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@blogdeodontoo Cirurgia Oral Menor 1 Sumário Sumário ...................................................................................................................................................................... 1 Emergência médica em odontologia ........................................................................................................................... 3 Emergência: ............................................................................................................................................................ 3 Distúrbios do Sistema Cardiovascular ...................................................................................................................... 3 Distúrbio de consciência.......................................................................................................................................... 1 Distúrbio do sistema nervoso .................................................................................................................................. 1 Distúrbios do sistema respiratório ........................................................................................................................... 1 Planejamento cirúrgico ............................................................................................................................................... 1 Exames laboratoriais ............................................................................................................................................... 2 Função hepática ...................................................................................................................................................... 2 Função hepática ...................................................................................................................................................... 2 Exame de imagem ................................................................................................................................................... 2 Classificação ASA ..................................................................................................................................................... 2 Princípios da exodontia simples .................................................................................................................................. 3 Exodontia ................................................................................................................................................................ 3 Contraindicações para extração dentária ................................................................................................................ 3 Exame radiográfico do dente a ser extraído ............................................................................................................ 4 Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária ............................................................................................ 4 Princípios para o uso de alavanca e do fórceps: ....................................................................................................... 5 Principais Movimentos dos fórceps ......................................................................................................................... 5 Classificação das técnicas ........................................................................................................................................ 5 Tempos cirúrgicos ................................................................................................................................................... 6 Tipos de incisão ....................................................................................................................................................... 6 Hemostasia ............................................................................................................................................................. 7 Síntese .................................................................................................................................................................... 7 Tipos de sututra ...................................................................................................................................................... 7 Tempo operatório de uma exodontia simples ......................................................................................................... 8 Acidentes e complicações ........................................................................................................................................... 8 Comunicação buco sinusal .......................................................................................................................................... 