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Lei nº 11.079_2004 no âmbito da Administração Pública

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CONTEÚDO
LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004 .........................................................................4
Capítulo I - Disposições Preliminares .....................................................................................4
Capítulo II - Dos Contratos de Parceria Público-Privada ................................................. 15
Capítulo III - Das Garantias...................................................................................................... 30
Capítulo IV - Da Sociedade de Propósito Específico .......................................................... 31
Capítulo V - Da Licitação .......................................................................................................... 34
Capítulo VI - Disposições Aplicáveis à União ..................................................................... 43
Capítulo VII - Disposições Finais ............................................................................................ 49
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................52
GABARITO ......................................................................................................................................53
3 www.grancursosonline.com.br
Renato Borelli
LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
Olá, turma!
Tudo bem?
Hoje, quero apresentar a vocês a Lei n. 11.079/2004 atualizada e esquematizada. A famosa 
Lei das PPPs é bastante cobrada em concursos, mas uma cobrança – pelo menos a nível de 
prova objetiva – focada na “letra fria da lei”.
Apenas a título de exemplo, entre os anos de 2016 e 2018, as bancas CESPE/CEBRASPE e 
FCC cobraram juntas algo em torno de 45 questões sobre o tema, com as seguintes exigências:
Renato Borelli
Juiz Federal do TRF1. Foi Juiz Federal do TRF5. Exerceu a advocacia privada e pública. Foi servidor público 
e assessorou Desembargador Federal (TRF1) e Ministro (STJ). Atuou no CARF/Ministério da Fazenda 
como Conselheiro (antigo Conselho de Contribuintes). É formado em Direito e Economia, com especiali-
zação em Direito Público, Direito Tributário e Sociologia Jurídica.
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Renato Borelli
LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004
Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no 
âmbito da administração pública.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-
-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios.
Parágrafo único. Esta Lei aplica -se aos órgãos da administração pública direta dos 
Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações 
públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entida-
des controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
ATENÇÃO
Este artigo deixa absolutamente claro que o intuito da lei é: instituir as normas gerais para 
licitação e contratação do que denominou “parceria público-privada” no âmbito da União, 
Estados, Distrito Federal e municípios.
Tal modelo foi primeiramente consagrado na Inglaterra no ano de 1992, sob o nome de private 
finance initiative (PFI) e mais tarde como “public-private partnerships” (PPP), instrumento 
que ficou amplamente conhecido no ano de 1997. 
No Brasil, as parcerias público-privadas foram consideradas pela lei como contratos administrativos 
de concessão especial (art. 2º) e foram implementadas sob o argumento de trazer eficiência nos 
serviços públicos, consolidando-se o que se teorizou como Estado Gerencial.
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Renato Borelli
LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
Como este ponto já foi cobrado em provas?
1. (CESPE/CEBRASPE/ACE/TCE-MG/DIREITO/2018) – ADAPTADA: No que concerne às 
parcerias público-privadas, julgue os seguintes itens.
I – A Lei Geral de Parceria Público -Privada aplica se aos órgãos da administração pública 
direta dos Poderes Executivo e Legislativo, mas não ao Poder Judiciário.
II – A celebração de parceria público-privada é condicionada à realização de licitação 
obrigatoriamente na modalidade de concorrência pública.
Art. 2º Parceria público- privada é o contrato administrativo de concessão, na modali-
dade patrocinada ou administrativa.
§ 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de 
que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa 
cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
§ 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Adminis-
tração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou forne-
cimento e instalação de bens.
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
Como este ponto já foi cobrado em provas?
Percebam que as bancas sempre procuram confundir o candidato quanto ao conceito de 
concessão administrativa e patrocinada. Atenção aos conceitos previstos na lei!
2. (FGV/SEFIN/RO/2018) A Lei nº 11.079/04 instituiu e regulamentou as Parcerias Público-
Privadas (PPP), que têm por objetivo atrair o setor privado para investimentos em pro-
jetos necessários ao desenvolvimento do país, cujos recursos extrapolam a capacidade 
financeira do setor público.
Assinale a opção que apresenta as duas espécies de Parceria Público-Privada.
a) Concessão patrocinada e concessão administrativa.
b) Concessão patrocinada e contratos de gestão.
c) Concessão patrocinada e contratos administrativos.
d) Concessão administrativa e contratos de gestão.
e) Concessão administrativa e contratos administrativos.
3. (FGV/APPGG/CGM NITERÓI/PREFEITURA NITERÓI/GESTÃO GOVERNAMEN-
TAL/2018) O Governador do Estado X, para sediar um grande evento esportivo, decidiu 
aumentar a extensão do metrô. Para isso, ele pretende realizar uma licitação para cele-
brar um acordo com uma empresa privada que, após a conclusão das obras de constru-
ção, deverá operar e administrar o serviço.
Pelo acordo, o financiamento do serviço será dividido entre o governo e os usuários, por 
meio do pagamento das tarifas. A previsão é de que o contrato dure 15 anos e custe 5 
bilhões de reais aos cofres públicos.
Com base na situação descrita, o acordo a ser realizado é uma(um)
a) privatização do direito de uso.
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
b) convênio estadual administrativo.
c) Parceria Público-Privada, na modalidade patrocinada.
d) Parceria Público-Privada, na modalidade administrativa.
e) termo de parceria, com finalidade de garantir o direito ao transporte.
4. (CESPE/CEBRASPE/AMCI/CGM JOÃO PESSOA/PREFEITURA JOÃO PESSOA/AUDI-
TORIA, FISCALIZAÇÃO, OUVIDORIA E TRANSPARÊNCIA/GERAL/2018) A respeito de 
concessão administrativa, julgue o item subsecutivo.
Tratando-se de concessão administrativa, a administração pública é usuária direta ou 
indireta da prestação de serviços, enquanto, no caso de concessão patrocinada, há co-
brança de tarifa dos usuários particulares.
5. (CESPE/CEBRASPE/PROC./PGM MANAUS/PREFEITURA MANAUS/2018) Acerca dos 
instrumentos jurídicos que podem ser celebrados pela administração pública para a rea-
lização de serviços públicos, julgue o item a seguir.
Quando se tratar da prestação de serviços dos quais a administração pública seja a 
usuária direta ou indireta, poderá ser celebrado contrato de parceria público-privada na 
modalidade concessão patrocinada.
6. (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO/ALESE/APOIO TÉCNICO AO PROCESSO LEGISLATI-
VO/PROCESSO LEGISLATIVO/2018) A Administração pública de um estado da federa-
ção pretende conceder à iniciativa privada a exploração de uma rodovia que ligaa capital 
a municípios do noroeste. Os estudos que levaram ao modelo da concessão comprova-
ram que o fluxo de veículos e, portanto, a receita de pedágio, não seriam suficientes para 
custear a operação. O Estado, portanto, terá que complementar essa receita.
Esse modelo é compatível com
a) concessão de serviço público regida pela Lei nº 8.987/1995, pela qual o concessioná-
rio presta o serviço por sua conta e risco e pode explorar receitas acessórias.
b) parceria público-privada, sob a modalidade de concessão administrativa, na qual o 
Estado complementa a tarifa com a contraprestação.
c) parceria público-privada, na modalidade concessão patrocinada, em que há cobrança 
de tarifa dos usuários do serviço, mas o estado também terá que remunerar o privado 
mediante pagamento de contraprestação.
d) concessão de serviço público regida pela Lei nº 8.987/1995, que permite ao Estado o 
pagamento de remuneração mensal para suprir o déficit de receita tarifária, bem como 
aportar recursos durante a obra, diminuindo o valor dos investimentos do privado.
e) concessão patrocinada, na qual o privado explora os serviços por sua conta e risco e 
deve se remunerar exclusivamente pela tarifa, mas admite que o Estado aporte recursos 
para custear as obras de infraestrutura.
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
§ 3º Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a 
concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº. 8.987, de 13 de 
fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao 
parceiro privado.
7. (VUNESP/PROC. MUNICIPAL/PREFEITURA SOROCABA/2018) A fim de melhorar a 
mobilidade urbana, um Município pretende realizar um projeto de instalação e operação 
de 35 (trinta e cinco) quilômetros de corredores do sistema Bus Rapid Transit (BRT), com 
terminais de embarque e desembarque, para os quais é necessário o investimento de R$ 
190 (cento e noventa) milhões. O modelo de contratação, nesse caso, nos termos da Lei 
Federal no 11.079/09, poderá ser uma concessão patrocinada, desde que
a) o prazo de vigência do contrato seja compatível com a amortização dos investimentos 
realizados, não inferior a 5 (cinco) nem superior a 10 (dez) anos.
b) a prestação de serviços tenha a Administração Pública como usuária direta e envolva 
a execução de obra ou o fornecimento e a instalação de bens.
c) haja a realização de serviços públicos e de obras públicas e não envolva, obrigatoria-
mente, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
d) o período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos e que tenha como ob-
jeto único o fornecimento de mão de obra e a execução de obra pública.
e) adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários haja contraprestação pecuniária do par-
ceiro público ao parceiro privado.
