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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO PARANÁ - EMAP
DIREITO CONSTITUCIONAL - CARGA HORÁRIA: 32 HORAS/AULAS
PROFESSORA: ROBERTA PACHECO ANTUNES
1-8
(Destaca-se que a esquematização dos tópicos e a compilação dos textos de forma resumida é elaborada por esta professora, assim 
como alguns poucos tópicos são de autoria da mesma. Todavia, a maior parte é extraída das obras jurídicas ao final especificadas, 
devendo as mesmas serem consultadas para fins de citação. Por fim, destaca-se que o objetivo do presente material é apenas auxiliar 
o aluno à compreender inicialmente o conteúdo ministrado em aula, sendo indispensável a leitura da bibliografia indicada)
1. PODER CONSTITUINTE
1.1 CONCEITO. CARACTERÍSTICAS
O poder constituinte pode ser conceituado como o poder de elaborar (e neste 
caso será originário), ou atualizar uma Constituição, mediante supressão, modificação ou 
acréscimo de normas constitucionais (sendo nesta última situação derivado do originário).
O responsável pela teoria do Poder Constituinte foi EMANUEL JOSEPH SIEYÉS 
(sieie), padre Francês que em 1789 escreveu o Livro O que é o terceiro Estado, o qual apontava a 
titularidade da nação. 
Todavia, para provas, adotar o posicionamento de que a titularidade (art. 1°, 
parágrafo único da CF) do poder constituinte pertence ao povo (para Michel Temer, os 
integrantes do povo são aqueles catalogados no art. 12, da CF/88).1 Para CANOTILHO, “o poder 
constituinte do provo deve ser concebido “como uma grandeza pluralística” (Peter Häberle), ou 
seja, como uma pluralidade de forças culturais, sociais e políticas tais com partidos, grupos, igreja, 
associações, personalidades, decisivamente influenciadoras da formação de opniões, vontades, 
correntes ou sensibilidades políticas nos momentos preconstituintes e nos procedimentos 
constituintes”.
O exercício do poder constituinte, em particular, está reservado a ente diverso 
do povo, como veremos com maior precisão no tópico formas de expressão do poder constituinte.
1.2 ESQUEMA GERAL
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO: HISTÓRICO - REVOLUCIONÁRIO
PODER CONSTITUINTE DERIVADO: REFORMADOR – DECORRENTE – REVISOR
PODER CONSTITUINTE DIFUSO
PODER CONSTITUINTE SUPRANACIONAL
1.2.1 PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO (Genuíno)
1.2.1.1 CONCEITO
O poder constituinte originário (inicial ou inaugural) é aquele que instaura uma 
nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica precedente.
O objetivo fundamental do poder constituinte originário, portanto, é criar um novo 
Estado, diverso do que vigorava em decorrência da manifestação do poder constituinte 
precedente.
A cada manifestação constituinte, editora de atos constitucionais como 
Constituição, nasce um novo Estado (ficçao jurídica).
 
1 Conceito clássico de Sieyès: o titular do poder constituinte é a nação.
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1.2.1.2 SUBDIVISÀO
O poder constituinte originário pode ser subdividido em histórico e 
revolucionário. Histórico (fundacional) seria o verdadeiro poder constituinte originário, 
estruturando, pela primeira vez, o Estado. Revolucionário seriam todos os posteriores ao 
histórico, rompendo por completo com a antiga ordem e instaurando uma nova, um novo Estado.
1.2.1.3 CARACTERÍSTICAS
A) INICIAL: instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica 
anterior;
B) AUTONÔMO: a estruturação da nova constituição será determinada, autonomamente, por 
quem exerce o poder constituinte originário;
C) ILIMITADO JURIDICAMENTE: a nova ordem jurídica não tem que respeitar os limites 
propostos pelo direito anterior e por nenhuma outra lei;
D) INCONDICIONADO E SOBERANO NA TOMADA DE SUAS DECISÕES: a nova ordem 
jurídica não tem de submeter-se a qualquer forma prefixada de manifestação. Pode ser 
exercido de qualquer maneira (Revolução, Assembléia Constituinte);
E) PODER DE FATO E PODER DE DIREITO: pode ser caracterizado como uma energia ou 
força social, tendo natureza pré-jurídica, sendo que, por essas características, a nova 
ordem jurídica, começa com sua manifestação, e não antes dela;
F) PERMANENTE: não se esgota com a edição da nova constituição, permanece como foma 
de expressão da liberdade humana. O que “passa” é o “momento constituinte” (uma 
situação tal que justifique a quebra abrupta da ordem jurídica).
