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Portfólio_Aprendizagem do adulto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE MEDICINA 
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E MEDICINA LEGAL 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MICROBIOLOGIA MÉDICA 
DISCIPLINA: DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR 
PROFA. ENEIDE LEITÃO 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO: COMO O ADULTO APRENDE, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E 
PORTFÓLIO 
 
 
Equipe 4: 
Alexandre Lopes 
Alison Jader 
Jéssica Arrais 
Mariella Maciel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA/CE 
SETEMBRO DE 2019 
 
 
 
SOBRE OS AUTORES 
 
 
Alexandre Lopes Alison Jader Jéssica Arrais Mariella Maciel 
Graduado em 
Ciências Biológicas 
(UECE), Mestre em 
Biotecnologia de 
Recursos Naturais 
(UFC) e doutorando 
em Microbiologia 
Médica (UFC). É 
integrante do 
Laboratório 
Integrado de 
Biomoléculas –
LIBS. Espera 
compreender o 
processo de 
aquisição da 
Aprendizagem 
Significativa através 
da utilização de 
metodologias ativas. 
Graduado em 
Biomedicina pela 
Faculdade Maurício 
de Nassau em 
Fortaleza, em 2016. 
Pós-graduando (Lato 
Sensu) em 
Microbiologia 
Clínico-Laboratorial 
pelo Centro 
Universitário 
Christus – 
UNICHRISTUS.. 
Almejo um 
aprendizado no 
âmbito da aplicação 
do ensino didático, 
onde teremos plenas 
condições de 
conduzir de forma 
clara e objetiva 
quaisquer temas e 
abordagens. 
Graduada em 
Ciências Biológicas 
pela Universidade 
Federal do Ceará em 
2017.2. Cursando 
Mestrado no 
programa de Pós 
Graduação em 
Microbiologia 
médica da 
Universidade 
Federal do Ceará. 
Integrante do 
Laboratório 
Integrado de 
Biomoléculas 
(LIBS). 
Deseja ampliar seu 
conhecimento sobre 
metodologias e a 
aprendizagem do 
adulto. 
É Bacharel em 
Biomedicina pela 
Universidade 
Federal do Piauí – 
UFPI e atualmente 
Mestranda no 
Programa de Pós 
Graduação em 
Microbiologia 
Médica pela 
Universidade 
Federal do Ceará – 
UFC. Integra o 
Laboratório de 
Imunologia Celular e 
Molecular, onde 
realiza pesquisas 
sobre Polimorfismos 
Genéticos. Espera 
aprender novas 
metodologias de 
ensino e formas de 
didáticas abordadas 
no nível superior! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Compreender como adulto aprende em meio a um cenário marcado pelas 
transformações da sociedade moderna e o desenvolvimento em massa das tecnologias da 
informação e comunicação, constitui um desafio do “trabalho docente”. Somado a este fator, a 
busca por uma aprendizagem capaz de produzir mudança de comportamento mediante a 
aquisição de competências, tem sido o alvo das instituições de ensino. 
Este portfólio apresenta ao leitor uma breve compilação dos princípios de 
aprendizagem do adulto que estão baseados nas ideias da Teoria da Aprendizagem Significativa 
de David Ausubel, com contribuições de Jonh Dewey, Piaget e Vigotsky, da Educação a 
Distância (EaD) como uma ferramenta metodológica para apropriação do conhecimento e 
consequentemente da aprendizagem, e do Portfólio como mecanismo de avaliação do processo 
ensino/aprendizagem, requerido como um trabalho em equipe da disciplina de Didática do 
Ensino Superior do curso de Pós-graduação em Microbiologia Médica da Universidade Federal 
do Ceará (UFC). 
Esperamos que as informações aqui contidas possam auxiliar aos leitores na 
compreensão de como se dá o processo de aprendizagem do adulto, da utilização da EaD como 
metodologia ativa e do portfólio como ferramenta para verificação da aprendizagem. No mais, 
desejamos que seus “conceitos subsunçores” possam ser modificados com a ancoragem de 
novas informações e que suas zonas de desenvolvimento proximal possam ser diminuídas com 
o aumento das zonas de desenvolvimento real. 
 
 
Os autores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5 
2 COMO O ADULTO APRENDE ...................................................................... 7 
2.1 Aprendizagem significativa .............................................................................. 9 
2.2 Aprendizagem baseada em competências ........................................................ 12 
2.3 Metodologias ativas para aprendizagem do adulto 14 
2.3.1 Aprendizagem baseada em problemas (PBL) ......................................................... 15 
2.3.2 Ensino híbrido .................................................................................................... 16 
2.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ADULTO 18 
3 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD) ................................................................ 19 
3.1 Histórico da EaD ............................................................................................... 21 
3.2 Prática Pedagógica ............................................................................................ 22 
3.3 Vantagens e desvantagens da EaD ................................................................... 23 
4 PORTFÓLIO ..................................................................................................... 24 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................... 26 
 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A educação do adulto tem suas raízes fundamentadas nos princípios da Andragogia, 
um termo que pode ser entendo como a “arte de ensinar o adulto”. Diferentemente da Pedagogia 
cujo foco é o ensino de crianças e adolescentes, a Andragogia está focada no ensino de pessoas 
que tem uma certa experiência de vida e que trazem consigo conhecimentos prévios em diversas 
áreas do conhecimento. Ensinar aos adultos não é uma tarefa fácil, deste modo, somente com o 
entendimento de como o cérebro adulto absorve e guardas as informações nesta fase da vida, é 
que será possível motivá-lo a aprender cada vez mais, sendo esta aprendizagem responsável 
pela mudança de comportamento, e consequentemente de suas atitudes. 
Para aprender, o adulto precisa estar motivado a incorporar novos conhecimentos, 
novas habilidades, e principalmente disposto a responder a estimulamos recorrentes com novas 
atitudes, no entanto, para que essa aprendizagem possa ser efetiva, novas formas de ensino 
precisam adotadas, paradigmas precisam ser quebrados e a educação do século XXI precisa se 
adaptar a nova sociedade que surge como seus problemas e seus anseios. Considerando tal fato, 
surge a necessidade da implantação de metodologias contrárias às práticas conservadoras, no 
intuito de direcionar as instituições de ensino rumo a transformação educacional, atendendo 
assim as exigências do novo modelo de educação que a sociedade exige. 
Nesse novo cenário educacional, o papel do professor deixar de ser o de mero 
transmissor de informações para que os alunos possam passivamente absorvê-las, e passa a ser 
o de facilitador (mediador) do conhecimento, agindo como motivador do processo de 
aprendizagem através da criação de ambientes voltados para este fim, com o uso de 
metodologias voltadas para a aprendizagem significativa. Além da mudança no papel e na 
postura do professor, o aluno também muda passa a aprender enquanto produz, levanta dúvidas, 
pesquisa e cria relações que levam a novas buscas e descobertas, em sucessivas reconstruções 
do conhecimento, de forma multidisciplinar e interdisciplinar. 
Dentre as inúmeras formas que direcionam o processo ensino/aprendizagem, a 
Educação a Distância (EaD) que consiste numa modalidade educacional na qual a mediação 
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios 
e tecnologias de informação e comunicação, surge como uma ferramenta educacional 
alternativa e eficiente, frente as amplas e diversas necessidades de qualificação de pessoas 
adultas. 
A Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilitaa autoaprendizagem, 
com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em 
6 
 
diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos 
diversos meios de comunicação sendo, assim apresenta características específicas, rompendo 
com a concepção da presencialidade no processo ensino/aprendizagem, tendo o ato pedagógico 
não mais centrado na figura do professor, o leva a romper o pressuposto de que a aprendizagem 
só acontece a partir de uma aula realizada com a presença do professor e do aluno. 
Sua concepção se fundamenta no fato de que o processo de ensino/aprendizagem 
pode ser visto como a busca de uma aprendizagem autônoma, independente, em que o usuário 
se converte em sujeito de sua própria aprendizagem e centro de todo o sistema, resultando na 
formação de cidadãos ativos e críticos que procuram soluções e participam de maneira criativa 
nos processos sociais. 
Compreendendo de fato como se dá a aprendizagem do adulto, e associando este 
processo a uma ferramenta metodológica que é a EaD, acreditamos na possibilidade da 
Aprendizagem Significativa, contudo todo processo de aprendizagem pode ser verificado, 
assim a avalição torna-se uma ação integrante do ato pedagógico. Neste cenário de mudanças 
nas práticas educativas, há uma ferramenta muito útil para avaliação da aprendizagem: o 
“Portfólio”. O portfólio é um procedimento de avaliação que permite aos alunos participar da 
formulação dos objetivos de sua aprendizagem e avaliar seu progresso. Originalmente, o termo 
“portfólio”, deriva italiano ‘portafoglio’, que significa ‘recipiente onde se guardam folhas 
soltas’, e era empregado em artes plásticas, em que o artista fazia uma seleção de trabalhos que 
exprimiam sua produção. 
Dessa forma, no contexto da avalição, o portfólio consiste em um instrumento 
facilitador da reconstrução e reelaboração do processo de ensinagem, e pode ser visto como 
uma ferramenta inovadora, já que os trabalhos realizados pelos alunos podem ser observados 
de maneira processual, indo além das avaliações tradicionais como provas e testes. Além do 
mais, essa ferramenta oferece aos alunos oportunidade de refletir sobre o seu progresso de 
aprendizado e sua compreensão da realidade, ao mesmo tempo que possibilita introduzir 
mudanças necessárias imediatas para aquisição da aprendizagem transformadora. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2 COMO O ADULTO APRENDE 
 
Compreender como o aluno aprende constitui a essência do “fazer docente” e está 
diretamente relacionado com a aquisição da aprendizagem significativa, no entanto, cada faixa 
etária de estudantes tem forma de aprender, de viver o mundo e fazer suas conclusões de acordo 
com essas vivências. Quando falamos da aprendizagem de adultos a Andragogia (conhecida 
como a arte de ensinar o adulto) é uma ciência que elenca um conjunto de elementos que quando 
desenvolvidos de maneira planejada, resulta em um sistema de aprendizagem mais efetivo, 
voltado à autogestão, qualidade de vida, criatividade e autorrealização. De acordo com Furter 
(1974) a Andragogia se coloca como a filosofia, ciência e técnica da educação de adultos, que 
se preocupa com a formação do homem ao longo da vida, integrando à aprendizagem as 
possibilidades de autodidatismo, já que considera que os alunos têm potencial de aprender 
continuamente, o tempo todo e em qualquer lugar. 
Diferentemente da Pedagogia (relacionado ao ensino de crianças), a Andragogia 
está focada na aprendizagem de um aluno independente, que já tem autonomia para estruturar 
e elaborar o conhecimento (conforme a figura 1) e tem como principal objetivo, aumentar o 
conhecimento dos alunos, acrescentando conhecimentos que possam ser aproveitados de 
maneira prática, resultando na criação e especialização e especialização de conhecimentos, 
atitudes e habilidades que, ao serem praticadas, trazem novos resultados como reflexões, novos 
modos de compreensão e intervenção direta na vida do praticante e na das pessoas que com ele 
convivem. 
 
