Buscar

PDF_Cerimonial_e_protocolo_completo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
MÓDULO 1 - Introdução 
 
Boas vindas
Seja bem-vindo e bem-vinda a este espaço de construção de 
conhecimento da Câmara dos Deputados.
O objetivo deste curso é oferecer a você os principais 
elementos para compreender a organização de solenidades, 
estabelecendo a interface entre cerimonial e etiqueta 
comportamental para vários tipos de solenidades, 
principalmente as relacionadas com o Poder Legislativo.
Sabemos hoje que o vínculo direto que o cerimonialista 
mantém com as autoridades constituídas, subsidiando suas 
ações oficiais, torna-o parte integrante do sistema de governo.
Objetivo do curso 
Outro importantíssimo papel do cerimonialista 
que deve ser ressaltado é o de fomentador das 
relações institucionais entre organizações. Ao 
formular políticas capazes de promover marcas e 
serviços, esse profissional interfere diretamente na 
construção da imagem organizacional.
É importante também lembrar que a atividade 
de Cerimonial está, por certo, presente nos mais 
de 5 mil municípios brasileiros, o que assegura a 
multiplicidade de profissionais que atuam nesse segmento em todo o País, quer em organizações 
públicas, quer em organizações privadas, no assessoramento técnico e direto aos seus titulares e a 
mando destes , zelando pela correta aplicabilidade de suas normas em seus diversos fins. Por tudo 
isso, acreditamos que sua decisão de fazer este curso lhe colocará em contato com um conteúdo 
indispensável para o dia a dia do assessor parlamentar, seja na Câmara dos Deputados, em uma A 
ssembleia Legislativa ou em uma Câmara de Vereadores.
Boa aprendizagem!
 
 
 
 
// SAIBA MAIS
No ano de 2009, foi sancionada a Lei nº 
12.092, de 2009, criando o Dia Nacional 
do Cerimonialista. Na presente data, 
tramita na Câmara dos Deputados o 
Projeto de Lei nº 5.425, de 2009, que 
dispõe sobre a regulamentação da 
profissão de cerimonialista e suas 
correlatas.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Módulo 2 - O que é cerimonial ? 
 
Conceito
Cerimonial é o conjunto de regras a serem seguidas na realização de uma solenidade, definindo a 
sequência dos atos que a compõe.
O cerimonial se caracteriza pela forma de organizar as solenidades em um evento levando-se 
em conta as normas oficiais, a cultura dos povos, o tipo de evento, a ordem de precedência das 
autoridades, a ordem de fala dos oradores, o destaque de personalidades e o uso dos Símbolos 
Nacionais.
O cerimonial legislativo segue as leis e normas específicas e os regimentos internos das Casas 
Legislativas.
É importante destacar que cada instituição, ao seguir as regras gerais do cerimonial, mantém o 
que podemos chamar de “estilo particular”, mesmo porque as regras estão sujeitas a mudanças e 
adaptações, pois se encontram alicerçadas no momento histórico e oscilam em consonância com a 
conjuntura política e cultural institucional vigente em cada época. 
 
 
 