9 Seio maxilar ............................................................................................................................................................ 9 Relação decrescente de proximidade com os ápices radiculares .............................................................................. 9 Fisiologia ................................................................................................................................................................. 9 Desenvolvimento do Seio Maxilar ........................................................................................................................... 9 Aspectos fisiopatologicos do seio maxilar ................................................................................................................ 9 Radiologia do seio maxilar ....................................................................................................................................... 9 Prevenção ............................................................................................................................................................. 10 2 Diagnóstico ........................................................................................................................................................... 10 Tratamento ........................................................................................................................................................... 10 Técnica para fechamento de ................................................................................................................................. 10 Fístula bucosinusal ................................................................................................................................................ 10 Remoção de corpo estranho-Acesso de caldweell-luc............................................................................................ 10 Alveolite................................................................................................................................................................ 11 Fatores etiológicos ................................................................................................................................................ 11 Protocolo de tratamento ....................................................................................................................................... 11 Pericoronarite ....................................................................................................................................................... 12 hemorragias .......................................................................................................................................................... 12 3 Cirurgia Oral Menor Emergência médica em odontologia Emergência: Situação crítica, ou seja, são aquelas situações em que o paciente corre risco de vida. Urgência: Termo utilizado quando o pacientetem algum desconforto, porém sem risco de vida. Distúrbios do Sistema Cardiovascular ✓ Angina crônica estável: • Ocorre a diminuição temporária do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias. - Quadro Clinico; • Dor retroesternal. • Pressão que pode irradiar para o pescoço, mandíbula, braço ou ombro. • Com duração inferior a 10 minutos. -Conduta Clinica • Orientar o paciente a ficar de repouso. • Uso de vasodilatadores sublingual (ISORDIL). • AAS por via oral. • Administrar Oxigênio. ✓ Angina instável: • E uma evolução da angina estável ou de um infarto agudo do miocárdio. • O paciente relata dor intensa mais prolongada. • Varia de 20 a 30 minutos ou mesmo algumas horas. ✓ Infarto agudo do miocárdio: • Ocorre uma isquemia intensa que provoca uma área de necrose do miocárdio. • Causada por trombos agudo que oclui uma artéria parcialmente obstruída por placa aterosclerótica. -Quadro Clinico; • Dor retroesternal intensa. • Não cessa com o paciente em repouso. • Com duração mais de 30 minutos. -Conduta Clinica: • Orientar o paciente a ficar de repouso. • AAS por via oral ✓ Crise hipertensiva: • É o aumento súbito da pressão arterial. • Pode ocorrer lesão de órgãos-alvo. 1 ✓ Arritmia cardíaca: • A frequência cardíaca dentro dos padrões de normalidade oscila entre 60e 100 batimentos por minutos. ✓ Bradicardia.: • E mais comum em atletas e indivíduos jovens saudáveis. • A frequência cardíaca e inferior a 60. ✓ Taquicardia: • O paciente relata que o coração disparou. • A frequência cardíaca está superior a 100 batimentos por minutos; • Mal-estar passageiro. • Sensação de desmaio. Distúrbio de consciência. ✓ Sincope.: • Perda súbita e temporária da consciência. ✓ Lipotimia: • Essa situação ocorre devido ao acumulo de sangue na periferia. Distúrbio do sistema nervoso ✓ Convulsão: • É caracterizada por movimentos musculares súbitos e incoordenados, involuntário. Distúrbios do sistema respiratório ✓ Hiperventila.