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LÍNGUA PORTUGUESA 
AFA 
 
AULA 30 
 
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES IV 
 
 
Prof. AM Ben Noach 
professoram37@gmail.com 
 
 
 A indagação básica que continua presente para a 
sociedade atual diz respeito ao significado e alcance 
das investigações biomédicas e à experimentação 
humana. O tema é complexo e ambíguo e chega a 
amedrontar na medida em que extrapola o plano tecno-
científico e atinge a própria situação existencial do ser 
humano em todas as suas dimensões. Mesmo como 
investigação científica, modelo eminente de saber 
rigoroso e especializado, não se limita a um certo 
número de indivíduos na sociedade. 
 Enquanto isso, alguns elementos que se dizem da 
comunidade científica, e que, provavelmente, fazem 
experimentos humanos, talvez sem o rigor ético, 
ensaiam o anúncio de descobertas, prometem 
respostas que ainda estão por vir. 
 Digamos que essas não venham. Qual a 
alternativa oferecida a todos nós? Pedir que 
esperemos mais ainda pelos resultados dos 
experimentos, por melhores que sejam, entre eles 
os que desenvolveriam a vacina contra o câncer? 
Não poderiam esses adoráveis senhores de jalecos 
brancos parar um pouco e olhar para nós, simples 
mortais curiosos? 
 O que se pode é justificar o silêncio fundamentado 
na razão de que a medicina, como investigação 
visando novos conhecimentos e prática terapêutica, 
desde tempos imemoriais, está profundamente 
vinculada à condição humana na sua finitude e 
fragilidade, na dialética da saúde-doença. Mas seria 
o bastante? 
 Para o encaminhamento dessas questões, diante 
de reveses e desvios condenáveis no passado 
recente da humanidade, esperamos, sim, tratamento 
digno e humano; e que se amplie um cenário de 
diálogo, como uma nova manifestação de atitude 
ética. 
(Marceline La Roque – REMAL – Revista de medicina 
alternativa. São Paulo, 2007, fragmento, adaptado) 
01. Em relação ao texto lido, assinale a opção correta. 
A) Como se trata de um texto crítico sobre a situação existencial 
do ser humano, o nível de formalidade, as escolhas vocabulares 
e a impessoalidade da linguagem estão adequados a textos de 
correspondências oficiais. 
B) Trata-se de um texto exclusivamente de natureza narrativa, em 
linguagem conativa empregada em nível coloquial, que apresenta 
fatos e personagens do mundo científico agindo no tempo e no 
espaço. 
C) É um texto em que há evidência de que o seu autor faz uso do 
tema para opinar, também em linguagem persuasiva, dissertando 
sobre questões de investigações biomédicas e experimentação 
humana. 
D) Além de avaliar positivamente a condução das investigações 
biomédicas e os experimentos, o texto, de natureza dissertativa, 
se aproveita do tema para opinar sobre questões existenciais da 
humanidade. 
 RESPOSTA: C. 
02. “Digamos que essas não venham.” (3º 
parágrafo). 
Em termos argumentativos, a respeito do trecho 
acima, o segmento anterior a ele indica. 
A) hipótese a respeito de fato futuro sobre a qual o 
texto contra argumenta. 
B) argumento com o qual a jornalista pretende dar 
razão aos investigadores e aos experimentos. 
C) argumento dos pesquisadores, condenado 
provisoriamente pela jornalista. 
D) inferência segura sobre fatos comprovados e que 
a jornalista condena. 
 
 RESPOSTA: A. 
03. “Não poderiam esses adoráveis senhores de jalecos 
brancos parar um pouco ...?” (3º parágrafo). 
No trecho acima, a jornalista, coerente com o tom que 
dá ao texto, faz uso de um recurso de linguagem que se 
relaciona com a 
 
A) expressão exagerada de uma idéia. 
B) oposição entre o falso atribuído e o verdadeiro. 
C) aproximação entre dois elementos que se 
identificam. 
D) intenção de suavizar uma expressão. 
 