 
Lembre-se de que eventos e cerimônias constituem-se de aproximação de organizações 
governamentais e privadas com o público e podem ter o objetivo de promover a compreensão 
e a aceitação de suas políticas ou produtos, construindo e projetando, assim, imagem favorável 
para a opinião pública. 
Segmentos do sistema cerimonial 
Há dois tipos básicos de cerimonial:
a) Cerimonial Social, que subsidia as diversas 
celebrações do homem, baseado em sua cultura e 
tradições.
b) Cerimonial Oficial – ligada ao Poder Executivo; ao 
Poder Legislativo; ao Poder Judiciário; Cerimonial 
Militar, integrado pelas forças armadas, como Marinha, 
Exército e Aeronáutica, e forças auxiliares, como a 
Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e corporações 
correlatas; Diplomático, que compreende o corpo 
diplomático e consular; Universitário, composto pelas 
instituições de ensino superior públicas e privadas; 
Religioso, que normaliza as práticas rituais nas diversas 
religiões existentes no País; e Desportivo, no qual 
agregam-se todas as ações do desporto e lazer.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Módulo 3 - Normas oficiais 
O protocolo
Protocolo é o conjunto das normas formado por leis, decretos e convenções que regula a ordem 
hierárquica e as regras de conduta aos governos e seus representantes em ocasiões oficiais.
O protocolo assegura que cada autoridade receba a posição e o respeito aos quais seu cargo faz jus.
Pressupostos gerais
São pressupostos a que se subordina o cerimonial: solidariedade, hospitalidade, consideração, 
tolerância, cortesia, bom senso, bom gosto e simplicidade. O protocolo internacional, amplamente 
aceito e exercido pela diplomacia, contempla os costumes de ordem social, religiosa, cultural 
e política dos países. A visita de chefes de Estado a outros países, a entrega de credenciais a 
embaixadores, as recepções oficiais em parlamentos seguem regras cerimonialísticas universais.
// REFERÊNCIAS
a) Constituição Federal - § 1º do art. 13 (Símbolos Nacionais) e § 2º do art. 14 (símbolos 
estaduais e municipais).
b) Lei nº 5.700, de 1º setembro de 1971 – dispõe sobre a forma, a apresentação dos Símbolos 
Nacionais em solenidades oficiais e no uso comum pelos cidadãos.
c) Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972 – dispõe sobre as normas do cerimonial público e 
a ordem geral de precedência, que deverão ser observadas nas solenidades oficiais realizadas 
na Capital da República, nos Estados, nos Territórios Federais e nas Missões diplomáticas do 
Brasil.
// CERIMONIAL DESAFIA A COMITIVA 
Folha de S. Paulo – 1-10 – Terça-feira, 19 de dezembro de 1995. Cores são rígidas no 
protocolo da Malásia; Dorothéa Werneck comete gafe
A ala feminina da comitiva do presidente Fernando Henrique Cardoso enfrentou ontem seu 
principal desafio na viagem à Ásia: atender a todas as exigências feitas pelo cerimonial da 
Malásia durante os eventos de boas-vindas ao país. Amarelo e azul, cores reais, nem pensar. 
A cor é expressamente proibida na presença do rei Tuanku Jaáfar e da rainha Najihah, 
anfitriões da festa, realizada no pátio do Parlamento, em Juala Lumpur.
FHC não teve que usar songkok – chapéu usado pelos homens na cerimônia. Mas as 
mulheres não escaparam da exigência de usar chapéu – um artifício ocidental para simular 
o uso do chador (véu). O véu cobre obrigatoriamente as cabeças das malasianas, segundo 
as tradições do islamismo, a religião oficial do país. A primeira-dama foi de chapéu no estilo 
panamá e um conjunto verde. Cumpriu integralmente as regras.
Aspásia Camargo (secretária-executiva do ministério de Recursos Hídricos) lançou mão de 
um chapéu de abas largas salmão e um vestido verde-cana, combinando com o de Ruth 
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Eventos e solenidades
Podemos entender um evento como um 
acontecimento planejado para atender um objetivo 
de interesse público ou privado.
As solenidades são realizadas dentro dos eventos e 
são decorrentes dos seus formatos. Solenidade de 
abertura, solenidade de premiação, solenidade de 
encerramento, todas podem acontecer, por exemplo, 
na realização de uma olimpíada.
Ressaltamos que as solenidades oficiais dos 
Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Militar, 
Internacional têm formas diferentes de se realizar. 
Todos, entretanto, utilizam os procedimentos 
cerimonialísticos oficiais, pois a boa imagem pública 
da instituição depende de solenidades bem organizadas e bem conduzidas.
Os eventos recebem denominações de acordo com a sua finalidade e sua forma de organização: 
conferência, seminário, fórum, convenção, ciclo-de-palestras, exposições. Na área pública , os 
mais comuns são as inaugurações de obras, posses de dirigentes, assinaturas de atos (convênios, 
contratos), festivais, homenagens, entronização de fotos em galerias e outros.
Módulo 4 - Tipos de eventos 
Congressos, conferências e convenções
Um importantíssimo passo para quem organiza um evento é diferenciar os diversos tipos de 
evento mas isso não é tarefa tão fácil. Assim, resumidamente, vamos buscar nomear algumas 
características dos eventos mais comumente promovidos.
Os congressos e conferências são eventosde grande porte, organização complexa e programação 
variada. Os participantes discutem temas com palestrantes gabaritados e especialistas em suas 
áreas de atuação. No final, as conclusões servirão de base para nortear ações e procedimentos 
futuros. Geralmente, os congressos e conferências são realizados por organizações associativas, 
como Lions, Rotary, confederações de comércio e indústria e entidades científicas. Há uma comissão 
organizadora para dirigir o evento, assessorada por um coordenador geral e vários coordenadores 
administrativos por áreas ou temas.
Já as convenções são reuniões promovidas por entidades empresariais, instituições e corporações, 
muito utilizadas por partidos políticos para deliberar 
sobre uma pauta preestabelecida. Para o planejamento 
organizacional, é formada uma comissão especial para 
os procedimentos administrativos e são designados 
coordenadores e técnicos por área específica.
// REFERÊNCIAS
VELOSO, Dirceu. Organização de 
Eventos e Solenidades. AB. 2001. 
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Congressos, conferências e convenções
A exposição pode ser um evento pessoal de pequeno porte promovido por um artista, ou de grande 
porte realizado por segmentos empresariais ou entidades de classes. 
Sua característica é a exposição de produtos e serviços para atrair consumidores. 
 
Para atrair o público, geralmente há uma programação de lazer popular e cobrança de ingressos. 
Seu corpo promocional deve ser uma comissão organizadora e sua administração fica a cargo de 
um coordenador e de coordenadores por áreas.
 
Módulo 5 - Símbolos 
Conceito
Segundo o Professor Wendell Dantas, símbolo é todo objeto que traz consigo um contexto histórico-
social que dispensa explicação.
O “símbolo” é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo 
cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano, ou seja, estão presentes em nosso dia a 
dia .
 
