, de outras leituras, possibilitando a articulação de outras áreas da escola. Uma leitura remete a diferentes fontes de conhecimentos, da história à matemática. Nesse sentido, leitura e escrita são tarefas fundamentais da escola e, portanto, de todas as áreas. Estudar é ler e escrever. (NEVES, 1999, p. 117).
Trabalhos com leitura significativa em todas as disciplinas são fundamentais para que o aluno possa ter um senso crítico de mundo maior. A escolha de textos ou livros que levem em consideração o conhecimento de mundo do aluno e o estimule ser ampliado é de grande valia. A leitura pode ser usada para estimular a busca de conhecimento, não somente na língua portuguesa, mas também em matemática, história, ciências, geografia e outras matérias.
3 PROJETO DE LEITURA EM AMBIENTE ESCOLAR
TEMA: Desbravando a leitura.
JUSTIFICATIVA: Considerando a realidade sócio cultural dos alunos com relação ao processo ensino-aprendizagem, observamos que é de fundamental importância repensarmos na educação do futuro como formação do conhecimento e não somente como informação compartimentada no preparo do cidadão. Evidenciando essa realidade, consideramos de suma importância elaborar este projeto, com a finalidade de formarmos sujeitos do conhecimento despertando nos alunos o prazer pela leitura, podendo dessa maneira proporcionar a possibilidade de acesso a essa gama de conhecimentos efetivada nos livros disponíveis através da biblioteca itinerante, a qual estará atendendo o município como um todo.
 Para incentivar o desenvolvimento do “hábito da leitura” e da escritura, na comunidade escolar, serão desenvolvidas durante o ano letivo, atividades envolvendo docentes, funcionários e educando na interatividade com o livro, despertando e estimulando o gosto pelo livro e pela leitura. 
OBJETIVO GERAL:
a) Desenvolver uma prática pedagógica que motive os alunos ao habito de leitura. Proporcionando momentos extrovertidos e agradáveis de leitura, Provocando o gosto pela diversidade textual; 
b) Promover na comunidade escolar, o envolvimento de educadores, educandos e funcionários para a construção e desenvolvimento de ações que proporcionem o resgate da leitura pelo prazer de ler; Proporcionar a interatividade dos alunos, professores e funcionários com as literaturas infantis, infanto-juvenis, juvenis e clássicas, despertando o gosto e o prazer pela leitura; Intensificar na escola interesse pela leitura tornando uma prática prazerosa e constante nas atividades cotidianas; Sensibilizar os alunos através do contato com a leitura de obras diversas, motivando-os para a descoberta da importância da leitura como fonte de ampliação de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades; Incentivar o desenvolvimento dos processos da comunicação, da criatividade e da imaginação através do debate sobre o lido, da contação de história e da produção literária.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Estimular a leitura por prazer, por meio de atividades lúdicas; 
• Desenvolver estratégias de leitura/produção de textos coerentes; 
• Oferecer tempos e espaços de leitura diferentes aos da escola para os jovens e as famílias; 
• Fomentar o gosto pela leitura, em educadores e alunos, implementando práticas leitoras ricas e diversificadas em todas as áreas do conhecimento; 
• Sensibilizar, difundir e favorecer a leitura nos espaços pedagógicos e comunitários, permitindo que a linguagem seja um fator interativo, ampliando o repertóriodos que lê e constroem a sua própria história cidadã; 
• Propiciar a formação de educadores, e alunos leitores e produtores de textos nas diversas áreas do conhecimento; 
• Estimular o gosto pela leitura vivenciando emoções, fantasias e imaginação, compreendendo que se escreve para que alguém leia; 
• Desenvolver as capacidades das habilidades linguísticas: falar, escutar, ler e escrever; 
• Propor situações de práticas leitoras com os diferentes tipos e gêneros textuais; 
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler. 
• Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias. 