 Figura 1- Diferenças entre Pedagogia e Andragogia 
Fonte: Google imagens. 
 
http://www.ludospro.com.br/blog/o-que-e-ambiente-virtual-de-aprendizagem
8 
 
Apesar do termo Andragogia ter sido criado no século XIX pelo alemão Alexander 
Kapp, este termo só se tornou popular a partir de década de 70, quando o educador Malcolm 
Shepherd Knowles passou a utilizá-lo como uma ciência modelo para compreensão da 
aprendizagem em adultos. De acordo com Knowles (1970), o modelo andragógico está 
fundamentado em seis premissas básicas para os aprendizes, sendo que todas estão ligadas à 
capacidade, necessidade e desejo de eles mesmos assumirem a responsabilidade pela 
aprendizagem. Estas premissas representam as principais diferenças entre um público adulto e 
um público infantil/juvenil quando pensamos em processos de aprendizado, e conforme 
mostrado no quadro 1 estas são; 
 
Quadro 1- Premissas do modelo andragógico 
Fonte: https://issuu.com/anasimoes/docs/principios_andragogia. 
 
A teoria da Andragogia de Knowles é importante na medida em que define 
claramente as diferentes características de aprendizagem entre crianças e adultos. Como o 
adulto pode definir o que quer aprender ou não, o ensino se torna mais direcionado, as 
informações se tornam mais específicas e mais práticas, já que nesse modelo de abordagem o 
aluno se torna o responsável por maior parte em seu próprio ensino e é incentivado a buscar, 
por conta própria, maiores informações da maneira que julgar convencional, afinal, ele é um 
indivíduo responsável por sua pessoa e assume caráter autônomo na sociedade. 
Esse modelo de aprendizagem andragógico também tem seus fundamentos na 
experiência educativa de John Dewey, já que este teórico da educação defende que a 
experiência se constitui o fundamento da realidade, levando o aprendiz a romper com a 
9 
 
perspectiva tradicional de entendimento, e ainda propôs a base para a existência da relação entre 
experiência e educação. 
As contribuições de Piaget e Vygotsky estão presentes de forma bastante efetiva 
nas formulações e definições das estratégias de interação. Esses dois teóricos cognitivistas e 
interacionistas, deram contribuições relevantes no entendimento sobre os conceitos de 
aprendizagem e desenvolvimento humano, como ambos são considerados construtivistas em 
suas concepções de desenvolvimento intelectual, estes compreendiam que a inteligência é 
construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio. 
 
2.1 Aprendizagem significativa 
 
Para aprender, o adulto precisa estar motivado e as informações que a ela são 
apresentadas precisam fazer algum sentido, assim a teoria da Aprendizagem Significativa 
proposta pelo médico-psiquiatra norte-americano David Ausubel nos dá a dimensão da 
importância da compreensão de como o aluno aprende, de como ele recebe, processa e arquiva 
as informações na forma de conhecimento. Na teoria da aprendizagem significativa desse 
psicólogo a estrutura cognitiva é um conjunto hierárquico de subsunçores, inter-relacionados, 
de forma dinâmica. A essência do processo de aprendizagem significativa é que as ideias 
expressas, simbolicamente, são relacionadas às informações, previamente, adquiridas pelo 
aluno através de uma relação não arbitrária e substantiva. (AUSUBEL et al., 1980). 
Essas concepções de ensino e aprendizagem de Ausubel seguem na linha oposta à 
dos behavioristas, já que para ele, aprender significativamente é ampliar e reconfigurar ideias 
já existentes na estrutura mental e com isso ser capaz de relacionar e acessar novos conteúdos, 
assim o fator isolado mais importante que permite a aprendizagem é aquilo que o aluno já 
conhece, e baseando-se nisso, ele capacita-se para assimilar novos conhecimentos (AUSUBEL, 
1968). Ressalta-se que sua teoria apresentada em 1963, traz em si conceitos que combinam com 
outras teorias desenvolvidasno século XX, como a do desenvolvimento cognitivo de Jean 
Piaget e a sociointeracionista de Vygotsky, e assim como estes, também era um defensor do 
construtivismo, já que considerava o aluno como o principal construtor da sua aprendizagem. 
Na teoria de Ausubel, a aprendizagem é mais significativa quando um novo 
conteúdo é agregado às estruturas do conhecimento do aluno, oferecendo-lhe um significado, 
baseado em seu conhecimento anterior, em contraponto a Aprendizagem Mecânica que consiste 
na aprendizagem sem atribuição de significados pessoais, sem relação com o conhecimento 
preexistente, não significativa, sendo assim, o novo conhecimento é armazenado de maneira 
10 
 
arbitrária e literal na mente do indivíduo, mas de maneira fraca, por isso logo é esquecido, de 
forma resumida, a aquisição da aprendizagem na visão de Ausubel ocorre por dois processos: 
(1) sem a atribuição de sentido (Aprendizagem Mecânica) e (2) com atribuição de sentido 
(Aprendizagem Significativa). 
As ideias sobre a aprendizagem significativa e mecânica, também foram exploradas 
por Novak e Gowin, um resumo das ideias principais pode ser visto na figura 2. 
 
Figura 2- Principais diferenças entre Aprendizagem significativa e mecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: adaptado de Novak e Gowin (2000). 
 
 
Para Ausubel (1968) a educação é um processo sistemático e interativo da troca de 
informações entre pessoas, com o objetivo de auxiliar na elaboração de conhecimentos e 
significados, para que sejam incorporados à sua estrutura cognitiva, assim, além de ter 
conhecimento prévio o aluno precisa estar motivado a aprender, deste modo a tarefa do 
professor como mediador da aprendizagem deve ser a de mostrar ao aluno que sua 
aprendizagem deve ser sua maior motivação, já que quando se aprende algo, há uma satisfação 
inicial que estimula que o ato pedagógico continue se desenvolvendo. 
Para Ausubel, a motivação vai crescendo no momento em que o aluno conhece os 
objetivos do ensino: estes devem ser claros e relacionados com o assunto, de modo a 
proporcionar a ativação de todos os princípios relacionados com a aprendizagem do adulto, 
como demonstrado no esquema da figura 3. 
 