// SAIBA MAIS
A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, 
do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas 
especificam metodologias de estudo consoantes à área, como 
a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou 
seja, das palavras, ou a psicanálise, que entre outros se debruça 
sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos.
Na Semiótica, todo signo que um grupo social convenciona 
pode possuir uma relação com algum símbolo. Exemplo disso 
é a paz mundial e a pomba da paz, a convenção fez da imagem 
semelhante a uma pomba branca um símbolo de paz.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Existem símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro 
de um determinado grupo ou contexto religioso, cultural, social, político etc.).
Os Símbolos Nacionais
Segundo o Professor Wendell Dantas, símbolo é todo objeto que traz consigo um contexto histórico-
social que dispensa explicação.
Neste curso, o contexto de estudo é o ambiente sociopolítico, por isso , vamos privilegiar neste 
módulo, os Símbolos Nacionais, que dignificam e oficializam documentos, diplomas legais, 
repartições públicas e solenidades cívicas da República, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios.
Entre os Símbolos Nacionais não há precedência e muito menos hierarquia. Cada símbolo, a seu 
modo, expressa o espírito cívico da Nação Brasileira.
São Símbolos Nacionais: 
I - a Bandeira Nacional; 
II - o Hino Nacional;
III - as Armas Nacionais;
IV - o Selo Nacional.
// CURIOSIDADES 
Em 2009, a Câmara dos Deputados promoveu exposição sobre a história da construção dos 
símbolos que marcam a nação brasileira, a saber: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, o 
Brasão (Armas) e o Selo Nacional; assim como para demonstrar a participação do poder 
Legislativo nesse processo.
Glória, honra e nobreza foram o ideal contado por meio de textos, gravuras e partituras 
musicais reunidos a partir do acervo da Casa.
Aspásia Camargo (secretária-executiva do ministério de Recursos Hídricos) lançou mão de 
um chapéu de abas largas salmão e um vestido verde-cana, combinando com o de Ruth 
Os Símbolos Nacionais – As cores Nacionais
As Cores Nacionais são o verde e o amarelo, podendo ser usadas sem quaisquer restrições, inclusive 
associadas a azul e branco. O verde, presente no escudo imperial brasileiro, simboliza nossas 
extensas florestas e a natureza pródiga que Pero Vaz de Caminha ressaltou em sua famosa carta ao 
Rei D. Manuel.
O amarelo representa, num losango, as fartas riquezas minerais, a presença do dourado sol da vida 
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
e é símbolo do poder e da autoridade.
O azul é um firmamento resplendente de estrelas iluminadoras, as mesmas do céu da proclamação 
da República, luzes de democracia, de cidadania, de ordem, de progresso, de respeito e de 
soberania.
O branco é a paz que prezamos e realça o permanente anseio que nutrimos pela concórdia e a 
disposição para o convívio pacífico.
Os Símbolos Nacionais – A Bandeira Nacional
O art. 12 da Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971, com redação dada 
que a Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um 
mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes de Brasília, no 
Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria, e sob a guarda do 
povo brasileiro.
// CURIOSIDADES 
O Brasil já teve doze bandeiras diferentes. A atual foi escolhida em 19 de novembro de 1889, 
e a data ficou conhecida como o Dia da Bandeira.
Os Símbolos Nacionais – Uso da Bandeira Nacional – o hasteamento
No hasteamento, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo; no descerramento, é a última a 
descer.
O conjunto das três bandeiras - Nacional, Estadual e Municipal - forma o pavilhão. A Bandeira 
Nacional fica no centro e mais alta que as outras duas (em pelo menos 60 cm); a do Estado fica à 
direita e a municipal, à esquerda. Para a definição dos lados direito e esquerdo, considera-se uma 
pessoa ao lado do mastro central e de frente para o público ou plateia.
// SAIBA MAIS
Outra versão da história. O verde e o amarelo entraram na nossa bandeira em 1822, por 
meio de um trabalho do francês Jean-Baptiste Debret. O verde representava a Casa Real 
Portuguesa de Bragança (família de Dom Pedro I); e o amarelo, a Casa Imperial Austríaca 
de Habsburgo (família da princesa Leopoldina).
O losango foi uma homenagem de Dom Pedro I ao general francês Napoleão Bonaparte 
(o losango era uma das formas preferidas das bandeiras militares napoleônicas). O azul e 
o branco também eram cores usadas em bandeiras portuguesas.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Em solenidades na sede do Município, as Bandeiras Nacional, Estadual e Municipal devem ser 
hasteadas em mastros afixados em frente ao Paço Municipal.
As bandeiras são hasteadas por convidados de acordo com a ordem de precedência nas 
solenidades.
A Bandeira Nacional será iluminada para permanecer hasteada após as 18 horas.
Deverá haver coincidência entre o final do hasteamento da Bandeira Nacional e o término da 
execução do Hino Nacional.
No dia da Independência, 07 de Setembro , deve-se hastear o Pavilhão Nacional às 7 horas da 
manhã e descerrá-lo às 18 horas, preferencialmente com as devidas honras protocolares.
No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento será realizado às 12 horas e descerrado às 
18 horas em solenidade especial. A s bandeiras consideradas inservíveis durante o decorrer do ano 
serão queimadas em pira, nesta solenidade.
Os Símbolos Nacionais – Hino Nacional
O Hino Nacional é composto da música de Francisco Manoel da Silva e do poema de Joaquim Osório 
Duque Estrada, de acordo com o que dispõem os Decretos nº 171, de 20 de janeiro de 1890, e nº 
15.671, de 6 de setembro de 1922.
Na execução do Hino Nacional, a marcha batida, de autoria do mestre de música Antão Fernandes, 
integrará as instrumentações de orquestra e banda, devendo ser mantida e adotada a adaptação 
vocal, em fá maior, do maestro Alberto Nepomuceno.
Em solenidades cívicas, nos casos de simples execução instrumental ou vocal, o Hino Nacional será 
tocado ou cantado integralmente,sem repetição. 
Em qualquer hipótese (abertura de olimpíada, competições esportivas organizadas pelas entidades 
integrantes do Sistema Nacional do Desporto, encontros, seminários, congressos, formaturas ou 
colação de grau, etc.), o Hino Nacional deverá ser executado integralmente e todos os presentes 
devem tomar atitude de respeito.
Os hinos de Instituição, Município, Estado devem ser executados logo após o Hino Nacional.
// REFERÊNCIAS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/hino.htm (Acessado em fev. 2013)
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Os Símbolos Nacionais – O Brasão ou Armas
O Brasão da República ou Armas Nacionais tem forma redonda e é 
constituído em campo azul-celeste, contendo cinco estrelas de prata, 
dispostas na forma da constelação Cruzeiro do Sul, com a bordadura do 
campo perfilada de ouro, carregada de estrelas de prata em número igual 
ao das estrelas existentes 
na Bandeira Nacional. 
Os Símbolos Nacionais – O Selo Nacional
O Selo Nacional será usado para autenticar os atos 
de governo, bem como os diplomas e certificados 
expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais 
ou reconhecidos, e nos papeis de expediente, nos 
convites e nas publicações oficiais de âmbito federal.
 
