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Diagnóstico Cirúrgico: Anamnese (História médica, doenças agudas ou crônicas, internações cirúrgicas, uso de medicamentos, alergias, gestação, tabagismo, alcoolismo, e outros hábitos. História Odontológica: Tto realizados, uso prévio de anestésico local, cicatrização de feridas bucais, sangramentos, doenças recorrentes (herpes,aftas), hábitos de higiene oral dentre outros. Exame Físico Estado geral do paciente (BEG, debilitado), biótipo, marcha, postura, palidez, cianose, icterícia, tumefações visíveis, pressão arterial, frequência cardíaca, regularidade e força do pulso, fácies. Exame físico loco-regional Extrabucal Face, olhos, nariz, ouvido, pescoço, linfonodos, musculatura cervico-facial. Intrabucal Pele e semimucosa dos lábios, mucosas labial, alveolar, jugal, soalho bucal, ventre da língua, dorso e bordas laterais da língua, gengiva e rebordo alveolar, palato duro, palato mole e pilares tonsilares, orofaringe. (BORAKS, 2011) Exames de imagem Radiografia periapical, panorâmica, tomográfica computadorizada, ultra- sonografia, ressonância magnética. “Resolução 29/02 e 43/02 do CFO → cirurgião dentista que está na área cirúrgica pode realizar requisição de exames, desde que contribuam para o diagnóstico ou tratamento proposto para o paciente. Ex: se há desconfiança de que o paciente é soropositivo, pode-se solicitar o exame sem problemas” Hemograma Completo Sangue: Glicemia em jejum, dosagem de uréia e creatinia Glicemia em jejum de 08hrs: 70 a 90mg/dl – Até 2hrs após refeição <139mg/dl Glicemia em jejum de 08hrs = ou > 126mg/dl = DIABETES Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Creatinina: 0,60 a 1,30 mg/dl Uréia: 10 a 45 mg/dl Contagem de hemácias e índices hematimétricos É parte de uma contagem completa de sangue. É também usado para detectar a quantidade de hemácias em um microlitro (milímetro cúbico) de sangue total. Objetivos: Fornecer dados para o cálculo do volume corpuscular médio e da hemoglobina corpuscular média, que revelam o tamanho da hemácia e o conteúdo de hemoglobina. Dar suporte a outros testes hematológicos para o diagnóstico ou monitoração de anemia ou policitemia. Auxiliar no diagnóstico e classificação das anemias. ATENÇÃO! Uma contagem elevada de hemácias pode indicar policitemia absoluta ou relativa. Uma contagem deprimida de hemácias pode indicar anemia, sobrecarga de líquido ou hemorragia além de 24 horas. Hemoglobina Total A concentração de hemoglobina correlaciona-se estreitamente com a contagem de hemácias. Objetivos Medir a gravidade de anemia ou policitemia e monitorar a resposta à terapia. Obter dados para o cálculo da hemoglobina corpuscular média e concentração de hemoglobina corpuscular média Os valores normais de hemácias variam, dependendo do tipo de amostra e da idade e sexo do paciente, da seguinte maneira: Homens adultos: 4,6 a 6,2 milhões de hemácias/ml de sangue venoso Mulheres adultas: 4,2 a 5,4 milhões de hemácias/ml de sangue venoso Crianças: 3,8 a 5,5 milhões de hemácias/ml de sangue venoso Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Valores de referência: As concentrações de Hb variam, dependendo do tipo de amostra retirada (amostras de sangue capilar para bebês e amostras de sangue venoso para todos os demais) e da idade e sexo do paciente, da seguinte maneira: Recém-nascidos: 14 a 20 g/dl 1 semana de idade: 15 a 23 g/dl 6 meses de idade: 11 a 14 g/dl Crianças de 6 meses a 18 anos: 12 a 16 g/dl Homens: 14 a 18 g/dl Mulheres: 12 a 16 g/dl. ATENÇÃO! Baixas concentrações de Hb podem indicar anemia, hemorragia recente ou retenção de líquido causando hemodiluição. Hb elevada sugere hemoconcentração originária de policitemia ou desidratação. Hematócrito Ele mede a porcentagem por volume de hemácias contidas em uma amostra de sangue total Objetivos Auxiliar no diagnóstico de policitemia, anemia ou estados anormais de hidratação. Auxiliar no cálculo de dois índices de hemácias: VCM e CHCM Valores de Referência: Recém-nascidos: 42% a 60% de Ht 1 semana de idade: 47% a 65% de Ht 6 meses de idade: 33% a 39% de Ht Crianças de 6 meses a 18 anos: 35% a 45% de Ht Homens: 42% a 54% de Ht Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Mulheres: 36% a 46% de Ht ATENÇÃO! Um Ht baixo sugere