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LÍNGUA PORTUGUESA AFA AULA 30 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES IV Prof. AM Ben Noach professoram37@gmail.com A indagação básica que continua presente para a sociedade atual diz respeito ao significado e alcance das investigações biomédicas e à experimentação humana. O tema é complexo e ambíguo e chega a amedrontar na medida em que extrapola o plano tecno- científico e atinge a própria situação existencial do ser humano em todas as suas dimensões. Mesmo como investigação científica, modelo eminente de saber rigoroso e especializado, não se limita a um certo número de indivíduos na sociedade. Enquanto isso, alguns elementos que se dizem da comunidade científica, e que, provavelmente, fazem experimentos humanos, talvez sem o rigor ético, ensaiam o anúncio de descobertas, prometem respostas que ainda estão por vir. Digamos que essas não venham. Qual a alternativa oferecida a todos nós? Pedir que esperemos mais ainda pelos resultados dos experimentos, por melhores que sejam, entre eles os que desenvolveriam a vacina contra o câncer? Não poderiam esses adoráveis senhores de jalecos brancos parar um pouco e olhar para nós, simples mortais curiosos? O que se pode é justificar o silêncio fundamentado na razão de que a medicina, como investigação visando novos conhecimentos e prática terapêutica, desde tempos imemoriais, está profundamente vinculada à condição humana na sua finitude e fragilidade, na dialética da saúde-doença. Mas seria o bastante? Para o encaminhamento dessas questões, diante de reveses e desvios condenáveis no passado recente da humanidade, esperamos, sim, tratamento digno e humano; e que se amplie um cenário de diálogo, como uma nova manifestação de atitude ética. (Marceline La Roque – REMAL – Revista de medicina alternativa. São Paulo, 2007, fragmento, adaptado) 01. Em relação ao texto lido, assinale a opção correta. A) Como se trata de um texto crítico sobre a situação existencial do ser humano, o nível de formalidade, as escolhas vocabulares e a impessoalidade da linguagem estão adequados a textos de correspondências oficiais. B) Trata-se de um texto exclusivamente de natureza narrativa, em linguagem conativa empregada em nível coloquial, que apresenta fatos e personagens do mundo científico agindo no tempo e no espaço. C) É um texto em que há evidência de que o seu autor faz uso do tema para opinar, também em linguagem persuasiva, dissertando sobre questões de investigações biomédicas e experimentação humana. D) Além de avaliar positivamente a condução das investigações biomédicas e os experimentos, o texto, de natureza dissertativa, se aproveita do tema para opinar sobre questões existenciais da humanidade. RESPOSTA: C. 02. “Digamos que essas não venham.” (3º parágrafo). Em termos argumentativos, a respeito do trecho acima, o segmento anterior a ele indica. A) hipótese a respeito de fato futuro sobre a qual o texto contra argumenta. B) argumento com o qual a jornalista pretende dar razão aos investigadores e aos experimentos. C) argumento dos pesquisadores, condenado provisoriamente pela jornalista. D) inferência segura sobre fatos comprovados e que a jornalista condena. RESPOSTA: A. 03. “Não poderiam esses adoráveis senhores de jalecos brancos parar um pouco ...?” (3º parágrafo). No trecho acima, a jornalista, coerente com o tom que dá ao texto, faz uso de um recurso de linguagem que se relaciona com a A) expressão exagerada de uma idéia. B) oposição entre o falso atribuído e o verdadeiro. C) aproximação entre dois elementos que se identificam. D) intenção de suavizar uma expressão. RESPOSTA: B 04. Em “... esperamos, sim, tratamento digno e humano ...” (último parágrafo), a autora reforça sua opinião sobre algo polêmico. Nesse caso, o uso do advérbio sim significa que A) se trata de uma verdade universalmente aceita. B) a jornalista quer confirmar o que dizem os pesquisadores. C) o artigo escrito apresenta um certo ar irônico. D) a jornalista afirma algo que pode receber opiniões opostas. RESPOSTA: D. 05. No período “O meu ódio a ela crescia