Módulo 6 - Solenidades 
Introdução ao módulo
Segundo o Professor Wendell Dantas, símbolo é todo objeto que traz consigo um contexto histórico-
social que dispensa explicação.
O cerimonialista é a pessoa responsável pela organização e bom andamento do cerimonial de uma 
instituição ou evento. Ele participa do evento desde o início do planejamento, definindo os vários 
procedimentos que devem ocorrer a fim de que haja coerência, expressão e magnitude durante 
todo o evento a partir da solenidade de abertura.
O tipo de solenidade e o foco principal serão estabelecidos na reunião inicial de planejamento.
A definição da data, hora e local de realização da solenidade é o ponto de partida para o 
cerimonialista iniciar seu trabalho.
A formação de uma boa equipe de apoio para operacionalizar as atividades, os atos e os serviços é o 
passo seguinte.
Constituem uma equipe básica para a organização de eventos: 
Diretor, coordenador ou chefe do cerimonial; 
Assistente de cerimonial; 
Mestre-de cerimônia; 
e Operador de som. 
Membros da equipe
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
O Diretor, coordenador ou chefe do cerimonial é a pessoa responsável pela organização e condução 
do evento desde o planejamento inicial.
O sucesso, a qualidade e a eficiência da solenidade dependem do bom desempenho do 
cerimonialista. A posição do chefe de cerimonial durante uma solenidade é atrás da mesa-de-honra, 
com a devida discrição.
Os Assistentes de Cerimonial são pessoas que farão as funções auxiliares da cerimônia. Trabalham 
na recepção, no apoio aos atos da solenidade e nas funções que o cerimonialista designar. Por 
exemplo: conduzir a bandeja com as comendas até a fila de honra, servir água aos ocupantes da 
mesa de honra durante a solenidade etc.
Mestre-de-cerimônia é o profissional acostumado ao uso de microfone, com boa leitura e 
conhecimento da organização de cerimônias, que fale de forma coloquial. A calma, a impostação da 
voz, o conhecimento das partes da solenidade são habilidades necessárias ao mestre-de-cerimônias. 
Ele colabora na confecção da pauta de locução. Mas, atenção! Só o cerimonialista pode autorizar 
modificações na pauta.
Operar o equipamento de som, os microfones, o som ambiente e a execução de hino são 
atribuições que requerem conhecimentos especializados. A regulagem da mesa de som, ajustando a 
voz do orador , é uma percepção especial do operador de som . 
O operador de som deverá portar CD com música adequada ao tipo do ambiente e da solenidade. 
É conveniente ter música ambiente antes da solenidade com volume mais alto para animar e depois 
mais baixo para as pessoas conversarem.
É importante lembrar que a música ambiente deve ser desligada assim que a solenidade se iniciar.
Estrutura 
Uma solenidade compreende os seguintes procedimentos:
1. Definição do formato da solenidade
2. Definição de data, local e horário
3. Elaboração do convite
4. Definição do roteiro da solenidade
5. Redação do roteiro de locução
6. Organização da mesa de honra
7. Decoração do ambiente e do mobiliário
8. O som ambiente e seus complementos
9. Recepção aos convidados especiais
10. Recepção aos demais convidados e registro de presença.
Definição do formato da solenidade 
Neste momento, são definidos o objetivo do evento e o tipo de cerimônia a ser organizada. Esses 
aspectos vão possibilitar a definição de hora, data e local. 
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
A definição da data da solenidade de abertura 
do evento assume importância básica. Deve ser 
considerada, na tomada de decisão, a existência ou 
não de outro evento importante na organização,
instituição ou cidade. O local deve ser determinado 
de acordo com o tipo de solenidade e o número 
de pessoas participantes. A existência ou não de 
infraestrutura básica ao tipo de solenidade 
deve ser avaliada de forma profissional: as 
instalações, o acesso, o estacionamento, as 
condições de acomodação, o sistema de som 
fixo e a segurança.A duração está ligada ao porte 
da solenidade. O horário de início deve atender 
também às circunstâncias particulares e possíveis 
de serem previstas.
Elaboração de convites 
Toda solenidade ou cerimônia tem um público-alvo, ou seja, um público a ser participado, 
informado, motivado a estar onde se pretende em função de seu objetivo. Aspectos básicos da 
solenidade, forma de convites e quem convidar fazem parte do planejamento inicial, pois o convite 
destinado a uma pessoa tem implicações recíprocas , por isso a ele deve-se dar a devida atenção e 
zelo. O convite pode ser elaborado de diversas formas, mas, qualquer que seja a utilizada, deverá 
conter um texto escrito convidando ou participando à realização de uma solenidade. Os convidados 
especiais, autoridades, personalidades, homenageados e palestrantes receberão um convite escrito 
no melhor estilo e acabamento.
O convite social deve primar pela deferência, pessoalidade e cordialidade. 
O convite pode ser impresso ou semi-impresso. 
No semi-impresso, deixam-se os espaços para serem 
preenchidos em manuscrito (convidados, homenageados, 
data, horário etc.). O formato, tipo de papel, cor e tipo de 
letra são importantes para o conjunto e a harmonia do 
convite. Muitas vezes, o convite chega a valorizar o evento e 
motivar a presença do convidado. Convite de ofício: é usado 
somente para convidar uma autoridade ou especialista que 
irá usar da palavra e fará parte do dispositivo de honra.
Convite por carta: é usado para convidar o superior hierárquico da mesma instituição ou 
organização.
 
