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Exame gama glutamil transferase

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Exame gama glutamil transferase (GGT): para que serve e quando pode estar alto?
O exame GGT, é normalmente solicitado para verificar a presença de problemas no fígado ou obstrução biliar, já que nessas situações a concentração de GGT está elevada.
A gama glutamil transferase é uma enzima produzida no pâncreas, coração e fígado, principalmente, podendo estar elevada quando há comprometimento de algum desses órgãos, como pancreatite, infarto e cirrose. Assim, para auxiliar o diagnóstico de problemas hepáticos e biliares o médico normalmente solicita sua dosagem juntamente com TGO, TGP, bilirrubinas e fosfatase alcalina, que é uma enzima também dosada pra auxiliar o diagnóstico de problemas no fígado e obstrução biliar. Esse exame pode ser solicitado como exame de rotina pelo clínico geral ou quando há suspeita de pancreatite, por exemplo. No entanto a realização desse exame é mais recomendada nos casos de suspeita de cirrose, esteatose hepática, que é a gordura no fígado, e uso excessivo de álcool. O valor de referência variam de acordo com o laboratório sendo normalmente entre 7 e 50 UI/L.
O que significa o valor alterado
Os valores deste exame de sangue devem ser sempre avaliados por um hepatologista ou clínico geral, no entanto, algumas alterações são:
Gama glutamil transferase alto
Esta situação normalmente indica a presença de um problema no fígado, como:
· Hepatite viral crônica;
· Diminuição da circulação sanguínea para o fígado;
· Tumor hepático;
· Cirrose;
· Consumo excessivo de álcool ou drogas.
Em alguns casos mais raros, estes valores também podem estar alterados devido a doenças não relacionadas com o fígado, como insuficiência cardíaca, diabetes ou pancreatite.
Gama glutamil transferase baixo
O valor de GGT baixo é semelhante ao valor normal e indica que não existe qualquer alteração no fígado ou consumo excessivo de bebidas alcoólicas, por exemplo.
No entanto, se o valor de GGT estiver baixo, mas o valor de fosfatase alcalina estiver alto, por exemplo, pode indicar problemas ósseos, como deficiência de vitamina D ou doença de Paget, sendo importante fazer mais testes para avaliar essa possibilidade.
Fosfatase alcalina: O que é?
A fosfatase alcalina é uma enzima encontrada em diversos tecidos do corpo, incluindo fígado, ossos, rins, intestino e placenta - mas as maiores concentrações de fosfatase alcalina estão no fígado e ossos. O exame de fosfatase alcalina mede os níveis dessa enzima no sangue.
No fígado, a fosfatase alcalina é encontrada nas bordas das células que se unem para formar canais biliares, pequenos tubos que drenam a bile do fígado para o intestino, onde ele é necessário para ajudar na digestão das gorduras. A fosfatase alcalina dos ossos é produzida pelos osteoblastos, células que estão envolvidas na formação do osso.
O exame de fosfatase alcalina pode, então, identificar doenças que afetam o fígado ou os ossos. Geralmente é pedido juntamente com outros exames que avaliam a função hepática, como TGO ou gama GT.
Alguns sinais e sintomas de danos no fígado incluem:
· Fraqueza, fadiga
· Perda de apetite
· Náusea e vômitos
· Inchaço e/ou dor abdominal
· Icterícia
· Urina escura
· Fezes claras ou esbranquiçadas
· Comichão (coceira).
Fosfatase alcalina alta
A fosfatase alcalina pode estar elevada quando existem problemas no fígado como:
· Obstrução do fluxo biliar, provocados por cálculos biliares ou câncer, que bloqueiam os canais que conduzem a bile para o intestino;
· Hepatite, que é uma inflamação no fígado que pode ser provocada por bactérias, vírus ou produtos tóxicos;
· Cirrose, que é uma doença que conduz à destruição do fígado;
· Consumo de alimentos gordurosos;
· Insuficiência renal.
Além disso, esta enzima pode estar muito alta em situações em que há um aumento da atividade de formação óssea, como em alguns tipos de câncer nos ossos ou em pessoas com doença de Paget, que é uma doença que se caracteriza pelo crescimento anormal de determinadas partes dos ossos.