anemia, hemodiluição ou uma perda maciça de sangue. Um Ht alto indica policitemia ou hemoconcentração devido à perda sangüínea ou desidratação. Contagem de Leucócitos Uma contagem de glóbulos brancos, também chamada de contagem de leucócitos, é parte de uma contagem completa de sangue. Ela indica a quantidade de leucócitos em um microlitro (milímetro cúbico) de sangue total. Objetivos Determinar infecção ou inflamação. Determinar a necessidade de testes adicionais, como, por exemplo, o diferencial de leucócitos ou a biópsia de medula óssea. Monitorar a resposta à quimioterapia, radioterapia ou outros tipos de terapia. ATENÇÃO! Uma contagem elevada de leucócitos (leucocitose) com freqüência assinala uma infecção, como, por exemplo, um abscesso, meningite, apendicite ou amigdalite. Uma contagem alta de leucócitos pode também resultar de leucemia e necrose tecidual devido à queimaduras, infarto do miocárdio ou gangrena. Uma contagem diminuída de leucócitos (leucopenia) indica depressão da medula óssea, que pode resultar de infecções virais ou de reações tóxicas, como, por exemplo, as que acompanham o tratamento com antineoplásicos, ingestão de mercúrio ou outros metais pesados, ou exposição ao benzeno ou arsênicos. A leucopenia caracteristicamente acompanha influenza, febre tifóide, sarampo, hepatite infecciosa, mononucleose e rubéola. Diferencial de Leucócitos O diferencial de leucócitos é usado para avaliar a distribuição e morfologia dos glóbulos brancos, fornecendo informação mais específica sobre o sistema imune do paciente do que a contagem de leucócitos isoladamente. Objetivos Avaliar a capacidade para resistir e superar infecções. Detectar e identificar diversos tipos de leucemia. Determinar o estágio e gravidade de uma infecção. Detectar reações alérgicas. Avaliar a gravidade de reações alérgicas (contagem de eosinófilos). Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Detectar infecções parasíticas. Servir de suporte para o diagnóstico de outras doenças. EUCOCITOSE ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS: Neutrófilos - Infecções bacterianas, Infarto Agudo, Isquemia, Uremia, Diabetes, Gota, Leucemia mielocítica e Hemorragias Eosinófilos - Alergias, Parasitoses, Doenças da Pele e Hemopatias. Basófilos - Mielofibrose, Dermatites, Colite e Leucemia crônica. Linfócitos - Infecções agudas, Crônicas (Tuberculose, Sífilis) e Mononucleose (grande número de linfócitos atípicos) Monócitos - Tuberculose, Protozooses ( Malária e Tripanosomose ), Leucemias agudas, Lúpus EritematosoSistêmico e Artrite Reumatóide Plasmócitos - Rubéola, Sarampo, Mononucleose, Sarampo, Mieloma e Leucemia Plasmocítica. Bastonetes - Infecções Agudas gerais (Viroses, por exemplo) Contagem de Plaquetas De forma a assegurar um diagnóstico preciso, os resultados de testes diferenciais devem ser interpretados em relação à contagem de glóbulos brancos totais (4.000 a 10.000/ml). Para adultos, os valores absolutos e porcentagens normais incluem o seguinte: Basófilos: 0 a 200/ml; 0 a 2% Eosinófilos: 40 a 500/ml; 1 a 5% Linfócitos: 880 a 4.000/ml; 22 a 40% Monócitos: 120 a 1.000/ml; 3 a 10% Neutrófilos: 1.800 a 7.500/ml; 45 a 75%. Para crianças, os valores absolutos e porcentagens normais podem diferir. As porcentagens são as seguintes:Basófilos: 0 a 2% Eosinófilos: 1 a 5% Linfócitos: 45 a 75% Monócitos: 3 a 10% Neutrófilos: 22 a 40%. Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia IMPORTANTE! As plaquetas ou trombóticos promovem a coagulação, ou seja, a formação de um coágulo hemostático em locais de comprometimento vascular. A contagem de plaquetas é o mais importante teste de rastreamento da função plaquetária. As contagens precisas são vitais OBJETIVOS Avaliar a produção ou utilização de plaquetas. Avaliar os efeitos da quimioterapia ou radioterapia na produção de plaquetas. Diagnosticar ou monitorar trombocitose ou trombocitopenia. Contagens normais de plaquetas variam entre 130.000 a 370.000/ml. Achados anormais: Uma contagem diminuída de plaquetas (trombocitopenia) pode resultar de medula óssea aplástica ou hipoplástica; uma doença infiltrativa de medula óssea, como, por exemplo, carcinoma ou leucemia; hipoplasia megacariocítica; trombopoiese infecciosa proveniente de deficiência de ácido fólico ou vitamina B 12; acúmulo