ção: • Diminuição de gás carbônico no sangue. Causa: • Tontura • Paralisia • Boca seca ✓ Crise Aguda de Asma: • Inflamação das vias aéreas. Fatores desencadeantes: • Estresse físico. • Estresse emocional. • Infecções virais. Conduta clínica: • Interromper o procedimento. • Aplicar adrenalina. • Usar de broncodilatadores. Planejamento cirúrgico - Objetivo de identificar novas doenças que possam comprometer o ato cirúrgico. ✓ Anamnese: Consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. ✓ Aferição dos Sinais Vitais: • Pressão Arterial (PA) • Frequência Cardíaca (FC) • Frequência Respiratória (FR) 2 Exames laboratoriais Hemograma completo Valores Referências Leucócitos 4,5-10 Linfócito 1-4,8 Neutrófilo 1,8-7,7 Monócitos 4% Eosinófilos 3% Eritrócitos 5,2-4,6 Hemoglobina 15,5-14 Hematócitos 47-41 Glicemia 60-100 Função hepática TGO = AST (aspartato aminotransferase); Homens: Inferior ou igual a 40 u/l. Mulheres: Inferior ou igual a 33 u/l. TGP = ALT (alanina aminotransferase). Homens: Inferior ou igual a 58 u/l. Mulheres: Inferior ou igual a 41 u/l. Função hepática Uréia 15-45 mg/dl. Creatinina 0,7-1,4 mg/dl. Exame de imagem Radiografia Periapical: visualização dos detalhes de um dente ou grupo de dentes, desde a parte superior até o osso que ajuda a suportá-lo; Radiografia Interproximal: visualização das arcadas dentária superior e inferior. Também ajuda a mostrar como os dentes tocam uns nos outros; Radiografia Panorâmica: visualização dos dentes, mandíbula, área nasal, seios nasais e articulações da mandíbula; Radiografia Oclusal: visualização nítida do assoalho da boca, ajuda a descobrir qualquer dente extra ou dentes que ainda não nasceram. Obs: Não necessariamente precisa de todos os exames de imagem. Classificação ASA ASA I Paciente saudável, sem alterações fisiológicas ou orgânicas. ASA II Paciente portador de doença sistêmica moderada ou Fatores de risco (obesidade, tabagismo, etilismo, pacientes idosos). ASA III Paciente com doença severa, que limita as atividades, mas não incapacita. ASA IV Paciente portador de doença severa incapacitante, com constante ameaça a vida. ASA V Paciente moribundo, de que não se espera a sobrevivência por um período de 24h, com intervenção cirúrgica. ASA VI Paciente com morte cerebral. https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1 https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1 https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1 https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1 https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1 3 Princípios da exodontia simples Exodontia É a remoção do elemento dental por meio de procedimento cirúrgico. ✓ Indicações da extração dentária: • Cáries Necrose pulpar • Doença periodontal • Indicações ortodônticas • Dentes mal posicionados • Dentes fraturados • Dentes impactados • Dentes supranumerários • Dentes associados a lesões patológicas • Radioterapia • Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras Contraindicações para extração dentária ✓ Contraindicações sistêmicas: É um grupo de condições denominadas de doenças metabólicas descompensadas e severas; • Diabetes não controlada. • Falência renal com uremia. • Leucemia e linfoma. • Doenças cardíacas severas. • Coagulopatias severas como hemofilia • Gravidez (primeiro e último semestre). • Pacientes que tomam ou tenham tomado variedades de medicamentos devem fazer cirurgia com cautela: • Corticosteroides; • Agentes imunossupressores; • Bifosfonados; ✓ Contraindicações locais: A mais importante e mais crítica é a história de radiação terapêutica contra o câncer: Osteorradionecrose; • Os dentes localizados dentro de uma área de tumor maligno não devem ser extraídos; • Dentes localizados em áreas de lesões malignas; • Pericoronarite severa ao redor de dentes impactados; • Abcesso dentoalveolar agudo. ✓ Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos: No período de avaliação pré-operatória, o dente a ser extraído deve ser examinado cuidadosamente para análise da dificuldade da extração. 