RESPOSTA: B 
 
04. Em “... esperamos, sim, tratamento digno e humano 
...” (último parágrafo), a autora reforça sua opinião sobre 
algo polêmico. Nesse caso, o uso do advérbio sim 
significa que 
A) se trata de uma verdade universalmente aceita. 
B) a jornalista quer confirmar o que dizem os 
pesquisadores. 
C) o artigo escrito apresenta um certo ar irônico. 
D) a jornalista afirma algo que pode receber opiniões 
opostas. 
 
RESPOSTA: D. 
 
05. No período “O meu ódio a ela crescia dia a dia”, 
o vocábulo em destaque, quanto à morfossintaxe, é 
 
(a)pronome reto / sujeito 
(b)pronome reto / complemento nominal 
(c) pronome oblíquo / objeto direto preposicionado 
(d)pronome oblíquo / complemento nominal 
 
RESPOSTA: D. 
06. Leia: 
I – O mundo é filho da desobediência. 
II – O país necessita de grandes investimentos. 
III – Gato escaldado até de água fria tem medo. 
IV – O inferno é pavimentado de boas intenções. 
V – Ouvi a defesa desse deputado aos princípios 
democráticos. 
 
Que frase(s) apresenta(m) complemento nominal? 
 
(a) I e II 
(b) III e IV 
(c) Apenas III 
(d) III e V 
 
RESPOSTA: D. 
 
07. Numere (1) ditongo decrescente, (2) ditongo 
crescente, (3) hiato, nos vocábulos abaixo e, a 
seguir, assinale a alternativa com a seqüência 
correta. 
( ) afoito 
( ) coeso 
( ) gratuito 
( ) guaraná 
( ) criatura 
a) 1, 3, 1, 2, 3 
b) 3, 1, 3, 2, 3 
c) 2, 3, 1, 1, 2 
d) 1, 2, 3, 2, 1 
 
RESPOSTA: A. 
08. Em “O pai tinha predileção por uma de suas 
filhas.”, o termo destacado exerce a função sintática 
de 
a) adjunto adnominal. 
b) agente da passiva. 
c) objeto direto. 
d) complemento nominal. 
 
RESPOSTA: D. 
09. Assinale a alternativa em que todas as palavras 
são paroxítonas. 
(Obs.:Algumas palavras estão intencionalmente sem 
o acento gráfico.) 
 
a) pudico, rubrica, aziago 
b) quiromancia, amago, omega 
c) avaro, ciclone, bigamo 
d) misantropo, exodo, prototipo 
 
RESPOSTA: A. 
 
10. Há ERRO de colocação pronominal em: 
 
a) Não devo dar-lhe mais explicações. 
b) O aluno se vem aplicando. 
c) Tudo fez para agradar-lhe durante a viagem a Ouro 
Preto. 
d) Em se dizendo coordenador do evento, nos ofereceu 
dois ingressos. 
 
RESPOSTA: D. 
 
11. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
grafadas corretamente. 
 
a) Contextar, estender, hesitar, expelir. 
b) Pixe, mexer, estrebuchar, chuchu. 
c) Catorze, xácara, espletivo, pretexto. 
d) Majestoso, sarjeta, sargento, ogiva. 
 
RESPOSTA: D. 
12. Analise o slogan de um comercial, abaixo transcrito. 
 
“ Vem pra Caixa você também”. 
 
Em relação emprego do verbo “vir”, é correto afirmar 
que está conjugado 
a) corretamente no presente do indicativo. 
b) corretamente no imperativo afirmativo. 
c) incorretamente no presente do indicativo. 
d) incorretamente no imperativo afirmativo. 
 