de plaquetas em um baço aumentado; destruição aumentada de plaquetas devido à drogas ou desordens imunes; coagulação intravascular disseminada; síndrome de Bernard-Soulier; ou lesões mecânicas às plaquetas. Uma contagem aumentada de plaquetas (trombocitose) pode resultar de hemorragias, desordens infecciosas; câncer; anemia por deficiência de ferro; cirurgia recente, gravidez, ou esplenectomia e desordens inflamatórias Necessidades Básicas Boa aspiração; Boa iluminação; Boa visibilidade; Campo cirúrgico livre de fluídos; Assistente adequado/treinado Documentação legal (contrato, termo de consentimento livre e esclarecido) Classificação de Procedimentos Cirúrgicos 1- Simples: Extrações dentárias, sem dificuldades técnicas cirúrgicas, “sem” complicações. Pode ser realizado em consultório. Ex: Extrações dentárias, drenagem de abscessos alveolares, biópsia da mucosa Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Excisão de tumores benignos em mucosa vestibular, curetagem gengival. 2- Avançados: Possuem riscos anatômicos relacionados, pequenas dificuldades técnicas, possibilidade de complicações, pode ser realizado em consultório. Ex. Remoção de dentes inclusos ou impactados, cirurgias periapicais/ periodontais, biópsia de mucosa, excisão de tumores benignos da mucosa oral e língua, vestibuloplastias. 3- Complexos: Procedimentodos mais difíceis, com ou sem riscos anatomicamente relacionados, técnica difícil e de longa duração, com complicações esperadas. Pode ser executada por CD com experiencia cirúrgica ou por especialista em CTBMF em ambientes e condições adequadas. Ex: Procedimentos cirúrgicos bucais que possam ser executados sob anestesia local, e, cliente ambulatorial com riscos por condições médicas ou técnincas, procedimentos sob anestesia geral, como fratura de face. ATENÇÃO! Sempre observar condição sistêmica do cliente!! Organização Pré Operatória Da esquerda para direita: Espelho bucal=> Sonda exploradora=> Pinça clinica => Seringa carpule=> cabo de bisturi nº 3(lâmina 15)=> Sindesmótomo e descolador de Molt=>pinça hemostática => afastador de Minessota=>elevadores ou alavancas retas e curvas=>Fórceps=>lima para osso=>cureta=>pinça goiva ou Alveolótomo=>cubas=>Sugador Cirúrgico=>Seringa para irrigação=>Tubetes Anestésicos=>Gaze=>porta agulha=>tesoura para sutura=> pinça anatômica=> Fio de sutura. Sala de cirurgia: Equipamentos necessários, gerais e específicos, limpeza e desinfecção. Preparo do equipamento e instrumental: Funcionamento, limpeza, desinfecção e esterilização. Preparo da equipe cirúrgica: Antissepsia das mãos, braços e uso de EPI Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Manobras Cirúrgicas Fundamentais Visam a realização do procedimento cirúrgico de forma ordenada e sistematizada com redução do trauma e em menor tempo possível. Diérese: Consiste na divisão do tecido ou planos anatômicos para abordar uma região ou órgão. Punção: Perfurar tecido. A punção mais utilizada pelos dentistas é a anestésica. Incisão: Ato de cortar o tecido. Deve se evitar áreas anatômicas importantes. IMPORTANTE!! 1- Conhecimento dos pontos de apoio; 2- Utilizar lâminas novas e afiadas; 3- Incisão firme, contínuas e com bordas irregulares (nítidas e atraumáticas); 4- Devem ser relativamente amplas; 5- Posicionar as margens da ferida sobre osso saudável e intacto. Princípios de incisão: - Intra –bucal - Extra –bucal Intra – bucal são de 2 ordens: 1) Apoiado em osso Ex: Mucosa apoiada no processo alveolar 2) Mucosa não – apoiada em osso Ex: Bochecha, Lábio. Devem ser: Amplas Campo operatório visível Boa irrigação do retalho para que seja favorecida uma boa e rápido cicatrização. Contra indicado incisões econômicas. CUIDADO: Com incisões verticais (relaxantes) na face lingual na altura dos molares para evitar a lesão do nervo lingual. Incisões vestibulares ao nível dos ápices dos pré – molares inferiores, para evitar lesionar o feixe vasculo – nervoso mentoniano (de grande reabsorção do rebordo alveolar esse feixe esta bem Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” próximo da crista – alveolar). Mais indicada incisão do tipo envelope. Evitar também incisões verticais (relaxantes no palato, pois pode lesionar artéria palatina maior). Tipos de Incisão Sulcular: Incisões no sulco gengival; Verticais