11 
 
Figura 3- Princípios da aprendizagem do adulto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: adaptado de Ausubel (1968), Novak et al., (2010). 
 
Um conceito importante da teoria da aprendizagem de Ausubel é o “conceito 
subsunçor” que consiste em uma estrutura cognitiva específica, na qual uma nova informação 
pode se agregar ao cérebro humano, esta é altamente organizada e que possui uma hierarquia 
conceitual que armazena experiências prévias daquele que aprende (AUSUBEL et al., 1980), 
assim o processo de incorporação do conhecimento dar-se a partir do momento que novas ideias 
e informações são aprendidas e retidas na medida em que existem pontos de ancoragem, logo 
a percepção da aprendizagem significativa ocorre quando uma nova informação ancora-se em 
conceitos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva, o que resultado não só em acréscimos, 
mas em modificações nessa estrutura cognitiva, dessa forma à medida em que a aprendizagem 
significativa ocorre, conceitos são desenvolvidos, elaborados e diferenciados em decorrência 
de sucessivas interações. 
Um destaque para a aprendizagem significativa de Ausubel é sobre a construção 
dos primeiros subsunçores. De acordo com as proposições deste autor, essa construção acontece 
por meio de processos de inferência, abstração, discriminação, descobrimento ou representação 
envolvida em frequentes encontros entre o sujeito e o objeto, conceitos ou eventos, dessa forma, 
a criança, nos primeiros anos de vida, forma vários conceitos do estado de coisas do mundo e 
outras construções mentais. Primeiro, ela precisa experienciar o concreto, também, com ajuda 
12 
 
dos adultos, no entanto, gradativamente, ela passa a aprender em função dos subsunçores já 
construídos e com a mediação do professor. 
 
2.2 Aprendizagem baseada em competências 
 
Como já discorrido anteriormente, o processo de aprendizagem do adulto é algo 
complexo, no entanto, quando conhecemos e aplicamos métodos de ensino que favoreçam a 
auto-aprendizagem, especialmente os que estão orientados pela diretriz do “aprender a 
aprender”, os estudantes são estimulados à identificação de suas necessidades de aprendizagem, 
o estabelecimento de metas para autodesenvolvimento, à busca ativa de informações e à 
aprendizagem contextualizada da prática profissional em uma perspectiva problematizadora. 
Uma das formas de estimular a aprendizagem significativa do adulto é através da 
aprendizagem baseada em competências. De acordo com a Resolução nº 3 de 20 de junho de 
2014 do CNE/CES, competência “é compreendida como a capacidade de mobilizar 
conhecimentos, habilidades e atitudes, com utilização dos recursos disponíveis, que resulta em 
iniciativas e ações que traduzem desempenhos capazes de solucionar, com pertinência, 
oportunidade e sucesso, os desafios que se apresentam à prática profissional, em diferentes 
contextos do trabalho”, assim, a partir do momento que o aluno adquire a capacidade alguma coisa 
com eficiência, com aptidão, pode-se concluir que ele incorporou as informações e as apresenta em 
forma de conhecimento consolidado. 
A aquisição de competências estar intrinsicamente relacionada com bom 
desempenho das atividades profissionais do aprendiz, no entanto, para que este aprendiz possa 
demonstrar este desempenho, três domínios foram propostos por Benjamin Bloom e 
colaboradores (1956), uma teoria conhecida como “Taxonomia de Bloom”. Estes domínios são 
mutuamente exclusivos e foram divididos em: cognitivo (conhecimento), psicomotor 
(habilidades) e afetivo (atitude). Apesar de estarem divididos, toda a ação humana na forma de 
competência envolve os três domínios, logo, estes em sua essência compõem a competência 
(conforme figura 4). 
Salienta-se que a aquisição da competência se dá por meio de mecanismos como a 
criação de objetivos educacionais ou objetivos de aprendizagem forma criador, estratégias de 
ensino foram pensadas e verificações de aprendizagem foram definidas. 
 
 
 
13 
 
Figura 4 – Três domínios da Taxonomia de Bloom 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Bloom & Krathwhol, 1954. (C) conhecimento; (H) habilidade e (A) atitude. 
 
Para compreensão sobre em qual nível de aprendizagem os alunos se encontravam, 
Bloom classificou os objetivos numa sequência que vai do mais simples ao mais complexo. 
Cada nível utiliza as capacidades adquiridas nos níveis anteriores através de um processo de 
aprendizagem. Os níveis são descritos por verbos e comtemplam os três domínios (figura 5). 
 
Figura 5 – Níveis de aprendizagem da Taxonomia de Bloom 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://cmap.cinted.ufrgs.br/taxonimia de bloom 
 
 
http://cmap.cinted.ufrgs.br/taxonimia%20de%20bloom123/1JD3M5XXFI8698J1I1KTVIimage
14 
 
 Na década de 1990, Lorin Anderson et al., (1999) propuseram uma revisão da 
taxonomia, e verificaram que cada dimensão dos domínios apresentados por Bloom, poderia 
ser subdividida a depender do nível de complexidade da aprendizagem, como mostrado no 
quadro 2, os subníveis criaram foram: o fatual, o conceitual, o procedural e o metacognitivo. 
 
Quadro 2 – Sundivisão dos domínios da taxomia de Bloom 
Fonte: Adaptado de Anderson et al., (1999). 
 
