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Apostila de cirurgia oral menor BLOGDEODONTOO (1)

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@blogdeodontoo 
 
 
 
 
 
 
Cirurgia Oral Menor 
 
 
1 
 
Sumário 
Sumário ...................................................................................................................................................................... 1 
Emergência médica em odontologia ........................................................................................................................... 3 
Emergência: ............................................................................................................................................................ 3 
Distúrbios do Sistema Cardiovascular ...................................................................................................................... 3 
Distúrbio de consciência.......................................................................................................................................... 1 
Distúrbio do sistema nervoso .................................................................................................................................. 1 
Distúrbios do sistema respiratório ........................................................................................................................... 1 
Planejamento cirúrgico ............................................................................................................................................... 1 
Exames laboratoriais ............................................................................................................................................... 2 
Função hepática ...................................................................................................................................................... 2 
Função hepática ...................................................................................................................................................... 2 
Exame de imagem ................................................................................................................................................... 2 
Classificação ASA ..................................................................................................................................................... 2 
Princípios da exodontia simples .................................................................................................................................. 3 
Exodontia ................................................................................................................................................................ 3 
Contraindicações para extração dentária ................................................................................................................ 3 
Exame radiográfico do dente a ser extraído ............................................................................................................ 4 
Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária ............................................................................................ 4 
Princípios para o uso de alavanca e do fórceps: ....................................................................................................... 5 
Principais Movimentos dos fórceps ......................................................................................................................... 5 
Classificação das técnicas ........................................................................................................................................ 5 
Tempos cirúrgicos ................................................................................................................................................... 6 
Tipos de incisão ....................................................................................................................................................... 6 
Hemostasia ............................................................................................................................................................. 7 
Síntese .................................................................................................................................................................... 7 
Tipos de sututra ...................................................................................................................................................... 7 
Tempo operatório de uma exodontia simples ......................................................................................................... 8 
Acidentes e complicações ........................................................................................................................................... 8 
Comunicação buco sinusal .......................................................................................................................................... 9 
Seio maxilar ............................................................................................................................................................ 9 
Relação decrescente de proximidade com os ápices radiculares .............................................................................. 9 
Fisiologia ................................................................................................................................................................. 9 
Desenvolvimento do Seio Maxilar ........................................................................................................................... 9 
Aspectos fisiopatologicos do seio maxilar ................................................................................................................ 9 
Radiologia do seio maxilar ....................................................................................................................................... 9 
Prevenção ............................................................................................................................................................. 10 
 
2 
 
Diagnóstico ........................................................................................................................................................... 10 
Tratamento ........................................................................................................................................................... 10 
Técnica para fechamento de ................................................................................................................................. 10 
Fístula bucosinusal ................................................................................................................................................ 10 
Remoção de corpo estranho-Acesso de caldweell-luc............................................................................................ 10 
Alveolite................................................................................................................................................................ 11 
Fatores etiológicos ................................................................................................................................................ 11 
Protocolo de tratamento ....................................................................................................................................... 11 
Pericoronarite ....................................................................................................................................................... 12 
hemorragias .......................................................................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Cirurgia Oral Menor
Emergência médica em 
odontologia 
Emergência: Situação crítica, ou seja, são 
aquelas situações em que o paciente corre 
risco de vida. Urgência: Termo utilizado quando 
o pacientetem algum desconforto, porém sem 
risco de vida. 
Distúrbios do Sistema Cardiovascular 
✓ Angina crônica estável: 
• Ocorre a diminuição temporária do fluxo 
sanguíneo nas artérias coronárias. 
- Quadro Clinico; 
• Dor retroesternal. 
• Pressão que pode irradiar para o pescoço, 
mandíbula, braço ou ombro. 
• Com duração inferior a 10 minutos. 
-Conduta Clinica 
• Orientar o paciente a ficar de repouso. 
• Uso de vasodilatadores sublingual (ISORDIL). 
• AAS por via oral. 
• Administrar Oxigênio. 
✓ Angina instável: 
• E uma evolução da angina estável ou de um 
infarto agudo do miocárdio. 
• O paciente relata dor intensa mais 
prolongada. 
• Varia de 20 a 30 minutos ou mesmo 
algumas horas. 
✓ Infarto agudo do miocárdio: 
• Ocorre uma isquemia intensa que provoca 
uma área de necrose do miocárdio. 
• Causada por trombos agudo que oclui uma 
artéria parcialmente obstruída por placa 
aterosclerótica. 
-Quadro Clinico; 
• Dor retroesternal intensa. 
• Não cessa com o paciente em repouso. 
• Com duração mais de 30 minutos. 
-Conduta Clinica: 
• Orientar o paciente a ficar de repouso. 
• AAS por via oral 
✓ Crise hipertensiva: 
• É o aumento súbito da pressão arterial. 
• Pode ocorrer lesão de órgãos-alvo. 
 