Fosfatase alcalina baixa
Os níveis de fosfatase alcalina raramente estão baixos, no entanto esta enzima pode estar diminuída nas seguintes situações:
· Hipofosfatasia, que é uma doença genética que provoca deformações e fraturas nos ossos;
· Desnutrição;
· Deficiência de magnésio;
· Hipotireoidismo;
· Diarreia grave;
· Anemia severa.
Além disso, alguns remédios como a pílula anticoncepcional e remédios para terapia de reposição hormonal usados na menopausa, podem também provocar uma ligeira diminuição nos níveis de fosfatase alcalina.
Valores de referência
Os valores de referência do exame da fosfatase alcalina variam com a idade, devido ao crescimento:
Crianças e adolescentes: < 2 anos: 85 - 235 U/L; 2 a 8 anos: 65 - 210 U/L; 9 a 15 anos: 60 - 300 U/L; 16 a 21 anos: 30 - 200 U/L
Adultos: 46 a 120 U/L 
Na gravidez, os valores sanguíneos da fosfatase alcalina podem estar ligeiramente alterados, devido ao crescimento do bebê e porque esta enzima está também presente na placenta.
Juntamente com este exame, pode também ser realizado o exame a outras enzimas encontradas no fígado como a alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama glutamil transpeptidase e bilirrubinas, exames de imagem ou mesmo uma biópsia ao fígado.
O que é o exame de bilirrubina direta e indireta
O exame de bilirrubina auxilia o diagnóstico de problemas no fígado, vias biliares ou anemia hemolítica, por exemplo, já que a bilirrubina é produto da destruição das hemácias e para ser eliminada pelo organismo necessita ser conjugada a um açúcar no fígado e sofrer a ação da bile.
Existem dois tipos principais de bilirrubina que podem ser medidos com este exame:
· Bilirrubina indireta ou não conjugada: é a substância que se forma no momento da destruição dos glóbulos vermelhos no sangue e que depois é transportada para o fígado. Por isso, sua concentração é maior no sangue e pode estar alterada quando existe alguma condição envolvendo as hemácias, como a anemia hemolítica, por exemplo;
· Bilirrubina direta ou conjugada: corresponde à conjugação entre a bilirrubina e o ácido glicurônico, um açúcar, no fígado. A bilirrubina direta sofre ação da bile no intestino, sendo eliminada na forma de urobilinogênio ou estercobilinogênio. Assim, a concentração de bilirrubina direta está alterada quando há alguma lesão hepática ou obstrução biliar.
O exame da bilirrubina é solicitado com o objetivo de avaliar a função do fígado, monitorar o tratamento de recém-nascidos ictéricos e avaliar doenças que podem interferir na produção, armazenamento, metabolismo ou excreção de bilirrubinas. 
Valores de referência da bilirrubina
Os valores de referência da bilirrubina no sangue são:
	Tipo de bilirrubina
	Valor normal
	Bilirrubina direta
	até 0,3 mg/dL
	Bilirrubina indireta
	até 0,8 mg/dL
	Bilirrubina total
	até 1,2 mg/dL
O que pode ser a bilirrubina alta
A causa do aumento de bilirrubina no sangue varia de acordo com o tipo de bilirrubina que está aumentado: Aumento da bilirrubina indireta. Nestes casos, a alteração nos níveis de bilirrubina é quase sempre causada por uma alteração no sangue, no entanto, as principais causas incluem:
· Anemia hemolítica;
· Anemia perniciosa;
· Hemoglobinopatias;
· Transfusões de sangue.
Além disso, também existem casos em que a bilirrubina indireta está aumentada devido a uma síndrome, conhecida como Síndrome de Gilbert, na qual existe uma alteração genética que impede o fígado de eliminar corretamente a bilirrubina. Saiba mais sobre a síndrome de Gilbert.
Aumento da bilirrubina direta
Quando existe um aumento da bilirrubina direta normalmente é sinal de que existe um problema no fígado ou nas vias biliares. Desta forma, algumas das principais causas incluem:
· Hepatite viral;
· Doença alcoólica do fígado;
· Pedra nas vias biliares;
· Tumores no fígado ou nas vias biliares.