Devemos ter bastante atenção com a antecedência da entrega dos convites: 
Convites formais: 10, 15 ou até 30 dias antes da cerimônia;
Convites informais: 05 até 10 dias antes da cerimônia.
// EXEMPLO 
 
A recepção ao Presidente de um 
parlamento estrangeiro pode ser definida 
como uma visita oficial com reunião 
de trabalho com, por exemplo, os 
seguintes procedimentos: a autoridade 
no Salão Nobre, guardas de honras na 
chegada, assinatura de livro de visitas, 
encontro de 15 minutos com a presença 
de outras autoridades da Casa. Em 
seguida, uma reunião de trabalho com 
membros da Comissão de Relações 
Exteriores e na saída visita ao plenário e 
acompanhamento até a saída.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Outros aspectos importantes em relação aos convites:
• No endereçamento, deve-se usar: Sr. João Paulo Ferreira e Sra. Maria Ferreira e não Sr. e Sra. 
Ferreira.
• Endereçamento em convites para cerimônias formais (recepções, casamento, formatura) é feito 
à mão com caneta de tinta preta.
• Convites não devem ter a assinatura, exceto os por oficio ou carta.
• Tarja no convite formado por duas paralelas // indica que há duas entradas no local.
• Confirmação de presença – devem constar no rodapé do convite o telefone e nome das 
pessoas com as quais se confirmaráou não a presença.
• É admissível o uso de etiquetas impressas em 
computador quando o evento for menos formal.
É preciso considerar ainda o cartão de apoio (jantar, 
coquetel etc.) que, caso seja necessário, deve ser anexado 
ao convite e não deve ter tamanho superior a 1/3 daquele.
Elaboração de convites 
O roteiro da solenidade nada mais é do que um passo-a-passo com todas as etapas do evento e que 
envolve toda a equipe de apoio, como segurança, serviço de copa, entre outros.
O roteiro de locução, por sua vez, é o roteiro de fala do mestre-de-cerimônias.
A mesa principal é o foco de uma solenidade. Ela será ocupada pelos principais personagens de 
acordo com a ordem de importância para o evento.
Podem ser estabelecidos, também, os chamados planos de mesa, outros espaços reservados, como 
por exemplo: a primeira fila de cadeiras do auditório com lugares reservados para homenageados 
ou convidados especiais, um espaço reservado para apresentações culturais durante uma 
solenidade ou mesmo um local adequado ao trabalho da imprensa. São espaços complementares à 
mesa de honra.
// EXEMPLO 
 