1 
 
✓ Arritmia cardíaca: 
• A frequência cardíaca dentro dos padrões 
de normalidade oscila entre 60e 100 
batimentos por minutos. 
✓ Bradicardia.: 
• E mais comum em atletas e indivíduos 
jovens saudáveis. 
• A frequência cardíaca e inferior a 60. 
✓ Taquicardia: 
• O paciente relata que o coração disparou. 
• A frequência cardíaca está superior a 100 
batimentos por minutos; 
• Mal-estar passageiro. 
• Sensação de desmaio. 
Distúrbio de consciência. 
✓ Sincope.: 
• Perda súbita e temporária da consciência. 
✓ Lipotimia: 
• Essa situação ocorre devido ao acumulo de 
sangue na periferia. 
Distúrbio do sistema nervoso 
✓ Convulsão: 
• É caracterizada por movimentos musculares 
súbitos e incoordenados, involuntário. 
Distúrbios do sistema respiratório 
✓ Hiperventila.ção: 
• Diminuição de gás carbônico no sangue. 
Causa: 
• Tontura 
• Paralisia 
• Boca seca 
✓ Crise Aguda de Asma: 
• Inflamação das vias aéreas. 
Fatores desencadeantes: 
• Estresse físico. 
• Estresse emocional. 
• Infecções virais. 
Conduta clínica: 
• Interromper o procedimento. 
• Aplicar adrenalina. 
• Usar de broncodilatadores. 
Planejamento cirúrgico 
- Objetivo de identificar novas doenças que 
possam comprometer o ato cirúrgico. 
✓ Anamnese: 
Consiste no histórico de todos os sintomas 
narrados pelo paciente sobre determinado caso 
clínico. 
✓ Aferição dos Sinais Vitais: 
• Pressão Arterial (PA) 
• Frequência Cardíaca (FC) 
• Frequência Respiratória (FR) 
 
2 
 
Exames laboratoriais 
Hemograma completo Valores 
Referências 
Leucócitos 4,5-10 
Linfócito 1-4,8 
Neutrófilo 1,8-7,7 
Monócitos 4% 
Eosinófilos 3% 
Eritrócitos 5,2-4,6 
Hemoglobina 15,5-14 
Hematócitos 47-41 
Glicemia 60-100 
 
Função hepática 
TGO = AST (aspartato aminotransferase); 
Homens: Inferior ou igual a 40 u/l. 
Mulheres: Inferior ou igual a 33 u/l. 
TGP = ALT (alanina aminotransferase). 
Homens: Inferior ou igual a 58 u/l. 
Mulheres: Inferior ou igual a 41 u/l. 
 Função hepática 
 
Uréia 15-45 mg/dl. 
Creatinina 0,7-1,4 mg/dl. 
Exame de imagem 
Radiografia Periapical: visualização dos detalhes de 
um dente ou grupo de dentes, desde a parte 
superior até o osso que ajuda a suportá-lo; 
Radiografia Interproximal: visualização das arcadas 
dentária superior e inferior. Também ajuda a 
mostrar como os dentes tocam uns nos outros; 
Radiografia Panorâmica: visualização dos dentes, 
mandíbula, área nasal, seios nasais e articulações 
da mandíbula; 
Radiografia Oclusal: visualização nítida do assoalho 
da boca, ajuda a descobrir qualquer dente extra 
ou dentes que ainda não nasceram. 
Obs: Não necessariamente precisa de todos os exames de imagem. 
Classificação ASA 
ASA I Paciente saudável, sem 
alterações fisiológicas ou 
orgânicas. 
ASA II Paciente portador de doença 
sistêmica moderada ou Fatores 
de risco (obesidade, tabagismo, 
etilismo, pacientes idosos). 
ASA III Paciente com doença severa, 
que limita as atividades, mas 
não incapacita. 
ASA 
IV 
Paciente portador de doença 
severa incapacitante, com 
constante ameaça a vida. 
ASA V Paciente moribundo, de que não 
se espera a sobrevivência por 
um período de 24h, com 
intervenção cirúrgica. 
ASA 
VI 
Paciente com morte cerebral. 
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1
 