O uso excessivo de remédios que afetam o fígado, como o Paracetamol, também pode levar ao aumento deste tipo de bilirrubina no sangue.
O que causa a icterícia em adultos e como tratar
Icterícia é caracterizada pela coloraçãoamarelada da pele, das mucosas e da parte branca dos olhos, chamadas de escleras, devido ao aumento da bilirrubina na corrente sanguínea, um pigmento de cor amarela que resulta da destruição dos glóbulos vermelhos no sangue.
A icterícia no adulto é, geralmente, provocada por doenças que afetam o fígado, como hepatites, por obstrução das via biliares, como por um cálculo, ou por doenças que causam destruição dos glóbulos vermelhos, como anemia falciforme ou esferocitose, por exemplo. Já nos recém-nascidos, a causa mais comum é a icterícia fisiológica, provocada pela imaturidade do fígado. Confira o que causa e como tratar a icterícia neonatal. 
O tratamento é feito de acordo com a causa, e pode incluir o tratamento de infecções com antibióticos, retirada de cálculos biliares por cirurgia ou medidas para combater uma hepatite, por exemplo. 
Quais são as causas
A bilirrubina é um pigmento de coloração amarelada que surge como resultado da degradação dos glóbulos vermelhos, sendo metabolizada e eliminada pelo fígado, em conjunto com a bile, através do intestino. A icterícia pode surgir quando há alterações em qualquer fase deste processo de produção até a eliminação.
Assim, o excesso de bilirrubina no sangue pode acontecer por 4 motivos principais: Destruição aumentada dos glóbulos vermelhos; Alterações no fígado; Alterações nas vias biliares dentro ou fora do fígado, chamadas de icterícia colestática ou obstrutiva, que impedem a eliminação da bilirrubina junto com a bile.
Hepatite
A hepatite provoca danos ao fígado, tornando-o menos capaz de transportar a bilirrubina para os dutos biliares. A hepatite pode ser aguda (de curta duração) ou crônica (que persiste no mínimo seis meses). Ela é geralmente é provocada por um vírus. A hepatite viral aguda é uma causa comum de icterícia, especialmente a icterícia que ocorre em pessoas jovens e que sempre foram saudáveis. Às vezes, a hepatite é causada por uma doença autoimune ou pelo uso de determinados medicamentos. Quando a hepatite é provocada por uma doença autoimune ou um medicamento, ela não é contagiosa para outras pessoas.
Doença hepática alcoólica
Beber grande quantidade de álcool por um período de tempo prolongado lesiona o fígado. A quantidade de álcool e o tempo necessário para causar lesões variam, mas normalmente elas ocorrem em pessoas que bebem muito por, no mínimo, oito a dez anos. Outros medicamentos, toxinas e alguns produtos fitoterápicos também podem lesionar o fígado ( Algumas causas e características da icterícia).
Obstrução do duto biliar
Se os dutos biliares estiverem obstruídos, a bilirrubina pode se acumular no sangue. A maior parte das obstruções é causada por cálculos biliares, mas algumas são causadas por câncer (como câncer pancreático ou nos dutos biliares) ou distúrbios raros no fígado (como colangite biliar primária ou colangite esclerosante primária).
Outras causas de icterícia
As causas menos comuns de icterícia incluem os distúrbios hereditários que interferem no processamento da bilirrubina pelo corpo. Elas incluem a síndrome de Gilbert e outros distúrbios menos comuns, como a síndrome de Dubin-Johnson. Na síndrome de Gilbert, os níveis de bilirrubina aumentam ligeiramente, mas geralmente não o suficiente para provocar icterícia. Essa doença é detectada com maior frequência nos adultos jovens durante exames de triagem de rotina. A síndrome de Gilbert não apresenta outros sintomas nem causa qualquer problema.
Doenças que causam a degradação excessiva dos glóbulos vermelhos (hemólise) frequentemente causam icterícia (consulte Anemia hemolítica autoimune e Doença hemolítica do recém-nascido).

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