dia a dia”, o vocábulo em destaque, quanto à morfossintaxe, é (a)pronome reto / sujeito (b)pronome reto / complemento nominal (c) pronome oblíquo / objeto direto preposicionado (d)pronome oblíquo / complemento nominal RESPOSTA: D. 06. Leia: I – O mundo é filho da desobediência. II – O país necessita de grandes investimentos. III – Gato escaldado até de água fria tem medo. IV – O inferno é pavimentado de boas intenções. V – Ouvi a defesa desse deputado aos princípios democráticos. Que frase(s) apresenta(m) complemento nominal? (a) I e II (b) III e IV (c) Apenas III (d) III e V RESPOSTA: D. 07. Numere (1) ditongo decrescente, (2) ditongo crescente, (3) hiato, nos vocábulos abaixo e, a seguir, assinale a alternativa com a seqüência correta. ( ) afoito ( ) coeso ( ) gratuito ( ) guaraná ( ) criatura a) 1, 3, 1, 2, 3 b) 3, 1, 3, 2, 3 c) 2, 3, 1, 1, 2 d) 1, 2, 3, 2, 1 RESPOSTA: A. 08. Em “O pai tinha predileção por uma de suas filhas.”, o termo destacado exerce a função sintática de a) adjunto adnominal. b) agente da passiva. c) objeto direto. d) complemento nominal. RESPOSTA: D. 09. Assinale a alternativa em que todas as palavras são paroxítonas. (Obs.:Algumas palavras estão intencionalmente sem o acento gráfico.) a) pudico, rubrica, aziago b) quiromancia, amago, omega c) avaro, ciclone, bigamo d) misantropo, exodo, prototipo RESPOSTA: A. 10. Há ERRO de colocação pronominal em: a) Não devo dar-lhe mais explicações. b) O aluno se vem aplicando. c) Tudo fez para agradar-lhe durante a viagem a Ouro Preto. d) Em se dizendo coordenador do evento, nos ofereceu dois ingressos. RESPOSTA: D. 11. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente. a) Contextar, estender, hesitar, expelir. b) Pixe, mexer, estrebuchar, chuchu. c) Catorze, xácara, espletivo, pretexto. d) Majestoso, sarjeta, sargento, ogiva. RESPOSTA: D. 12. Analise o slogan de um comercial, abaixo transcrito. “ Vem pra Caixa você também”. Em relação emprego do verbo “vir”, é correto afirmar que está conjugado a) corretamente no presente do indicativo. b) corretamente no imperativo afirmativo. c) incorretamente no presente do indicativo. d) incorretamente no imperativo afirmativo. RESPOSTA: D. 13. Leia a orientação dada por um jornal aos estudantes que, ao participarem de um vestibular, fariam uma prova de redação. Como escrever Olho vivo para não maltratar o Português. Preste atenção ao enunciado. Se fugir do tema, copiar o texto apresentado ou fazer uma narração [...], a redação será anulada. Identifique a passagem em que o redator do texto acaba, ele próprio, “maltratando o português”. a) “Preste atenção ao enunciado.” b) “Se fugir do tema, copiar o texto apresentado ou fazer uma narração [...].” c) “Olho vivo para não maltratar o português”. d) “A redação será anulada.” RESPOSTA: B. 14. Em relação à forma nominal do verbo destacado na tirinha abaixo, assinale a alternativa correta. a) Apresenta o fato verbal em processo, isto é, enquanto ele está se desenvolvendo ao longo do tempo. b) Exprime o fato verbal em si, sem limitá-lo no tempo, isto é, sem indicar seu começo ou seu fim. c) Apresenta o resultado do fato verbal, ou seja, o fato concluído. d) Determina uma diferença de sentidos entre o conceito de uma atividade dinâmica e uma atitude estática. RESPOSTA: B. LÍNGUA PORTUGUESA AFA AULA 31 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES V Prof. AM Ben Noach professoram37@gmail.com 01. “Da porta ________ cabeças congestionadas de sono;_________ - se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas, e o cheiro quente do café ________ todos os outros.” Complete as lacunas do texto acima e, a seguir, assinale a alternativa com a seqüência correta. a) surgia, ouvia, suplantavam b) surgiam, ouviam, suplantava c) surgia, ouviam, suplantavam d) surgiam, ouvia, suplantava RESPOSTA: B. 02 - Leia: “Preso a canções Entregue a paixões Que nunca tiveram fim Vou me encontrar Longe do meu lugar Eu, caçador de mim.” Assinale a alternativa com o número correto de tipos de pronome presentes no trecho de música acima. a) 3 pessoais, 1 relativo, 1 possessivo b) 2 pessoais, 2 relativos, 1 possessivo c) 4 pessoais, 1 indefinido, 1 demonstrativo d) 5 pessoais, 2 demonstrativos, 1 indefinido RESPOSTA: A. 03. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda, assinalando em seguida a alternativa que corresponde à resposta correta. (1) FUNÇÃO REFERENCIAL ( ) Função predominante na arte verbal. (2) FUNÇÃO EMOTIVA ( ) Ênfase no destinatário. (3) FUNÇÃO FÁTICA ( ) “Procure entender-me. Você está-me ouvindo?” (4) FUNÇÃO CONATIVA (5) FUNÇÃO POÉTICA ( ) “Oh! Você me assustou!”. (6) FUNÇÃO METALINGUÍSTICA ( ) “O SESI realiza uma nobre tarefa na Reabilitação profissional de seus associados”. ( ) Ênfase no emissor. ( ) Tem por finalidade persuadir. a) 5 – 2 – 3 – 1 – 6 – 4 – 2 b) 6 – 4 – 1 – 2 – 3 – 5 – 6 c) 2 – 5 – 4 – 3 – 1 – 2 – 5 d) 5 – 4 – 3 – 2 – 1 – 2 – 4 RESPOSTA: D. Elementos Básicos da comunicação Emissor ou destinador Alô, amigos da Globo, muito boa-noite! Galvão Bueno (emissor ou destinador) Receptor ou destinatário Caro Claudemir, (receptor ou destinatário) Preciso que você me ajude a resolver o problema com meu computador. Você poderia passar aqui amanhã? Grato, João. (emissor ou destinador) Os elementos da comunicação Código Língua oral ou escrita, gestos, desenhos, sons, cores, placas etc. utilizados para a transmissão de mensagens. Canal de comunicação Voz, ondas sonoras, sirene de viatura, microfone e outros meios físicos que conduzem a mensagem. O microfone é o canal transmissor da mensagem. M IK E FL IP P O / SH U TT ER ST O C K Mensagem Quadrilha João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. Carlos Drummond de Andrade. Referente ou contexto Nós vamos invadir sua praia Daqui do morro dá pra ver tão legal O que acontece aí no seu litoral Nós gostamos de tudo, nós queremos é mais Do alto da cidade até a beira do cais Mais do que um bom bronzeado Nós queremos estar do seu lado (...) Ultraje a Rigor. Nessa letra de música, o referente é a distinção social entre morro e litoral. Função referencial ou denotativa O objetivo é apenas passar uma informação. São quase dez horas da manhã. As funções da linguagem Função apelativa ou conativa O objetivo do emissor é convencer o receptor a tomar uma atitude. Não vá ainda Por favor não vá ainda Espera anoitecer A noite é linda, me espera adormecer Não vá ainda, não, não vá ainda Função emotiva ou expressiva Mensagens centradas na primeira pessoa do discurso cuja função é expressar sentimentos, sensações ou opiniões do emissor. Estou tendo agora uma vertigem. Tenho um pouco de medo. A que me levará minha liberdade? O que é isto que estou te escrevendo? Isto me deixa solitária. Clarice Lispector. Função metalinguística Centrada no próprio código, emprega-se a linguagem para explicação da própria linguagem. Veja o exemplo: Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti... Função fática Centrada no canal de comunicação; o objetivo do emissor é estabelecer ou manter contato com seu receptor. Alô! Alô! Marciano Alô, alô, marciano Aqui quem fala é da Terra Pra variar estamos em guerra Você não imagina a loucura O ser humano tá na maior fissura porque Tá cada vez mais down no high society! (...) Função poética Exploração da linguagem conativa ou figurada. Segue o seco A boiada seca Na enxurrada seca A trovoada seca Na enxada seca Segue o seco sem sacar que o caminho é seco Sem sacar que o espinho é seco Sem sacar que seco é o Ser Sol Sem sacar que algum espinho seco secará E a água que sacar será um tiro seco E secará o seu destino secará (...) Prevenção contra assaltos Como os assaltos crescem dia a dia, não podendo contê-los, a PM, sabiamente, dá conselhos aos cidadãos para serem menos assaltados: I. Não demonstre que carrega dinheiro. II. Jamais deixe objetos à vista, dentro do carro. III. Levante todos os vidros, mesmo em movimento. IV. Não deixe documentos no veículo. (...) Nesse fragmento, a função da linguagem predominante é a) fática. b) emotiva. c) conativa. d) referencial. RESPOSTA: C. 04. Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas: 1) É mui difícil para ______ escrever-lhe diariamente. 2) Eles chegaram a discutir entre ______, mas não brigaram. 