3 
 
Princípios da exodontia 
simples 
Exodontia 
É a remoção do elemento dental por meio de 
procedimento cirúrgico. 
✓ Indicações da extração dentária: 
• Cáries Necrose pulpar 
• Doença periodontal 
• Indicações ortodônticas 
• Dentes mal posicionados 
• Dentes fraturados 
• Dentes impactados 
• Dentes supranumerários 
• Dentes associados a lesões patológicas 
• Radioterapia 
• Dentes envolvidos em fraturas dos 
maxilares Questões financeiras 
Contraindicações para extração 
dentária 
✓ Contraindicações sistêmicas: 
É um grupo de condições denominadas de 
doenças metabólicas descompensadas e 
severas; 
• Diabetes não controlada. 
• Falência renal com uremia. 
• Leucemia e linfoma. 
• Doenças cardíacas severas. 
• Coagulopatias severas como hemofilia 
• Gravidez (primeiro e último semestre). 
• Pacientes que tomam ou tenham tomado 
variedades de medicamentos devem fazer 
cirurgia com cautela: 
• Corticosteroides; 
• Agentes imunossupressores; 
• Bifosfonados; 
✓ Contraindicações locais: 
A mais importante e mais crítica é a história de 
radiação terapêutica contra o câncer: 
Osteorradionecrose; 
• Os dentes localizados dentro de uma área 
de tumor maligno não devem ser 
extraídos; 
• Dentes localizados em áreas de lesões 
malignas; 
• Pericoronarite severa ao redor de dentes 
impactados; 
• Abcesso dentoalveolar agudo. 
✓ Avaliação clínica dos dentes a serem 
extraídos: 
No período de avaliação pré-operatória, o 
dente a ser extraído deve ser examinado 
cuidadosamente para análise da dificuldade da 
extração. 
 
4 
 
✓ Acesso ao dente: 
Amplitude da abertura de boca do paciente 
(causada por trismo, DTM e fibrose muscular). 
Localização e a posição do dente a ser 
extraído. 
✓ Mobilidade do dente: 
• Mobilidade maior que o normal 
• Doença periodontal. 
• Menor que o normal 
• Anquilose 
• Hipercementose das raízes. 
✓ Condição da coroa: 
• Cárie extensa na coroa 
• Grandes restaurações de amálgama 
• Dente tratado endodonticamente 
• Dente que apresenta grande acúmulo de 
cálculo 
• Avaliar condições de dentes 
adjacentes. 
Exame radiográfico do dente a ser 
extraído 
✓ Relação com estruturas nobres: 
• Seio maxilar; 
• Canal mandibular; 
• Forame mentoniano. 
✓ Configuração das raízes: 
• Avaliar número de raízes; 
• Curvatura e grau de convergência radicular; 
• Forma da raiz; 
• Tamanho; 
• Reabsorção radicular. 
✓ Condição do osso adjacente: 
• Avaliar a densidade. 
• Radiolúcido: Menos denso, fácil 
extração 
• Radiopaco: Densidade aumentada (evidencia 
de osteíte condensante ou outro processosemelhante de esclerose) dificultando a 
extração. 
✓ Preparo do paciente e do cirurgião: 
• Todos os pacientes devem ser vistos como 
portadores de doenças transmissíveis 
• Uso correto dos EPIS. 
• Orientar quanto aos cuidados pré-operatório. 
Princípios mecânicos envolvidos na 
extração dentária 
A remoção do dente do alvéolo demanda a 
utilização dos seguintes princípios mecânicos e 
de máquinas simples. 
✓ Cunha: 
• Expandir o osso e forçar o dente para fora 
do alvéolo. 
• Útil de várias formas diferentes para a 
extração de dentes; 
 
