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ATIVIDADE TRIBUTOS EM ESPÉCIE

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ATIVIDADE TRIBUTOS EM ESPÉCIE
	
	
	
	
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1- Semprônio dos Santos é proprietário de um sítio de recreio, local destinado ao lazer, na área de expansão urbana, na região serrana de Paraíso do Alto. A área é dotada de rede de abastecimento de água, rede de iluminação pública e esgotamento mantidas pelo município, embora não existam próximos quer escola, quer hospitais públicos. Neste caso Semprônio deve pagar o seguinte imposto (42º Exame de Ordem — 1ª Fase — 2010-02 FGV-Projetos):
a) o IPTU, por ser área de expansão urbana, dotada de melhoramentos.
b) o ITR, por ser sítio de recreio, não inserido em área urbana.
c) o IPTU, por ser sítio, explorado para fins empresariais.
d) o ITR, por não haver escola ou hospital próximos a menos de3km do imóvel.
Resposta A
2- Marcelo Augusto, empresário do ramo imobiliário, adquiriu em 2016 um helicóptero e uma embarcação. No início de 2020 ao tentar efetuar a compra de um imóvel, identificou que o seu nome foi inscrito em dívida ativa pelo não pagamento de IPVA relativo às aquisições citadas no início. 
De acordo com a legislação vigente e o entendimento jurisprudencial, a cobrança é válida?
Resposta: a cobrança não e valida, E por que os donos de helicópteros e embarcações, não pagam o IPVA, os Estados até tentam cobrar, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que a cobrança é indevida, afirmando que o IPVA sucedeu a Taxa Rodoviária Única (TRU), que historicamente excluiu embarcações e aeronaves. Essa questão foi enfrentada pelo Plenário do STF no Recurso Extraordinário (RE) 379572.
3- João adquiriu em hasta pública pela quantia de R$ 1.800.000,00 um lote avaliado em R$ 2.740.000,00 localizado em Belo Horizonte. Ao receber a guia para pagamento do ITBI, o imposto cobrado correspondeu à R$ 82.200,00.
Considerando as decisões dominantes em nosso judiciário, justifica se o valor cobrado está correto e qual a quantia devida na hipótese de incorreção. 
Resposta: Não, o valor cobrado esta errado, quem adquiriu imóveis por meio de leilão judicial tem conseguido na Justiça decisões para recolher o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de acordo com o montante pago na hasta pública e não sobre o valor venal do bem, o valor correto seria R$ 54.000,00 (cinquenta e quatro mil reais ). 
4- Marcos é proprietário de um imóvel localizado na zona urbana do município de Sarzedo, no qual cultiva hortaliças e frutas, bem como, animais de pequeno porte para consumo próprio de sua família. 
a) Conforme entendimento prevalecente do Superior Tribunal de Justiça, qual o tributo devido sobre o imóvel. Resposta : O imposto é o IPTU, 
b) De acordo com a resposta ao item acima, descreva a regra matriz do imposto.
Resposta: Para se configurar o ITR o imóvel tem que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, no caso em tela ele cultiva para consumo próprio e não com fins comerciais, por esse motivo se aplica o IPTU 
5- Gustavo e Felipe são sócios na empresa Melo Souza Ltda, cujo objeto social constitui a locação de imóveis. Com o intuito de aumentar o capital social da empresa ambos decidiram incorporar os imóveis dos quais eram proprietários mediante a averbação de documento perante a JUCEMG. Dias após a realização deste ato, os sócios desistiram do procedimento antes de efetuarem o registro perante o cartório competente, contudo, o município de Belo Horizonte afirma ser devido o pagamento do ITBI. 
Considerando o momento de ocorrência do critério material do ITBI, a cobrança a devida? Justifique.
Resposta: A cobrança é indevida tendo que ser restituído o valor pago pois para que haja a transmissão do bem imóvel é necessário o Registro da Transmissão da Propriedade em cartório, essa que só é feita após o pagamento do ITBI, como não foi feita transmissão, gera restituição do imposto. 
6- Considere as quatro situações abaixo descritas e as afirmações feitas ao final de cada uma delas, relativamente ao ITCMD. (FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto)
I. Erivalda Ercília, domiciliada em Palmas/TO, entregou à sua prima Ludmila Matilde, domiciliada em Manaus/AM, a título de permuta, uma casa de sua propriedade, localizada em Porto Alegre/RS, recebendo de Ludmila, em contrapartida, um apartamento localizado em Maceió/AL. Há ITCMD devido tanto ao Estado de Alagoas como ao Estado do Rio Grande do Sul. 
II. Aldo Albérico, que sempre foi domiciliado em Corumbá/MT, faleceu e deixou para seu único filho, Jorge Ramón, domiciliado em Santos/SP, os seguintes bens: (1) uma casa localizada em Belo Horizonte/MG e (2) R$ 1.000.000,00, depositados em conta corrente aberta em agência bancária da cidade de Curitiba. O processo judicial de arrolamento tramitou em Corumbá. Não há ITCMD devido ao Estado de Mato Grosso em decorrência desta transmissão. 
III. Dora Eleonora, domiciliada em Salvador/BA, doou à sua amiga Abigail Eugênia, domiciliada em Rio Branco/AC, a nuapropriedade de imóvel localizado no Rio de Janeiro/RJ, reservando para si o usufruto deste bem imóvel. Há ITCMD devido ao Estado da Bahia em razão dessa doação.
IV. Evilásio Hércules, domiciliado em Caruaru/PE, doou à seu amigo Ciro Alberico, domiciliado em Chapecó/SC, a nua-propriedade de um terreno localizado em Teresina/PI, bem como todos os bens móveis que se encontravam no referido terreno, reservando para si, no entanto, o usufruto deste bem imóvel. Há ITCMD devido ao Estado de Pernambuco, em razão da doação efetuada. 
Com base nas regras constitucionais acerca do ITCMD, está correto o que se afirma APENAS em 
a) II e III. 
b) IV. 
c) I. 
d) II e IV. 
Resposta B

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