3) Percebi que o plano era para _______ desistir do jogo. 4) Passeando pelo jardim, o velho falava ________, murmurando frases confusas. a) mim – eles – mim – consigo; b) mim – si – eu – consigo c) eu – eles – eu – contigo; d) eu – si – eu – consigo. RESPOSTA: B. 05. Em qual das frases abaixo, utilizando-se a ênclise, cria- se uma ambiguidade? a) O novo professor me conquistou desde o primeiro instante. b) As lembranças lhe surgiam como pássaros em revoada. c) Aquele filme me transportou aos tempos de infância. d) Os jornais os chamam de animais. RESPOSTA: D. 06. Em apenas uma das alternativas abaixo, o pronome relativo onde foi empregado de forma gramaticalmente correta. Assinale-a. a) De repente me vi envolvido por uma situação onde eu não conseguia me desvencilhar. b) Abri as portas do meu coração, onde a luz de um terno amor jamais brilhara. c) Engenharia é uma carreira onde exige muito conhecimento sobre cálculo. d) A melancolia é um tipo de doença onde a cura é o bom humor. RESPOSTA: B. 07. Leia: I – Não me lembro o último dia em que nos vimos. II – Júlia namora com o primo às escondidas. III – Pagou ao jardineiro tudo o que devia. IV – Ele torce pelo Fluminense desde criança. A seqüência que apresenta frases que obedecem às regras de regência verbal é a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV. RESPOSTA: D. LÍNGUA PORTUGUESA AFA AULA 32 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES VI Prof. AM Ben Noach professoram37@gmail.com 01. Assinale a alternativa em que não ocorre discurso indireto livre. a) “Sinhá Vitória tentou sossegá-lo dizendo que ele poderia entregar-se a outras ocupações.” b) “Baleia assustou-se. Que faziam aqueles animais soltos de noite? A obrigação dela era levantar-se, conduzi-los ao bebedouro.” c) “... todos na casa dormiam, menos Maria que cismava em como e onde estaria àquela hora o filho (...) se acoberto duma árvore (...) se em poder dos romanos (...), que o Senhor não o permita (...) e o coração deu-lhe um salto à boca...” d) “Bobagem aquilo que pensou da primeira vez, quando chegou na cidade. A gente tem cisma, superstição. Vê uma brasa alumiando no escuro,pensa que é assombração, vai ver é o pai da gente pitando. Tudo parecia um aviso para ele [...]” RESPOSTA: A. TIPOS DE DISCURSO Diferentes estratégias de citar outro discurso DISCURSO DIRETO Reprodução literal de outro enunciado DISCURSO DIRETO – Dona Glória, a senhora persiste na idéia de meter o nosso Bentinho no seminário? É mais que tempo, e já agora pode haver uma dificuldade. – Que dificuldade? – Uma grande dificuldade. Minha mãe quis saber o que era. José Dias, depois de alguns instantes de concentração, veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na casa ao pé, a gente do Pádua. – A gente do Pádua? – Há algum tempo estou para lhe dizer isto, mas não me atrevia. Não me parece bonito que o nosso Bentinho ande metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e esta é a dificuldade, porque se eles pegam de namoro, a senhora terá muito que lutar para separá-los. (Machado de Assis. “Dom Casmurro”.) DISCURSO INDIRETO Citação não-literal de outro enunciado (uso de paráfrase) (...) José Dias, depois de alguns instantes de concentração, veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na casa ao pé, a gente do Pádua. DISCURSO INDIRETO (...) José Dias, depois de alguns instantes de concentração, veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na casa ao pé, a gente do Pádua. DISCURSO INDIRETO (...) José Dias, depois de alguns instantes de concentração, veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na casa ao pé, a gente do Pádua. DISCURSO INDIRETO Discurso indireto apresenta verbos dicendi (“de dizer”). (...) José Dias, depois de alguns instantes de concentração, veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na casa ao pé, a gente do Pádua. DISCURSO INDIRETO Discurso indireto apresenta verbos dicendi (“de dizer”). A esse verbo, associa-se uma oração subordinada substantiva. Conversão de um discurso em outro Atenção às marcas de tempo, espaço e pessoa. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Trecho original em discurso direto – Há algum tempo estou para lhe dizer isto, mas não me atrevia. Não me parece bonito que o nosso Bentinho ande metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e esta é a dificuldade, porque se eles pegam de namoro, a senhora terá muito que lutar para separá-los. Conversão de um discurso em outro Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. Conversão para discurso indireto José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar para separá-los. DISCURSO INDIRETO LIVRE A fala do personagem se funde à do narrador Meteu os olhos pela grade da rua. Chi! Que pretume! O lampião da esquina se apagara, provavelmente o homem da escada só botara nele meio quarteirão de querosene. (Graciliano Ramos. Vidas Secas) DISCURSO INDIRETO LIVRE Meteu os olhos pela grade da rua. Chi! Que pretume! O lampião da esquina se apagara, provavelmente o homem da escada só botara nele meio quarteirão de querosene. (Graciliano Ramos. Vidas Secas) – (...) Ouve lá, tu hoje jantas comigo e com uns amigos, Zé Fernandes? – Não, Jacinto... Estou ainda enfardelado pelo alfaiate da serra! E voltei ao gabinete mostrar ao meu camarada o jaquetão de flanela grossa, a gravata de pintinhas escarlates, com que ao Domingo, em Guiães, visitava o Senhor. Mas Jacinto afirmou que esta simplicidade montesina interessaria os seus convidados, que eram dois artistas... Quem? O autor do Coração Triplo, um Psicólogo Feminista, de agudeza transcendente, Mestre muito experimentado e muito consultado em Ciências Sentimentais; e Vorcan, um pintor mítico, que interpretara etereamente, havia um ano, a simbolia rapsódica do cerco de Tróia, numa vasta composição, Helena Devastadora... Eu coçava a barba: – Não, Jacinto, não...Eu venho de Guiães, das serras; preciso entrar em toda esta civilização, lentamente, com cautela, senão rebento. (Eça de Queirós, A cidade e as serras) DISCURSO INDIRETO LIVRE – (...) Ouve lá, tu hoje jantas comigo e com uns amigos, Zé Fernandes? – Não, Jacinto... Estou ainda enfardelado pelo alfaiate da serra! E voltei ao gabinete mostrar ao meu camarada o jaquetão de flanela grossa, a gravata de pintinhas escarlates, com que ao Domingo, em Guiães, visitava o Senhor. Mas Jacinto afirmou que esta simplicidade montesina interessaria os seus convidados, que eram dois artistas... Quem? O autor do Coração Triplo, um Psicólogo Feminista, de agudeza transcendente, Mestre muito experimentado e muito consultado em Ciências Sentimentais; e Vorcan, um pintor mítico, que interpretara etereamente, havia um ano, a simbolia rapsódica do cerco de Tróia, numa vasta composição, Helena Devastadora... Eu coçava a barba: – Não, Jacinto, não... Eu venho de Guiães, das serras; preciso entrar em toda esta civilização, lentamente, com cautela, senão rebento. (Eça de Queirós, A cidade e as serras) História estranha Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! (Luis Fernando Veríssimo, "Comédias para se ler na escola") DISCURSO INDIRETO LIVRE História estranha Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! (Luis Fernando Veríssimo, "Comédias para se ler na escola") DISCURSO INDIRETO LIVRE 02. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego das formas verbais. a) Quando eles a virem, não a reconhecerão. b) O juiz interveio a favor do time adversário. c) Pagarei todas as contas atrasadas quando reaver o dinheiro. d) Se vocês satisfizerem todas as suas vontades, ela se tornará uma criança mimada. RESPOSTA: C. 03. Leia: Vem contemplar comigo o mar de minha saudade, que em murmurantes ondas canta o amor perdido. Tomando a oração destacada e substituindo em por as e canta por cantam, a oração resultante deverá ser classificada sintaticamente como a) subordinada adjetiva explicativa. b) subordinada adjetiva restritiva. c) coordenada conclusiva. d) coordenada explicativa. RESPOSTA: D. 04. Observe o texto a seguir: Uma empresa renomada não é só aquela competitiva, confiável e ideal para o investidor. É uma empresa moderna, comprometida e responsável socialmente. Assinale a alternativa em que uma