RESPOSTA: D. 
13. Leia a orientação dada por um jornal aos estudantes que, 
ao participarem de um vestibular, fariam uma prova de 
redação. 
Como escrever 
Olho vivo para não maltratar o Português. Preste atenção ao 
enunciado. Se fugir do tema, copiar o texto apresentado ou 
fazer uma narração [...], a redação será anulada. 
Identifique a passagem em que o redator do texto acaba, ele 
próprio, “maltratando o português”. 
 
a) “Preste atenção ao enunciado.” 
b) “Se fugir do tema, copiar o texto apresentado ou fazer 
uma narração [...].” 
c) “Olho vivo para não maltratar o português”. 
d) “A redação será anulada.” 
 RESPOSTA: B. 
14. Em relação à forma nominal do verbo destacado na tirinha 
abaixo, assinale a alternativa correta. 
 
a) Apresenta o fato verbal em processo, isto é, enquanto ele está 
se desenvolvendo ao longo do tempo. 
b) Exprime o fato verbal em si, sem limitá-lo no tempo, isto é, sem 
indicar seu começo ou seu fim. 
c) Apresenta o resultado do fato verbal, ou seja, o fato concluído. 
d) Determina uma diferença de sentidos entre o conceito de uma 
atividade dinâmica e uma atitude estática. 
 RESPOSTA: B. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
AFA 
 
AULA 31 
 
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES V 
 
 
Prof. AM Ben Noach 
professoram37@gmail.com 
 
 
01. “Da porta ________ cabeças congestionadas de 
sono;_________ - se amplos bocejos, fortes como o 
marulhar das ondas, e o cheiro quente do café 
________ todos os outros.” 
 
Complete as lacunas do texto acima e, a seguir, 
assinale a alternativa com a seqüência correta. 
 
a) surgia, ouvia, suplantavam 
b) surgiam, ouviam, suplantava 
c) surgia, ouviam, suplantavam 
d) surgiam, ouvia, suplantava 
 
RESPOSTA: B. 
02 - Leia: 
“Preso a canções 
Entregue a paixões 
Que nunca tiveram fim 
Vou me encontrar 
Longe do meu lugar 
Eu, caçador de mim.” 
 
Assinale a alternativa com o número correto de tipos de 
pronome presentes no trecho de música acima. 
a) 3 pessoais, 1 relativo, 1 possessivo 
b) 2 pessoais, 2 relativos, 1 possessivo 
c) 4 pessoais, 1 indefinido, 1 demonstrativo 
d) 5 pessoais, 2 demonstrativos, 1 indefinido 
 RESPOSTA: A. 
03. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda, 
assinalando em seguida a alternativa que corresponde à resposta 
correta. 
(1) FUNÇÃO REFERENCIAL ( ) Função predominante na arte 
verbal. 
(2) FUNÇÃO EMOTIVA ( ) Ênfase no destinatário. 
(3) FUNÇÃO FÁTICA ( ) “Procure entender-me. Você 
 está-me ouvindo?” 
(4) FUNÇÃO CONATIVA 
(5) FUNÇÃO POÉTICA ( ) “Oh! Você me assustou!”. 
(6) FUNÇÃO METALINGUÍSTICA 
 
 ( ) “O SESI realiza uma nobre 
tarefa na Reabilitação profissional de seus associados”. 
 ( ) Ênfase no emissor. 
 ( ) Tem por finalidade persuadir. 
a) 5 – 2 – 3 – 1 – 6 – 4 – 2 
b) 6 – 4 – 1 – 2 – 3 – 5 – 6 
c) 2 – 5 – 4 – 3 – 1 – 2 – 5 
d) 5 – 4 – 3 – 2 – 1 – 2 – 4 
 
RESPOSTA: D. 
Elementos Básicos da comunicação 
Emissor ou destinador 
Alô, amigos da Globo, muito boa-noite! 
Galvão Bueno (emissor ou destinador) 
 
Receptor ou destinatário 
Caro Claudemir, (receptor ou destinatário) 
Preciso que você me ajude a resolver o problema com 
meu computador. Você poderia passar aqui amanhã? 
Grato, 
João. (emissor ou destinador) 
Os elementos da comunicação 
Código 
Língua oral ou escrita, gestos, desenhos, sons, cores, 
placas etc. utilizados para a transmissão de mensagens. 
 