4 ✓ Acesso ao dente: Amplitude da abertura de boca do paciente (causada por trismo, DTM e fibrose muscular). Localização e a posição do dente a ser extraído. ✓ Mobilidade do dente: • Mobilidade maior que o normal • Doença periodontal. • Menor que o normal • Anquilose • Hipercementose das raízes. ✓ Condição da coroa: • Cárie extensa na coroa • Grandes restaurações de amálgama • Dente tratado endodonticamente • Dente que apresenta grande acúmulo de cálculo • Avaliar condições de dentes adjacentes. Exame radiográfico do dente a ser extraído ✓ Relação com estruturas nobres: • Seio maxilar; • Canal mandibular; • Forame mentoniano. ✓ Configuração das raízes: • Avaliar número de raízes; • Curvatura e grau de convergência radicular; • Forma da raiz; • Tamanho; • Reabsorção radicular. ✓ Condição do osso adjacente: • Avaliar a densidade. • Radiolúcido: Menos denso, fácil extração • Radiopaco: Densidade aumentada (evidencia de osteíte condensante ou outro processosemelhante de esclerose) dificultando a extração. ✓ Preparo do paciente e do cirurgião: • Todos os pacientes devem ser vistos como portadores de doenças transmissíveis • Uso correto dos EPIS. • Orientar quanto aos cuidados pré-operatório. Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária A remoção do dente do alvéolo demanda a utilização dos seguintes princípios mecânicos e de máquinas simples. ✓ Cunha: • Expandir o osso e forçar o dente para fora do alvéolo. • Útil de várias formas diferentes para a extração de dentes; 5 1) As pontas ativas do fórceps são finas em suas extremidades, elas se alargam conforme progridem superiormente. 2) O princípio da cunha é também útil quando uma alavanca reta é usada para luxar um dente em seu alvéolo. ✓ Roda e o eixo: Alavanca triangular ou tipo bandeira; O cabo funciona como eixo e a ponta da alavanca triangular atua como uma roda e eleva a raiz para fora do alvéolo; Princípios para o uso de alavanca e do fórceps: Alavancas: luxação do dente; Fórceps: expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal; Objetivos do uso do fórceps: Expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps; Remoção do dente do alvéolo; Principais Movimentos dos fórceps Classificação das técnicas Técnica primeira: Fórceps. Técnica segunda: Alavancas. Técnica terceira: mucoperiostal.. 6 Tempos cirúrgicos ✓ Diérese: Incisão: Corte do tecido. Requisitos básicos de uma incisão: Traço único em 45° (Distal para mesial – Apical para cervical). Apoio em tecido ósseo sadio. Amplitude, possibilitando visibilidade ao campo operatório e menor trauma tecidual no afastamento. Base ampla: Irrigação do retalho. Maximizar o suprimento sanguíneo, de onde vem e por onde vem o aporte sanguíneo. As margens do retalho devem repousar sobre tecido ósseo sadio, no momento da sutura. . Tipos de incisão ✓ Retilíneas: ✓ Envelope: ✓ Em arco: ✓ Neumann: Gengiva inserida, livre e papila dental com 1 relaxante. ✓ Neumann modificada: Gengiva inserida, livre e papila dental com 2 relaxantes. 7 ✓ Divulsão: Separação sem corte. Afastamento: • Os afastadores devem sempre estar apoiados em osso. • O retalho não deve estar tencionado e/ou isquêmico. • Quanto menor o trauma aos tecidos gengivais melhor é a reparação tecidual. ✓ Exérese: Acessar o dente. • Remoção do dente, através de fórceps ou alavancas. • Osteotomia: Osteotomia é a dissecação cirúrgica de um osso, pode ser feita com cinzéis e martelo, raspadores, trituradores, instrumentos rotatórios (Carbide e multilaminadas), ou osteótomo*, Pinça goiva e limas. • Ostectomia (Remoção de fragmento ósseo). • Curetagem. • Avulsão • Via alveolar: Sem seccionamento dental. • Via não alveolar: Fraturas radiculares; • Cárie radicular acentuada; Hemostasia • A hemostasia é o mecanismo defensivo cuja finalidade consiste em obstruir voluntariamente as lesões vasculares para evitar a perda de sangue. • Durante a fase primária, a zona da hemorragia é tratada através da constrição das paredes afetadas e da agregação de plaquetas para formar um tampão. • Na fase de coagulação, as restrições enzimáticas sequenciais são ampliadas a fim de produzir trombina, uma protease que transforma o fibrinogénio plasmático em fibrina insolúvel. • Na fase de fibrinólise, todo o processo é limitado graças aos inibidores plasmáticos, que neutralizam a referida trombina. Síntese • Sutura da cavidade. • Posicionar e manter firme o retalho cirúrgico a fim de promover cura. Se os retalhos não forem aproximados, consequentemente, uma hemostasia inadequada ocorrerá. Tipos de sututra Ponto simples: Técnica indicada para a realização de suturas interdentais, enxertos, biópsias e exodontias. 8 Ponto em X.: Pode ser feito com o nó interno ou externo, ficando sempre 2 alças cruzadas interna ou externamente ao tecido. Ponto em U: Técnica parecida com o ponto simples, mas ao atravessar às bordas da ferida a agulha volta em sentido inverso ao anterior, unindo-se os cabos. Pode ser feita de forma vertical ou horizontal. Ponto contínuo festonado: É uma modificação da sutura contínua simples. A cada passagem através dos tecidos, o fio é unido ao ponto passado anteriormente. Tempo operatório de uma exodontia simples • Anti-sepsia extra e intrabucal. • Anestesia. • Sindesmotomia. • Aplicação da técnica escolhida. • Remoção do elemento. • Limpeza da cavidade. • Curetagem alveolar se necessário. • Manobra de chompret • Sutura.. OBS: Extração não querer forca, faça com delicadeza e precisão, força excessiva pode danificar os tecidos moles locais e lesar o osso e o dente adjacente. Acidentes e complicações • Fratura da coroa ou raiz do dente. • Fratura do dente vizinho. • Avulsão do dente vizinho. • Luxação do dente vizinho. • Luxação Mandibular e fratura. • Penetração da raiz no seio maxilar. • Comunicação buço-sinusal. • Dor pós-operatório • Alveolite, edema, hemostasia e hemorragia. 