2.3 Metodologias ativas para aprendizagem do adulto 
 
A literatura ressalta também que a educação contemporânea não comporta mais o 
modelo tradicional de ensino e defende que o cenário atual requer um novo comportamento de 
todos os envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. Isso resultou da exigência de um 
aluno mias capaz de auto gerenciar ou autogovernar seu processo de formação (ROSA 
JUNIOR, 2015), e do perfil de professor que não ensinaria mais da maneira tradicional,mas 
desempenharia um papel facilitador, que escolhe o que é importante dentre tantas informações, 
e ajuda os alunos a encontrarem sentido nos materiais e atividades disponíveis. 
Moran (2015), afirma que o ensino formal está cada vez mais híbrido e misturado, 
e que esta mudança estaria acontecendo, mesmo que as instituições de ensino não queiram ou 
não se esforcem para isso. Na visão do mesmo autor, as instituições educacionais atentas às 
mudanças escolhem, basicamente, dois caminhos: um mais suave, de mudanças progressivas, 
ou outro mais amplo, com mudanças profundas. De qualquer maneira, em ambos os casos há 
inserção de metodologias ativas, pois o foco está no envolvimento maior do aluno, ou seja, no 
aprender, e não no ensinar. Para o autor, as metodologias ativas de aprendizagem são pontos de 
partida para prosseguir em processos mais avançados de reflexão, de integração cognitiva, de 
generalização, reelaboração de novas práticas (MORAN, 2015). 
15 
 
De acordo com Fonseca e Neto (2017), as metodologias ativas podem ser 
compreendidas como estratégias de ensino centradas na aprendizagem ativa do aluno, neste 
contexto de aprendizagem os autores destacam algumas metodologias adotadas em instituições 
de ensino, sendo elas: (1) Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL); (2) Ensino Híbrido 
(blended learning) entre outras como mostrado na figura 6. 
 
 Figura 7 – Etapas de funcionamento de um Grupo Tutorial no PBL 
Fonte: http://fernandoscpimentel.blogspot.com.br/2010/08/metodologias-ativas. 
 
2.3.1 Aprendizagem baseada em problemas (PBL) 
 
A Aprendizagem Baseada em Problemas ou Problem Based Learning (PBL) passou 
a ser empregada inicialmente nos anos 60, na área da saúde pelo Ensino Superior. No Brasil, 
também foi introduzida, inicialmente, em currículos de Medicina, mas vem sendo adotada por 
um número cada vez maior de escolas com a crença de que os profissionais devem desenvolver 
hábitos de raciocínio, pesquisa e resolução de problemas, para obterem sucesso num mundo de 
rápidas mudanças (SARDO, 2007), segundo este mesmo autor a aprendizagem baseada em 
problemas é diferente de resolução de problemas, à qual é muitas vezes reduzida, e enfatiza que 
para além disso, o problema é utilizado para: ajudar os alunos a identificarem suas próprias 
necessidades de aprendizagem, enquanto tentam compreender o problema; pensar em conjunto; 
sintetizar a aplicar informação ao problema e começar a trabalhar efetivamente para aprender 
com os membros do grupo e com os tutores. 
Contribuindo com esta afirmação acerca do PBL, Sousa (2011) também destaca que 
este tipo de metodologia é uma estratégia em que os alunos trabalham com o objetivo de 
resolver um problema, sendo assim, uma metodologia centrada no aluno, que deixa de ser o 
http://fernandoscpimentel.blogspot.com.br/2010/08/metodologias-ativas
16 
 
receptor passivo do conhecimento e passa a ser o agente principal responsável por seu 
aprendizado. Conforme mostrado na figura 6, o PBL contém passos importantes para a 
resolução dos problemas propostos. 
Assim como nas outras estratégias pedagógicas, a dinâmica da PBL acontece de 
maneira inversa do modelo convencional de ensino e contempla todos os princípios da 
aprendizagem do adulto. Primeiramente, o aluno se depara com atividades desafiadoras e 
procura resolvê-las em grupo de acordo com os seus conhecimentos prévios, explorando o 
problema e levantando hipóteses. Contudo, ao perceber que seus conhecimentos são 
insuficientes, o aluno é convidado a pesquisar informações que julga necessário para a situação 
proposta. Após esse momento, ocorre uma pausa nas atividades para reflexão sobre o caminho 
percorrido na resolução das questões. 
 
Figura 7 – Etapas de funcionamento de um Grupo Tutorial no PBL 
 
 
Fonte: Pierine e Lopes (2017). 
 
2.3.2 Ensino híbrido 
 
O Ensino Híbrido ou Blended Learning é uma das metodologias ativas no processo 
educativo mais discutidas nos últimos tempos. Essa forma de educação parte do pressuposto de 
que existem diferentes formas de aprender ou ensinar, que o processo de aprender decorre de 
diferentes formas, interações e espaços. Na visão de Bacich e Moran (2015) o Híbrido significa 
17 
 
misturado, mesclado, blended, e a educação sempre foi misturada, híbrida, sempre combinou 
vários espaços, tempos, atividades, metodologias, públicos. Agora esse processo, com a 
mobilidade e a conectividade, é muito mais perceptível, amplo e profundo. Estes autores do 
também entendem que o ensino também é híbrido, porque não se reduz ao que é planejado 
institucionalmente, pois temos a capacidade de aprendermos intencionalmente e 
espontaneamente. 
Uma proposta híbrida começa pela utilização de dois ambientes: o virtual e o 
presencial, sendo que essa combinação necessita do uso das TDIC e caracteriza-se pela 
organização de uma programação de estudos onde os alunos realizam atividades por meio da 
internet no lugar e momento que escolherem sem ser na sala de aula e, atividades presenciais 
em sala de aula com os professores e colegas de turma (LAZARO et al., 2018). 
Figura 8 – Princípios do Ensino Híbrido e suas ferramentas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://novaescola.org.br/conteudo/4956/blog-tecnologia-nao-temos-um-computador-para-cada-aluno-e-agora 
 
https://novaescola.org.br/conteudo/4956/blog-tecnologia-nao-temos-um-computador-para-cada-aluno-e-agora
18 
 
