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Jon Locke

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John Locke
Locke defende que a organização das leis e do Estado deve ser feita com o objetivo de assegurar o respeito aos direitos naturais, assim a relação entre as ideias de Locke e o desenvolvimento do capitalismo na transição do século XIX ao século XX e algumas  de suas consequências, são as seguintes: Locke presta muita atenção à questão da propriedade e elabora sua famosa  teoria para explicar sua origem e valor, para alguns um pedido de desculpas da moral burguesa e capitalista. Propriedade, para Locke, é um termo polissêmico: em um sentido amplo e geral, implica "vida, liberdade e finanças" e em  um sentido mais restrito, bens, o direito de herdar e a capacidade de acumular riqueza. Locke foi um dos primeiros e mais influentes pensadores liberais, pois defendia a soberania popular, o direito à rebelião contra a tirania e a tolerância em relação às minorias religiosas. Segundo o pensamento de Locke e seus seguidores, o Estado não existe para a salvação espiritual dos seres humanos, mas para servir os cidadãos e garantir suas vidas, sua liberdade e sua propriedade sob uma constituição. A propriedade privada existia no estado natural, antes da organização da sociedade, e  nenhum poder supremo pode ​​tomar parte de sua propriedade de qualquer homem sem o seu próprio consentimento. As ideias liberais de Locke geraram as consequentes revoluções do trabalho, como por exemplo: a revolução industrial e francesa. Assim podemos concluir que, para a burguesia em ascensão na época, era necessária uma teoria para aferir sua legitimidade fazendo frente à hereditariedade  que legitimava a nobreza. Tal teoria é a da propriedade privada –como direito natural – elaborada de forma coerente pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke (1632-1704)

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