A mesa de honra da solenidade de um evento esportivo será composta por autoridade 
da Instituição realizadora. A mesa de honra é também o principal foco da imprensa. As 
fotos são testemunhas da informação para o jornal, a revista, a TV. Elas são a memória 
documental para a instituição que realiza a solenidade.
Composição da mesa de honra 
Os lugares de honra serão ocupados de acordo com a ordem de precedência das autoridades.
A posição central da mesa de honra será ocupada pela principal autoridade no evento. 
Normalmente, o anfitrião é o ocupante da cadeira central.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
O lugar à direita do anfitrião será ocupado pela maior autoridade presente à solenidade.
O lugar à esquerda será ocupado pela segunda maior autoridade presente no evento.
As demais autoridades, homenageados, convidados especiais ocuparão os demais lugares 
alternadamente , à direita e à esquerda na ordem em que o mestre-de-cerimônia anunciá-los ao 
microfone.
O conjunto de bandeiras será colocado do centro para a direita da mesa de honra (direita de quem 
está sentado à mesa.)
Os demais painéis (logomarcas, banners relativos ao evento, painéis) devem situar-se do centro para 
a esquerda da mesa de honra, inclusive tela para projeção de imagens se for o caso.
A tribuna para falas, se houver, será instalada à direita do anfitrião, e atrás do orador estarão os 
símbolos oficiais.
Organização do ambiente e recepção dos convidados 
A decoração da mesa central deverá ser discreta e de bom tom. Arranjo de flores deve ser baixo 
para não obstruir a visão dos ocupantes. As toalhas devem cobrir os pés da mesa. A decoração 
será resultante da criatividade de quem a faz. Mesa de apoio, colocada atrás da mesa de honra de 
forma discreta, portará copos, bandeja e jarras de água a ser servida após a composição da mesa 
de honra. A mesa de apoio portará também diplomas, medalhas ou troféus que serão entregues 
durante a solenidade. Quanto à adequação da música ao ambiente, é importantíssimo reforçar a 
necessária harmonia que deve existir entre o volume, a qualidade da música e o contexto do evento. 
Se a recepção aos convidados for realizada no local onde acontecerá a solenidade - mesmo que 
seja na portaria – o cerimonialista deve rá cercar-se de maiores cuidados. Ter um livro ou cartão de 
registro de presenças no local da solenidade reveste-se de grande importância para o cerimonialista, 
pois nesses documentos são feitas anotações sobre o convidado (entidade ou organização que 
representa, cargo ou função pública, se é autoridade, personalidade, homenageado ou parente 
de homenageado) que contribuem para a organização formal da solenidade.Essas informações 
poderão vir a fazer parte da pauta de locução e também gerar o cartão de saudação do orador 
quando no uso da tribuna.ou função pública, se é autoridade, personalidade, homenageado 
ou parente de homenageado) que contribuem para a organização formal da solenidade.Essas 
informações poderão vir a fazer parte da pauta de locução e também gerar o cartão de saudação do 
orador quando no uso da tribuna.
Recepção aos convidados especiais
Em um evento, poderão estar presentes autoridades do governo federal, estadual e municipal, 
autoridades estrangeiras, palestrantes, conferencistas, homenageados 
e/ou artistas para apresentação. São convidados que, em geral, dão 
brilho ao evento e acentuam o significado e o propósito inicial da sua 
realização; são os chamados Convidados Especiais e farão parte de uma 
lista diferenciada. 
Nessas situações, a Organização do evento deve estar atenta para a 
necessidade de se adotar, quando necessário, logística apropriada. 
A recepção de boas-vindas, por exemplo, por parte do cerimonial é 
um gesto de simpatia e cordialidade que poderá se dar por entrega 
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
de lembranças ou mimos: corbeil de flores, chave da cidade, embalagem contendo produto do 
artesanato local ou por outras formas.
Para palestrante e conferencista, entretanto, deve-se entregar, obrigatoriamente, uma pasta 
contendo a programação, jornais recentes que contenha divulgação do evento ou histórico 
socioeconômico da instituição, do município ou mesmo da região onde ocorre o evento.
É importante ressaltar que a recepção pode se dar em diferentes lugares (no aeroporto, no hotel, 
na portaria de entrada do local onde acontecerá a solenidade etc.) e que pode incluir transporte, 
segurança, hospedagem, alimentação, entrevista pública ou reservada, recepção de boas-vindas por 
parte do cerimonial.
No local do evento, o cerimonialista procederá a recepção do convidado especial e o conduzirá 
imediatamente a uma sala reservada ou à primeira fila de cadeiras do auditório. Se estiver 
acompanhado de familiares, estes ficarão juntos nesses locais. Quando o convidado for chamado 
para o lugar de honra, o familiar ficará na primeira fila de cadeiras do auditório.
// SAIBA MAIS
Devem ser evitados brindes e mimos que se deteriorizem em pouco tempo, mesmo que 
sejam cestas com produtos. Na lista de mimos, não deve conter barra de chocolates, 
objetos pontiagudos, vaso de plantas ou buquê de flores. 
É de bom tom que o convidado seja orientado previamente quanto aos procedimentos de honra 
cerimonialista da solenidade. Por exemplo: a entrega de uma placa de honra a outro convidado. 
Para evitar possíveis “esquecimentos” e constrangimentos, a ficha que registra a sua presença 
deverá ser passada imediatamente ao mestre-de-cerimônias para ser incluída na pauta. Encerrada a 
solenidade, um assistente de cerimonial o acompanhará em sua saída.
Solenidade de abertura
O evento foi planejado, estratégias de realização foram definidas, metodologias de divulgação foram 
utilizadas e a operacionalização do evento está em execução. Chega o momento mais importante do 
evento: a solenidade de abertura.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Veja que, apesar de o cerimonialista ter organizado todo o evento e de acompanhar sua execução 
em todos os momentos, é na solenidade de abertura que se interagem em um mesmo espaço , o 
público-alvo, as autoridades, personalidades e a imprensa.
O sucesso da solenidade de abertura indica, a priori, que a divulgação prévia foi feita de acordo 
com as necessidades e características de seu público, dos convidados, dos patrocinadores, dos 
apoiadores e da comunidade. Usualmente , é o principal momento acompanhado pela imprensa.
// SAIBA MAIS
Uma solenidade básica segue a seguinte ordem: 1) abertura; 2) composição da mesa de 
honra; 3) hino nacional, se for o caso; 4) apresentação de número artístico, se houver; 
5) pronunciamento do presidente da mesa de honra; 6) atos solenes, como entrega de 
comendas, homenagens etc., se houver; 7) fala dos oradores pautados, na ordem inversa 
da composição da mesa; 8) fala conclusiva do presidente da mesa; e 9) anúncio dos 
próximos procedimentos pelo mestre de cerimônia, como: coquetel, jantar,início das 
atividades previstas etc.
Módulo 7 - O cerimonial e a imprensa 
Introdução ao módulo
Os membros do cerimonial responsáveis
pela comunicação devem, com a antecipação possível 
e necessária, distribuir releases para os veículos 
de comunicação contendo matérias jornalísticas – 
objetivos do evento, além de eventuais destaques que 
despertem o interesse do público-alvo – os quais a 
mídia espontânea e a potencializada divulgarão com 
antecedência, abordando os seguintes aspectos:
“O quê” - o fato a ocorrer
“Quem” - os personagens envolvidos
“Onde” - o local do evento
“Quando” - o momento do evento
“Porquê” - a causa e a importância do evento
“Como” - o modo como o evento acontecerá
A mesa de honra é a prova mais contundente da realização do evento, pois é fotografada, gravada, 
transmitida para dar noticia do acontecimento anteriormente anunciado. A imprensa atua de 
variadas formas e em momentos diversos da solenidade. Mas, é, enquanto ela acontece , que 
a imprensa trabalha para obter fotos, gravações, entrevistas, cópia de discursos, cópia do plano 
de slides projetados. E é nessa oportunidade, também, que, em busca de registro de situações 
marcantes, a atenção de repórteres e fotógrafos se volta, sobremaneira, ao movimento de 
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
autoridades e personalidades presentes de modo que membros do cerimonial precisam estar bem 
atentos aos fatos no momento em que acontecem.
// CURIOSIDADES
O envelope, por favor...
Em 1996, Sharon Stone deveria revelar o vencedor da melhor trilha dramática. Já estava no 
palco quando se deu conta: “Ué! Cadê o envelope com o resultado?” Que gafe! Distraída, a 
atriz o tinha dado por engano aos premiados da categoria anterior, que ela também havia 
apresentado, minutos antes. Por vários segundos, ela ficou literalmente sem ter o que dizer. 
Foi o tempo de um dos auditores da Pricewaterhouse (os únicos que sabem os resultados de 
antemão) lhe passar, discretamente, um cartão com o filme laureado: “O Carteiro e o Poeta”.
Flexibilidade nas regras cerimoniais 
 