§ 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); 
II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou (Redação dada 
pela Lei nº 13.529, de 2017)
III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e ins-
talação de equipamentos ou a execução de obra pública. 
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
8. (CESPE/CEBRASPE/AMCI/CGM JOÃO PESSOA/PREFEITURA JOÃO PESSOA/AUDI-
TORIA, FISCALIZAÇÃO, OUVIDORIA E TRANSPARÊNCIA/INFRAESTRUTURA/2018 ) 
A administração pública resolveu licitar a contratação de parceria público- privada (PPP) 
para instituir concessão administrativa de construção de instalações e para a prestação 
de serviços continuados a determinado órgão. O valor estimado do contrato a ser licitado 
é de trinta milhões de reais, e o prazo previsto em edital para a prestação dos serviços 
durante a PPP é de dez anos.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
Nessa situação, a contração de PPP é inviável, uma vez que o valor máximo legalmente 
previsto para esse tipo de contrato é de dez milhões de reais.
COMENTÁRIO
 Lembrando que a vedação do § 4º, inc. I, não estipula o valor máximo e sim o valor mínimo 
que é de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).
9. (FGV/OAB UNIFICADO NACIONAL/OAB/XXIV EXAME/2017) – ADAPTADA: Um Esta-
do da Federação lançou um grande programa de concessões como forma de fomentar 
investimentos, diante das dificuldades financeiras por que vem passando. Por meio des-
se programa, ele pretende executar obras de interesse da população e ceder espaços 
públicos para a gestão da iniciativa privada. Como parte desse programa, lançou edital 
para restaurar um complexo esportivo com estádio de futebol, ginásio de esportes, par-
que aquático e quadras poliesportivas.
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
Diante da situação acima, assinale a afirmativa correta.
a) O Estado pode optar por celebrar uma parceria público-privada na modalidade de con-
cessão patrocinada, desde que o contrato tenha valor igual ou superior a R$20.000.000,00 
(vinte milhões de reais) – valor atual é de R$10.000.000,00 – e que as receitas decorren-
tes da exploração dos serviços não sejam suficientes para remunerar o particular.
b) A constituição de sociedade de propósito específico SPE, sociedade empresária dota-
da de personalidade jurídica e incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria, deve 
ocorrer após a celebração de um contrato de PPP.
c) O contrato deverá prever o pagamento de remuneração fixa vinculada ao desempe-
nho do parceiro privado, segundo metas e padrões de qualidade e disponibilidade nele 
definidos.
d) A contraprestação do Estado deverá ser obrigatoriamente precedida da disponibiliza-
ção do serviço que é objeto do contrato de parceria público- privada; dessa forma, não é 
possível o pagamento de contraprestação relativa à parcela fruível do serviço contratado.
COMENTÁRIO
 Após a alteração trazida pela Lei n. 13.529/2017, a letra "a" estaria incorreta em detrimento 
do valor mínimo do contrato, que agora é de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). 
10. (CESPE/CEBRASPE/AMCI/CGM JOÃO PESSOA)/PREFEITURA JOÃO PESSOA/
AUDITORIA, FISCALIZAÇÃO, OUVIDORIA E TRANSPARÊNCIA/INFRAESTRUTU-
RA/2018) A administração pública resolveu licitar a contratação de parceria público-pri-
vada (PPP) para instituir concessão administrativa de construção de instalações e para 
a prestação de serviços continuados a determinado órgão. O valor estimado do contrato 
a ser licitado é de trinta milhões de reais, e o prazo previsto em edital para a prestação 
dos serviços durante a PPP é de dez anos.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
Por envolver a execução de obra pública — construção de instalações — em seu esco-
po, o contrato proposto não pode ser desenvolvido pela referida proposta de PPP.
11. (VUNESP/PROC. PREF. SJC)/PREF. SJC/2017) – ADAPTADA: No que tange à parceria 
público-privada, considerando os termos da Lei n° 11.079/2004, assinale a alternativa 
correta.
a) É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada cujo valor do contrato 
seja superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
b) Concessão patrocinada é o contrato de prestação de serviços de que a Administração 
Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou forne-
cimento e instalação de bens.
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
c) A contratação de parceria público-privada não se aplica às sociedades de economia mista.
d) Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão e permissão, nas 
modalidades patrocinada ou administrativa.
e) É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada que tenha como objeto 
único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou 
a execução de obra pública.
12. (CESPE/CEBRASPE/AMCI/CGMJOÃO PESSOA)/PREFEITURA JOÃO PESSOA/
AUDITORIA, FISCALIZAÇÃO, OUVIDORIA E TRANSPARÊNCIA/INFRAESTRUTU-
RA/2018) A administração pública resolveu licitar a contratação de parceria público-pri-
vada (PPP) para instituir concessão administrativa de construção de instalações e para 
a prestação de serviços continuados a determinado órgão. O valor estimado do contrato 
a ser licitado é de trinta milhões de reais, e o prazo previsto em edital para a prestação 
dos serviços durante a PPP é de dez anos.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
O prazo de dez anos previsto no edital é legalmente viável para a PPP em questão.
13. (CESPE/CEBRASPE/DP PE/DPE/PE/2018) Com relação a parceria público-privada 
(PPP), assinale a opção correta.
a) Para a contratação de PPP, deverá ser realizada licitação, obrigatoriamente, na moda-
lidade de concorrência ou na modalidade convite.
b) A modalidade de PPP direcionada à prestação de serviços públicos ou obras públicas, 
que envolve, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação do parceiro 
público ao parceiro privado, classifica-se como concessão administrativa.
c) É vedado o contrato de PPP que tenha como objeto único o fornecimento de mão de 
obra ou o fornecimento e a instalação de equipamentos.
d) É cláusula essencial do contrato de PPP a repartição de riscos entre as partes, salvo 
aquelas referentes a caso fortuito, fato do príncipe ou a álea econômica extraordinária.
e) É obrigatória a constituição prévia de sociedade de propósito específico incumbida de 
implantar e gerir o objeto da PPP, podendo a administração pública ser titular da maioria 
do capital votante da referida entidade.
Art. 3º As concessões administrativas regem se por esta Lei, aplicando se lhes adi-
cionalmente o disposto nos arts. 21, 23, 25 e 27 a 39 da Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 
1995, e no art. 31 da Lei nº. 9.074, de 7 de julho de 1995. 
§ 1º As concessões patrocinadas regem se por esta Lei, aplicando-se-lhes subsidiaria-
mente o disposto na Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e nas leis que lhe são correlatas. 
§ 2º As concessões comuns continuam regidas pela Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 
1995, e pelas leis que lhe são correlatas, não se lhes aplicando o disposto nesta Lei.
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
§ 3º Continuam regidos exclusivamente pela Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993, e 
pelas leis que lhe são correlatas os contratos administrativos que não caracterizem concessão 
comum, patrocinada ou administrativa.
Como este ponto já foi cobrado em provas?
14. (FCC/JE/TJSE/2015) Um contrato de concessão patrocinada, regido pela Lei n.º 
11.079/2004, agregou ao dever de ampliação e exploração de modal de transporte ferrovi-
ário a obrigação de desapropriação das áreas necessárias ao prolongamento das linhas. 
Essa disposição contratual que atribuiu as desapropriações para o parceiro privado
a) não encontra respaldo legal, tendo em vista que a Lei n.º 11.079/2004 não trouxe 
dispositivo expresso autorizando a delegação dessa competência, não sendo autori-
zado conferir interpretação extensiva ao disposto sobre esse ponto no Decreto-lei n.º 
3.365/1941, bem como na Lei n.º 8.987/1995.
b) é inconstitucional, pois é inerente às parcerias público-privadas a repartição de riscos, 
de modo que atrelar essa obrigação integralmente ao parceiro privado desnatura aquele 
instituto, transmutando-o para concessão comum.
c) é plenamente válida, havendo dispositivo na Lei n.º 11.079/2004 que remete ao regi-
me da Lei n.º 8.987/1995 no que concerne à delegação de competências para promover 
as desapropriações.
d) é legal e válida, pois encontra fundamento na aplicação subsidiária da Lei n.º 
8.666/1993, que trata das aquisições de bens pela Administração pública, o que é passí-
vel de delegação ao particular via contrato.
e) dependeria de autorização legal específica para a delegação da competência, em ra-
zão da gravidade e do poder de império que estão contidos nessa decisão.