 
 
 
 
Canal de comunicação 
Voz, ondas sonoras, sirene de viatura, microfone e outros 
meios físicos que conduzem a mensagem. 
O microfone é o canal 
transmissor da mensagem. 
M
IK
E 
FL
IP
P
O
 /
SH
U
TT
ER
ST
O
C
K
 
Mensagem 
Quadrilha 
João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
 
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história. 
Carlos Drummond de Andrade. 
Referente ou contexto 
 
Nós vamos invadir sua praia 
 
Daqui do morro dá pra ver tão legal 
O que acontece aí no seu litoral 
Nós gostamos de tudo, nós queremos é mais 
Do alto da cidade até a beira do cais 
Mais do que um bom bronzeado 
Nós queremos estar do seu lado 
(...) 
Ultraje a Rigor. 
Nessa letra de música, o referente é a distinção social 
entre morro e litoral. 
Função referencial ou denotativa 
O objetivo é apenas passar uma informação. 
São quase dez horas da manhã. 
 As funções da linguagem 
Função apelativa ou conativa 
O objetivo do emissor é convencer o receptor a 
tomar uma atitude. 
 
Não vá ainda 
Por favor não vá ainda 
Espera anoitecer 
A noite é linda, me espera adormecer 
Não vá ainda, não, não vá ainda 
 
Função emotiva ou expressiva 
Mensagens centradas na primeira pessoa do discurso 
cuja função é expressar sentimentos, sensações ou 
opiniões do emissor. 
Estou tendo agora uma vertigem. Tenho um pouco de 
medo. A que me levará minha liberdade? O que é isto 
que estou te escrevendo? Isto me deixa solitária. 
 
Clarice Lispector. 
Função metalinguística 
Centrada no próprio código, emprega-se a linguagem para 
explicação da própria linguagem. Veja o exemplo: 
Os poemas são pássaros que chegam 
não se sabe de onde e pousam 
no livro que lês. 
Quando fechas o livro, eles alçam voo 
como de um alçapão. 
Eles não têm pouso 
nem porto; 
alimentam-se um instante em cada 
par de mãos e partem. 
E olhas, então, essas tuas mãos vazias, 
no maravilhado espanto de saberes 
que o alimento deles já estava em ti... 
Função fática 
Centrada no canal de comunicação; o objetivo do emissor é 
estabelecer ou manter contato com seu receptor. 
 
Alô! Alô! Marciano 
 
Alô, alô, marciano 
Aqui quem fala é da Terra 
Pra variar estamos em guerra 
Você não imagina a loucura 
O ser humano tá na maior fissura porque 
Tá cada vez mais down no high society! 
(...) 
Função poética 
 
Exploração da linguagem conativa ou figurada. 
 
Segue o seco 
A boiada seca 
Na enxurrada seca 
A trovoada seca 
Na enxada seca 
 
Segue o seco sem sacar que o caminho é seco 
Sem sacar que o espinho é seco 
Sem sacar que seco é o Ser Sol 
Sem sacar que algum espinho seco secará 
E a água que sacar será um tiro seco 
E secará o seu destino secará 
(...) 
 
Prevenção contra assaltos 
Como os assaltos crescem dia a dia, não podendo contê-los, a 
PM, sabiamente, dá conselhos aos cidadãos para serem 
menos assaltados: 
I. Não demonstre que carrega dinheiro. 
II. Jamais deixe objetos à vista, dentro do carro. 
III. Levante todos os vidros, mesmo em movimento. 
IV. Não deixe documentos no veículo. (...) 
 