Apesar do protocolo, possíveis variações não podem de antemão indicar gafe, sem cuidadosa 
interpretação. Leia a matéria abaixo e veja a interpretação de representantes da área.
Abraço de Michelle Obama na rainha é ‘sinal dos tempos’
Por Maria Carolina Maia
Ao passar o braço pelas costas da rainha Elizabeth II, da Grã-Bretanha, na semana passada, a 
primeira-dama americana, Michelle Obama, se tornou protagonista de uma suposta gafe que correu 
o mundo. Sim, suposta gafe. Na avaliação de uma especialista no assunto, Eliane Ubillús - vice-
presidente do Comitê Nacional do Cerimonial Público CNCP) e da Organização Internacional de 
Cerimonial e Protocolo (OICP), entidades que representam os profissionais 
da área de cerimonial -, o abraço não configurou quebra de protocolo ou 
sinal de despreparo da primeira-dama em relação à etiqueta da diplomacia. 
Foi, isso sim, uma consciente flexibilização das regras cerimoniais.
Para a especialista, Michelle mostrou personalidade, com uma atitude que 
evidencia a modernização do protocolo público, cada vez menos rígido. 
“É um sinal dos tempos”, comenta Ubillús. Já a delicada retribuição por parte 
da rainha indicaria que ela compreendeu e apreciou o gesto, e também 
que deseja estreitar relações com os Estados Unidos. (disponível em http://
veja.abril.com.br/noticia/internacional/abraco-michelle-obama-rainha-sinal-
tempos-modernos-diz-especialista, acessado em 26 jan. 2013)
O espaço físico 
 
Cabe ao cerimonialista dispor um espaço adequado à imprensa que usa equipamentos. Tomadas 
com energia, tomadas de ligação para computador, cadeiras, água etc. devem fazer parte desse 
espaço.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Em ambientes estruturados, como um auditório, o plenário da Câmara 
dos Deputados, um ambiente de convenções, o espaço para a imprensa 
é disponibilizado próximo à mesa de honra. Para uma solenidade ao 
ar livre, por exemplo, um palco, a assessoria de imprensa do evento 
pode providenciar gravações e fotografias e, posteriormente, enviar o 
material, junto com um release , aos órgãos de imprensa.
 