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
Art. 4º Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:
I – eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da 
sociedade;
II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados 
incumbidos da sua execução; 
III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de 
polícia e de outras atividades exclusivas do Estado; 
IV – responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias; 
V – transparência dos procedimentos e das decisões; 
VI – repartição objetiva de riscos entre as partes; 
VII – sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.
15. (CESPE/CEBRASPE/ANA. I/IPHAN/ÁREA 8/2018) Em relação ao modelo de parcerias 
público-privadas, julgue o item.
Nas parcerias público-privadas, o governo delega a operação mercantil ao setor privado, 
mas mantém as atividades de planejamento, monitoramento e regulação.
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LEI N. 11.079/2004 COMENTADA E ESQUEMATIZADA
COMENTÁRIO
 Atende ao disposto no inc. III do art. 4º supramencionado.
16. (NUCEPE/DEL. POL./PC PI/2018) Assinale a alternativa CORRETA no que diz respeito 
às diretrizes que devem ser observadas na contratação de parceria público-privada.
a) Ineficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da 
sociedade.
b) Respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes públicos 
incumbidos da sua execução.
c) Delegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polí-
cia e de outras atividades exclusivas do Estado.
d) Inalterabilidade dos procedimentos e das decisões.
e) Responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias.
17. (IADES/TRSP I/ARCON PA/2018) Que diretriz(es) será(ão) observada(s) na contratação 
de parceria público-privada?
a) Modicidade tarifaria e melhor técnica para a execução da obra.
b) Sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.
c) Responsabilidade civil objetiva da concessionária.
d) Sigilo das propostas apresentadas pelos concorrentes.
e) Garantia de financiamento da obra por parte do parceiro público.
18. (VUNESP/ PROC./UNICAMP/2018) Nos termos da Lei n o 11.079/04, na contratação de 
parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:
a) supremacia dos interesses e direitos dos entes públicos incumbidos da contratação 
sobre os interesses do parceiro privado.
b) preferência pela delegação das funções de regulação, do exercício do poder de polícia 
e de outras atividades do Estado.
c) sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.
d) confidencialidade dos procedimentos e das decisões.
e) repartição dinâmica de riscos sistêmicos entre as partes.
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CAPÍTULO II
DOS CONTRATOS DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
Art. 5º As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no 
art. 23 da Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:
I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimen-
tos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo 
eventual prorrogação; 
Como este ponto já foi cobrado em provas?
19. (COM. EXAM. TRF 3/JF TRF3/2016) Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa 
correta no que concerne à contratação de parceria público-privada no âmbito da admi-
nistração pública.
I – Concessão patrocinada é o contrato de prestação de serviços de que a Administração 
Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou forne-
cimento e instalação de bens.
II – Concessão administrativa é a concessãode serviços públicos ou de obras públicas 
de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente 
à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro 
privado.
III – As cláusulas dos contratos de parceria público-privada deverão prever, dentre ou-
tros, o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos 
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realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo 
eventual prorrogação.
Estão corretas:
a) I, II e III.
b) Apenas I.
c) Apenas II.
d) Apenas III.
II – as penalidades aplicáveis à Administração Pública e ao parceiro privado em caso 
de inadimplemento contratual, fixadas sempre de forma proporcional à gravidade da falta 
cometida, e às obrigações assumidas;
III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força 
maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária; 
IV – as formas de remuneração e de atualização dos valores contratuais; 
V – os mecanismos para a preservação da atualidade da prestação dos serviços; 
VI – os fatos que caracterizem a inadimplência pecuniária do parceiro público, os modos e 
o prazo de regularização e, quando houver, a forma de acionamento da garantia; 
VII – os critérios objetivos de avaliação do desempenho do parceiro privado; 
VIII – a prestação, pelo parceiro privado, de garantias de execução suficientes e compatí-
veis com os ônus e riscos envolvidos, observados os limites dos §§3º e 5º do art. 56 da Lei nº. 
8.666, de 21 de junho de 1993, e, no que se refere às concessões patrocinadas, o disposto no 
inciso XV do art. 18 da Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; 
IX – o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do 
parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utilizados pelo 
parceiro privado; 
X – a realização de vistoria dos bens reversíveis, podendo o parceiro público reter 
os pagamentos ao parceiro privado, no valor necessário para reparar as irregularidades 
eventualmente detectadas.
XI o cronograma e os marcos para o repasse ao parceiro privado das parcelas do aporte 
de recursos, na fase de investimentos do projeto e/ou após a disponibilização dos serviços, 
sempre que verificada a hipótese do §2º do art. 6º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012) 
§ 1º As cláusulas contratuais de atualização automática de valores baseadas em 
índices e fórmulas matemáticas, quando houver, serão aplicadas sem necessidade de 
homologação pela Administração Pública, exceto se esta publicar, na imprensa oficial, onde 
houver, até o prazo de 15 (quinze) dias após apresentação da fatura, razões fundamentadas 
nesta Lei ou no contrato para a rejeição da atualização.
§ 2º Os contratos poderão prever adicionalmente:
I – os requisitos e condições em que o parceiro público autorizará a transferência 
do controle ou a administração temporária da sociedade de propósito específico aos 
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seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, com 
o objetivo de promover a sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da 
prestação dos serviços, não se aplicando para este efeito o previsto no inciso I do pará-
grafo único do art. 27 da Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; (Redação dada pela Lei nº 
13.097, de 2015)
II – a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em 
relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública;
III – a legitimidade dos financiadores do projeto para receber indenizações por extinção 
antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e empresas estatais 
garantidores de parcerias público-privadas.
20. (CONSULPLAN/NeR/TJ MG/REMOÇÃO/2017) A Parceria Público-Privada – PPP – é 
uma das principais ferramentas utilizadas pelo Governo para a realização de investimen-
tos na área de infraestrutura. Por meio de uma PPP, a União, os Estados ou Municípios 
podem escolher e contratar empresas privadas, as quais serão responsáveis pela pres-
tação de serviços de interesse público por prazo estabelecido. As cláusulas dos contra-
tos de Parceria Público-Privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 
de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever
a) as penalidades aplicáveis à Administração Pública e ao parceiro privado em caso de 
inadimplemento contratual, fixadas sempre de forma proporcional à gravidade da falta 
cometida, e às obrigações assumidas.
b) o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos 
realizados, não inferior a 10 (dez), nem superior a 30 (trinta) anos, incluída eventual 
prorrogação.
c) os critérios intrínsecos e subjetivos de avaliação do desempenho do parceiro privado.
d) a vedação de realização de vistoria nos bens reversíveis, bem como o cronograma 
para o repasse ao parceiro privado das parcelas do aporte de recursos, cujo termo inicial 
será a disponibilização dos serviços.
21. (VUNESP/JE TJSP/TJ SP/2015) Quanto às parcerias público-privadas em sentido estri-
to, é correto afirmar que
a) elas só podem ter por objeto a prestação de serviços públicos divisíveis de que a Ad-
ministração seja usuária direta ou indireta, ainda que envolva a execução de obra.
b) se inclui entre as cláusulas necessárias dos contratos de PPP a que contenha as pe-
nalidades aplicáveis à Administração Pública.
c) a contratação de parcerias público-privadas será precedida de licitação devendo o 
contrato ser adjudicado à empresa ou ao consórcio de empresas que se sagrou vence-
dor do certame, vedado que o objeto da parceria seja cometido a pessoa jurídica distinta 
dos adjudicatários.
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d) é vedado que numa PPP o particular receba recursos públicos a qualquer título que 
não seja de financiamento por instituição financeira, antes de iniciar a prestação dos 
serviços objeto da PPP.
Art. 5º A. Para fins do inciso I do § 2º do art. 5º, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.097, 
de 2015)
I – o controle da sociedade de propósito específico a propriedade resolúvel de ações 
ou quotas por seus financiadores e garantidores que atendam os requisitos do art. 116 da Lei 
nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976; (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
II – A administração temporária da sociedade de propósito específico, pelos financia-
dores e garantidores quando, sem a transferência da propriedade de ações ou quotas, forem 
outorgados os seguintes poderes: (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
a) indicar os membros do Conselho de Administração, a serem eleitos em Assembleia 
Geral pelos acionistas, nas sociedades regidas pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976; 
ou administradores, a serem eleitos pelos quotistas, nas demais sociedades; (Incluído pela 
Lei nº 13.097, de 2015)
b) indicar os membros do Conselho Fiscal, a serem eleitos pelos acionistas ou quotistas 
controladores em Assembleia Geral; (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
c) exercer poder de veto sobre qualquer proposta submetida à votação dos acionistas ou 
quotistas da concessionária, que representem, ou possam representar, prejuízos aos fins pre-
vistos no caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
d) outros poderes necessários ao alcance dos fins previstos no caput deste artigo; (Inclu-
ído pela Lei nº. 13.097, de 2015)
§ 1º A administração temporária autorizada pelo poder concedente não acarretará res-
ponsabilidade aos financiadores e garantidores em relação à tributação, encargos, 
ônus, sanções, obrigações ou compromissos com terceiros, inclusive com o poder 
concedente ou empregados. (Incluído pela Lei nº. 13.097, de 2015)
§ 2º O Poder Concedente disciplinará sobre o prazo da administraçãotemporária. 