Nesse fragmento, a função da linguagem predominante é 
 
a) fática. 
b) emotiva. 
c) conativa. 
d) referencial. 
 RESPOSTA: C. 
04. Indique a alternativa que completa corretamente 
as lacunas: 
 
1) É mui difícil para ______ escrever-lhe 
diariamente. 
2) Eles chegaram a discutir entre ______, mas não 
brigaram. 
3) Percebi que o plano era para _______ desistir do 
jogo. 
4) Passeando pelo jardim, o velho falava ________, 
murmurando frases confusas. 
a) mim – eles – mim – consigo; 
b) mim – si – eu – consigo 
c) eu – eles – eu – contigo; 
d) eu – si – eu – consigo. 
 
RESPOSTA: B. 
05. Em qual das frases abaixo, utilizando-se a ênclise, cria-
se uma ambiguidade? 
 
a) O novo professor me conquistou desde o primeiro 
instante. 
b) As lembranças lhe surgiam como pássaros em revoada. 
c) Aquele filme me transportou aos tempos de infância. 
d) Os jornais os chamam de animais. 
 
RESPOSTA: D. 
06. Em apenas uma das alternativas abaixo, o pronome 
relativo 
onde foi empregado de forma gramaticalmente correta. 
Assinale-a. 
 
a) De repente me vi envolvido por uma situação onde eu não 
conseguia me desvencilhar. 
b) Abri as portas do meu coração, onde a luz de um terno 
amor 
jamais brilhara. 
c) Engenharia é uma carreira onde exige muito conhecimento 
sobre cálculo. 
d) A melancolia é um tipo de doença onde a cura é o bom 
humor. 
 RESPOSTA: B. 
07. Leia: 
I – Não me lembro o último dia em que nos vimos. 
II – Júlia namora com o primo às escondidas. 
III – Pagou ao jardineiro tudo o que devia. 
IV – Ele torce pelo Fluminense desde criança. 
A seqüência que apresenta frases que obedecem às regras de 
regência verbal é 
 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) III e IV. 
 