das palavras não é formada por sufixação. a) investidor, comprometida b) responsável, socialmente c) responsável, renomada d) competitiva, confiável RESPOSTA: C. 05. Marque a alternativa em que todas as palavras possuem a mesma tonicidade, independente das regras de acentuação gráfica que as regem. Obs.: os acentos foram retirados propositadamente para esta questão. a) orgão – fuligem – maltrapilho - martir b) defensor – perfeita – continental – cantico c) historico – verdadeiro – possivel – gramatical d) artifice – pretendente – arborizada – complexo RESPOSTA: A. 06. Assinale a alternativa em que há erro no emprego do acento grave. a) Não retornei à casa desde ontem. b) Angu à baiana é um prato típico da culinária brasileira. c) Voltarei à casa de meus padrinhos nas próximas férias. d) O serviço de atendimento ao consumidor funciona das 8 às 20 horas. RESPOSTA: A. 07. Das alternativas abaixo, apenas uma não apresenta objeto indireto em sua estrutura. Assinale-a. a) O cidadão consciente obedece às leis. b) Nada supera meu desejo de uma boa classificação na prova. c) Minutos após a bandeirada, o vencedor da corrida respondeu a todos os jornalistas. d) Todos na escola simpatizavam com aquela excelente professora. RESPOSTA: B. 08. Leia: Muitas pessoas não consultam a embalagem dos produtos para saber quando vence o prazo de validade. Com relação ao período acima, podemos afirmar que a) possui duas orações: uma principal e uma adverbial consecutiva. b) possui três orações: uma principal, uma subordinada adverbial final e uma subordinada adverbial temporal. c) possui três orações: uma principal, uma subordinada adverbial final e uma subordinada substantiva objetiva direta. d) possui três orações: uma principal, uma subordinada adverbial concessiva e uma subordinada substantiva objetiva indireta. RESPOSTA: C. 09. Marque a alternativa em que a conjunção coordenativa “e” estabelece somente relação de adição entre as orações. a) Ia telefonar-lhe e desejar-lhe parabéns. b) Ninguém me disse nada, e entendi de imediato. c) “O sol ardia sobre o pasto maltratado e secava os lameirões da estrada torta.” d) A chuva caiu pela manhã, e a festa de aniversário ao ar livre não foi cancelada. RESPOSTA: C. 10. Marque a alternativa em que a classificação quanto ao tipo de sujeito, colocada entre parênteses, está incorreta. a) “Rua em rua, acenderam-se os telhados.” (simples) b) “Os dois apenas, entre céu e terra, sentimos o espetáculo do mundo [...]” (implícito na desinência verbal) c) “Chovia uma triste chuva de resignação Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.” (oração sem sujeito) d) “Vão chegando as burguesinhas pobres, E as criadas das burguesinhas ricas, E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.” (composto) RESPOSTA: B. MUITA CALMA NESSA HORA!!! Na alternativa C, tem-se oração sem sujeito, já que o verbo chovia é impessoal, pois indica fenômeno da natureza, e uma triste chuva de resignação é objeto direto interno. Atente-se para o fato de que, quanto ao trecho citado na letra C, a única conotação presente está para o adjunto adnominal de resignação, determinante de chuva, e não para o verbo chovia, razão pela qual ele classifica-se como impessoal. Ratifica-se essa interpretação uma vez que o trecho enfoca apenas elementos climáticos (chuva de resignação X calor tempestuoso da noite), tratando tão-somente de fenômenos da natureza, como o fato de chover após um calor intenso, o qual “prenuncia” umatempestade. Em outras palavras, praticamente não há como se evitar a chuva após um calor intenso; o jeito é resignar-se, conformar-se, sujeitar-se a essa consequência natural. IPC.: Objeto direto cognato ou interno A mãe chorava um choro muito doído e triste. “E rir meu riso e derramar meu pranto”.(Vinícius de Moraes) Ela dormiu um sono pesado objeto direto interno, cuja característica principal se define pelo fato de ele se constituir por um substantivo cognato do verbo (possuir o mesmo radical) ou pertencer à mesma esfera semântica (relacionado ao significado) desse mesmo verbo.
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