Relaxantes: Pode ser feito por bisturi, frio ou elétrico, incisa e cauteriza. Envelope: Incisões no sulco gengival, sem a presença de incisão relaxante. ATENÇÃO!! Extremidade não incisada (fixa) bem maior que o ápice, porque facilita a vascularização ou irrigação, caso contrário ocorre necrose. Retalho: Porção de tecido limitado por incisão. Retalho dividido: Periósteo fica junto ao osso. Retalho total: Periósteo fica junto ao tecido. Indicações para retalho cirúrgico: Insucesso ou complicações na exodontia feita pelo método fechado (fórceps), exodontia com indicação de método aberto (incisão + retalho) e cirurgias com abordagem em tecidos profundos. Divulsão: Separação sem corte. Cortar antes com o bisturi, separar os tecidos sem seccionar, cortar. Divulsiona sem cortar os tecidos, apenas separa. Exérese: Manobra de remoção de um órgão ou parte dele. Osteotomia: Desgaste ósseo. Ostectomia: Remoção de tecido ósseo (para acesso cirúrgico ou para diagnóstico); Avulsão: Retirada total ou parcial de um órgão por forca mecânica, por ex na exodontia nos movimentos de alavanca e ou fórceps. Deslocamento: Deslocamento de periósteo. Alguns autores acham que é um tipo de divulsão. Curetagem: Remoção de um órgão ou parte dele. Ex. na exodontia remover cisto, granuloma. Hemostasia: Cessamento da hemorragia, consiste em um conjunto de manobras para prevenir ou deter sangramentos. 1- Pressionar o vaso com gaze ou pinça hemostática; 2- Termocoagulação; Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia 3- Ligadura dos vasos com fio não reabsorvível; 4- Uso de substancias vasoconstrictoras como adrenalina, colágeno, fibrina. Síntese Fechamento/aproximação de tecidos através de fios próprios. São capazes de reposicionar e manter firme o retalho cirúrgico, além de promover a cicatrização e cura. Fios de Sutura - Absorvíveis (sofrem degradação e perdem a tensão de estiramento em 60 dias); Categute cirúrgico (Natural absorvível) Ácido poliglicólico (Dexon ou PGA) = usado em Medicina, sintético absorvível Ácido poligaláctico (Vicryl) (Sintético absorvível) - Não absorvíveis (Retém a força de tensão por mais de 60 dias). Seda AlgodãoMetal Poliamida/ Nylon = Sintético não absorvível. Tamanhos: 45 cm, 70 cm, 75 cm... Medidas dos Fios de Sutura Quanto maior o número de zero mais fino é o fio. Ex: 6-0 (000000) é mais fino que 3-0 (000) + fino = 12-0 Fio + grosso: 3 (0,60 a 0,80 mm) “Uma vez que o material de sutura é estranho ao corpo humano, deve empregar o fio de menor diâmetro suficiente para manter a ferida fechada” Agulhas Cortantes: Ponta afiada, mais usada em gengiva e pele; Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Naturais não absorvíveis Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cônica: Metal circular, dificuldade para cortar tecidos mais rígidos. Prender o porta agulha a 2/3 da ponta da agulha. Cortante invertida: Indicada para odontologia, por possuir menos risco de lacerar o tecido. Possui duas bordas cortantes opostas com terceira borda cortante na curvatura da face externa da agulha. Curvatura da agulha 1 / 4 1 / 2 (4/8) 3/8 ( + usada na odontologia) 3 / 4 ou 6/ 8. Tipos de Sutura As suturas devem ser sempre iniciadas pelo retalho do tecido mais móvel, não impedindo o suprimento sanguíneo, ou seja, evitando isquemia. Manter 2 a 3 mm da extremidade do retalho para evitar laceração. Suturas Contínuas: Minimizam a utilização de nós múltiplos. Porém, se a sutura romper o retalho pode ficar solto. Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Equipamento e Instrumentos em Cirurgia Oral Básica Planejamento e preparos prévios Equipe e todos os instrumentais definidos e preparados antes da cirurgia (esterilizados); Verificar se todos os equipamentos estão funcionando Equipe Cirurgião; Auxiliar; Circulante. Zonas da Sala Cirúrgica Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Téc. de colchoeiro horizontal Contínua Téc. de Colchoeiro horizontal em U Téc. Ponto em X Téc. Ponto em U Zona estéril: É o campo cirúrgico, campos, roupas e instrumentais estéreis. Zona higiênica: Demais áreas da sala cirúrgica, como roupas clínicas limpas, pijamas, instrumentos e aparelhos desinfectados. Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Instrumentos para incisão de tecidos: Cabo de bisturi N° 3 + usado N° 7 + longo e + fino Dica: Segurar como caneta. Lâmina N° 15 + usada 15C, 11, 12 Bisturi Elétrico Usado para áreas muito vascularizadas, ou seja, só abaixo da epiderme. Tesouras de pontas ou rombas. Instrumentos para deslocamento mucoperiosteal Separa a mucosa do osso: Destaca a periósteo de Molt N° 9 Extremidade Pontiaguda: Destaca tecido mole (papilas interdentais) Extremidade Larga: Empurra o tecido - Molt 9; - Molt 2/4; - Freer; - Mead - Sindesmotomo. Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Equipamentos e Instrumentos em cirurgia Oral Básica Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Instrumentos para controlar hemorragia Compressão local; Pinças Hemostáticas - Pinça de Kelly reta; - Pinça de Kelly Curva ATENÇÃO!! Não usar pinça hemostática para fazer sutura. Instrumentos para Apreensão de tecidos Pinças de Adson Pinça para algodão Pinça de Allis Estabiliza o tecido para biópsia, antissepsia extra – oral Pinça Anatômica. Instrumentos para remoção óssea Osteótomo ou Alveolotomo “ pinça goiva” É indicado para remoção de osso interradicular, arestas cortantes de osso, removendo em pequenas quantidades. Limas para osso (de Seldin, de Miller) Alisamento ósseo e refinamento ósseo. Cinzel e martelo Mais usado em cirurgia ortognática, remoção de exerto ósseo autógeno. Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Equipamentos e Instrumentos em cirurgia Oral Básica Retas ou curvas; Pinçar Vasos; Remover Tecidos (de granulação); Apreensão de pequenas partículas Serve para Sutura; Com dente: Usar sem pressionar o tecido; Sem dente: Curta e longa (stilles) Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Peças de mão Esterelizáveis, alta rotação para cortical óssea, de preferência sem ar para reduzir chance de enfisema; Peça reta (contra-ângulo) para caninos inclusos e tórus palatino Brocas AR 4,6,8 (Osteotomia) Zecrya (Odontosecção) PR : 702 , 703 Instrumentos para remover tecidos moles e defeitos ósseos Cureta periapical (De Lucas) Instrumentos para suturar mucosa Porta agulha Pinça de Adson Tesoura: Para cortar fios, tesoura íris. Instrumentos para afastar tecidos moles Boa vizualização e bom acesso; Afastador de Minessota: Para retalhos e bochechas. Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Equipamentos e Instrumentos em cirurgia Oral Básica Remover lesões periapicais (granulomas e cistos) Remoção de dentro do alvéolo; Restos de tecidos de granulação de alvéolos; Parece com a colher de dentina Ponta ativa com ranhuras cruzadas (melhor apreensão) Dedo anular e polegar nas argolas do cabo Dedo indicador ao longo da ponta da agulha Ex: Mayon-hegar Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Espelho bucal Outros Instrumentos Abridor de boca: Bloco de borracha Aspirador Cirúrgico: Pode ser descartável ou de metal, adequada visualização do campo. Pinça de Campo: Manter campos cirúrgicos (Pinça Backaus) Irrigação: Refrigeração + limpeza (seringa descartável 20ml Luer Lock) Alavancas Dentárias Realiza a luxação do dente Alavanca Apical reta: Inicia a luxação (301) Alavanca Triangular/forma de flâmula: Usada em par (1L e 1R). Indicada para raiz fraturada no alvéolo; Alavanca de Seldin reta nº 2 Alavancas de Heidbrink: Para remanescentes radiculares. Fórceps para extração dentária Remover dentes do osso alveolar A ponta ativa vai variar de acordo com o dente a ser extraído Adapta à raiz dental: Maxila para cima, mandíbula para baixo. Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Equipamentos e Instrumentos em cirurgia Oral Básica Língua; Afastador de Seldin (parece um destaca periósteo) = retalho Afastador de Weider (formato de coração) = língua Soltar o dente; Rompe o ligamento periodontal; Usada antes do fórceps (facilita a extração do dente e de raiz fraturadas) Fórceps para Maxila Incisivos e caninos Fórceps n° 1 e fórceps n° 150 Pré – molares Fórceps n° 150 Molar esquerdo 18L Molar direito 18R Fórceps para Mandíbula Incisivos e caninos Fórceps n° 151 Pré – molares Fórceps n° 151 Molares direito e esquerdo Fórceps n° 17 (ponta ativa encaixa na bifurcação vestibular e lingual em casos de coroa íntegra) Fórceps n° 16 e 23 em casos de coroa destruída. Remanescentes radiculares de maxila e mandíbula Fórceps 69 Princípios de Exodontia Não - Complicada “A