RESPOSTA: D. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
AFA 
 
AULA 32 
 
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES VI 
 
 
Prof. AM Ben Noach 
professoram37@gmail.com 
 
 
01. Assinale a alternativa em que não ocorre discurso indireto 
livre. 
a) “Sinhá Vitória tentou sossegá-lo dizendo que ele poderia 
entregar-se a outras ocupações.” 
b) “Baleia assustou-se. Que faziam aqueles animais soltos de 
noite? A obrigação dela era levantar-se, conduzi-los ao 
bebedouro.” 
c) “... todos na casa dormiam, menos Maria que cismava em 
como e onde estaria àquela hora o filho (...) se acoberto 
duma árvore (...) se em poder dos romanos (...), que o Senhor 
não o permita (...) e o coração deu-lhe um salto à boca...” 
d) “Bobagem aquilo que pensou da primeira vez, quando 
chegou na cidade. A gente tem cisma, superstição. Vê uma 
brasa alumiando no escuro,pensa que é assombração, vai ver 
é o pai da gente pitando. Tudo parecia um aviso para ele [...]” 
RESPOSTA: A. 
TIPOS DE DISCURSO 
Diferentes estratégias de citar outro discurso 
DISCURSO DIRETO 
Reprodução literal de outro enunciado 
DISCURSO DIRETO 
– Dona Glória, a senhora persiste na idéia de meter o nosso 
Bentinho no seminário? É mais que tempo, e já agora pode haver 
uma dificuldade. 
– Que dificuldade? 
– Uma grande dificuldade. Minha mãe quis saber o que era. José 
Dias, depois de alguns instantes de concentração, veio ver se 
havia alguém no corredor; não deu por mim, voltou e, abafando a 
voz, disse que a dificuldade estava na casa ao pé, a gente do 
Pádua. 
– A gente do Pádua? 
– Há algum tempo estou para lhe dizer isto, mas não me atrevia. 
Não me parece bonito que o nosso Bentinho ande metido nos 
cantos com a filha do Tartaruga, e esta é a dificuldade, porque se 
eles pegam de namoro, a senhora terá muito que lutar para 
separá-los. 
(Machado de Assis. “Dom Casmurro”.) 
DISCURSO INDIRETO 
Citação não-literal de outro enunciado 
(uso de paráfrase) 
(...) José Dias, depois de alguns instantes de concentração, 
veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, 
voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na 
casa ao pé, a gente do Pádua. 
DISCURSO INDIRETO 
(...) José Dias, depois de alguns instantes de concentração, 
veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, 
voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na 
casa ao pé, a gente do Pádua. 
DISCURSO INDIRETO 
(...) José Dias, depois de alguns instantes de concentração, 
veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, 
voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na 
casa ao pé, a gente do Pádua. 
DISCURSO INDIRETO 
Discurso indireto apresenta verbos dicendi 
(“de dizer”). 
(...) José Dias, depois de alguns instantes de concentração, 
veio ver se havia alguém no corredor; não deu por mim, 
voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade estava na 
casa ao pé, a gente do Pádua. 
DISCURSO INDIRETO 
Discurso indireto apresenta verbos dicendi 
(“de dizer”). 
A esse verbo, associa-se uma oração 
subordinada substantiva. 
Conversão de um discurso em outro 
Atenção às marcas de tempo, espaço e pessoa. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Trecho original em discurso direto 
 – Há algum tempo estou para lhe dizer isto, mas não me 
atrevia. Não me parece bonito que o nosso Bentinho ande 
metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e esta é a 
dificuldade, porque se eles pegam de namoro, a senhora terá 
muito que lutar para separá-los. 
Conversão de um discurso em outro 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
Conversão para discurso indireto 
 José Dias falou que havia algum tempo estava para lhe 
dizer aquilo, mas não se atrevia. Não lhe parecia bonito que 
o Bentinho deles andasse metido nos cantos com a filha do 
Tartaruga, e aquela era a dificuldade, porque se eles 
pegassem de namoro, Dona Glória teria muito que lutar 
para separá-los. 
DISCURSO INDIRETO LIVRE 
A fala do personagem se funde à do narrador 
 Meteu os olhos pela grade da rua. Chi! Que pretume! O 
lampião da esquina se apagara, provavelmente o homem da 
escada só botara nele meio quarteirão de querosene. 
(Graciliano Ramos. Vidas Secas) 
DISCURSO INDIRETO LIVRE 
 Meteu os olhos pela grade da rua. Chi! Que pretume! O 
lampião da esquina se apagara, provavelmente o homem da 
escada só botara nele meio quarteirão de querosene. 
(Graciliano Ramos. Vidas Secas) 
 – (...) Ouve lá, tu hoje jantas comigo e com uns amigos, Zé Fernandes? 
 – Não, Jacinto... Estou ainda enfardelado pelo alfaiate da serra! 
 E voltei ao gabinete mostrar ao meu camarada o jaquetão de flanela 
grossa, a gravata de pintinhas escarlates, com que ao Domingo, em Guiães, 
visitava o Senhor. Mas Jacinto afirmou que esta simplicidade montesina 
interessaria os seus convidados, que eram dois artistas... Quem? O autor do 
Coração Triplo, um Psicólogo Feminista, de agudeza transcendente, Mestre 
muito experimentado e muito consultado em Ciências Sentimentais; e Vorcan, 
um pintor mítico, que interpretara etereamente, havia um ano, a simbolia 
rapsódica do cerco de Tróia, numa vasta composição, Helena Devastadora... 
 Eu coçava a barba: 
 – Não, Jacinto, não...Eu venho de Guiães, das serras; preciso entrar 
em toda esta civilização, lentamente, com cautela, senão rebento. 
(Eça de Queirós, A cidade e as serras) 
DISCURSO INDIRETO LIVRE 
 – (...) Ouve lá, tu hoje jantas comigo e com uns amigos, Zé Fernandes? 
 – Não, Jacinto... Estou ainda enfardelado pelo alfaiate da serra! 
 E voltei ao gabinete mostrar ao meu camarada o jaquetão de flanela 
grossa, a gravata de pintinhas escarlates, com que ao Domingo, em Guiães, 
visitava o Senhor. Mas Jacinto afirmou que esta simplicidade montesina 
interessaria os seus convidados, que eram dois artistas... Quem? O autor do 
Coração Triplo, um Psicólogo Feminista, de agudeza transcendente, Mestre 
muito experimentado e muito consultado em Ciências Sentimentais; e Vorcan, 
um pintor mítico, que interpretara etereamente, havia um ano, a simbolia 
rapsódica do cerco de Tróia, numa vasta composição, Helena Devastadora... 
 Eu coçava a barba: 
 – Não, Jacinto, não... Eu venho de Guiães, das serras; preciso entrar 
em toda esta civilização, lentamente, com cautela, senão rebento. 
(Eça de Queirós, A cidade e as serras) 
História estranha 
 Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê 
com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com 
ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo 
tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria 
cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia 
ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem 
e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e 
olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. 
Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os 
meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o 
que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, 
chorando, sem olhar para trás. 
 O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se 
reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e 
poucos anos, como eu vou ser sentimental! 
(Luis Fernando Veríssimo, "Comédias para se ler na escola") 
DISCURSO INDIRETO LIVRE 
História estranha 
 Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê 
com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com 
ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo 
tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria 
cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia 
ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem 
e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e 
olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. 
Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como 
os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra 
o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, 
chorando, sem olhar para trás. 
 O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se 
reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e 
poucos anos, como eu vou ser sentimental! 
(Luis Fernando Veríssimo, "Comédias para se ler na escola") 
DISCURSO INDIRETO LIVRE 
02. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego 
das formas verbais. 
 