9 Comunicação buco sinusal Seio maxilar • Maior dos seios paranasais. • Cavidade no corpo da maxila. • Forma piramidal, base na parede lateral da fossa nasal. • Ápice em direção ao osso zigomático. • Comunicação com parte posterior da fossa nasal – óstio maxilar (meato médio). • Parede lateral da fossa nasal. • Parede superior ou orbitária. • Parede antero-lateral ou malar = superfície anterior do corpo da maxila. • Parede póstero-lateral ou infratemporal = superfície infratemporal do corpo da maxila. Relação decrescente de proximidade com os ápices radiculares 1) 2° molar 2) 1°molar 3) 3° molar 4) 2° pré-molar 5) 1° pré-molar 6) Canino Fisiologia • Mucosa do tipo respiratório. • Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado. • Ação de soluções e drogas sobre a atividade ciliar. • Expelir muco e corpo estranho pelo óstio. • Ressonância da voz. • Diminuição do peso do crânio para reduzir trabalho dos músculos do pescoço. • Ajuda no aquecimento do ar que entra nos pulmões. Desenvolvimento do Seio Maxilar • Primeiro dos seios da face a se desenvolver. • Formato piramidal no adulto. • Crescimento por pneumatização, proporcional ao crescimento da maxila. Aspectos fisiopatologicos do seio maxilar • O meato inferior não é um bom lugar para drenagem; • Inflamação pode levar a oclusão do óstio; • As paredes do seio são facilmente fraturadas por trauma direto, fraturas do malar e da maxila. Radiologia do seio maxilar • Projeção de Waters. 10 • Projeção lateral. • Submento-vertex (parede posterior). • Tomografia computadorizada. Prevenção • Planejamento cirúrgico adequado (Raio x e instrumentos adequados); • Controle dos movimentos e forças; • Radiografias transoperatórias quando necessário. Diagnóstico Observação trans-cirurgica. Manobra de valsalva. Sondagem delicada com instrumento rombo (não indicada). Tratamento • Fechamento imediato da comunicação: • Cicatrização por 1° intenção; Retalho mucoso vestibular: Incisão do periósteo para ganhar elasticidade, divulsão e suturas bem ancoradas sem tensão. • Retalho rodado palatino; • Antibiótico terapia; • Descongestionantes da mucosa do seio. Técnica para fechamento de Fístula bucosinusal Oclusão com corpo adiposo da face: bola de bichat. • Retalho Rodado Palatino: OBSERVAÇÕES: • O retalho deve descansar distante alguns milímetros do bordo da comunicação. • Não usar fios reabsorvíveis.✓ Manipulação delicada do retalho e manutenção de adequado aporte sanguíneo. Remoção de corpo estranho-Acesso de caldweell-luc • Acesso ao seio, atrás da fossa canina, fazendo abertura acima dos ápices dos dentes. ✓ Se não houver contaminação, não há necessidade de curetar a mucosa do seio maxilar. ✓ A incisão vai desde a distal do canino até a região de molares: Incisão de Partch – Trapezoidal. 11 ✓ Consiste na redução da expansão óssea vestíbulo lingual, pela apreensão digital das duas corticais por tempo determinado. ✓ Manobra de valsava: utilizada nas extrações de molares superiores, é uma técnica para verificação se não houve comunicação buco sinusal. ✓ O paciente feche o nariz e faz força para assoar. Caso haja comunicação, deve-se colabar os tecidos e suturá-los, favorecendo uma cicatrização por primeira intenção. Alveolite • Alveolite Seca: Manobra cirúrgica difícil, fratura do osso alveolar, ausência de ponto cirúrgico, ausência de coagulo Sinais e sintomas: Odor, dor intensa e osso visível. • Alveolite Purulenta ou úmida: Presença de coagulo, posterior a alveolite seca, infecções por objetos contaminados. Sinais e sintomas: Dor e febre. Fatores etiológicos • Uso de tabaco, contraceptivos e corticoides. • Trauma cirúrgico, higiene oral, presença de pus. • anestésicos locais, problemas sistêmicos, quebra de cadeia asséptica. Protocolo de tratamento 1) Anestesia local, pela técnica de bloqueio de nervos alveolares, seguida 2) de infiltração no fundo de saco gengival (fórnix). 3) Remoção de depósitos grosseiros de cálculos e placas dentárias das áreas envolvidas, respeitando a tolerância do paciente. 4) Irrigar abundantemente o local com solução fisiológica estéril seguida de clorexidina 0,12%. 5) Prescrever bochechos com 15 mL com clorexidina0,12%, não diluída, a cada 12 h, por uma semana. 