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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 1 ÍNDICE Inquérito Policial III ............................................................................................................................................2 Notitia Criminis .................................................................................................................................................................2 Delatio Criminis ................................................................................................................................................................2 Delatio Apócrifa ou Inqualificada ...................................................................................................................................2 Instauração do Inquérito Policial nos diferentes tipos de Ação Penal ........................................................................3 WWW.RATEIODOSISTEMA.COM.BR WWW.NORTESULCURSOS.COM.BR AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 2 Inquérito Policial III Notitia Criminis Notitia Criminis o conhecimento, pela autoridade policial, espontâneo ou provocado, acerca de fato delituoso. A doutrina classifica a Notitia Criminis em três espécies: Notitia Criminis de cognição Imediata ou espontânea A autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso por meio de suas atividades rotinei- ras, sejam elas pessoais ou atinentes a seu cargo. Notitia Criminis de cognição Mediata Nesta espécie, a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso através de pessoas envolvidas com o crime ou com a persecução penal (MP, Juiz, vítima e até mesmo, em situações incomuns, o próprio ofensor – é tão incomum que nem está no Código, por isto, provavelmente, não será cobrado em prova). Notitia Criminis de cognição Coercitiva/obrigatória Neste caso, a autoridade policial toma conhecimento do fato de forma obrigatória (prisão em flagrante delito – quando o Delegado que lavrou o auto de prisão não pode dizer que não sabia da ocorrência do crime que a fundamenta). Delatio Criminis Para as bancas, existe breve uma distinção entre Notitia Criminis de cognição mediata e Delatio Criminis. Conforme foi possível verificar, configura-se a Notitia Criminis mediata quando aquele que informa a autoridade policial de que houve um crime está envolvido com o fato ou com sua persecu- ção (tem de ser MP, Juiz, vítima em regra). Quando é um terceiro estranho ao crime ou à persecução penal quem faz esta comunicação, con- figura-se a Delatio Criminis. Essa distinção pode parecer inútil, mas é desse modo que será abordada em provas. Portanto, convém memorizar essa informação. Delatio Apócrifa ou Inqualificada É a denúncia feita sem identificação do denunciante – a chamada “denúncia anônima” Como a CF/88 vedou o anonimato, surgiu a tese de que a denúncia anônima não teria força para originar inquérito policial. Porém, percebeu-se que não é não se deve entender tal fato dessa forma. Atualmente, a denúncia anônima pode, sim, dar origem a inquérito policial. Contudo, a autori- dade policial tem de realizar investigações preliminares para atestar a verossimilhança das informa- ções para, somente então, instaurar-se o IP. Nesse caso, não há necessidade de memorização, mas, sim, de reflexão: é óbvio que a autoridade policial deve averiguar as informações sempre, e não só diante da Delatio Apócrifa/Inqualificada, pois, mesmo quando o denunciante se qualifica, não há certeza alguma quanto àquilo que está sendo comunicado. Isto é tão claro que o próprio CPP assim determina no Art. 5º, §3º: “§ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a pro- cedência das informações, mandará instaurar inquérito.” No momento da prova, é preciso levar em consideração que a denúncia anônima pode levar à WWW.RATEIODOSISTEMA.COM.BR WWW.NORTESULCURSOS.COM.BR AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 3 instauração de IP, desde que sejam realizadas investigações preliminares que confirmem a proce- dência das informações. Obs.: ainda há a Notitia Criminis postulatória, ou Delatio Criminis postulatória, que correspon- de à notícia do crime que vem inserta na própria representação da vítima. Esse caso específico tem sido abordado em provas com pouca frequência. Desse modo, o concursando não precisa se alarmar com tais termos, caso estejam presentes em alguma questão. Mas, para agir com calma, é preciso conhecer o sentido deles. Instauração do Inquérito Policial nos diferentes tipos de Ação Penal 1) Na ação penal pública incondicionada: ˃ i – de ofício, via portaria ou auto de prisão em flagrante; ˃ ii – por requisição do MP ou do Juiz; ˃ iii – por requerimento do ofendido ou de seu representante legal (no caso de indeferimento, cabe recurso ao Chefe de Polícia). 2) Na ação penal pública condicionada e na ação penal privada: a instauração do IP depende de manifestação do ofendido ou de seu representante legal, seja via requerimento, representação ou re- quisição do Ministro da Justiça. EXERCÍCIOS 01. Quanto à Notitia Criminis, assinale a opção correta: a) É o conhecimento da infração penal pelo MP, titular da ação penal pública, não podendo ser encaminhada à autoridade policial. b) O conhecimento pela autoridade policial da infração penal, por meio de requerimento da vítima, denomina-se Notitia Criminis de cognição imediata. c) O conhecimento pela autoridade policial da infração penal, por meio de suas atividades ro- tineiras, denomina-se Notitia Criminis de cognição mediata. d) O conhecimento pela autoridade policial da infração penal, por meio da prisão em flagrante do acusado, denomina-se Notitia Criminis de cognição coercitiva. e) Não se reconhece a figura da notícia anônima, sendo proibido à autoridade policial iniciar investigação com base em informações apócrifas, uma vez que a CF veda o anonimato. Com relação ao IP, julgue a assertiva a seguir: 02. O IP, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá, sem ela, ser iniciado, mas seu encerramento dependerá da juntada desta. Certo ( ) Errado ( ) 03. Segundo o Código de Processo Penal, do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o: a) Juiz Criminal. b) Promotor de Justiça. c) Procurador do Estado. d) Chefe de Polícia. GABARITO 01 – D 02 – ERRADO 03 – D WWW.RATEIODOSISTEMA.COM.BR WWW.NORTESULCURSOS.COM.BR
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