5 
 
1) As pontas ativas do fórceps são finas em suas 
extremidades, elas se alargam conforme 
progridem superiormente. 
2) O princípio da cunha é também útil quando 
uma alavanca reta é usada para luxar um dente 
em seu alvéolo. 
✓ Roda e o eixo: 
Alavanca triangular ou tipo bandeira; 
O cabo funciona como eixo e a ponta da 
alavanca triangular atua como uma roda e eleva 
a raiz para fora do alvéolo; 
 
Princípios para o uso de alavanca e 
do fórceps: 
Alavancas: 
luxação do dente; 
Fórceps: expansão óssea e ruptura do ligamento 
periodontal; 
 
Objetivos do uso do fórceps: 
Expansão do alvéolo ósseo com o uso das 
pontas ativas em forma de cunha e dos 
movimentos do próprio dente com o fórceps; 
Remoção do dente do alvéolo; 
 
Principais Movimentos dos fórceps 
 
 Classificação das técnicas 
Técnica primeira: Fórceps. 
Técnica segunda: Alavancas. 
Técnica terceira: mucoperiostal.. 
 
 
6 
 
Tempos cirúrgicos 
✓ Diérese: 
Incisão: Corte do tecido. 
Requisitos básicos de uma incisão: 
Traço único em 45° (Distal para mesial – Apical 
para cervical). 
Apoio em tecido ósseo sadio. 
Amplitude, possibilitando visibilidade ao campo 
operatório e menor trauma tecidual no 
afastamento. 
 
Base ampla: Irrigação do retalho. 
 
Maximizar o suprimento sanguíneo, de onde 
vem e por onde vem o aporte sanguíneo. 
 
As margens do retalho devem repousar sobre 
tecido ósseo sadio, no momento da sutura. . 
Tipos de incisão 
✓ Retilíneas: 
 
✓ Envelope: 
 
✓ Em arco: 
 
 
✓ Neumann: Gengiva inserida, livre e papila 
dental com 1 relaxante. 
 
✓ Neumann modificada: Gengiva inserida, 
livre e papila dental com 2 relaxantes. 
 
 
 
7 
 
✓ Divulsão: 
Separação sem corte. 
Afastamento: 
• Os afastadores devem sempre estar 
apoiados em osso. 
• O retalho não deve estar tencionado e/ou 
isquêmico. 
• Quanto menor o trauma aos tecidos 
gengivais melhor é a reparação tecidual. 
 
✓ Exérese: 
Acessar o dente. 
• Remoção do dente, através de fórceps ou 
alavancas. 
• Osteotomia: Osteotomia é a dissecação 
cirúrgica de um osso, pode ser feita com 
cinzéis e martelo, raspadores, trituradores, 
instrumentos rotatórios (Carbide e 
multilaminadas), ou osteótomo*, Pinça goiva 
e limas. 
• Ostectomia (Remoção de fragmento ósseo). 
• Curetagem. 
• Avulsão 
• Via alveolar: Sem seccionamento dental. 
• Via não alveolar: Fraturas radiculares; 
• Cárie radicular acentuada; 
 
 
Hemostasia 
• A hemostasia é o mecanismo defensivo cuja 
finalidade consiste em obstruir 
voluntariamente as lesões vasculares para 
evitar a perda de sangue. 
• Durante a fase primária, a zona da hemorragia 
é tratada através da constrição das paredes 
afetadas e da agregação de plaquetas para 
formar um tampão. 
• Na fase de coagulação, as restrições 
enzimáticas sequenciais são ampliadas a fim 
de produzir trombina, uma protease que 
transforma o fibrinogénio plasmático em 
fibrina insolúvel. 
• Na fase de fibrinólise, todo o processo é 
limitado graças aos inibidores plasmáticos, que 
neutralizam a referida trombina. 
Síntese 
• Sutura da cavidade. 
• Posicionar e manter firme o retalho cirúrgico 
a fim de promover cura. Se os retalhos não 
forem aproximados, consequentemente, uma 
hemostasia inadequada ocorrerá. 
Tipos de sututra 
Ponto simples: Técnica indicada para a realização 
de suturas interdentais, enxertos, biópsias e 
exodontias. 
 
 
8 
 
Ponto em X.: Pode ser feito com o nó interno 
ou externo, ficando sempre 2 alças cruzadas 
interna ou externamente ao tecido. 
 