METODOLOGIA
Serão desenvolvidas atividades pela escola e atividades pela professora de cada turma. 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ESCOLA 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1: 
Divulgação do projeto 
Na data agendada para o início do projeto, será realizada no turno noturno, socialização e interpretação das ações do Projeto Minha Escola Lê para os pais e comunidade escolar, bem como a divulgação dos trabalhos a serem desenvolvidos e os momentos da execução das atividades para prévia organização dos professores e alunos. Serão convidados pais que apresentem alguma habilidade em declamação, música, dança, teatro, contação de histórias, paródias entre outras para que apresentem aos alunos e demais pais. 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 2 
Sacola da Leitura 
Serão confeccionadas uma sacola para cada turma. Nessas sacolas serão colocados um kit contendo diversos materiais de leitura para a mãe, o pai os irmãos e o próprio aluno dependendo do nível em que está. Cada vez um aluno levará para casa para ler em família também irá neste kit um caderno para que os pais anotem o que mais achou interessante na leitura em família. 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 3: 
Feira de livros 
Na semana do livro e da biblioteca será realizada a feira do livro “sebo” envolvendo os Educandos do Ensino Fundamental e da EJA, docentes, funcionários e pais que serão convidados a doar e ou a realizar a troca de livros usados e em bom estado. Serão aceitos todos os gêneros literários. Também nesse dia será convidado uma livraria que ofereça livros para a venda, fazendo assim uma grande feira de livros. 
Nesta feira os alunos irão apresentar as atividades desenvolvidas durante o ano para a comunidade escolar, principalmente para os pais através de trabalhos escritos, confecção de livros, contação de histórias, leitura de poesias e criação de desenhos. Cada sala será palco de uma atividade. 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 4: 
Todos lendo 
O aviso do início da atividade será com uma música, pelo sistema de som. Em cada sala, os educandos e docentes realizam leitura. Da mesma forma, os funcionários em seus locais de trabalho deixam seus afazeres e leem. 
Também os pais, que por ventura vierem à escola nestes horários serão convidados a visitar a biblioteca ou outro espaço para realizarem a leitura 
No final de cada trimestre letivo serão premiados os alunos” destaque” na leitura. 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 5:
Hora do Conto: 
A atividade é desenvolvida com todas as turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de nove anos e da EJA Educação de Jovens e Adultos. A Hora do Conto é parte integrante de um dos trabalhos desenvolvidos pela biblioteca. 
Este momento acontece quinzenalmente, criando momentos de interação entre professores e alunos mediatizados pela contação, teatro e leitura de histórias da literatura infantil. São momentos dinâmicos e lúdicos que envolvem planejamento coletivo entre educadores, atendente do Comboio do Saber, uma Biblioteca Itinerante formada em um ônibus reformado para isso 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 6: 
Vovó e Vovô na escola: 
Serão convidados os avós dos alunos para participarem do momento de contação de história, os avós farão o relato de experiência proporcionando um momento de interação entre as diferentes idades. Este momento será realizado com as turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental de nove anos. 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 7: 
contação de história nas turmas 
Nos momentos da Hora do Conto as turmas juntamente com as professoras se organizarão com uma contação de história para outra turma a ser escolhida pelo grupo, os alunos do 4º Ano irão contar para os alunos do 1º Ano que ainda não sabem ler. 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS TURMAS 
Foram trabalhados 
• Comprometimento por parte dos professores para a leitura de um livro por mês. Relacionado a áreas da educação. 
• Apresentação de algumas obras lidas por alunos do 1º ao 4º ano; 
• Manuseio individual e espontâneo de livros; 
• Escolha de livros a serem lidos; 
• Leitura de livros; 
• Fichamento de livros lidos pelos alunos (opiniões sobre o tema abordado, etc.);
• Preparação da apresentação dos livros lidos, teatros, comercial, música, poesia, historietas, mímicas, parlendas, trava-língua, etc.; 
• Reconto de estórias através de maquetes. 
Atividades desenvolvidas com o 1º ano 
Os alunos do 1º Ano trabalharão com Literatura Infantil com o Livro Cachinhos de Ouro. Os alunos juntamente com a professora, farão a leitura da capa do livro, retirando informações sobre a referência bibliográfica do mesmo: 
Título do livro: 
Nome do autor 
Nome do ilustrador 
Nome da editora 
A professora fará uma orientação prévia sobre este trabalho oral: postura, entonação de voz, seriedade, leitura fluente. Os alunos que não souberem ler receberão uma página do texto para acompanhar a leitura. 
Os alunos poderão sentar-se em círculo no chão, em cadeiras dispostas. A professora inicia a leitura da estória, porém não termina, instigando assim a curiosidade das crianças. 
Eles levarão para casa uma cópia da estória e pedirão aos pais que terminem de contar a estória fazendo com que os mesmos participem do desenvolvimento da leitura de seus filhos. 