exodontia envolve princípios de cirurgia e física (mecânica), dessa forma, não requer excesso de força (destreza, técnica e força controlada)” Indicações para exodontia: Cáries graves (necrose pulpar sem tto endodôntico); Doença periodontal grave; Razões ortodônticas; Dentes em desoclusão; Dentes ou raiz fraturada; Cirurgia I “Princípios de Téc. Cirúrgica” Equipamentos e Instrumentos em cirurgia Oral Básica Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Indicação Protética; Dentes impactados; Dentes supranumerários; Razões patológicas; Terapia pré – radiação; Finalidades estéticas; Abscesso agudo (Condição + econômica) Contra – Indicação para ExodontiaSistêmicas: Diabetes descompensados; Doença Renal Final; Cardiopatias graves; Hipertensão descompensada; Leucemia; Alterações hematológicas; Uso de coagulantes; Gravidez (relativo, 2° trimestre exodontia simples) Locais: Irradiação em região de boca (osteonecrose); Dentes presentes em lesões malignas (disseminação metástica) Pericoronarite grave ( espaços fasciais infecções graves óbito Banda sem retalho e sem osteotomia!! Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Avaliação Clínica dos dentes para Exodontia Verificar acesso ao dente: Limitação de abertura bucal; Mobilidade dental: Periodontite, hipercementose, anquilose; Coroa Dental: Cáries ou restaurações grandes; Dentes vizinhos com provisórios ou endodontia, ou grandes restaurações: risco de deslocamento. Avaliação Radiográfica do dente a ser extraído É imprescindível ter a radiografia!! Rx periapical: Disponibiliza mais detalhes do dente; Panorâmica: Visão geral, dentes inclusos/ impactados, extra numerários etc. O rx panorâmico possibilita a visualização de toda coroa e toda raiz. Relação com dentes vizinhos (decíduos e ou permanentes) Relação com estruturas anatômicas (canal mandibular; dentes inclusos/parestesia); Seio maxilar; Forame mentoniano; Disposição das raízes; Número de raízes se estas são curtas, longas,cônicas ou divergentes; Manter as radiografias sempre a vista durante a cirurgia!! Raízes cariadas e ou fraturadas (indicada extração cirúrgica e não a fórceps); Reabsorção interna e externa (Possível fratura. Indicada extração cirúrgica e não a fórceps); Anquilose, trauma oclusal, tratamento endodôntico; Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Densidade óssea; Patologias, possíveis granulomas e cistos. Posições ideais para exodontia Deve ser a mais confortável para o cliente e para o cirurgião; Cirurgião em pé Maxila: Plano oclusal em ângulo de 60° com solo e boca na altura do cotovelo; Mandíbula: Posição mais vertical Plano oclusal paralelo ao solo; boca abaixo do cotovelo. Posições do operador: Maxila: Operador de frente; Mandíbula: Lado direito operador de frente/ ao lado do cliente; Dentes anteriores operador de frente ou atrás; Lado esquerdo Operador de frente Observações: Braço apoiado contra o corpo; Força aplicada com ombro e braço; Sem pressão no punho (pulso em ângulo reto) EPI (cirurgião e cliente) Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Técnicas Usadas para Exodontia Técnica Fechada: Técnica simples ou por fórceps. Indicação Dentes com coroas total ou parcialmente íntegras; Raízes com apoio para fórceps; Dentes uni ou multi radiculares com raízes normais ou convergentes. Técnica Aberta: Técnica cirúrgica ou por retalho. Indicação Quando há falha na técnica fechada; Anomalias de posição; Anquilose alvéolo dental; Dentes multirradiculares com coroa destruído e sem apoio para fórceps; Hipercementose; Dilacerações apicais severas; Raízes totalmente cobertas com osso; Dentes inclusos/ impactados. Princípios Mecânicos da exodontia (Téc fechada) Alavancas: Elevam o dente, a raiz do alvéolo e provocam luxação no ligamento periodontal. Cunha (fórceps ou alavanca): Dois corpos não ocupam o mesmo lugar. Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Roda e eixo (alavancas): Remoção de raízes fraturadas no alvéolo. Principais Movimentos com o fórceps: Pressão (ou força apical) Fórceps apoiado no espaço do ligamento periodontal Expansão óssea. Pressão (ou força vestibular) Expansão da cortical vestibular. Pressão (ou força lingual) Expansão da cortical lingual. Pressão (ou força rotacional) Realização de movimentos rotacionais ao dente. Movimento de rotação ao dente é indicado para: Dentes unirradiculares; Raízes cônicas; Dentes sem curvaturas apical (como incisivos, pré – molar inferior) Raízes múltiplas e não cônicas: Grande risco de fraturas, portanto não realizar movimentos de rotação! Atenção especial ao incisivo lateral sup. Pressão (ou força de tração) Remoção do dente dentro do alvéolo. Última pressão realizada de forma suave). Pode-se dizer, em resumo que dentes da maxila são removidos mais por força vestibular, devido a cortical palatina ser mais resistente. Enquanto que, dentes da mandíbula (de incisivos à pré-molares) a remoção também se dá mais para vestibular, entretanto, os molares da mandíbula são removidos mais por força lingual, devido a presença da linha obliqua, grande maciço ósseo presente na parte vestibular de dentes posteriores da mandíbula. Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Técnica Fechada e a Mecânica da exodontia Etapas da exodontia 1- Anestesia; 2- Desinserção dos tecidos moles; 3- Luxação do dente com alavanca reta: Expansão, dilatação óssea e rompimento do ligamento periodontal. 4- Adaptação do fórceps ao dente (Adaptação na cervical pela raiz, adaptação na lingual e depois na vestibular); 5- Luxação do dente com o fórceps; 6- Remoção do dente no alvéolo. Antes de começar a cirurgia, verifique: 1- Se o dente (raiz) está na cavidade oral; 2- Se a radiografia do dente a ser extraído está a vista; 3- Verificar P.A do cliente; 4- Breve revisão da anamnese. Técnicas específicas para cada dente Incisivos Superiores - Utilizado Fórceps 1 ou 150; - Possuem raízes cônicas; Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Para destros: Mão esquerda imobilizando o processo alveolar e auxiliar afastar o tecido. Realizar movimentos de expansão vagaroso, constante e firme (todos os dentes) vestibular mais fino, por isso maior expansão e depois seguir para a face palatina, realizando uma força mais suave. Não rotacionar o ILS, devido sua curvatura apical há grandes riscos de fratura de raiz. Extração: movimento de tração mais rotação. Sindesmotomia prévia para todos os dentes. Canino Superior Utilizar fórceps 1 ou 150; Por ser o dente mais longo da arcada, sua exodontia é dificultada; Sua cortical vestibular é bastante fina, podendo gerar grandes chances de fratura durante a exodontia; Se o osso fraturado for grande e está unido ao periósteo, não é indicado a remoção; Movimentos idem aos do incisivos, porém com rotação menor; Deve-se considerar a possibilidade da técnica aberta. 1° pré-molar superior Utilizar fórceps 150; Raiz bifurcada a partir do terço médio; Suas raízes podem ser muito finas (tais fraturas são muito comuns em adultos e idosos, osso mais denso); Iniciar luxação com alavanca (se ocorrer fratura de raiz, a mesma já estará solta). Realizar movimentos para vestibular e depois palatino. Colocar pouca força para evitar fratura da raiz palatina, visto que essa é mais difícil de remover do que a vestibular. Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia O excesso de força para a face vestibular tanto para a face palatina resulta em fratura de raízes (ortodontia não permite); Não rotacionar. 2° pré-molar superior Fórceps 150; Em 90% dos casos sua raiz é única e romba; Realizar movimentos idem aos do incisivos.Molares Fórceps 18R e 18L 2°Molar superior Raízes tendem a ser mais curtas, com maiores divergências e fusionadas. 3° Molar superior Tecnicamente sua remoção é mais fácil; Cortical mais fina, raízes fusionadas e cônicas; Exodontia geralmente apenas com alavancas; Anatomia variável. Incisivos e Caninos Inferiores Fórceps 151; Similares na forma (incisivos mais finos e mais curtos); Cortical alveolar vestibular e lingual finas. Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Alavanca, fórceps puxando bem para apical, realizando movimentos pela face vestibular e lingual; Realizar movimentos de luxação e tração. Pré-molares inferiores Raízes retas e cônicas; Alavancar (luxar) o fórceps bem para apical realizando movimentos pela face vestibular e lingual; Rotação e tração; Tecnicamente considerado um dente de fácil remoção. 