Buscar

ptg, produção de texto em grupo

Prévia do material em texto

Amanda Gonçalves da Silva
Reilde Bizerra Brito de Oliveira
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO- PTG
Itacarambi
2020
Amanda Gonçalves da Silva
Reilde Bizerra Brito de Oliveira
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO- PTG
Produção Textual interdisciplinar em
grupo apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância – CEAD Universidade Unopar como requisito obrigatório para cumprimento dadisciplinade Estágio Supervisionado IIdas disciplinas do sétimo período.
Itacarambi
2020
Hoje em dia e muito falado a respeito da inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, por ser um tema que tem sua relevância em razão do grande desafio que é fazer com que as pessoas portadoras de deficiência tenham vida com qualidade. Assim, as adaptações nas rotinas, operações e instalações dos ambientes de trabalho são necessárias e essenciais. 
 Recentemente o deficiente começou a tomar seu lugar no mercado de trabalho, com a exigência da inclusão, as empresas se viram obrigadas a contratar esses deficientes e a perceber que oferecendo condições de trabalho esses profissionais poderiam se destacar em seus trabalhos, trazendo resultados positivos para o desenvolvimento.
No Brasil, a cerca de 45 milhões de pessoas são deficientes. Embora o número seja grande, essa parcela da população ainda sofre com o preconceito e dificuldades. Nessa ideia, deve-se analisar a influência da inacessibilidade e discriminação na questão da inclusão dos deficientes no mercado de trabalho.
As origens no Brasil de tratamento das Pessoas com Deficiência eram feito essencialmente por instituições acolhedoras, de caráter filantrópico. A partir do século XIX, devido aos recorrentes conflitos militares, soldados veteranos que adquiriram deficiência durante a guerra eram acolhidos por instituições como o Asilo dos Inválidos da Pátria, que prestava assistência também aos órfãos e filhos dos militares lesados pela guerra (FIGUERA, 2008).
Com o avanço da medicina, as novas tecnologias e descobertas, a deficiência passou a ter uma nova abordagem, desvencilhando-se parcialmente da visão moral e teológica, se tornando uma condição do indivíduo, independente de crença ou religião (PACHECO e ALVES, 2007). 
Essa postura quanto a caracterização da deficiência proporcionou uma abertura maior para a inclusão do deficiente como profissional capaz de produzir. 
A revolução Industrial foi a maior responsável pela inclusão social das Pessoas com Deficiência, pois exigente de profissionais capacitados para produzir, a preocupação em formar deficientes produtivos também entrou em questão. No Brasil, essa medida foi considerada devido os resultados positivos demonstrados nos EUA e na Europa, mas só foi amplamente difundido no fim dos anos 1950 (MAZZOTA, 1999).
Historicamente falando, sempre houve muita resistência por parte das empresas em contratar pessoas com deficiência. Diversos preconceitos e ideias incorretas fechavam portas para os Deficientes dentro das organizações. A Lei de Cotas, publicada em 1991, veio tentar mudar essa realidade e grandes avanços aconteceram desde então. Apesar disso, ainda há um longo caminho a percorrer, já que mais de 400.000 postos de trabalho poderiam ser criados se a legislação fosse cumprida por todas as empresas.
Com as cotas de inclusão as empresas se vêm obrigadas a contratar deficientes, muitas vezes desqualificados, para suprir o quadro da empresa e se isentar de possíveis multas. Muitos desses deficientes têm condições de trabalhar e acabam superando expectativas, basta apenas à oportunidade, que muitas vezes não tem, seja por preconceito ou despreparo.
O deficiente tem os mesmos direitos e deveres, não é por causa da deficiência que estas pessoas devem ser subestimadas.
Com base na lei, todo o cidadão com deficiência tem o direito de ser inserido no mercado de trabalho, podendo exercer uma função e ser renumerado pelo desempenho do seu trabalho. Desta forma, a inclusão de pessoas com deficiência não deve ser feita apenas para cumprir com a legislação, mas o importante é que os gestores empresariais adotem uma consciência ética, deixando de lado o preconceito e reconheçam que os deficientes também são capazes de exercer suas funções com dedicação e de maneira bem sucedida
Se não há como falar em direitos da pessoa com deficiência sem a inclusão, não há como falar em inclusão sem a acessibilidade, que nada mais é que a eliminação de barreiras, de obstáculos e comportamentos que impeçam a participação social e o exercício dos direitos da pessoa com deficiência (incluindo acesso, com segurança e autonomia, a espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias).
Assim, a acessibilidade é um direito da pessoa com deficiência e é obrigação de toda a sociedade e os assistentes sociais têm grande relevância nesse processo, de inclusão e defesa dos direitos da pessoa com deficiência.
Os assistentes sociais defende os direitos da pessoa com deficiência, tanto no campo da defesa da seguridade social pública, na perspectiva de que as políticas sociais devem garantir acesso a bens e serviços elementares à vida quanto no campo da ética e direitos humanos, para que sejam pensadas a partir das necessidades e reivindicações das pessoas com deficiência.
Vale dizer que o desenvolvimento da consciência inclusiva não ocorre na mesma velocidade. Sabemos que qualquer mudança coletiva do comportamento humano acontece a passos lentos quando e comparado com a tecnologia e a ciência.
Com tudo isso podemos afirmar a inclusão de pessoas com deficiência não só no mercado de trabalho, mas no geral não depende só de leis códigos e decretos. Ela depende também de brotar em um coração a verdadeira semente de transformação de vidas.
Nesse sentido precisamos ler o coração e praticar nossa total capacidade de entender e ter empatia com o próximo e suas diferenças. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
NEVES-SILVA, Priscila; PRAIS, Fabiana Gomes; SILVEIRA, Andréa Maria. Inclusão da pessoa
com deficiência no mercado de trabalho em Belo Horizonte, Brasil: cenário e
perspectiva. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2015, vol.20, n.8, pp.2549-2558. ISSN 1413-
8123. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v20n8/1413-8123-csc-20-08-2549.pdf
PRODUÇÃO TEXTUAL
INTERDISCIPLINARBRASIL. Lei 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
Lei de Cotas para Deficientes completa hoje 28 anos
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-07/lei-de-cotas-para-deficientes-completa-hoje-28-anos
Contratação de pessoas com deficiência bate recorde após ...
trabalho.gov.br › noticias › 6856-contratacao-de-pessoas-com-deficie...
Inclusão da Pessoa com Deficiência - Inspeção do Trabalho
https://sit.trabalho.gov.br/portal/index.php/inclusao-da-pessoa-com-deficiencia?view=default

Continue navegando