(Incluído pela Lei nº. 13.097, de 2015) 
22. (VUNESP/ERFSP I/ARSESP/RELAÇÕES INSTITUCIONAIS/2018) Além das cláusulas 
obrigatórias previstas no artigo 23 da Lei nº 8.987/95, os contratos de parceria público-
-privada deverão obrigatoriamente prever
a) a repartição de riscos entre as partes, exceto em relação à álea econômica extraordinária.
b) a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em 
relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública.
c) a legitimidade dos financiadores do projeto para receber indenizações por extinção 
antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e empresas es-
tatais garantidores de parcerias público-privadas.
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d) o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efetivos do 
parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utiliza-
dos pelo parceiro privado.
e) o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos 
realizados, não inferior a 3 (três), nem superior a 30 (trinta) anos, incluindo eventual 
prorrogação.
23. (VUNESP/AJ/TJ PA/ADMINISTRAÇÃO/2014) Assinale a alternativa que menciona, cor-
retamente, condições previstas nas cláusulas dos contratos de parceria público-privada.
a) Repartição de riscos entre as partes, à exceção daqueles referentes a fato do príncipe 
e álea econômica ordinária.
b) Penalidades aplicáveis à Administração Pública e ao parceiro privado em caso de 
inadimplemento contratual, fixadas unilateralmente pela Administração Pública.
c) Critérios objetivos de avaliação do desempenho da Administração Pública e do par-
ceiro privado.
d) Prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos reali-
zados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual 
prorrogação.
e) Formas de remuneração e de aditamento contratual.
Art. 6º A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-
-privada poderá ser feita por:
I – ordem bancária; 
II – cessão de créditos não tributários; 
III – outorga de direitos em face da Administração Pública; 
III (Vide Lei nº 13.043, de 2014) 
IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais; 
V – outros meios admitidos em lei.
24. (VUNESP/ERFSP I/ARSESP/2018) Nos contratos de parceria público-privada, é verda-
de que
a) a contraprestação não poderá ser feita por cessão de créditos não tributários.
b) as obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública não poderão ser 
garantidas pela vinculação de receitas.
c) as obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública não poderão ser 
garantidas pela instituição ou utilização de fundos.
d) o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos re-
alizados pode ser superior a 35 (trinta e cinco) anos, se incluídas as prorrogações.
e) a contraprestação poderá ser feita por outorga de direitos sobre bens públicos dominicais.
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25. (NC UFPR/ANA. JUD./TJ PR/ASSESSOR JURÍDICO/2013) Assinale a alternativa que 
NÃO apresenta uma característica da parceria público-privada.
a) Prévia licitação, na modalidade concorrência, podendo o edital definir que as propostas 
econômicas serão apresentadas por escrito, seguidas de lances em viva voz, caso em que 
a apresentação dos referidos lances poderá ser restringida aos licitantes cuja proposta es-
crita for no máximo 20% (vinte por cento) maior que o valor da melhor proposta.
b) Prazo mínimo igual ou superior a 5 (cinco) anos.
c) Repartição objetiva de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, 
força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária.
d) Contraprestação da administração pública ao parceiro privado, mediante cessão de 
crédito tributário, obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do 
contrato de parceria público-privada.
26. (CONSULPLAN/PJ/MPE MG/2012) Em relação às parcerias público-privadas, nos ter-
mos da Lei n. 11.079/2004, analise as assertivas abaixo:
I. Concessão patrocinada é o contrato de prestação de serviços de que a Administração 
Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou forne-
cimento e instalação de bens.
II. A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada 
poderá ser feita por outorga de direitos sobre bens públicos dominicais.
III. A sociedade de propósito específico, constituída após a celebração do contrato da 
parceria, poderá assumir a forma de companhia aberta, com valores mobiliários admi-
tidos a negociação no mercado, assegurada à Administração Pública a titularidade da 
maioria do capital votante.
IV. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade 
de concorrência.
Pode-se afirmar que:
a) apenas as assertivas I e III estão CORRETAS.
b) apenas as assertivas I e IV estão CORRETAS.
c) apenas as assertivas II e III estão CORRETAS.
d) apenas as assertivas II e IV estão CORRETAS.
§ 1º O contrato poderá prever o pagamento ao parceiro privado de remuneração 
variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e padrões de qualidade e disponi-
bilidade definidos no contrato. (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012)
27. (FCC/CON. LEG./CL DF/REGULAÇÃO ECONÔMICA/2018) O Distrito Federal firmou 
contrato de parceria público-privada, cujo objeto é a gestão de uma escola pública, que 
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será destinada a crianças de 2 a 6 anos de idade e disponibilizará, no mínimo, 200 va-
gas à comunidade local. Considere que o parceiro privado terá por obrigação construir 
e equipar a unidade escolar, além de oferecer merenda, contratar professores e equipe 
de apoio administrativo.
Na situação hipotética, em relação à forma de remuneração do parceiro privado,
a) o contrato deverá prever que o início do pagamento da contraprestação fique condi-
cionado ao adimplemento, pelo parceiro privado, de todas as obrigações ajustadas, sob 
pena de nulidade.
b) poderá ser validamente estabelecida no ajuste remuneração variável, vinculada a boa 
performance do parceiro privado, que, dessa forma, será avaliado por metas, padrões de 
qualidade e disponibilidade predefinidas no instrumento.
c) não se faz possível, em razão do princípio que veda o enriquecimento sem causa, a 
previsão de variabilidade remuneratória, ou seja, a previsão da qualidade dos serviços 
como forma de remuneração.
d) é viável, sob o ângulo jurídico, estipulação de pagamento, pela Administração, ao par-
ceiro privado da primeira parcela da contraprestação concomitantemente à assinatura 
do contrato.
e) não se faz possível previsão de aporte de recursos públicos durante a fase de inves-
timentos a cargo do parceiro privado, em razão da proibição da alocação de recursos 
financeiros e operacionais nessa fase do ajuste.
§ 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado 
para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e 
XI do caput do art. 18 da Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no 
edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de 
agosto de 2012. (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012) 
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ATENÇÃO
Este parágrafo é bastante cobrado em provas da FCC. 
Importante saber que nas PPP´s o contrato pode prever o aporte de recursos ao parceiro 
privado para realizar obras e aquisição de bens reversíveis, devendo indicar no edital quais 
são esses bens reversíveis (inc. X, art. 18, Lei 8.987/95) e quais são as características e 
condições em que estes serão postos à disposição, caso houver sido extinta a concessão 
anterior(inc. XI, do mesmo artigo 18).
No caso dos contratos celebrados até 8 de agosto de 2012, o contrato poderá prever 
aporte de recurso de autorizado por lei específica, conforme dicção da parte final do artigo 
comentado. 
28. (FCC/PROC. LEG./CL DF/2018) Considere que o Distrito Federal tenha iniciado uma 
consulta pública para futura contratação de Parceria Público-Privada (PPP) para cons-
trução e operação de um complexo hospitalar. Considerando o vulto dos investimentos 
envolvidos e a situação de constrição macroeconômica apontada pelos potenciais inte-
ressados, foi apresentada, na fase de consulta, solicitação de que a modelagem econô-
mico-financeira contemplasse alguma forma de repasse de recursos ao parceiro privado 
antes da finalização global do empreendimento objeto da PPP. De acordo com o regime 
jurídico desta modalidade contratual, notadamente as disposições da Lei nº 11.079, de 
2004, a solicitação apresentada afigura se
a) viável, podendo o parceiro privado receber contraprestação pelas parcelas fruíveis 
dos serviços objeto da PPP, bem como aportes de recursos para realização das obras e 
aquisição de bens reversíveis.
b) viável apenas se o contrato se der na modalidade de concessão patrocinada, onde é 
possível o pagamento pela administração, na condição de usuária indireta dos serviços, 
de aporte de recursos como sucedâneo de tarifa.
c) inviável, tendo em vista que tal modalidade contratual, seja na forma de concessão ad-
ministrativa ou patrocinada, interdita qualquer repasse de recursos pela Administração, 
antes da disponibilização integral do objeto.
d) viável apenas se a contraprestação ofertada pela Administração se der na modalidade 
de oferecimento de garantia aos financiadores do parceiro privado.
e) inviável, sob pena de desnaturar o modelo jurídico de PPP e transformá-lo em con-
cessão comum, sujeita a regime jurídico diverso, inclusive quanto a prazo de vigência e 
obrigações das partes.