Ponto em U: Técnica parecida com o ponto 
simples, mas ao atravessar às bordas da ferida a 
agulha volta em sentido inverso ao anterior, 
unindo-se os cabos. Pode ser feita de forma 
vertical ou horizontal. 
 
Ponto contínuo festonado: É uma modificação 
da sutura contínua simples. A cada passagem 
através dos tecidos, o fio é unido ao ponto 
passado anteriormente. 
 
Tempo operatório de uma exodontia 
simples 
 
• Anti-sepsia extra e intrabucal. 
• Anestesia. 
• Sindesmotomia. 
• Aplicação da técnica escolhida. 
• Remoção do elemento. 
• Limpeza da cavidade. 
• Curetagem alveolar se necessário. 
• Manobra de chompret 
• Sutura.. 
OBS: Extração não querer forca, faça com 
delicadeza e precisão, força excessiva pode 
danificar os tecidos moles locais e lesar o osso e 
o dente adjacente. 
Acidentes e complicações 
• Fratura da coroa ou raiz do dente. 
• Fratura do dente vizinho. 
• Avulsão do dente vizinho. 
• Luxação do dente vizinho. 
• Luxação Mandibular e fratura. 
• Penetração da raiz no seio maxilar. 
• Comunicação buço-sinusal. 
• Dor pós-operatório 
• Alveolite, edema, hemostasia e 
hemorragia. 
 
 
9 
 
Comunicação buco sinusal 
Seio maxilar 
• Maior dos seios paranasais. 
• Cavidade no corpo da maxila. 
• Forma piramidal, base na parede lateral da 
fossa nasal. 
• Ápice em direção ao osso zigomático. 
• Comunicação com parte posterior da fossa 
nasal – óstio maxilar (meato médio). 
• Parede lateral da fossa nasal. 
• Parede superior ou orbitária. 
• Parede antero-lateral ou malar = superfície 
anterior do corpo da maxila. 
• Parede póstero-lateral ou infratemporal = 
superfície infratemporal do corpo da maxila. 
 
Relação decrescente de proximidade 
com os ápices radiculares 
1) 2° molar 
2) 1°molar 
3) 3° molar 
4) 2° pré-molar 
5) 1° pré-molar 
6) Canino 
 
 
Fisiologia 
• Mucosa do tipo respiratório. 
• Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado. 
• Ação de soluções e drogas sobre a atividade 
ciliar. 
• Expelir muco e corpo estranho pelo óstio. 
• Ressonância da voz. 
• Diminuição do peso do crânio para reduzir 
trabalho dos músculos do pescoço. 
• Ajuda no aquecimento do ar que entra nos 
pulmões. 
 Desenvolvimento do Seio Maxilar 
• Primeiro dos seios da face a se desenvolver. 
• Formato piramidal no adulto. 
• Crescimento por pneumatização, 
proporcional ao crescimento da maxila. 
 
Aspectos fisiopatologicos do seio 
maxilar 
• O meato inferior não é um bom lugar para 
drenagem; 
• Inflamação pode levar a oclusão do óstio; 
• As paredes do seio são facilmente fraturadas 
por trauma direto, fraturas do malar e da 
maxila. 
Radiologia do seio maxilar 
• Projeção de Waters. 
 
 
 
10 
 
• Projeção lateral. 
• Submento-vertex (parede posterior). 
• Tomografia computadorizada. 
Prevenção 
• Planejamento cirúrgico adequado (Raio x e 
instrumentos adequados); 
• Controle dos movimentos e forças; 
• Radiografias transoperatórias quando 
necessário. 
 Diagnóstico 
Observação trans-cirurgica. 
Manobra de valsalva. 
Sondagem delicada com instrumento rombo 
(não indicada). 
Tratamento 
• Fechamento imediato da 
comunicação: 
• Cicatrização por 1° intenção; 
Retalho mucoso vestibular: Incisão do 
periósteo para ganhar elasticidade, divulsão 
e suturas bem ancoradas sem tensão. 
• Retalho rodado palatino; 
• Antibiótico terapia; 
• Descongestionantes da mucosa do seio. 
Técnica para fechamento de 
Fístula bucosinusal 
Oclusão com corpo adiposo da face: bola de 
bichat. 
 