6) Não utilizar sutura de qualquer tipo. 7) Para alívio da dor, prescrever dipirona (500 mg a 1g) com intervalos de 4 h, por 24h. Em caso de persistência da dor prescreve um AINE. 8) Agendar consulta para reavaliação. 9) 8Acompanhar evolução do quadro. 10) Na persistência ou agravamento dos sintomas, instruir tratamento com antibioóicos. 12 Pericoronarite ✓ É um processo inflamatório de caráter agudo ou crônico, que se desenvolve nos tecidos gengivais que recobrem as coroas dos dentes em erupção ou parcialmente erupcionados. ✓ Decorrente do desenvolvimento de colônias bacterianas. ✓ Com o acúmulo das bactérias no espaço entre a gengiva e o elemento dentário, o tecido torna-se edemaciado e com sintomatologia dolorosa. Sintomas ✓ Seu principal sintoma é a dor. ✓ Podendo atingir: Ouvido, Garganta, Assoalho da boca, ✓ Os tecidos apresentam-se com uma coloração vermelha intensa, devido a hiperemia do local. ✓ Ocorre com maior frequência na erupção dos terceiros molares mandibulares. Protocolo de tratamento • Anestesia local, pela técnica de bloqueio regional dos nervos alveolar inferior e lingual, seguida de infiltração do fundo do saco gengival para anestesia do nervo bucal. • Bupivacaína0,5% com epinefrina1:200.000. • Remover os depósitos grosseiros de cálculo e placa dentária, por meio de cuidadosa instrumentação das áreas envolvidas, supra e subgengival, limitando-a de acordo com a tolerância do paciente. • Irrigar abundantemente o local com solução fisiológica estéril e, em seguida, com solução de digluconato de clorexidina0,12%. • Orientar o paciente com relação a higiene oral, salientando a importância do combate à placa. • Prescrever bochechos com 15ml de digluconato de clorexidina0,12%, não diluída, a cada 12h, durante uma semana. • Prescrever dipirona (500mg a 1g) com intervalos de 4h, pelo período de 24h. • Se a dor persistir, prescrever um AINE (p. ex., nimesulida100mg, a cada 12 h). • Agendar consulta para reavaliação do quadro clínico, após um período de 24-48 h. • Acompanhar a evolução do quadro, até a alta do paciente. • Na persistência ou agravos dos sintomas, instituir o tratamento complementar com antibióticos hemorragias 11) Extravasamento abundante e anormal de sangue. 12) As hemorragias são as complicações de sangue mais comuns no consultório odontológico; Fatores precipitantes Locais: Ruptura ou laceração de vasos sanguíneos Sistêmicos: Enfermidades sistêmicas Discrasias sanguíneas Classificação das hemorragias Quanto à localização: Interna e Externa. Quanto à origem: Osso e Tecidos moles circundantes. Quanto à natureza dos vasos: Derivadas de artérias, Derivadas de capilares e Derivadas de veias. Sinais clínicos: Palidez, Pele fria, Pulso acelerado e Fraqueza. 13 Protocolo de Atendimento. • Manter a calma, para transmitir segurança ao paciente. • Anestesiar, preferencialmente por meio de bloqueio regional, empregando solução. • Limpar a área por meio de irrigação com soro fisiológico. • Remover a sutura quando presente. • Tentar localizar o ponto de sangramento ou avaliar se a hemorragia é difusa. • Comprimir, tamponando o local com auxílio de uma gaze estéril e aguardar 5 minutos, aspirando sempre para evitar a deglutição de sangue. • Avaliar a pressão arterial sanguínea, pois as medidas locais de hemostasia podem não ser eficazes em pacientes com PA sistólica muito elevada. • Conter o sangramento com medidas locais. • Em caso de melhora de sangramento, orientar o paciente a “morder” uma gaze sobre o local, mantendo-o sob observação de 15mim. • Dispensar o paciente, orientando-o a manter uma gaze comprimida sobre o local por mais 15mim; • Prescrever dieta líquida e fria, hiper protéica; • Recomendar os cuidados para evitar esforço físico, exposição demasiada ao sol e bochechos de qualquer espécie durante 48h. • Marcar o retorno após 5-7dias, para remoção de sutura. • Manter contato como paciente para avaliar a evolução do quadro. Referencias: CONTESINI, Emerson Antonio. FIOS E PADRÕES DE SUTURAS. Disponível em: file:///C:/Users/micro/Downloads/Aula%20de%20 fios%20e%20suturas%20-1.pdf. Acesso em: 28 abr. 2020. TERRA, Guilherme T. C.. Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais. Disponível em: file:///C:/Users/micro/Downloads/princpioscirrgico semanobrasfundamentais2013- 130105094132phpapp02.pdf. Acesso em: 27 abr. 2020. CARDOSO, Jonathan. APOSTILA DE CIRURGIA. Disponível em: https://www.slideshare.net/jonathancgr/cirurgia- odontolgica-apostila?from_action=save. Acesso em: 23 abr. 2020. SILVA, Adriana Mércia Sousa. Exodontia simples. Disponível em: https://pt.slideshare.net/adrianamercia1/exodontia- simples. Acesso em: 25 abr. 2020. TERRA, Guilherme. Tratamento das comunicações buco-sinusal. Disponível em:https://pt.slideshare.net/GuilhermeTerra/trata mento-das-comunicaes-buco-sinusais-2013. Acesso em: 24 abr. 2020. Acervo pessoal. 1
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