Após esta etapa serão desenvolvidos vários exercícios relacionados com o texto 
Na próxima etapa os alunos farão a dramatização da história. Divididos em grupos de 5 alunos, (narrador – Cachinhos de Oura – mamãe Ursa – Papai Urso – Nenê Urso) cada equipe ensaiara com a coordenação da professora a encenação e apresentarão para as demais salas. A equipe que melhor se destacar apresentará para os pais. 
Depois de realizado a encenação trabalhar-se-á a escrita. As crianças reproduzirão com suas palavras a história que leram. Os que não souberem escrever serão auxiliados pela professora ou por colegas já alfabetizados. 
Atividades desenvolvidas com o 2º ano 
O 2º ano desenvolverá as seguintes atividades com livros de literatura: 
• Leitura de textos literários feita pela professora; 
• Comentar sobre a importância da leitura e os tipos de textos;
• Colocar os livros a disposição dos alunos para que escolhem o que mais lhe chamar atenção; 
• Pedir que os alunos leiam junto com os pais; 
• Comentar sobre oi que entenderam sobre a estória que leram 
• Trabalhar na oralidade os textos lidos (moral da estória); 
• Permitir a troca dos livros entre os alunos; 
• Procurar palavras desconhecidas no dicionário; 
• Cada aluno irá confeccionar um livro da história lida 
• Fazer a exposição dos livrinhos para as demais turmas. 
Atividades desenvolvidas com o 3º ano 
Os alunos começarão escolhendo livros de seu interesse, com desenhos coloridos e atrativos. Depois de cada livro lido os alunos preencherão uma ficha de leitura. Em cada troca de livros será sorteado um aluno que irá contar a estória que leu com suas palavras, para que a professora analise sua interpretação, vocabulário e entendimento da história. 
• Dar acesso ao aluno as diferentes leituras da internet através de jogos e sites educativos. 
• Confecção de mural usando recortes, colagem desenhos e pintura sobre a estória lida; 
• A professora distribuirá vários trechos de histórias conhecidas para queos mesmos identifiquem e completem. 
• Os alunos irão apresentar estórias para os alunos do 1º e 2º ano; 
• Visita a biblioteca municipal para conhecer as obras 
• Apresentação de um teatro de uma estória infantil escolhida pelos alunos; 
Atividades desenvolvidas com o 4º ano 
No primeiro momento os alunos serão divididos em duplas, cada dupla escolhe um livro de literatura para ser lido. Após a leitura decidirão juntos uma parte da estória para dramatizarem em forma de maquete. As duplas confeccionarão a maquete com a parte principal da história lida num segundo momento apresentarão a história para os demais alunos da escola. 
Outro trabalho que será desenvolvido com os alunos do 5º Ano será o ensaio e apresentação de teatro com fábulas. Os alunos serão divididos em grupos de 4, escolherão e farão o estudo e analise da fabula por eles escolhida. Cada grupo opta em apresentar com fantoches, deboches, máscaras, roupas ou outro material de sua criatividade que caracterizem os personagens. No dia marcado, apresentarão para os colegas de sala e logo em seguida para as demais turmas. Um dos alunos falará sobre a moral da história. 
Inicialmente, será feita uma oficina de apresentação para a família, colocando-a em sintonia com a proposta do projeto. 
As atividades seguintes serão feitas em sala de aula, a partir da leitura de um tipo de texto a cada semana/ aula e, a partir do qual desembocará todos os trabalhos propostos em sala. 
A leitura feita em sala poderá variar entre: Textos Informativos, poesias, parlendas, piadas, contos, músicas, versos de cordel, histórias infantis, receitas, listagem, rótulos, etc. 
Paralelo ao trabalho do professor em sala, às Sexta-feira, cada aluno levará um livro em uma sacola decorada, que deverá ser lido em família e, no retorno à escola, o aluno deverá transmitir aos colegas a experiência do Tempo de Ler recontando a história. 
Mensalmente os pais preencherão uma ficha de acompanhamento do projeto.
RECURSOS DIDÁTICOS
Os recursos humanos utilizados pelo projeto são, além do grupo de bolsistas, os professores e funcionários da escola, que se engajaram à ideia e buscam sua participação.