29. (FCC/AUD. CS/TCM GO/2015): Para implementação de projetos de infraestrutura o Mu-
nicípio pode lançar mão de parcerias com a iniciativa privada. O ordenamento jurídico 
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pátrio estabelece diversos instrumentos para tanto, dentre eles, os contratos de con-
cessão disciplinados pela Lei nº 8.987/1995 e os denominados contratos de parceria 
público-privada, disciplinados pela Lei nº 11.079/2004. Quanto a estes instrumentos, é 
correto afirmar:
a) É possível o contrato de PPP prever aporte de recursos públicos em favor do contrata-
do, tanto ao longo da denominada fase de investimento como após a disponibilização do 
serviço em condições de fruição, desde que, no primeiro caso, se destinem à construção 
ou aquisição de bens reversíveis, haja previsão no edital e guarde proporcionalidade 
com as etapas efetivamente executadas.
b) Os aportes de recursos públicos em favor do parceiro privado são admissíveis, em re-
feridos contratos, após a disponibilização da obra, na denominada fase de investimento, 
não se admitindo que recursos públicos, de qualquer espécie, sejam disponibilizados ao 
parceiro privado na fase de implementação da infraestrutura.
c) É legítimo que aportes de recursos públicos, de qualquer espécie, sejam integrados 
na remuneração do parceiro privado ao longo do desenvolvimento do contrato de PPP, 
em qualquer de suas fases, tendo o parceiro privado, nestes casos, dada a natureza do 
ajuste, ampla liberdade para decidir onde e como empregá-los.
d) Em razão da disciplina normativa incidente nos contratos de PPP, os parceiros priva-
dos devem assumir, obrigatoriamente, o financiamento de todos os investimentos neces-
sários à implementação da infraestrutura, que são concentrados no início da execução 
dos contratos.
e) O aporte de recursos públicos na fase de investimento do projeto, a despeito de juridi-
camente viável, não integra a equação econômico-financeira do ajuste, daí porque não 
é considerado para efeito de eventual pleito de restabelecimento da equação originária.
30. (FCC/ANA./CNMP/APOIO JURÍDICO/DIREITO/2015) Concluídos os estudos prévios de 
modelagem econômico-financeira de um projeto de expansão da rede metroferroviária 
de determinado Município, restou evidenciado que os investimentos a serem suportados 
pelo contratado para a consecução do objeto pretendido pela Administração não seriam 
cobertos pela receita auferida mediante cobrança de tarifa junto aos usuários da rede, na 
hipótese de exploração dos serviços correspondentes. Diante dessa realidade, a expan-
são e operação da rede metro ferroviária pode ser contratada na modalidade
a) concessão de serviços públicos, ficando a Administração incumbida da cobrança de 
tarifa do usuário e auferindo a receita correspondente, remunerando-se o concessionário 
mediante a contraprestação pecuniária a cargo da Administração em montante suficiente 
para assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
b) parceria público-privada, tendo por objeto exclusivamente a execução das obras ne-
cessárias, com pagamento pela Administração de aporte de recursos de forma compatí-
vel com os investimentos realizados em bens reversíveis.
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c) concessão administrativa, que admite aporte de recursos da Administração para com-
plementar a receita auferida pelo concessionário mediante a cobrança de tarifa do usu-
ário, aportes estes que devem guardar compatibilidade com a parcela fruível do serviço.
d) obra pública, seguida de concessão administrativa para a exploração dos serviços 
proporcionados pela expansão mediante cobrança de tarifa dos usuários, condicionada 
ao pagamento de outorga à Administração, correspondente ao valor econômico dos in-
vestimentos realizados.
e) concessão patrocinada, ficando o concessionário incumbido de realizar os investi-
mentos e operar os serviços de transportes de passageiros, remunerando-se mediante 
a tarifa cobrada dos usuários e contraprestação pecuniária paga pela Administração, 
admitindo-se, também, o aporte de recursos pela Administração destinado aos investi-
mentos em obras e bens reversíveis.
31. (FCC/AUD./TCM RJ/2015) No curso da execução de um contrato de Parceria Público 
-Privada − PPP, celebrado na modalidade concessão patrocinada no ano de 2011, que 
tem por objeto a ampliação e operação de malha ferroviária, o poder concedente identifi-
cou a necessidade de reforma em determinada estação integrante do objeto contratado. 
Verificou que os investimentos adicionais seriam da ordem de R$ 30 milhões e, por não 
estarem previstos originalmente, não foram considerados para fins de oferecimento da 
proposta vencedora. Outrossim, constatou que tais investimentos adicionais não redun-
dariam em aumento de receita tarifária ou receitas acessórias para a concessionária. 
Diante desse cenário, considerando a legislação aplicável à matéria, os referidos inves-
timentos adicionais poderão ser cobertos mediante
a) majoração da contraprestação pecuniária a cargo do poder concedente, observado o 
limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor original atualizado do contrato.
b) reequilíbrio econômico-financeiro a favor do parceiro privado, exclusivamente na for-
ma de majoração da tarifa cobrada dos usuários pela prestação do serviço.
c) ampliação do prazo contratual, em período suficiente para amortizar os investimentos 
adicionais, afastando-se, por se tratar de reequilíbrio econômico-financeiro, o limite má-
ximo de 35 anos.
d) novo contrato de Parceria Público-Privada, na modalidade concessão administrativa, 
com pagamento de contraprestação pecuniária suficiente para cobrir os investimentos 
adicionais, celebrado, obrigatoriamente, com o mesmo parceiro privado.
e) aporte de recursos do poder concedente em favor do parceiro privado, caso a estação 
se configure como bem reversível, devendo tal aporte guardar proporcionalidade com as 
etapas das obras efetivamente executadas e contar comautorização legal específica.
32. (FCC/APE/TCE RS/ARQUITETURA/2014) Pretendendo determinada Administração pú-
blica firmar contrato de parceria público-privada, nos moldes da Lei nº 11.079/2004, deve 
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se certificar de que
a) o serviço objeto do contrato seja precedido de obra de infraestrutura e a remuneração 
seja integralmente suportada pela tarifa cobrada do usuário.
b) a opção pela concessão administrativa impeça que o objeto da avença também con-
temple obras públicas, apenas passíveis de enquadramento pela concessão patrocinada.
c) a previsão de aporte pelo parceiro público se destine a custear obras ou adquirir bens 
reversíveis, guardada proporcionalidade com as etapas de execução na fase de inves-
timentos.
d) a previsão de aporte pelo parceiro público se preste a remunerar o parceiro privado 
nas hipóteses de reequilíbrio econômico financeiro do contrato, complementando a con-
traprestação já devida.
e) as obras executadas pelo parceiro privado sejam remuneradas por contraprestação 
pecuniária fixada no edital ou por aporte financeiro, não havendo previsão legal para a 
cumulação das verbas.
§ 3º O valor do aporte de recursos realizado nos termos do §2º poderá ser excluído da 
determinação: (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012)
I – do lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição 
Social sobre o Lucro Líquido CSLL; e (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012)
II – da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Finan-
ciamento da Seguridade Social COFINS. (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012)
III – da base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta CPRB 
devida pelas empresas referidas nos arts. 7º e 8º da Lei nº. 12.546, de 14 de dezembro de 
2011, a partir de 1º de janeiro de 2015. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) Vigência
§ 4º Até 31 de dezembro de 2013, para os optantes conforme o art. 75 da Lei nº. 12.973, 
de 13 de maio de 2014, e até 31 de dezembro de 2014, para os não optantes, a parcela exclu-
ída nos termos do § 3º deverá ser computada na determinação do lucro líquido para fins de 
apuração do lucro real, da base de cálculo da CSLL e da base de cálculo da Contribuição para 
o PIS/Pasep e da Cofins, na proporção em que o custo para a realização de obras e aquisi-
ção de bens a que se refere o §2º deste artigo for realizado, inclusive mediante depreciação 
ou extinção da concessão, nos termos do art. 35 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. 
(Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) Vigência
§ 5º Por ocasião da extinção do contrato, o parceiro privado não receberá indenização 
pelas parcelas de investimentos vinculados a bens reversíveis ainda não amortizadas ou 
depreciadas, quando tais investimentos houverem sido realizados com valores provenientes 
do aporte de recursos de que trata o § 2º. (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012)
33. (FGV/AMCI/CGM NITERÓI/PREFEITURA NITERÓI/CONTROLADORIA/2018) Após 
processo licitatório vencido pela Empresa Delta X, em 2016, para prestação de serviços 
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em regime de parceria público-privada, verificou-se a necessidade de aquisição de bens 
vinculados ao serviço a ser prestado, sendo certo que havia autorização no edital para 
aporte de recursos a serem efetivados pela Administração Pública para a compra desses 
equipamentos.
Nesse caso,
a) a Administração Pública só poderia aportar recursos para a compra desses bens se o 
edital indicasse o valor de cada equipamento a ser adquirido.
b) a Administração Pública não poderia aportar recursos para a empresa privada, já que 
seria uma forma indireta de remuneração da parceria, ferindo o princípio da legalidade.
c) a Administração Pública poderia aportar recursos se os bens reversíveis fossem ad-
quiridos por meio de novo procedimento licitatório.
d) o parceiro privado, no caso do aporte de recursos pelo parceiro público para a compra 
de bens reversíveis, não receberá indenização pelas parcelas de investimentos vincula-
das a tais bens, ainda não amortizadas ou depreciadas.
e) na situação de aporte de recursos pelo parceiro público para a compra de bens vin-
culados ao serviço concedido ao parceiro privado, ao fim do contrato, os bens serão 
revertidos a cada um, na medida dos investimentos feitos.
§ 6º A partir de 1º de janeiro de 2014, para os optantes conforme o art. 75 da Lei nº 12.973, 
de 13 de maio de 2014, e de 1º de janeiro de 2015, para os não optantes, a parcela excluída 
nos termos do §3º deverá ser computada na determinação do lucro líquido para fins de apu-
ração do lucro real, da base de cálculo da CSLL e da base de cálculo da Contribuição para o 
PIS/Pasep e da Cofins em cada período de apuração durante o prazo restante do contrato, 
considerado a partir do início da prestação dos serviços públicos. (Incluído pela Lei nº 13.043, 
de 2014) Vigência
§ 7º No caso do § 6º, o valor a ser adicionado em cada período de apuração deve ser o 
valor da parcela excluída dividida pela quantidade de períodos de apuração contidos no prazo 
restante do contrato. (Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014) Vigência
§ 8º Para os contratos de concessão em que a concessionária já tenha iniciado a presta-
ção dos serviços públicos nas datas referidas no §6º, as adições subsequentes serão realiza-
das em cada período de apuração durante o prazo restante do contrato, considerando o saldo 
remanescente ainda não adicionado. (Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014) Vigência
§ 9º A parcela excluída nos termos do inciso III do § 3º deverá ser computada na deter-
minação da base de cálculo da contribuição previdenciária de que trata o inciso III do § 3º 
em cada período de apuração durante o prazo restante previsto no contrato para construção, 
recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura que será utilizada na 
prestação de serviços públicos. (Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014) Vigência
§ 10. No caso do § 9º, o valor a ser adicionado em cada período de apuração deve ser o 
valor da parcela excluída dividida pela quantidade de períodos de apuração contidos no prazo 
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restante previsto no contrato para construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhora-
mento da infraestrutura que será utilizada na prestação de serviços públicos. (Incluído pela Lei 
nº 13.043, de 2014) Vigência
§ 11. Ocorrendo a extinção da concessão antes do advento do termo contratual, o saldo da 
parcela excluída nos termos do § 3º, ainda não adicionado, deverá ser computado na deter-
minação do lucro líquido para fins de apuração do lucro real, da base de cálculo da CSLL e 
da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da contribuição previdenci-
ária de que trata o inciso III do § 3º no período de apuração da extinção. (Incluído pela Lei nº 
13.043, de 2014) Vigência
§ 12. Aplicam se às receitas auferidas pelo parceiro privado nos termos do §6º o regime de apura-
ção e as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis às suas receitas decor-
rentes da prestação dos serviços públicos. (Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014) Vigência
Art. 7º A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida 
da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.
§ 1º É facultado à administração pública, nos termos do contrato, efetuar o pagamento 
da contraprestação relativa a parcela fruível do serviço objeto do contrato de parceria 
público-privada. (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012)
§ 2º O aporte de recursos de que trata o § 2º do art. 6º, quando realizado durante a fase 
dos investimentos a cargo do parceiro privado, deverá guardar proporcionalidade com as 
etapas efetivamente executadas. (Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012) 
34. (FCC/ASS.TD/DPE AM/2018) A Administração pública pretende implementar projeto de 
infraestrutura rodoviária para prestação de serviço de disponibilização de malha viária, 
que ligará importante região agrícola a centros consumidores e a zona portuária, mas, 
após estudos econômico-financeiros, concluiu que não possuía recursos suficientes para 
fazê-lo sem o apoio da iniciativa privada. Concluiu, ainda, que seria possível executar o 
projeto com financiamento público-privado, sendo os investimentos privados parcialmen-
te custeados pela cobrança de tarifas, já que o serviço não é autossuficiente. Para tanto, 
a Administração poderá estruturar o projeto como
a) contrato administrativo de obra pública, regida pela Lei n° 8.666/1993, precedido de 
licitação na modalidade concorrência, com inversão de fases.
b) parceria público-privada, na modalidade concessão administrativa, estando a Admi-
nistração autorizada a iniciar o pagamento da contraprestação pecuniária ao parceiro 
privado imediatamente após a assinatura do contrato.
c) concessão de serviço público comum, regida pela Lei no 8.987/1995, estando a Ad-
ministração autorizada a iniciar o pagamento da contraprestação pecuniária ao parceiro 
privado após o início da disponibilização do serviço.
d) parceria público-privada, na modalidade concessão patrocinada, estando a Adminis-
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tração autorizada a iniciar o pagamento da contraprestação pecuniária ao parceiro pri-
vado após o início da disponibilização do serviço objeto do contrato, relativa a parcela 
fruível do mesmo.
e) parceria público-privada, na modalidade concessão patrocinada, estando a Adminis-
tração autorizada a iniciar o pagamento da contraprestação pecuniária ao parceiro priva-
do imediatamente após a assinatura do contrato.
35. (FCC/DP AM/DPE AM/2018) Considere que o Estado pretenda celebrar um contrato de 
parceria público-privada, na modalidade concessão administrativa, para construção e 
operação de um centro administrativo. No que concerne ao fluxo de pagamentos cor-
respondentes, considerando as disposições legais aplicáveis, afigura-se possível prever
I. contraprestação pecuniária paga de acordo com parcela fruível do objeto.
II. aportes de recursos destinados às obras e bens reversíveis, proporcionais às etapas 
efetivamente executadas.
III. cobrança de tarifa do usuário indireto dos serviços envolvidos, atrelada a indicadores 
de desempenho.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) II.
c) II e III.
d) III.
e) I e II.
36. (VUNESP/PROC. AUT./PAULIPREV/2018) Um Procurador Autárquico ao se manifestar 
sobre uma Parceria Público-Privada estará correto se afirmar que
a) a contraprestação da Administração Pública nos contratos não poderá ser feita por 
ordem bancária.
b) as obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública não poderão ser 
garantidas mediante a instituição ou utilização de fundos especiais.
c) a contratação será precedida de licitação na modalidade de convite.
d) a contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da dis-
ponibilização do serviço objeto do contrato.
e) o edital não poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento.
37. (FCC/DEL. POL./PC AP/2017) O controle exercido pelo Poder Judiciário sobre a Adminis-
tração pública pode incidir sobre atos e contratos de diversas naturezas. Quando o objeto 
do controle exercido é um contrato de parceria público-privada, deverá analisar se
a) o objeto do contrato é aderente à legislação que rege às parcerias público-privadas, 
que somente admite a conjugação de obras e serviços quando se tratar da modalidade 
patrocinada.
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b) o prazo do contrato não excede o limite de 25 anos, o mesmo previsto para as con-
cessões comuns, a fim de não ofender o princípio de quebra da isonomia e violação da 
licitação, inclusive para inclusão de novos serviços e violação do principio licitatório.
c) houve estimativa de previsão de recursos orçamentário-financeiros para toda a vigên-
cia contratual e a efetiva demonstração de existência de recursos para os dois exercícios 
seguintes à celebração da avença.
d) a tarifa estabelecida pela contratada, independentemente da modalidade do contrato, 
observou o princípio da modicidade e se há contraprestação a ser paga pelo Poder Pú-
blico e sua respectiva garantia.
e) o início do pagamento da contraprestação está condicionado à disponibilização do 
serviço pelo parceiro privado, admitindo se a previsão da possibilidade de fracionamento 
proporcional à parcela de serviço prestada.