Uma característica dentro do ensino híbrido é a possibilidade de combinação entre 
o ensino online com o off-line. No modelo online, os alunos têm autonomia para gerenciar seus 
estudos, respeitando o seu tempo, assim ele pode explorar os diversos espaços de aprendizagem 
virtuais utilizando meios tecnológicos como os próprios celulares, tablets e ou computadores 
com acesso à Internet. Já no modo offline é caracterizado pelo estudo em grupos, mediado pelo 
professor, podendo ser ofertado na sala de aula e em outros espaços da instituição de ensino, e 
tudo isso visando a conexão de ambas as formas de aprender. 
2.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ADULTO 
De acordo com Libâneo (1994), a avalição da aprendizagem é uma tarefa didática 
necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo 
de ensino e aprendizagem, pois através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer 
do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a 
fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias. 
Dentro desta perspectiva a avaliação pode ser vista como um instrumento permanente do 
trabalho docente, tendo como propósito observar se o aluno aprendeu ou não, podendo assim 
refletir sobre o nível de qualidade do trabalho escolar, tanto do aluno quanto do professor, 
gerando mudanças significativas. 
Retomando aos princípios da aprendizagem significativa de Ausubel, a avaliação 
não aparecia, inicialmente, em sua teoria, sendo creditado a Joseph Novak a ação de introduzi-
la como um dos elementos do processo ensino/aprendizagem e afirmava que Mapas 
Conceituais e diagramas “V” podem ser efetivos instrumentos de avaliação da 
aprendizagem. (NOVAK, 1998). 
Os Mapas Conceituais eram vistos por Novak (1998) como representações gráficas 
que relacionam palavra e conceitos (como mostrado na figura 9) , desde os mais abrangentes 
até os menos inclusivos e poderiam ser usados para facilitar, ordenar e dar uma sequência 
organizada dos conteúdos a serem estudados, para estimular a aprendizagem de modo 
adequado, o que ia de encontro as proposições de Ausubel, ao entender a aprendizagem como 
conceitos organizados e integrados na estrutura cognitiva do aprendiz. 
Dessa forma, compreendemos que a avaliação da aprendizagem é possível com a 
utilização dos mapas conceituais que tem como fundamentação teórica a Teoria da 
Aprendizagem Significativa, no entanto, para que sejam utilizados como ferramentade 
avaliação, os alunos devem estar familiarizados com a técnica de elaboração dos mesmos, assim 
19 
 
concluímos que avaliar significa buscar evidências de que a Aprendizagem Significativa 
ocorreu, considerando sempre o erro como um fator importante nesse processo (AQUINO et 
al., 2015). 
 
Figura 9 – Modelo de mapa conceitual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de NOVAK, J. D. CAÑAS (2010) 
 
3 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD) 
 
Educação a distância é uma modalidade de ensino, onde o aluno está separado do 
professor fisicamente e temporalmente. Nesse modelo de educação, é de extrema importância 
a utilização das tecnologias de informação e comunicação (TICs). 
Figura 10 – Evolução das TICs 
 
 
Fonte: Própria 
EVOLUÇÃO DAS TICs: 
carta jornal rádio televisão internet
20 
 
Essas tecnologias permitem uma maior interatividade entre os alunos da classe, pois 
contribuem para a superação da distância e do tempo através de ferramentas síncronas e 
assíncronas inseridos nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), ambiente similar a sala 
de aula da educação presencial, e proporciona aos estudantes uma maior interação, 
desenvolvimento de projetos compartilhados e construção de conhecimento. 
 
Figura 11 – Tipos de ferramentas dm EaD 
 
Fonte: Própria. 
 
Diferente da educação presencial, na educação a distancia a responsabilidade de 
ensinar é dividida entre vários papeis: professor conteudista, professor tutor, professor 
orientador, dentre outros. Além disso, um curso de ensino a distância tem que contar com uma 
equipe multidisciplinar, contendo profissionais especializados em design de página de web, 
desenho industrial, pessoal técnico administrativo, docentes e tutores. 
Figura 12 – Profissionais que compõem a EaD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ferramentas 
síncronas
• skype
• discord
• whatsapp
Ferramentas 
assíncronas
• whatsapp
• email
• youtube
E
q
u
ip
e 
m
u
lt
id
is
ci
p
li
n
ar
docentes
tutores
desenho de página 
de web
desenho industrial
técnico 
administrativo
Fonte: Própria. 
 
21 
 
Os docentes e tutores, além de definirem objetivos de aprendizagem, competências, 
fundamentação teórica, bibliografia, avaliação e elaboração do material didático, também 
devem incentivar a interação dos alunos no ambiente virtual de aprendizagem para que o aluno 
assuma a responsabilidade e autonomia de sua aprendizagem. 
Um ponto muito importante para o envolvimento do estudante no curso é o material 
didático, pois tem que ser estabelecido um diálogo com os alunos, em linguagem clara, objetiva 
e persuasiva. Devendo também estar de acordo com o projeto pedagógico do curso para 
desenvolver as habilidades e competências. 
A avaliação deve ser um processo continuo para que, no momento que houver 
dificuldade está seja atendida e permita a continuação da construção do saber. A evolução da 
educação a distância tem contribuído para maior abrangência do ensino, criando oportunidades 
e ajudando na construção de um meio socialmente mais evoluído e justo para todos. 
 
3.1 Histórico da EaD 
 
O histórico da educação a distância perpassa por várias tecnologias de 
comunicação: cartas, rádio, jornal, televisão e internet. Com o avanço dessas tecnologias um 
maior número de alunos foi alcançado por essa modalidade. A educação a distância iniciou-se 
no começo do século 18 nos Estados Unidos, quando o professor Caleb Philips oferecia material 
para estudo e tutoria por correspondência. 
 
Figura 13 – Histórico da EaD ao londo da gerações 
Fonte: Adaptado de Moore e Kearsley (2007). 
 