A doutrina mais moderna entende que o Poder Constituinte possui limites, sendo eles:
 DIREITO NATURAL = direito que nasce com o ser humano (Manoal Gonãlves Ferreira 
Filho);
 PROIBIÇAO DO RETROCESSO: a Constituição não pode retroceder na tutela de direitos 
fundamentais;
 CANOTILHO: padrões e modelos de condutas espirituais, culturais, éticos e sociais 
radicados na consciência jurírica geral da comunidade e, nesta medida, considerados 
como vontade do povo, além dos princípios de justiça e do dirento internacional.
1.2.1.4 PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO FORMAL E MATERIAL
A) FORMAL: é o ato de criação propriamente dito e que atribui a roupagem com status 
constitucional a um complexo normativo.
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B) MATERIAL: é o lado substancial do poder constituinte originário, qualificando o direito 
constitucional formal com o status de norma constitucional. Assim, será o orientador da 
atividade do constituinte originário formal que, por sua vez, será o responsável pela 
roupagem constitucional. O material diz o que é constitucional, o formal materializa e 
sedimenta como constituição. O material precede o formal, estando ambos interligados.
1.2.1.5 FORMAS DE EXPRESSÃO
A) OUTORGA: caracteriza-se pela declaração unilateral do agente revolucionário 
(Constituição de 1824, 1937, 1967 e EC 1/69, lembrando que a Constituição de 1946 já 
havia sido suplantada pelo golpe militar de 64).
B) ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE OU CONVENÇÃO: nasce da deliberação da 
representação popular (CF 1891, 1934, 1946 e 1988).
1.2.2 PODER CONSTITUINTE DERIVADO
1.2.2.1 CONCEITO
O poder constituinte derivado é também denominado instituído, constituído, 
secundário, de segundo grau.
O poder constituinte derivado é criado e instituído pelo originário, devendo 
obedecer às regras por ele colocadas e impostas, sendo, nesse sentido limitado e condicionado 
aos parâmetros impostos pelo poder originário.
1.2.2.2 CARACTERÍSTICAS
A) CONDICIONADO: possui formas pré-estabelecidas de manifestação. Ex. Emenda 
Constituicional;
B) LIMITADO: possui seus limites na própria constituição. Ex. Cláusulas Pétreas.
1.2.2.3 ESPÉCIES
O poder constituinte derivado divide-se em reformador, decorrente e revisor.
1.2.2.3.1 PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR
O poder constituinte derivado reformador tem a capacidade de modificar a 
Constituição Federal, por meio de um procedimento específico, estabelecido pelo originário, sem 
que haja uma verdadeira revolução.
O poder de reforma constitucional tem natureza jurídica, ao contrário do originário, 
que é um poder de fato.
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A manifestação do poder constituinte reformador verifica-se por meio das 
emendas constitucionais (arts. 59, I e 60 da CF/88).
Assim, verifica-se que o poder constituinte originário permitiu a alteração de sua 
obra, mas obedecidos alguns limites: quorum qualificado de 3/5 em cada Casa, em dois turnos de 
votação para aprovação das emendas (art. 60, § 2°); proibição de alteração da Constituição na 
vigência de estado de sítio, defesa, ou intervenção federal (art. 60, § 1°), um núcleo de matérias 
intangíveis, vale dizer, as cláusulas pétreas do art. 60, § 4°, da CF, dentre outros.
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
 Quem pode propor uma PEC? (artigo 60, I, II e III, da CF)
* 1/3 de deputados ou senadores;
* Presidente da República (desde 1937);
* mais da metadedas Assembléis Legislativas (Estados e DF) pela maioria simple 
de seus membros (nunca ocorreu no Brasil).