38. (FCC/PROC./PGE RN/2014) A União pretende apoiar Estados e Municípios em projetos 
de mobilidade urbana, em especial expansão e modernização de transportes sobre tri-
lhos. Nesse sentido, como forma de alavancar os investimentos necessários, pretende 
fomentar a utilização de Parcerias Público-Privadas, eis que
a) as despesas decorrentes dessa modalidade contratual não impactam o limite de en-
dividamento público e permitem o comprometimento anual da receita corrente líquida, 
observado o limite de 10%.
b) tais contratos, quando celebrados na modalidade concessão administrativa, permitem 
a complementação dos pagamentos públicos com a receita tarifária obtida pelo conces-
sionário mediante a prestação de serviços ao usuário.
c) a Administração contratante apenas efetua o pagamento da contraprestação pecuni-
ária relativa à parcela fruível dos serviços objeto do contrato, após sua efetiva disponibi-
lização.
d) viabilizam a utilização da capacidade de financiamento do setor privado para a cons-
trução de obras de grande vulto, mediante o oferecimento de garantias de pagamento 
pelo Poder Público, incidente sobre a arrecadação de impostos.
e) propiciam a construção da infraestrutura e a prestação de serviços aos usuários, que 
podem ser contratados em conjunto ou separadamente, no primeiro caso mediante con-
cessão administrativa e no segundo, mediante concessão patrocinada.
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CAPÍTULO III
DAS GARANTIAS
Art. 8º As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato 
de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante: (Vide Lei nº 13.043, de 2014) 
Vigência 
I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição 
Federal; 
II – instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei; 
III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam 
controladas pelo Poder Público; 
IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não 
sejam controladas pelo Poder Público; 
V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa 
finalidade; 
VI – outros mecanismos admitidos em lei.
Parágrafo único. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014) Vigência
39. (VUNESP/PROC./UNICAMP/2018) As obrigações pecuniárias contraídas pela Adminis-
tração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:
a) vinculação de receitas de impostos de competência do ente garantidor.
b) contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam con-
troladas pelo Poder Público.
c) instituição ou utilização de fundos especiais previstos em decreto.
d) garantia prestada por instituições financeiras que sejam controladas pelo Poder Público.
e) realização de hipoteca sobre a sede administrativa do governo do ente contratante.
40. (FCC/TNS SEMPLAN/PREFEITURA TERESINA/ANALISTA EM GESTÃO PÚBLI-
CA/2016) O Município de Teresina celebrou, em um intervalo de seis meses, dois con-
tratos de parceria público-privadas, de objetos distintos. No primeiro deles, foi prevista 
a possibilidade de prorrogação do prazo contratual, sendo que, na hipótese de pror-
rogação, o prazo contratual poderá superar trintae cinco anos. No segundo contrato, 
restou consignado que as obrigações pecuniárias contraídas pela Administração pública 
fossem garantidas mediante garantia prestada por instituição financeira não controlada 
pelo Poder Público. A propósito dos fatos narrados e nos termos da Lei nº 11.079/2004,
a) ambos os fatos narrados estão corretos e passíveis de ocorrerem nos contratos de 
parceria público-privada.
b) ambos os fatos narrados estão incorretos, haja vista vedação expressa prevista na 
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citada Lei.
c) está correto apenas o fato narrado no primeiro contrato.
d) está correto apenas o fato narrado no segundo contrato.
e) o Município não poderia ter firmado dois contratos de parceria público-privada no inter-
valo de seis meses, vez que é exigido um intervalo mínimo de um ano para tanto.
41. (CESPE/CEBRASPE/JD/TJDFT/2014) No que se refere às PPPs, assinale a opção correta.
a) A administração pública indireta não pode firmar PPP.
b) As funções estatais de regulação são delegáveis por meio de PPP.
c) O estabelecimento de PPPs entre o Estado e a iniciativa privada é prática recente no 
Brasil, surgida com a edição da Lei n.º 11.079/2004.
d) As PPPs somente podem ser firmadas para a execução de obras essenciais e estra-
tégicas, não havendo limite mínimo contratual.
e) É possível conceder garantias adicionais — como a vinculação de receitas e a con-
tratação de seguro garantia — às obrigações pecuniárias contraídas pela administração 
pública em contrato de PPP.
CAPÍTULO IV
DA SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO
Art. 9º Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito 
específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.
§ 1º A transferência do controle da sociedade de propósito específico estará condicionada 
à autorização expressa da Administração Pública, nos termos do edital e do contrato, obser-
vado o disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei nº. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
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§ 2º A sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de companhia aberta, 
com valores mobiliários admitidos a negociação no mercado.
§ 3º A sociedade de propósito específico deverá obedecer a padrões de governança 
corporativa e adotar contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas, con-
forme regulamento.
§ 4º Fica vedado à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante das 
sociedades de que trata este Capítulo.
§ 5º A vedação prevista no §4º deste artigo não se aplica à eventual aquisição da maioria 
do capital votante da sociedade de propósito específico por instituição financeira controlada 
pelo Poder Público em caso de inadimplemento de contratos de financiamento.
42. (FGV/TEC. NS SALVADOR/PREFEITURA SALVADOR/SUPORTE ADMINISTRATIVO/
DIREITO/2017) A União celebrou um contrato de parceria público-privada, pelo período 
de 30 (trinta) anos, para a concessão patrocinada de uma rodovia federal, incluindo a 
realização de obras de ampliação e a futura gestão da rodovia, que será pedagiada.
Sobre esse contrato, assinale a afirmativa correta.
a) É nulo o contrato celebrado pela União, por prever prazo superior ao admitido em lei.
b) Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito espe-
cífico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.
c) Considerando que a rodovia será pedagiada, não é possível o estabelecimento de 
uma contraprestação pecuniária ao parceiro privado.
d) Não se admite a contratação de parceria público-privada que envolva a prévia execu-
ção de obra, como pretendido pela União.
e) A União somente poderá celebrar parceria público-privada com a participação dos 
Estados servidos pela rodovia.
43. (FGV/AJ/TJ PI/ADMINISTRATIVA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2015) Parceria Públi-
co-Privada (PPP) é uma modalidade de concessão de serviços públicos e de financia-
mento ao setor público.
A esse respeito, é correto afirmar que:
a) o financiamento é privado, já que o retorno financeiro dos investimentos frente aos 
gastos operacionais é suficiente apenas com receitas próprias;
b) cabe ao parceiro público arcar com os custos de implantação e operação do serviço público 
concedido, estando os aportes privados condicionados ao início da prestação do serviço;
c) os riscos físicos e financeiros pertencem ao parceiro privado, que deverá gerenciá-los 
e preparar plano de contingência;
d) o prazo de vigência deve ser superior a 35 anos e o valor deve ser inferior a quinze 
milhões de reais;
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e) a empresa responsável em implementar e gerir uma PPP deve ser uma Sociedade de 
Propósito Específico (SPE).
44. (FCC/ACE/TCE GO/JURÍDICA/2014) Antes da celebração do respectivo contrato de par-
ceria público-privada, foi constituída a Sociedade de Propósito Específico (SPE) “Masters 
S/A”, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria. Referida sociedade inadimpliu 
contrato de financiamento com instituição financeira controlada pelo Poder Público. As-
sim, deu-se a aquisição da maioria do capital votante da SPE pela referida instituição 
financeira. De acordo com a Lei nº 11.079/2004,
a) é possível a aquisição da maioria do capital votante da SPE por instituição financeira 
controlada pelo Poder Público, exatamente na situação narrada no enunciado.
b) é vedada a aquisição da maioria do capital votante da SPE por instituição financeira 
controlada pelo Poder Público, pois a Administração pública não pode ser titular da maio-
ria do capital votante de SPE.
c) a SPE não pode celebrar contrato de financiamento com instituição financeira contro-
lada pelo Poder Público; logo, inviável o episódio narrado.
d) é vedada a aquisição da maioria do capital votante da SPE por instituição financeira, 
independentemente de ser controlada ou não pelo Poder Público.
e) a SPE pode celebrar contrato de financiamento com instituição financeira controlada 
pelo Poder Público; mas o inadimplemento do mencionado contrato não permite que a 
instituição financeira adquira a maioria do capital votante da SPE.
45. (CESPE/CEBRASPE/AL/CAM DEP/ÁREA VIII/CONSULTOR LEGISLATIVO/2014) No 
que diz respeito a convênio, a consórcio público e a parceria público-privada (PPP), jul-
gue o item que se segue.
Antes da celebração de PPP, deve-se constituir sociedade de propósito específico, por 
meio da criação de uma companhia, cuja maior parte do capital votante deve pertencer 
à administração pública.