 
 
22 
 
3.2 Metodologias pedagógicas 
 
Uma das metodologias mais utilizadas no ensino à distância, é o Ambiente Virtual 
de Aprendizagem (AVA), que são softwares online, capazes de intermediar a comunicação 
entre alunos e professor, facilitando a troca de informações e diálogos por meio de chat, assim 
como depósito de materiais de ensino, tais como textos, vídeos, apresentações em slides e 
demais atividades acadêmicas. Com a utilização dessa metodologia, o aluno passa a aprender 
com mais autonomia, sendo ele próprio quem planeja seu tempo dedicado às aulas e por onde 
vai começar, apesar de haver um plano de aula elaborado pelo professor. 
Com as constantes mudanças evidenciadas nas novas tecnologias de informação e 
comunicação e, com os desafios de transformar a informação em conhecimento, cabe aos 
educadores propor questões inovadoras e fomentar debates para a construção crítica do saber. 
Atualmente, em ambientes virtuais de aprendizagem e, também, segundo os referenciais de 
qualidade do MEC, a transmissão do conhecimento incorpora os princípios da aprendizagem 
construtivista, onde os alunos são capazes de compartilhar aprendizagens, saberes e conquistas, 
permitindo que professor e alunos desenvolvam uma aprendizagem dinâmica. Assim, é crucial 
que se desenvolvam ambientes virtuais visando à construção do conhecimento do aluno e 
facilitando o processo de aprendizagem cognitiva. 
Devido à ampliação constante da EAD e ao aumento no acesso das TICs, também 
se faz necessário verificar a importância de se pensar na mediação pedagógica transdisciplinar 
e na busca por metodologias diferenciadas, porque a EAD, em especial a virtual, pode construir 
a socialização do conhecimento e estimular a cognição com ferramentas inovadoras. Com o 
objetivo de tornar o ambiente virtual cada vez mais atrativo e dinâmico, a instituição ou o 
próprio professor podem ainda utilizar agentes ou instrumentos pedagógicos capazes de 
estimular a curiosidade dos alunos. 
Nos cursos de Ensino a Distância, com a metodologia Ensino Presencial Virtual, 
como o nome já diz, há momentos em que as aulas são presenciais, mas também pode haver 
videoconferências ao vivo entre tutor e aluno. Esse tipo de metodologia é utilizado em cursos 
de graduação, já que o Ministério da Educação (MEC) exige que pelo menos 20% das aulas 
sejam ministradas presencialmente. Os momentos presenciais via videoconferência são 
realizados em tempo real, e os alunos participam por via chat online ou telefone. O restante das 
aulas fica concentrado no espaço virtual, com tele aulas, vídeos e exercícios online. 
Independente da escolha de uma das duas principais metodologias citadas acima, a 
maneira de avaliar o aluno é quase sempre a mesma. O processo de avaliação ocorre de acordo 
23 
 
com as propostas e critérios de cada curso, ou seja, o plano pedagógico. Mas também leva em 
consideração a frequência nas aulas (videoconferência, aulas presenciais ou tele aulas), 
participação, resolução das atividades, leitura dos textos obrigatórios e exame final. 
Independente da metodologia definida para o curso EAD, a instituição deve garantir que o aluno 
tenha interação autônoma para aprender. 
 
3.3 Vantagens e desvantagens da EAD 
 
A educação a distância tem atraído cada vez mais alunos, tendo apresentando 
crescimento de 133% nos últimos anos, de acordo com dados da Associação Brasileira de 
Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). Contudo, é importante que se conheça as 
vantagens e desvantagens da EAD, antes de optar por esta modalidade de ensino. 
Uma das maiores vantagens, que desencadeia grande procura pela EAD, é a 
flexibilidade nos horários, sendo o próprio aluno quem organiza seu cronograma de estudos, 
escolhendo os melhores dias e horários para estudar, apesar de haver o plano de ensino do curso. 
Além disso, outra vantagem que pode ser destacada é o menor valor monetário custeado no 
sentido deslocamento/transporte até a instituição de ensino e mesmo com a própria alimentação, 
não havendo a necessidade de comparecer regularmente a instituição de ensino. Além disso, as 
mensalidades dos cursos à distância costumam ser mais baixas se comparadas ao presencial. 
De acordo como MEC, o diploma do curso EAD possui a mesma validade do curso 
presencial, sendo este um importante fatormotivador na busca por esta modalidade de ensino. 
Além disso, assim como os cursos à distância, as faculdades à distância também disponibilizam 
bolsas de estudo. 
Em relação às desvantagens, algumas das mais citadas são: distrações, maior tempo 
de organização e planejamento por parte dos estudantes e, ainda, autonomia, a qual pode ser 
um desafio para muitos estudantes. Outro fator que pode ser considerado como desvantagem 
para alguns, é a falta de vínculo interativo com outras pessoas, do próprio convívio social. Em 
suma, a modalidade de ensino EAD vem ganhando cada vez mais espaço, e pode ser uma ótima 
opção para aqueles que buscam melhorar o currículo e subir na vida, conquistando cada vez 
mais espaço na carreira profissional. Principalmente, para aqueles que possuem uma rotina 
agitada, pois assim conseguem organizar seus próprios horários de estudos. 
 