Com relação aos recursos materiais, além dos livros de literatura infantil e adolescente, foram utilizados materiais de expediente como: lápis, caneta, borracha, papéis de diferentes tipos, cola comum, cola quente, EVA, TNT, tintas, aparelho de som, fita adesiva e cola quente. Conseguimos também através de doações tapetes e o figurino para apresentação do teatro.
AVALIAÇÃO
 Na oportunidade do desenvolvimento deste projeto esperamos resultados satisfatórios no sentido de constatar alunos mais participativos atraídos pela beleza e encanto do aprender e com isto obter bom desempenho no ensino-aprendizagem. Optamos por um trabalho avaliativo que ocorra de forma contínua durante todo o desenvolvimento das atividades grupais e individuais, através das quais poderemos observar o nível de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos individual mente e coletivamente. Observaremos pontos tais como: o desenvolvimento e o relacionamento nas atividades desenvolvidas diariamente em sala de aula como também fora de sala. Com a realização desse projeto esperamos obter resultados satisfatórios no sentido de constatar educandos mais participativos e inseridos no mundo fantástico da leitura. Para tanto desenvolveremos avaliativas desenvolvidas respeitando as etapas de desenvolvimento do projeto: → Atividades lúdicas, dinâmicas, contextualizadas e que possibilite o desenvolvimento lógico do aluno - Observação e anotações do desenvolvimento (individual e coletivo) da aprendizagem dos alunos - Atividades escritas de interpretação, leitura e escrita (diariamente/cumulativas) - Atividades orais - Gincana das letras e dos números
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Ricardo. Literatura infantil: origens, visões da infância e certos traços populares. 
FREIRE, P. A importância do ato de ler. 41ª ed, São Paulo: Cortez, 2006. 
FREIRE, P. A importância do ato de ler. 41ª ed, São Paulo: Cortez, 2001. 
KLEIMAN, Ângela B. & MORAIS, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004. 
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste estudo é possível afirmar que a Literatura quando usada de forma adequada dentro dos diferentes tipos de ambientes, incluindo os hospitalares pode ser uma grande aliada no processo de ensino-aprendizagem das crianças, enriquecendo a criatividade e o imaginário e até mesmo ser um elemento de continuidade ou em alguns casos o início da escolarização de crianças e adolescentes.
Por sua vez, o professor poderá vivenciar a cada dia no hospital uma nova experiência de sentimentos, sensibilidade e humanidade deixando claro que a sua área de atuação vai muito além dos quadros negros.
Contar histórias para crianças hospitalizadas implica mudanças de hábitos e um olhar diferente sobre essas elas, por se tratar de um ser humano merecedor de qualidade de vida e não uma patologia que amedronta. Enfatizamos que, embora se encontrem em situação de fragilidade e impossibilitadas de realizar atividades como: correr, brincar e pular, as crianças não estão impedidas de percorrer o mundo imagético das histórias e poesias. 
Constata-se, também, que, um hospital, embora não seja um local de divertimento pode se configurar em espaço no qual as crianças possam se interessar pela leitura e conhecimento proporcionado por um livro, podendo tornar-se cidadãos e leitores fluentes. Ao propor a ludicidade da contação de histórias, almeja-se a participação das crianças, que aprendem brincando e, desta forma, estimulam a imaginação e a concentração, tornando o ambiente hospitalar mais agradável e próximo da sua realidade como criança, favorecendo a evolução do seu quadro clínico.
Assim, é reafirmada a necessidade de uma formação mais diversificada para o profissional de pedagogia onde possa colocá-lo “em frente” ao mundo, com a versatilidade que os novos tempos exigem. 
5 REFERÊNCAIS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Ricardo. Literatura infantil: origens, visões da infância e certos traços populares. 
BRASIL. Ministério da Educação. Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
CARDOSO, Clodoaldo Meneguelli, Uma visão de holística de educação. São Paulo: Summus, 1995.
CECCIM, R.B.; CARVALHO, P.R.A. Criança hospitalizada: atenção integral como escuta à vida. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1997. CECCIM, R.B. Classe hospitalar: encontros da educação e da saúde no ambiente hospitalar. Revista Pedagógica Pátio, n. 10, p. 41-44, ago./out. 1999.
FREIRE, P. A importância do ato de ler. 41ª ed, São Paulo: Cortez, 2006. 
FREIRE, P. A importância do ato de ler. 41ª ed, São Paulo: Cortez, 2001. 
KLEIMAN, Ângela B. & MORAIS, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004. 
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992. 
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