a) Quando eles a virem, não a reconhecerão. 
b) O juiz interveio a favor do time adversário. 
c) Pagarei todas as contas atrasadas quando reaver o 
dinheiro. 
d) Se vocês satisfizerem todas as suas vontades, ela se 
tornará uma criança mimada. 
 
RESPOSTA: C. 
03. Leia: 
Vem contemplar comigo o mar de minha saudade, que em 
murmurantes ondas canta o amor perdido. 
 
Tomando a oração destacada e substituindo em por as e 
canta por cantam, a oração resultante deverá ser classificada 
sintaticamente como 
 
a) subordinada adjetiva explicativa. 
b) subordinada adjetiva restritiva. 
c) coordenada conclusiva. 
d) coordenada explicativa. 
 
RESPOSTA: D. 
04. Observe o texto a seguir: 
 
Uma empresa renomada não é só aquela competitiva, 
confiável e ideal para o investidor. É uma empresa moderna, 
comprometida e responsável socialmente. 
 
Assinale a alternativa em que uma das palavras não é 
formada por sufixação. 
 
a) investidor, comprometida 
b) responsável, socialmente 
c) responsável, renomada 
d) competitiva, confiável 
 
RESPOSTA: C. 
05. Marque a alternativa em que todas as palavras possuem a 
mesma tonicidade, independente das regras de acentuação 
gráfica que as regem. 
 
Obs.: os acentos foram retirados propositadamente para 
esta questão. 
 
a) orgão – fuligem – maltrapilho - martir 
b) defensor – perfeita – continental – cantico 
c) historico – verdadeiro – possivel – gramatical 
d) artifice – pretendente – arborizada – complexo 
 
RESPOSTA: A. 
06. Assinale a alternativa em que há erro no emprego do 
acento grave. 
 
a) Não retornei à casa desde ontem. 
b) Angu à baiana é um prato típico da culinária brasileira. 
c) Voltarei à casa de meus padrinhos nas próximas férias. 
d) O serviço de atendimento ao consumidor funciona das 
8 às 20 horas. 
 