• Retalho Rodado Palatino: 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
• O retalho deve descansar distante alguns 
milímetros do bordo da comunicação. 
• Não usar fios reabsorvíveis.✓ Manipulação delicada do retalho e 
manutenção de adequado aporte sanguíneo. 
Remoção de corpo estranho-Acesso de 
caldweell-luc 
• Acesso ao seio, atrás da fossa canina, fazendo 
abertura acima dos ápices dos dentes. 
✓ Se não houver contaminação, não há 
necessidade de curetar a mucosa do seio 
maxilar. 
✓ A incisão vai desde a distal do canino até a 
região de molares: Incisão de Partch – 
Trapezoidal. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
✓ Consiste na redução da expansão óssea 
vestíbulo lingual, pela apreensão digital das 
duas corticais por tempo determinado. 
✓ Manobra de valsava: utilizada nas extrações de 
molares superiores, é uma técnica para 
verificação se não houve comunicação buco 
sinusal. 
✓ O paciente feche o nariz e faz força para 
assoar. Caso haja comunicação, deve-se 
colabar os tecidos e suturá-los, favorecendo 
uma cicatrização por primeira intenção. 
Alveolite 
• Alveolite Seca: Manobra cirúrgica difícil, fratura 
do osso alveolar, ausência de ponto cirúrgico, 
ausência de coagulo 
Sinais e sintomas: Odor, dor intensa e osso 
visível. 
 
 
• Alveolite Purulenta ou úmida: Presença de 
coagulo, posterior a alveolite seca, infecções 
por objetos contaminados. 
Sinais e sintomas: Dor e febre. 
 
Fatores etiológicos 
• Uso de tabaco, contraceptivos e corticoides. 
• Trauma cirúrgico, higiene oral, presença de 
pus. 
• anestésicos locais, problemas sistêmicos, 
quebra de cadeia asséptica. 
 
Protocolo de tratamento 
1) Anestesia local, pela técnica de bloqueio de 
nervos alveolares, seguida 
2) de infiltração no fundo de saco gengival 
(fórnix). 
3) Remoção de depósitos grosseiros de cálculos 
e placas dentárias das áreas envolvidas, 
respeitando a tolerância do paciente. 
4) Irrigar abundantemente o local com solução 
fisiológica estéril seguida de clorexidina 0,12%. 
5) Prescrever bochechos com 15 mL com 
clorexidina0,12%, não diluída, a cada 12 h, por 
uma semana. 
6) Não utilizar sutura de qualquer tipo. 
7) Para alívio da dor, prescrever dipirona (500 
mg a 1g) com intervalos de 4 h, por 24h. Em 
caso de persistência da dor prescreve um 
AINE. 
8) Agendar consulta para reavaliação. 
9) 8Acompanhar evolução do quadro. 
10) Na persistência ou agravamento dos sintomas, 
instruir tratamento com antibioóicos. 
 
 
12 
 
Pericoronarite 
✓ É um processo inflamatório de caráter agudo 
ou crônico, que se desenvolve nos tecidos 
gengivais que recobrem as coroas dos dentes 
em erupção ou parcialmente 
erupcionados. 
✓ Decorrente do desenvolvimento de colônias 
bacterianas. 
✓ Com o acúmulo das bactérias no espaço 
entre a gengiva e o elemento dentário, o 
tecido torna-se edemaciado e com 
sintomatologia dolorosa. 
Sintomas 
✓ Seu principal sintoma é a dor. 
✓ Podendo atingir: Ouvido, Garganta, Assoalho 
da boca, 
✓ Os tecidos apresentam-se com uma 
coloração vermelha intensa, devido a 
hiperemia do local. 
✓ Ocorre com maior frequência na erupção 
dos terceiros molares mandibulares. 
Protocolo de tratamento 
• Anestesia local, pela técnica de bloqueio 
regional dos nervos alveolar inferior e lingual, 
seguida de infiltração do fundo do saco 
gengival para anestesia do nervo bucal. 
• Bupivacaína0,5% com epinefrina1:200.000. 
• Remover os depósitos grosseiros de cálculo e 
placa dentária, por meio de cuidadosa 
instrumentação das áreas envolvidas, supra e 
subgengival, limitando-a de acordo com a 
tolerância do paciente. 
• Irrigar abundantemente o local com solução 
fisiológica estéril e, em seguida, com solução 
de digluconato de clorexidina0,12%. 
• Orientar o paciente com relação a higiene 
oral, salientando a importância do combate à 
placa. 
• Prescrever bochechos com 15ml de 
digluconato de clorexidina0,12%, não diluída, a 
cada 12h, durante uma semana. 
• Prescrever dipirona (500mg a 1g) com 
intervalos de 4h, pelo período de 24h. 
• Se a dor persistir, prescrever um AINE (p. 
ex., nimesulida100mg, a cada 12 h). 
• Agendar consulta para reavaliação do quadro 
clínico, após um período de 24-48 h. 
• Acompanhar a evolução do quadro, até a 
alta do paciente. 
• Na persistência ou agravos dos sintomas, 
instituir o tratamento complementar 
com antibióticos 
hemorragias 
11) Extravasamento abundante e anormal de 
sangue. 
12) As hemorragias são as complicações de 
sangue mais comuns no consultório 
odontológico; 
Fatores precipitantes 
Locais: Ruptura ou laceração de vasos 
sanguíneos 
Sistêmicos: Enfermidades sistêmicas 
Discrasias sanguíneas 
Classificação das hemorragias 
Quanto à localização: Interna e Externa. 
Quanto à origem: Osso e Tecidos moles 
circundantes. 
Quanto à natureza dos vasos: Derivadas de 
artérias, Derivadas de capilares e Derivadas de 
veias. 
Sinais clínicos: Palidez, Pele fria, Pulso acelerado e 
Fraqueza. 
 