Módulo 8 - O cerimonial político no Legislativo 
 
Flexibilidade nas regras cerimoniais 
 
Apesar do protocolo, possíveis variações não podem de antemão indicar gafe, sem cuidadosa 
interpretação. Leia a matéria abaixo e veja a interpretação de representantes da área.
 
 
Agora que já construímos uma importante visão panorâmica do cerimonial, vamos conhecer 
algumas diretrizes para o seu desenvolvimento no âmbito do Poder Legislativo.
Importância do cerimonial do legislativo 
 
O cerimonial no Legislativo não contribui apenas para ordenar precedências entre autoridades 
nas suas relações de importância em solenidades oficiais. Ele se propõe, também, a incentivar 
intercâmbios entre governos nacionais e estrangeiros e a sociedade.
A organização da cerimônia deverá demonstrar toda a deferência que é devida aos convidados 
desde a elaboração do itinerário até a importância simbólica da presença de um cidadão comum.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Além de referenciar atos de cidadadãos ou membros da sociedade que contribuíram para o 
engrandecimento da nação, as solidariedades e cerimônias também adotam a função primordial 
de garantir maior participação pública e popular.
 
Exemplos de solenidades e cerimônias no Legislativo 
 
Homologação de títulos e condecorações: serve para mostrar que o Legislativo reconhece e apoia o 
cidadão que, nas suas atividades individuais, beneficiam a nação.
Cerimônias de apresentação de leis decorrentes de projetos de iniciativa do Legislativo, depois de 
sancionados pelo Executivo, são organizadas para levar ao público a importância de seus efeitos, 
pois as leis, mesmo aprovadas, promulgadas e referendadas, são desconhecidas da sociedade 
quando não apresentadas oficialmente. 
Cerimônias que apresentam os resultados de Comissões 
Parlamentares de Inquérito: contribuem para inserir novas 
perspectivas na população quanto à celeridade e à efetividade 
das CPIs ou das CPMIs, invertendo a crença de que “acabam 
em pizza”, ou seja, que não são levadas até o fim. 
Cerimônias de entrega de projetos de lei de iniciativa popular: 
visam estimular a participação do povo na melhoria do bem 
estar da Nação.
O que se deve evitar em cerimonial do Legislativo 
 
Devemos evitar, por exemplo, que cerimônias oficiais sejam eventos faraônicos ou hollywoodianos. 
Deixemos isso para os eventos sociais privados. As solenidades não devem demonstrar ostentação 
e poder excessivos. Não se deve relacionar requinte e bom gosto com ostentação. O verdadeiro 
estadista torna-se lembrado por sua obra, ética, coerência ideológica, senso de realidade, 
competência e, sobretudo, pela implementação de políticas públicas eficazes na transformação 
positiva de uma nação. E não há política pública de fato eficiente sem a devida transparência. 
 
Ações individuais do parlamentar que resultem em autopromoção, no marketing eleitoral e 
partidário devem ser também objeto de preocupação na organização do cerimonial do Legislativo. 
Uma das condições para existir cerimonial no legislativo é que a solenidade tenha uma motivação, 
uma finalidade, um significado para a comunidade, para o bem comum e, é claro, para o público 
presente. Por isso, é imprescindível reforçar que os eventos não devem ser organizados visando 
apresentar o apoio a grupos de interesse privado, mas sempre em apoio ao interesse público. 
Assim, excluem-se dos atos oficiais todos aqueles que apenas envolvem interesses pessoais dos 
dirigentes e de sua vida privada ou familiar, como também os que visam interesses extemporâneos 
ou secundários da instituição, não envolvendo a comunidade.
CERIMÔNIAL E PROTOCOLO
Conteúdo básico: José Dirceu Veloso 
Planejamento Institucional: SEEAD/CEFOR 
Adequação de conteúdo: Lúcio José Carlos Batista - Seead
Revisão textual: Hélio Ferreira - 
Imagens: Aldo Faiad - Setec 
Diagramação: Rafael Marques - Setec 
Desenvolvimento:Leonardo Stevanato - Setec
Módulo 9 - Encerramento 
 
Acreditamos que a aplicação dos conhecimentos sobre cerimonial e etiqueta construídos neste 
curso contribuirão para qualificar suas atividades de assessoramento parlamentar no que diz 
respeito à participação de autoridades em solenidades e, sobretudo, para despertar movimento de 
pesquisa sobre o assunto na ocasião da organização de eventos.
SUCESSO!

Outros materiais