 Como funciona a aprovação da PEC?
* 2 Casas do Congresso Nacional;
* 2 Turnos (2x na Câmara e 2x no Senado);
* Quórim de 3/5 (maioria qualificada).
 Não existe sanção ou veto presidencial para as Emendas Constitucionais.
 Promulgação? Mesa da Câmara e Mesa do Senado (não é a mesa do 
Congresso Nacional). Ex.: Emenda Constitucional 66 – do divórcio direito.
 Três circunstâncias nas quais não se pode editar emendas constitucionais:
* Intervenão Federal (União – Estado Membro; União – DF);
* Estado de Defesa (art. 136, da CF);
* Estado de Sítio (art. 137, da CF);
 E se uma PEC é rejeitada? Somente poderá ser proposta novamente na 
próxima sessão legislativa (ano seguinte).
LIMITAÇÕES AO PODER DE REFORMAR A CONSTITUIÇÃO:
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 LIMITAÇÕES MATERIAIS: matérias que não podem ser suprimidas;
 LIMITAÇÕES CIRCUNSTÂNCIAIS: circunstâncias nas quais não se pode editar 
emendas (Intervenão Federal, Estado de Defesa e Estado de Sítio);
 LIMITAÇÕES FORMAIS ou PROCEDIMENTAIS: quórum, votação bicameral, etc.
 LIMITAÇÕES IMPLÍCITAS: não podem ser alteradas as regras de alteração da 
Constituição e nem o titular do Poder Constituinte. 
1.2.2.3.2 PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE
ESTADOS-MEMBROS: o poder constituinte derivado decorrente também é 
jurídico e encontra seus parâmetros de manifestação nas regras estabelecidas pelo originário.
Sua missão é estruturar a Constituição dos Estados-membros ou, em momento 
seguinte, havendo necessidade de adequação ou reformulação, modificá-la.
Tal competência decorre da capacidade de auto-organização estabelecida pelo 
poder constituinte originário.
O poder constituinte decorrente tem um caráter complementar em relação à 
constituição. Destina-se a perfazer a obra do poder constituinte originário nos Estados Federais, 
para estabelecer a Constituição dos seus Estados componentes.
Consoante Anna Cândida da Cunha Ferraz, o Poder Constituinte Derivado 
Decorrente se divide em duas modalidades:
- Poder Constituinte Derivado Decorrente Inicial: responsável pela elaboração da 
Constituição Estadual;
- Poder Constituinte Derivado Decorrente de Revisão Estadual: responsável pela 
modificação dos textos das Constituições Estaduais.
QUAIS SÃO OS LIMITES ÀS MANIFESTAÇÕES DO PODER CONSTITUINTE 
DERIVADO DECORRENTE?
- princípios constitucionais sensíveis (artigo 34, VII, a-e, da CF);
- princípios constitucionais estabelecidos (organzatórios): vedatórios; mandatórios; 
inerentes e decorrentes.
- princípios constitucionais extensíveis: que integram a estrutura da Federação 
Brasileira (forma de investidura em cargo eletivo, processo legislativo, orçamento, etc.
Poder Concecido às Assembléias Legislativas dos Estados Memebros – artigo 11 
dos ADCT.
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O STF já decidiu que o Distrito Federal também possui Poder Constituinte 
Decorrente, isto porque a Lei Orgânica do DF tem status de Constituição Estadual, visto que 
elaborado pela Câmara Legislativa, tem derivação direta da Constituição Federal. Em razão 
disso, perfeitamente possível o controle concentrado no âmbito do Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e dos Territórios tendo como paradigma a Lei Orgânica do Distrito Federal (artigo 30, da 
Lei n. 9.868/99 e Lei n. 11.697/2008.
MUNICÍPIOS???????? O Poder Constituinte Derivado Decorrente , conferido aos 
Estados-Membros da Federação não foi estendido aos Municípios, em raão de ser um Poder 
de terceiro grau, porque mantém relação de subordinação com o poder constituinte estadual e o 
deferal, ou seja, dois graus de imposição legislativa constitucional.