1° molar Inferior Fórceps 16, 17 ou 23 Birradicular, podendo ter convergência apical; Raízes longas, espessas e fortes; Corticais ósseas resistentes. Alavancar (luxar)o fórceps bem para a apical, realizando movimentos para vestibular e lingual (movimentos vigorosos, porém controlados).Geralmente a remoção desse elemento se dá pela face lingual, devido a presença da linha obliqua externa. Realizar movimentos de tração. 2° molar inferior Possuem raízes menores; Removido pela face lingual; Movimentos idem ao 1° molar inferior. Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia 3° molar inferior Pode apresentar raízes cônicas e fusionadas; Remoção pela face lingual (osso mais fino); Movimentos idem ao do 1° e 2° molar inferior. Atenção! A mão oposta estabiliza a mandíbula para evitar a luxação da ATM, além de estabilizar o processo alveolar e demais dentes. Cuidados do alvéolo dental pós - exodontia 1- Não curetar o alvéolo. Remanescentes do ligamento periodontal e sangramento das paredes do alvéolo ajudam na cicatrização mais rápida. Só se cureta o alvéolo em casos de presença de lesões como granuloma, que não foi removido junto ao dente, ou cisto ou, ainda, presença de detritos como fragmento dental, restaurações, cálculo etc. 2- Comprimir suavemente com os dedos as corticais vestibular/palatina/lingual, a chamada “ manobra de Chompret”; 3- Remover tecido de granulação com cureta; 4- Remoção de espículas ósseas; 5-Limpeza da ferida cirúrgica (irrigação); 6- Sutura; 7- Comprimir o alvéolo com gaze úmida. Recomendações pós-operatórias Comprimir firmemente uma gaze no local operado durante 1 a 2horas, sem mastigar; Aplicação de uma bolsa de gelo no local operado por cerca de 10 a 15 minutos; Manter repouso com a cabeça mais elevada do que o resto do corpo; Não fazer bochechos nas primeiras 24 horas; Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Ingerir apenas alimentos líquidos e pastosos de preferência frios ou gelados nas primeiras 24 horas; Em caso de sangramento: Lavar a boca com água gelada, morda firmemente uma gaze por 1 hora, entrar em contato com cirurgião-dentista; Poderá causar febre nos primeiros dias. Em caso de persistência entrar em contato com o cirurgião dentista; A face poderá apresentar edema; Não fume e não tome liquido por canudinho nas primeiras 24 horas; Não cuspir a todo instante; Podem ocorrer manchas vermelhas ou roxas na face e pescoço (equimose); Dificuldade em abrir a boca (trismo); Dormência nos lábios e na língua, ou ainda apresentar dentes doloridos. Reparação das feridas bucais Cicatrização por primeira intenção: É aquela em que as bordas da ferida são reposicionadas exatamente na mesma posição que possuíam antes da injúria (se não houver perda de substância). Vantagens: Cicatrização mais rápida; Menor risco de infecção; Cicatriz mínima, sem tecido de granulação; Desvantagem: Nem sempre é possível. Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada” Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cicatrização por segunda intenção: É aquela que há espaço entre as bordas de uma incisão, tecido ósseo etc. Necessita de grande migração epitelial (tecido de granulação no fundo do alvéolo). Desvantagens: Ocorre perda de tecido; Cicatrização mais lenta e mais fibrosa. Ex: cicatrização de alvéolos dentários pós-extração. Cicatrização por terceira intenção: Uso de enxertos em feridas grandes. Cicatriza por segunda intenção. Reparação do alvéolo pós exodontia Fase imediata à formação do dente: Formação do coágulo; Primeira semana: Fibroblastos, organização do coágulo, tecido de granulação. Segunda semana: Alguns alvéolos podem estar selados nessa época. Por exemplo, tecido osteóide; Terceira semana: Epitelização (cerca de 21 dias), apresenta tecido ósseo intra- alveolar; Quarta semana: Preenchimento por osso imaturo (cerca de 30 a 38 dias); Após quarta semana: Maturação, remodelação, substituição do tecido imaturo, organização das cristas ósseas alveolares. 23 dias: Alvéolo preenchido com tecido fibroso vascularizado; 38 dias: 2/3 do alvéolo preenchido com trabeculado imaturo; 90/120 dias: ossificação total; Reparação epitelial 24 horas: maturação do coágulo e inícios da epitelização; 04 dias: migração do epitélio sobre o coágulo; 25 dias: fusão total do epitélio; 64 dias: Alvéolo reparado. Suzany Loss Marcellino, Acadêmica em Odontologia Cirurgia I “Princípios de Exodontia Não – Complicada”
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