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O filme Menina de Ouro

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: BIOÉTICA
DOCENTE: SANDRA GUIMARÃES
DISCENTE: ANNA CRISTINA DOS SANTOS DA SILVA
Resenha Critica: filme Menina de Ouro.
A eutanásia.
Barreiras-BA
Janeiro/2015
O filme Menina de Ouro, relata o sonho de uma moça que encara muitos desafios para seguir uma carreira num mundo do boxe. Durante uma luta ela sofre uma lesão que a deixa paralisada, acamada, sem movimentos e apenas falando. Apesar de sua condição física, permaneceu completamente consciente e, sentindo que uma vida como a dela não fazia sentido, pois seu sonho tinha chegado ao fim. Ela decidiu pedir ao seu treinador que desligasse seu aparelho e aplicasse a eutanásia. 
A eutanásia traz à tona dois princípios que se chocam: por um lado, a autonomia do paciente que quer cuidar de seu próprio processo de morte e, por outro, a sacralidade da vida, postulada pelas principais religiões que consideram como transgressão a disposição sobre o próprio corpo. 
A ética não tem como objetivo criar normas e sim mostrar valores e princípios que devem nortear e existência humana, e envolve estudos sobre a ação dos homens a encara a virtude como a prática do bem, a busca da felicidade de acordo com a sociedade. Diante disso o treinador Frankie agiu bem ao tirar a vida de Maggie, pois ele analisou a situação que traria maior beneficio para todos os envolvidos, buscando a felicidade dela, cumprindo aquilo que ela queria e, caso ela ficasse viva iria sofrer cada vez mais e juntamente com ela outras pessoas. 
Numa circunstância como a de Maggie, inteiramente incapaz de se mover, decidir sobre si mesmo é seu único ato de autonomia, e impedi-la de tomar a única decisão em nome de si mesmo, é o mesmo que tirar à força sua dignidade e negar sua condição de ser humano: sem a capacidade de escolher e opinar sobre aquilo que afeta sua vida.
É muito difícil analisar essa situação, pois por lado tem o dever de preservar a vida, e, por outro de cumprir o desejo pessoal, ou seja, preservar uma vida que não deseja ser preservada.

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