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APH Imobilização de membros DISCENTE: HANNA SANTANA CARIELI CONCEITO IMOBILIZAÇÃO ▪ Após redução da fratura, a imobilização mantém o osso na posição e alinhamento correto até que ocorra a união. A imobilização é obtida por fixação externa (bandagens, aparelhos de gesso, talas, tração contínua e fixadores externos) ou interna. ▪ Tem como finalidade estabilizar a área afetada, evitando dor, minimizando complicações para o transporte do paciente com segurança. EPIDEMIOLOGIA MMSS ▪ CLAVÍCULA: Queda ou pancada direta no ombro. ▪ COLO DO UMERO: frequência em mulheres idosas após uma queda sobre o braço super estendido. ▪ TERÇO DISTAL DO ÚMERO (cotovelo): acidentes com veículos automotores, quedas sobre o cotovelo ou pancadas diretas . ▪ CABEÇA DO RADIO: queda sobre a mão hiperestendida, com o cotovelo em extensão. ▪ DIÁFISES DO RÁDIO E DA ULNA: acomete mais crianças, ocorre uma luxação quando ambos os ossos são fraturados. ▪ PUNHO: queda sobre a mão aberta em dorsiflexão mulheres idosas com ossos osteoporóticos. ▪ MÃO E DEDOS: metacarpo em adultos é “fratura do boxeador”, que ocorre quando o indivíduo com o punho cerrado bate contra uma superfície dura, fraturando o colo do quinto metacarpo. EPIDEMIOLOGIA MMII ▪ PELVE: quedas, acidentes com veículos automotores ou lesões por esmagamento e são mais comumente observadas em adultos mais jovens e de meia-idade. ▪ QUADRIL: Os adultos idosos (particularmente mulheres) que apresentam baixa densidade óssea causada por osteoporose e que tendem a sofrer quedas frequentes exibem alta incidência. ▪ DIÁFISE DO FÊMUR: acomete mais adultos jovens envolvidos em um acidente com veículos automotivos ou que sofrem uma queda de um lugar alto. ▪ TÍBIA E FÍBULA (as fraturas mais comuns abaixo do joelho): tendem a resultar de pancada direta, quedas com o pé em posição flexionada ou movimento de torção violento. FISIOPATOLOGIA FRATURAS LUXAÇÕES ENTORSES CONTUSÃO DISTENSÃO OU ESTIRAMENTO FRATURAS • Ocorre quando o osso fica sujeito a um estresse maior do que a sua capacidade de absorção. • Causadas por pancadas diretas, por forças de esmagamento, por movimentos súbitos de torção, ou até mesmo por contrações musculares extremas. 1ª CLASSIFICAÇÃO A) Fratura Exposta B) Fratura Fechada 2ª CLASSIFICAÇÃO A) Fratura Completa B) Fratura Incompleta C) Fratura Cominutiva Fechada Exposta CONDUTA ✓ Evite movimentar o local fraturado ✓ Não tentar colocar osso no lugar. ✓ Avaliação primária ✓ Avaliação secundária ✓ Expor área da lesão S.N. (corta vestes) ✓ Verificar perfusão capilar antes e depois de imobilizar ✓ Imobilizar ✓ Caso de fratura exposta cobrir ferimento com um pano limpo e enrole com atadura. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Não são observadas em todas as fraturas; os sintoma podem ser específicos de acordo com a área de lesão. • Dor aguda e perda da função • Deformidade e encurtamento do membro • Crepitação • Edema e equimose localizados LUX AÇÃO ▪ É uma condição em que as faces articulares dos ossos que formam a articulação não estão mais em alinhamento anatômico. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: • Dor aguda • Mudança no posicionamento da articulação • Encurtamento do membro • Deformidade • Diminuição da mobilidade Luxação Coxo-femural Luxação de joelho CONDUTA ✓ Imobilizar ✓ Colocar gelo no local ✓ Não massagear ENTORSE ▪ Lesão dos ligamentos que circundam uma articulação, causada por um movimento em torção ou hiperextensão (forçada) de uma articulação. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: • Edema • Hipersensibilidade da articulação • Movimento doloroso • Aumento da incapacidade e dor nas primeiras 2 a 3 h após a lesão, em razão do edema e sangramento associados • Movimento articular anormal CONDUTA ✓ Repouso ✓ Colocar gelo no local ✓ Elevar membro ✓ Não massagear CONTUSÃO ▪ É uma lesão dos tecidos moles produzida por uma força não penetrante (p. ex., pancada, chute ou queda), causando ruptura dos vasos sanguíneos de pequeno calibre, com sangramento nos tecidos moles (equimoses). ▪ MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: Sintomas locais • Dor • Tumefação • Alteração da coloração) CONDUTA ✓ Repouso ✓ Colocar gelo no local ✓ Elevar membro ✓ Não massagear DISTENSÃO OU ESTIRAMENTO • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Variam de acordo com a gravidade: • Edema • Hipersensibilidade • Espasmo muscular • Equimose • Dor súbita com hipersensibilidade local com o uso do músculo • Contração isométrica ▪ É uma lesão de um tendão muscular causada por excesso de uso, distensão ou estresse excessivo. CONDUTA ✓ Evitar mover a área lesionada ✓ Colocar gelo no local ✓ Não massagear ✓ Encaminhar ao hospital MÉTODO – R.I.C.E. LUXAÇÃO ENTORSE CONTUSÃO DISTENSÃO IMOBILIZ AÇÕES SAIPRINCIPIOS GERAIS DOS CUIDADOS DE EMERGÊNCIA DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 1 - Dor aguda relacionada a afecções traumáticas evidenciado por expressão facial. - Oferecer alívio com os analgésicos prescritos - Promover repouso adequado 2 - Integridade da pele prejudicada relacionado a alteração na sensibilidade evidenciado por parestesia e sensibilidade ao toque. -Orientar ou posicionar o paciente para um melhor fluxo circulatório. - Observar alterações na pele e sinais e sintomas de infecção. 3 - Deambulação prejudicada relacionado a força muscular insuficiente evidenciado por lesão no musculoesquelético. - Determinar o estado de mobilidade (andar com auxílio, andar com assistência de dispositivo auxiliar, ou não andar, usar cadeira de rodas). - Orientar o individuo quanto ao uso de auxiliares para deambulação. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 4 – Risco de tromboembolismo venoso relacionado a pós-operatório de cirurgia ortopédica secundário a mobilidade prejudicada. - Orientar o paciente e seus familiares sobre todos os anticoagulantes de baixa dosagem profiláticos e/ou medicamento antiplaquetário. - Obter histórico detalhado da saúde do paciente a fim de determinar seus fatores de risco. 5 – Risco de infecção no sítio cirúrgico relacionado a procedimento invasivo secundário ao uso de implantes ou próteses. - Realizar técnica asséptica na troca de curativos - Monitorar aparecimento de sinais e sintomas associados a infecção local e sistêmica (p. ex., hiperemia, edema, sensibilidade, febre, mal-estar). REFERÊNCIAS • BRUNNER & SUDDARTH. Manual de enfermagem médico-cirúrgica. Revisão técnica Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. • BUTCHER, HOWARD K.; BULECHEK, GLORIA M.; DOCHTERMAN, J. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). ELSEVIER, 2010. • NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. • MINISTERIO DA SAÚDE . Protocolos de Suporte Básico de vida. Distrito federal. 2014. disponível em: <https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico- 2016.pdf> Acesso em 02 mai. 2020. https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf
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