TERRITÓRIOS FEDERAIS???????? Como sequer possuem autonomia 
federativa, sequer se cogita falar em manifestação constituinte derivada decorrente.
1.2.2.3.3 PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISOR
O art. 3° do ADCT determinou que a revisão constitucional seria realizada após 
cinco anos, contados da promulgação da Constituição, uma única vez2, pelo voto da maioria 
absoluta dos membros do Congresso Nacional (Senado e Câmara dos Deputados), em 
sessão unicameral.
Pois bem, o que se percebeu foi o estabelecimento de uma competência de 
revisão para atualizar e adequar a Constituição às realidades que a sociedade apontasse como 
necessárias.
Como o próprio texto constitucional prescreve, após cinco anos, contados de 
05.10.1988, deveria ser feita uma revisão na Constituição. Desde já observamos que a revisão 
deveria dar-se após, pelo menos, 5 anos, podendo ser 6, 7, 8... e apenas uma única vez, sendo 
impossível uma segunda produção de efeitos.
Em se tratando de manifestação de um poder derivado, os limites foram 
estabelecidos pelo Poder Constituinte Originário, sendo os mesmos determinados ao poder 
constituinte derivado reformador, qual seja, o limite fixado nas cláusulas pétreas do art. 60, § 4°, 
da Constituição Federal, vale lembrar, a proibição de emendas tendentes a abolir:
 a forma federativa de Estado;
 o voto direito, secreto, universal e periódico;
2 A doutrina majoritária entende que somente uma única vez e já foi feito, entretanto, a doutrina minoritária (Manoel Gonçalves Ferreira 
Filo), entende possível uma nova revisão (Teoria da Dupla Revisão), mediante alteração do artigo 3º, do ADCT para permitir outra 
revisão.
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 a separação dos Poderes;
 os direitos e garantias individuais.
No ordenamento jurídico pátrio, a competência revisional proporcionou, por meio 
do disposto no artigo 3, do ADCT, a elaboração de 6 Emendas Constitucionais de Revisão (1994), 
não sendo mais possível nova manifestação do poder constituinte derivado revisor em razão da 
eficácia exaurida e aplicabilidade esgotada da aludida regra.
1.2.4 PODER CONSTITUINTE DIFUSO
O poder constituinte difuso pode ser caracterizado como um poder de fato e se 
manifesta por meio das mutações constitucionais (chama-se difuso porque não vem 
formalizado nas constituições).
Mutação constitucional é o processo informal de mudança constitucional, por meio 
do qual são atribuídos novos sentidos, conteúdos até então não ressaltados à letra da 
constituição, quer através da interpretação, em suas diversas modalidades e métodos, quer por 
intermédio da construção (construction), bem como dos usos e dos costumes constitucionais. 
(Uadi Lammêgo Bulos)
Ex.: o artigo 5º, XI, da CF = casa = a ampliação do conceito de casa, para abranger não só a 
residencia, como o local de trabalho que não aberto o público, quarto de hotel, tráiler, etc.
1.2.5 PODER CONSTITUINTE SUPRANACIONAL
O poder constituinte supranacional busca a sua fonte de validade na cidadania 
universal, no pluralismo do ordenamento jurídico, na vontade de integração e em um 
conceito remodelador de cidadania.
Este poder busca estabelecer uma legislação supranacional legítima.
MARCELO NEVES demonstra a tendência mundial de superação do 
constitucionalismo provinciano ou paroquial pelo transconstitucionalismo, mais adequado para 
solução dos problemas de direitos fundamentais ou humanos e de organização legítima do poder.
1.3 HIATO CONSTITUCIONAL: não correspondência do texto posto e a realidade social, surgindo 
espaço para:
- Assembleia Nacional Constituinte;
- Mutação constitucional;
- Poder Constituinte Reformador;
- Hiato autoritário = textos que procuram suprir o hiato, mas, por falta de legitimidade, sucumbem, abrindo 
espaço para o autoritarismo.

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