13 
 
Protocolo de Atendimento. 
• Manter a calma, para transmitir segurança ao 
paciente. 
• Anestesiar, preferencialmente por meio de 
bloqueio regional, empregando solução. 
• Limpar a área por meio de irrigação com 
soro fisiológico. 
• Remover a sutura quando presente. 
• Tentar localizar o ponto de sangramento ou 
avaliar se a hemorragia é difusa. 
• Comprimir, tamponando o local com auxílio 
de uma gaze estéril e aguardar 5 minutos, 
aspirando sempre para evitar a deglutição de 
sangue. 
• Avaliar a pressão arterial sanguínea, pois as 
medidas locais de hemostasia podem não ser 
eficazes em pacientes com PA sistólica muito 
elevada. 
• Conter o sangramento com medidas locais. 
• Em caso de melhora de sangramento, 
orientar o paciente a “morder” uma gaze 
sobre o local, mantendo-o sob observação 
de 15mim. 
• Dispensar o paciente, orientando-o a manter 
uma gaze comprimida sobre o local por mais 
15mim; 
• Prescrever dieta líquida e fria, hiper protéica; 
• Recomendar os cuidados para evitar esforço 
físico, exposição demasiada ao sol e 
bochechos de qualquer espécie durante 48h. 
• Marcar o retorno após 5-7dias, para 
remoção de sutura. 
• Manter contato como paciente para avaliar a 
evolução do quadro. 
 
Referencias: 
CONTESINI, Emerson Antonio. FIOS E PADRÕES 
DE SUTURAS. Disponível em: 
file:///C:/Users/micro/Downloads/Aula%20de%20
fios%20e%20suturas%20-1.pdf. Acesso em: 28 
abr. 2020. 
TERRA, Guilherme T. C.. Princípios cirúrgicos e 
manobras fundamentais. Disponível em: 
file:///C:/Users/micro/Downloads/princpioscirrgico
semanobrasfundamentais2013-
130105094132phpapp02.pdf. Acesso em: 27 abr. 
2020. 
CARDOSO, Jonathan. APOSTILA DE CIRURGIA. 
Disponível em: 
https://www.slideshare.net/jonathancgr/cirurgia-
odontolgica-apostila?from_action=save. Acesso 
em: 23 abr. 2020. 
 SILVA, Adriana Mércia Sousa. 
Exodontia simples. Disponível em: 
https://pt.slideshare.net/adrianamercia1/exodontia-
simples. Acesso em: 25 abr. 2020. 
TERRA, Guilherme. Tratamento das 
comunicações buco-sinusal. Disponível 
em:https://pt.slideshare.net/GuilhermeTerra/trata
mento-das-comunicaes-buco-sinusais-2013. 
Acesso em: 24 abr. 2020. 
Acervo pessoal. 
 
 
 
 
 
 
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