RESPOSTA: A. 
07. Das alternativas abaixo, apenas uma não apresenta 
objeto indireto em sua estrutura. Assinale-a. 
 
a) O cidadão consciente obedece às leis. 
b) Nada supera meu desejo de uma boa classificação na 
prova. 
c) Minutos após a bandeirada, o vencedor da corrida 
respondeu a todos os jornalistas. 
d) Todos na escola simpatizavam com aquela excelente 
professora. 
 
RESPOSTA: B. 
08. Leia: 
Muitas pessoas não consultam a embalagem dos produtos 
para saber quando vence o prazo de validade. 
Com relação ao período acima, podemos afirmar que 
a) possui duas orações: uma principal e uma adverbial 
consecutiva. 
b) possui três orações: uma principal, uma subordinada 
adverbial final e uma subordinada adverbial temporal. 
c) possui três orações: uma principal, uma subordinada 
adverbial final e uma subordinada substantiva objetiva 
direta. 
d) possui três orações: uma principal, uma subordinada 
adverbial concessiva e uma subordinada substantiva objetiva 
indireta. 
 RESPOSTA: C. 
09. Marque a alternativa em que a conjunção 
coordenativa “e” estabelece somente relação de adição 
entre as orações. 
 
a) Ia telefonar-lhe e desejar-lhe parabéns. 
b) Ninguém me disse nada, e entendi de imediato. 
c) “O sol ardia sobre o pasto maltratado e secava os 
lameirões da estrada torta.” 
d) A chuva caiu pela manhã, e a festa de aniversário ao ar 
livre não foi cancelada. 
 
RESPOSTA: C. 
10. Marque a alternativa em que a classificação quanto ao 
tipo de sujeito, colocada entre parênteses, está incorreta. 
 
a) “Rua em rua, acenderam-se os telhados.” (simples) 
b) “Os dois apenas, entre céu e terra, sentimos o espetáculo 
do mundo [...]” (implícito na desinência verbal) 
c) “Chovia uma triste chuva de resignação 
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.” 
(oração sem sujeito) 
d) “Vão chegando as burguesinhas pobres, 
E as criadas das burguesinhas ricas, 
E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.” 
(composto) 
 
RESPOSTA: B. 
MUITA CALMA NESSA HORA!!! 
 
Na alternativa C, tem-se oração sem sujeito, já que o verbo 
chovia é impessoal, pois indica fenômeno da natureza, e uma 
triste chuva de resignação é objeto direto interno. 
Atente-se para o fato de que, quanto ao trecho citado na letra C, 
a única conotação presente está para o adjunto adnominal de 
resignação, determinante de chuva, e não para o verbo chovia, 
razão pela qual ele classifica-se como impessoal. Ratifica-se essa 
interpretação uma vez que o trecho enfoca apenas elementos 
climáticos (chuva de resignação X calor tempestuoso da noite), 
tratando tão-somente de fenômenos da natureza, como o fato 
de chover após um calor intenso, o qual “prenuncia” umatempestade. Em outras palavras, praticamente não há como se 
evitar a chuva após um calor intenso; o jeito é resignar-se, 
conformar-se, sujeitar-se a essa consequência natural. 
IPC.: Objeto direto cognato ou interno 
A mãe chorava um choro muito doído e triste. 
“E rir meu riso e derramar meu pranto”.(Vinícius de 
Moraes) 
 Ela dormiu um sono pesado 
objeto direto interno, cuja característica principal se define 
pelo fato de ele se constituir por um substantivo cognato 
do verbo (possuir o mesmo radical) ou pertencer à mesma 
esfera semântica (relacionado ao significado) desse 
mesmo verbo.

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