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CAPÍTULO V
DA LICITAÇÃO
Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modali-
dade de concorrência, estando a abertura do processo licitatório condicionada a:
I – autorização da autoridade competente, fundamentada em estudo técnico que 
demonstre:
a) a conveniência e a oportunidade da contratação, mediante identificação das razões 
que justifiquem a opção pela forma de parceria público-privada;
b) que as despesas criadas ou aumentadas não afetarão as metas de resultados fis-
cais previstas no Anexo referido no §1º do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 4 de 
maio de 2000, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados 
pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa; e
c) quando for o caso, conforme as normas editadas na forma do art. 25 desta Lei, a obser-
vância dos limites e condições decorrentes da aplicação dos arts. 29, 30 e 32 da Lei Comple-
mentar nº 101, de 4 de maio de 2000, pelas obrigações contraídas pela Administração Pública 
relativas ao objeto do contrato;
II – elaboração de estimativa do impacto orçamentário-financeiro nos exercícios em 
que deva vigorar o contrato de parceria público-privada;
III – declaração do ordenador da despesa de que as obrigaçõescontraídas pela Adminis-
tração Pública no decorrer do contrato são compatíveis com a lei de diretrizes orçamentá-
rias e estão previstas na lei orçamentária anual;
46. (FGV/ANAL./DPE MT/ADMINISTRADOR/2015) Com relação ao modelo de Parcerias 
Público-Privadas – PPP, assinale a afirmativa correta.
a) As PPP permitem firmar os chamados “termos de parceria” com o poder público por 
períodos de até 35 anos.
b) As PPP são gerenciadas por entidades sem fins lucrativos constituídos especifica-
mente para apoio ao governo.
c) As PPP demandam processo licitatório para a sua instituição e a concessão dos ser-
viços públicos ao parceiro.
d) As PPP obrigam o poder público a fornecer subsídios ao parceiro privado durante o 
período da parceria.
e) As PPP podem ser utilizadas para fins de incrementar a infraestrutura e a capacidade 
de fiscalização do setor público.
47. (FCC/JE TJSC/TJ SC/2015) Um estado, aplicando a Lei nº 11.079/04 (conhecida como 
lei das parcerias público-privadas), pretende publicar edital de pregão para a celebração 
de contrato de concessão administrativa, a vigorar por 10 anos, renováveis por igual 
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período, tendo por objeto a execução de obra pública consistente na nova sede admi-
nistrativa para o governo. Considerando apenas esses elementos do edital, bem como 
o regime traçado pela referida lei para as concessões administrativas, um procurador do 
estado emitiu parecer apontando ilegalidade no tocante aos seguintes elementos:
I. aplicação, pelo estado, da Lei nº 11.079/04.
II. modalidade de licitação escolhida.
III. prazo do futuro contrato.
IV. objeto do futuro contrato.
Tem razão o procurador no tocante ao que afirmou em
a) I e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
48. (FCC/PROC./TCM RJ/2015) A opção pela contratação de uma parceria público-privada 
perpassa a análise de aspectos que vão além de simples cotejo de viabilidade jurídica 
e de legalidade, pois exige compatibilização dos efeitos de longo prazo projetados por 
contratos dessa natureza. Isso significa que
a) somente a comprovação da existência de recursos ou demonstração de receitas in-
tegralmente previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias para fazer frente às despesas 
equivalentes à somatória das contraprestações devidas ao longo da vigência do contrato 
autoriza a lavratura do mesmo.
b) a concessão patrocinada dispensa a prévia demonstração de impacto orçamentário 
financeiro, tendo em vista que o parceiro privado é integralmente remunerado pela tarifa.
c) a concessão operada integralmente por conta e risco do parceiro privado dispensa o 
exame de compatibilidade orçamentário-financeira.
d) somente a contratação de concessão administrativa depende de prévio estudo de im-
pacto dos efeitos financeiros de longo prazo e de compatibilidade com as metas de resul-
tados fiscais, tendo em vista que a concessão patrocinada é complementada pela tarifa.
e) a contratação de qualquer modalidade de parceria público-privada exige a devida 
compensação dos efeitos financeiros nos períodos seguintes e prévia demonstração de 
que a celebração dos instrumentos não impactará nas metas de resultados fiscais pre-
vistos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
IV – estimativa do fluxo de recursos públicos suficientes para o cumprimento, durante 
a vigência do contrato e por exercício financeiro, das obrigações contraídas pela Adminis-
tração Pública; 
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V – seu objeto estar previsto no plano plurianual em vigor no âmbito onde o contrato 
será celebrado;
VI – submissão da minuta de edital e de contrato à consulta pública, mediante publicação 
na imprensa oficial, em jornais de grande circulação e por meio eletrônico, que deverá infor-
mar a justificativa para a contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do con-
trato, seu valor estimado, fixando-se prazo mínimo de 30 (trinta) dias para recebimento 
de sugestões, cujo termo dar se á pelo menos 7 (sete) dias antes da data prevista para a 
publicação do edital; 
49. (VUNESP/DEL. POL./PC SP/2018) As chamadas “parcerias público-privadas” (PPPs), 
cujo regime jurídico no Brasil encontra respaldo na Lei nº 11.079/2004, apresentam-se 
como importante forma de mobilização de capitais privados para a geração e operação 
de infraestrutura pública no Brasil. É importante ter em vista, porém, que, se a contra-
tação de PPPs não for adequadamente tratada pelo ente público, poderá resultar em 
graves problemas de natureza fiscal no longo prazo.
A respeito desse tema, é correto afirmar com base na Lei nº 11.079/2004, que um dos 
mitigadores dos riscos fiscais decorrentes de PPPs
a) consiste na necessidade de prévia autorização do Senado Federal e da Secretaria do 
Tesouro Nacional para a sua assinatura, a qual apenas poderá ser dispensada em caso 
de investimentos estratégicos integrantes do Plano Plurianual.
b) se encontra na proibição de contratação de PPPs com prazo superior a 35 (trinta e 
cinco) anos prorrogáveis por igual período, assegurando-se, assim, que as contratações 
de PPPs não comprometerão o ciclo orçamentário por mais de sete décadas.
c) se encontra na previsão de que a abertura da licitação esteja condicionada à estimativa 
do fluxo de recursos públicos suficientes para o cumprimento, durante a vigência do con-
trato e por exercício financeiro, das obrigações contraídas pela Administração Pública.
d) consiste na proibição existente na Lei à previsão de garantias às obrigações pecuniá-
rias contraídas pela Administração Pública por meio dos contratos.
e) consiste na necessidade de que todas as contratações de PPPs contem com garantia 
concedida pelo Fundo Garantidor de Parcerias (FGP), controlado pela União Federal.
VII – licença ambiental prévia ou expedição das diretrizes para o licenciamento 
ambiental do empreendimento, na forma do regulamento, sempre que o objeto do contrato 
exigir.
§ 1º A comprovação referida nas alíneas b e c do inciso I do caput deste artigo conterá as 
premissas e metodologia de cálculo utilizadas, observadas as normas gerais para consoli-
dação das contas públicas, sem prejuízo do exame de compatibilidade das despesas com 
as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.
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§ 2º Sempre que a assinatura do contrato ocorrer em exercício diverso daquele em que 
for publicado o edital, deverá ser precedida da atualização dos estudos e demonstrações 
a que se referem os incisos I a IV do caput deste artigo.
Como este ponto já foi cobrado em provas?
50. (VUNESP/ERFSP I/ARSESP/RELAÇÕES INSTITUCIONAIS/2018) Considerando as 
disposições da Lei nº 11.079/04, sobre as parcerias público-privadas (PPP), é correto 
afirmar:
a) a realização de concessão patrocinada depende de autorização legislativa prévia e 
genérica.
b) os estudos de engenharia para a definição do valor do investimento da PPP deverão 
ter nível de detalhamento de projeto executivo.
c) sempre que a assinatura do contrato ocorrer em exercício diverso daquele em que for 
publicado o edital, deverá ser precedida da atualização dos estudos e demonstrações 
referidos na lei.
d) a submissão da minuta de edital e do contrato à consulta pública é facultativa, fixando-
-se prazo mínimo de 15 (quinze) dias para recebimento de sugestões.
e) é obrigatória a utilização da arbitragem como mecanismo de resolução de disputas 
decorrentes do contrato.
§ 3º As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remune-
ração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autoriza-
ção legislativa específica.
51. (VUNESP/ASR I/ARSESP/RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, RECURSOS HUMA-
NOS, PROTOCOLO E ADMINISTRATIVO/2018) Considerando o disposto na Lei nº 
11.079/2004, assinale a alternativa correta a respeito da licitação

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