 
 
24 
 
4 PORTFÓLIO 
 
O portfólio é um procedimento de avaliação que permite aos alunos participar da 
formulação dos objetivos de sua aprendizagem e avaliar seu progresso. Originalmente, o termo 
“portfólio”, deriva italiano ‘portafoglio’, que significa ‘recipiente onde se guardam folhas soltas’, e era 
empregado em artes plásticas, em que o artista fazia uma seleção de trabalhos que exprimiam sua 
produção. De acordo com Chaves (2005), o uso do portfólio como instrumento de avaliação e, 
ao mesmo tempo, estratégia de formação tem sido corrente na última década. Uma das razões 
para a defesa de seu uso reside no fato de se atribuir a ele uma dimensão reflexiva. 
Corroborando com esta afirmação, Villas Boas (2004) entende que o portfólio é 
uma coleção de suas produções (do aluno), as quais apresentam as evidências de sua 
aprendizagem (do aluno). É organizado por ele próprio para que ele e o professor, em conjunto, 
possam acompanhar seu progresso. O portfólio é um procedimento de avaliação que permite 
aos alunos participar da formulação dos objetivos de sua aprendizagem e avaliar seu progresso. 
Eles são, portanto, participantes ativos da avaliação, selecionando as melhores amostras de seu 
trabalho para incluí-las no portfólio. 
 
Figura 14 – Imaginando o portfólio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://neilpatel.com/br/blog/o-que-e-portfolio/ 
 
A partir dessa definição, pode-se perceber aspectos interessantes e essenciais para 
a utilização dessa inovação pedagógica. Em primeiro lugar, ele permite uma organização do 
próprio aluno a partir de suas experiências e suas reflexões ao longo do processo de 
aprendizagem. O uso dessa inovação beneficia qualquer tipo de aluno, e não só o extrovertido, 
https://neilpatel.com/br/blog/o-que-e-portfolio/
25 
 
visto como participativo, ou o visual, que tem mais facilidade em exercícios escritos, 
possibilitando ao aluno que ele mesmo descubra suas potencialidades e talentos. 
Diante destas proposições, elencamos algumas vantagens para se usar o portfólio como 
instrumento pedagógico, sendo elas: 
 Estimulo a capacidade criativa e de síntese sobre o conteúdo abordado; 
 Incentivo a pesquisa; 
 Propicia a aprendizagem colaborativa; 
 Melhora a organização do conhecimento; 
 É um processo dinâmico: pode refazer o conteúdo e realizar as adaptações necessárias; 
 Estimula o letramento digital, 
 Mediação dos professores: aumenta diálogo e interação e sua avaliação é processual. 
 
Por outro lado, o uso do portfólio pode vir a trazer algumas desvantagens, do ponto 
de vista do aluno vindo de um sistema educacional que não privilegia a criatividade ou a 
independência. Por exemplo, não há um modelo específico a ser seguido, o que para muitos 
alunos pode ser um fator de ansiedade. Ser um aluno participante é um processo para o qual 
muitos dos estudantes vindos do Ensino Fundamental e Médio podem estar despreparados, visto 
que não experimentaram a participação no seu processo de aprendizagem. 
Outra desvantagem é a de que o portfólio pode ser confundido com uma coleção de 
trabalhos e, por isso, torna-se fundamental uma boa preparação do professor, com leituras e 
reflexões para que tenha uma compreensão clara e abrangente desse processo e possa ajudar 
seus alunos durante o período de seleção e análise dos materiais. 
Com relação a escolha do material para compor o portfólio Alves (2004) nos 
aconselha uma análise crítica do materila ao afirma que o portfólio é uma compilação apenas 
dos trabalhos que o estudante entenda relevantes, após um processo de análise crítica e devida 
fundamentação. O que é importante não é o portfólio em si, mas o que o estudante aprendeu ao 
criá-lo ou, dito de outro modo, é um meio para atingir um fim e não um fim em si mesmo. 
Dessa forma, os grandes desafios de se utilizar o portfólio são primeiramente, o de 
fazer com que o aluno perceba que ele é responsável pelo seu processo de aprendizagem; em 
segundo lugar, ajudar o aluno a quebrar paradigmas bem solidificados na questão da avaliação 
como fim em si mesmo. Neste sentido, há algumas dificuldades inerentes à organização da 
proposta de utilização dessa inovação pedagógica, tanto para os alunos quanto para o professor. 
Por fim, O grande desafio de se utilizar o portfólio é o de fazer com que o aluno 
perceba que ele é responsável pelo seu processo de aprendizagem. Há algumas dificuldades 
inerentes à organização da proposta de utilização dessa inovação pedagógica, tanto para os 
alunos quanto para o professor. 
26 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A compreensão do processo ensino /aprendizagem constitui a alma do trabalho 
docente. Vimos na através da visão de David Ausubel que ensinar é promover a aprendizagem 
significativa, e para que esse processo ocorra é preciso que os educadores considerem um como 
fator essencial “a estrutura cognitiva do aprendiz no momento da aprendizagem”. Vimos em 
Ausubel e nas premissas da Andragogia que para aprender, o adulto precisa estar motivado para 
tal ato, e que a partir do momento em que professores compreendem o processo de aquisição 
do conhecimento, uma das consequências é a aprendizagem significativa do aluno. 
As condições necessárias para que haja uma aprendizagem significativa são: a 
predisposição do aluno para a aprendizagem e o material relacionado à estrutura cognitiva do 
aluno, portanto, o uso de metodologias ativas podem favorecer a aprendizagem, já que focam 
não no ensinar, mas sim na própria aprendizagem do aluno, que tem autonomia e autorregulação 
de sua própria aprendizagem. 
Compreendemos que o uso de mapas conceituais como recurso de avaliação sendo 
usado com critério pode colaborar para a aprendizagem significativa, constitui-se um 
instrumento que dá ao professor a possibilidade de compreender, quase que, imediatamente, 
como o aluno está organizando os conteúdos aprendidos. 
Observamos que os princípios da aprendizagem do adulto somados a metodologia 
da Educação a Distância, pode potencializar o processo de aprendizagem, na medida em que os 
alunos são estimulados a aprenderem o que quiserem, onde, e quando quiserem, e o papel do 
portfólio como instrumento de avaliação, mas também como estratégia de aprendizagem, na 
medida que estimula os alunos a organizarem de maneira crítica todas as informações e 
conhecimentos que tiveram acesso durante um curso ou disciplina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
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